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Por 22:05 Sem categoria

Trabalhadores petroleiros filiados à Frente Nacional entram em greve por tempo indeterminado

Rio de Janeiro – Os seis sindicatos ligados à Frente Nacional dos Petroleiros iniciaram hoje (15) uma greve por tempo indeterminado, em todo o país. A paralisação tem o objetivo de pressionar a Petrobras a apresentar uma nova contraposta que atenda às reivindicações da categoria.

Os petroleiros reivindicam reposição de 4,44% relativos às perdas salariais do período (INPC), ganho real de 10% e 23% de perdas acumuladas de 1994 até hoje.

O coordenador jurídico da entidade, Edson Munhoz, disse a greve está sendo deflagrada de forma progressiva para não danificar os equipamentos das refinarias. Ele admitiu que os efeitos da paralisação não serão sentidos imediatamente porque a Petrobras tem fôlego para manter o abastecimento do mercado por cerca de 10 a 15 dias.

Segundo Munhoz, somente com a adesão ao movimento dos trabalhadores filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP), que considera prematuro o movimento grevista, é que a produção, o abastecimento e o refino poderão ser afetados de forma mais significativa.

Ele avalia que aderiram à greve cerca de 10 mil dos 18 mil empregados filiados aos seis sindicatos de todo o país ligados à Frente Nacional. Segundo Munhoz, a paralisação já afetou os trabalhos nos terminais aquaviário da Baía de Guanabara e de Angra dos Reis.

“A gente deu início a greve nesta manhã, mas ela está evoluindo gradativamente até para não danificar os equipamentos. Já é mais intensa a paralisação nos terminais que recebem os navios com carregamento de combustíveis e também de petróleo da Bacia de Campos. Como ele repassa esses produtos para as refinarias de São Paulo e de Minas Gerais, ele é muito importante, pois, se para, bloqueia toda a remessa de matéria-prima para essas refinarias”, afirmou.

Munhoz também informou que os trabalhadores do terminal de Cubatão (SP) também cruzaram os braços. “O terminal de Cubatão também aderiu maciçamente ao movimento e só não paralisou totalmente as suas atividades para não danificar os equipamentos. Esse é um processo de paralisação de cerca de 24 horas, por uma questão técnica”, disse.

A Petrobras divulgou nota garantindo “a normalidade de suas operações” e que se mantém disposta ao diálogo com seus empregados.

Por Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Aécio Amado.

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FUP denuncia ao procurador geral do Trabalho práticas antissindicais da Petrobrás

O direito de greve na indústria de petróleo foi o tema central da audiência que a FUP teve com o procurador geral do Trabalho, Otávio Brito, no último dia 29. A reunião foi solicitada pela Federação, que também denunciou ao Ministério Público do Trabalho as práticas antissindicais da Petrobrás, como as punições aplicadas aos trabalhadores que participaram da greve de março, interditos proibitórios, corte de comunicação nas unidades operacionais durante movimentos grevistas para isolar os trabalhadores, entre outras arbitrariedades cometidas pela empresa.

A FUP relatou que, desde 1991, vem propondo à Petrobrás, à Justiça do Trabalho e ao próprio Ministério Público do Trabalho acordos para cumprimento da Lei de Greve, mas essas propostas são sempre ignoradas.

O procurador agendou para esta terça-feira, 13, reunião com representantes da FUP e da Petrobrás.

Por Imprensa da FUP.

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Sindipetro NF indica mobilização nesta sexta, 16

A Campanha Reivindicatória dos empregados do sistema Petrobrás continua com a luta pela reversão das punições e reabertura das negociações, além de mobilização pela volta do pagamento da Dobradinha. Nesta sexta, 16, o Sindipetro-NF vai fazer um indicativo-relâmpago de mobilização para a categoria, que será avaliado em assembleias simultâneas nas plataformas, às 19h, e em Cabiúnas, nas entradas dos turnos do sábado 17, dia da mobilização. O objetivo é surpreender a empresa. Esta nova estratégia tem sido discutida nos seminários de greve e nas setoriais com os trabalhadores.

A categoria está indignada. A Petrobrás não atendeu a nenhuma das principais reivindicações da Pauta dos petroleiros. Não há na proposta da empresa a previsão de aumento real, cancelamento das punições, avanço na tabela, mudanças no SMS, entre outros temas.

Para o NF, este posicionamento da empresa empurra a categoria para mais uma greve, que poderá ser evitada apenas se as negociações forem reabertas e apresentarem avanços.

Seminário adiado

Em razão dos preparativos para a mobilização, o novo Seminário de Greve, que estava marcado para o próximo dia 15, foi adiado para a quarta, 21.

As inscrições continuam do mesmo modo que no anterior: pelo menos dois representantes por unidade e qualquer inscrição individual avulsa para os companheiros interessados. Contatos pelo e-mail diretoria@sindipetronf.org.br

Por Cláudia Franco. Sindipetro NF.

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CONSELHO DELIBERATIVO DA FUP REJEITA PROPOSTA DA PETROBRÁS

Conselho Deliberativo da FUP rejeita proposta apresentada pela Petrobrás e reafirma que com punição, não tem acordo

O Conselho Deliberativo da FUP reuniu-se em Brasília, nesta segunda, 05, e terça-feira, 06, para avaliar e definir encaminhamentos em relação às campanhas, tanto a reivindicatória, como a do “O petróleo tem que ser nosso”. Representantes dos 12 sindicatos filiados, assim como as oposições sindicais reconhecidas pela FUP, rejeitaram a proposta de acordo coletivo apresentada pela Petrobrás e deliberaram pela retomada da negociação com a empresa, simultaneamente à realização de mobilizações. No dia 17, as paralisações serão realizadas nos turnos, em função do feriado nacional do dia 12, dando continuidade à luta da categoria pelo pagamento dos feriados trabalhados (dobradinha).

O Conselho Deliberativo também reafirmou que a FUP continue priorizando a luta pelo controle estatal e social do petróleo, paralelamente à campanha reivindicatória, como foi aprovado na I PlenaFUP e referendado pela categoria nas assembléias. Outro debate feito pelas representações sindicais foi a forma de organização e realização das próximas greves dos petroleiros.

Os dirigentes da FUP e dos sindicatos permanecerão em Brasília, intensificando a atuação no Congresso Nacional para convencer os parlamentares sobre a importância das propostas dos movimentos sociais em defesa do controle estatal e social do petróleo, expressas no Projeto de Lei 5891/2009, que foi apensado ao projeto do governo para o novo modelo de exploração do pré-sal.

Deliberações sobre a Campanha reivindicatória:

O Conselho Deliberativo da FUP reafirmou que a reversão das punições decorrentes da greve de março é questão de honra para os trabalhadores e ponto condicionante para a assinatura do acordo coletivo. Além de não propor nada em relação a esta questão, a Petrobrás também não atende a maioria das reivindicações da categoria, como o restabelecimento do extraturno (dobradinha) e avanços em relação às políticas de SMS e de terceirização, no sentido de acabar com a precarização do trabalho. Veja abaixo as principais deliberações:

* Rejeição da proposta apresentada pela Petrobrás;
* Retomar o processo de negociação;
* Intensificar as mobilizações;
* Paralisações durante as negociações, com datas a serem definidas pela direção da FUP;
* Seminários locais para construção uma greve nacional, conforme modelo deliberado no Seminário Nacional de Qualificação de Greve;
* Paralisações dia 17 nos turnos, intensificando as mobilizações pelo restabelecimento do pagamento dos feriados trabalhados (dobradinha)

Deliberações sobre a campanha O petróleo tem que ser nosso:

· A luta pelo controle estatal e social do petróleo deve continuar sendo priorizada, paralelamente à campanha reivindicatória;

· Os sindicatos enviarão representantes à Brasília, todas as semanas, para somarem-se aos dirigentes da FUP, que estão permanentemente na capital federal, defendendo a proposta dos movimentos sociais;

· Os sindicatos devem intensificar a busca de apoio de parlamentares ao PL 5891/2009, tanto em Brasília, quanto nos estados do país;

· Reafirmar o PL 5891/2009 como a proposta defendida para a nova lei do petróleo e buscar avanços nos projetos do Executivo.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.sindipetroprsc.org.br.

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Federação dos Petroleiros descarta greve de imediato e mantém o diálogo

Rio de Janeiro – Apesar da greve iniciada nessa quinta-feira (15) pela Frente Nacional, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa 12 dos 18 sindicatos ligados à estatal (com cerca de 32 mil trabalhadores) preferiu continuar as negociações com a estatal sobre o acordo coletivo da categoria, que tem data-base em 1º de setembro.

Por meio da assessoria de imprensa, a FUP informou que preferiu continuar em processo de negociação com a estatal. “Nós oficializaremos à Petrobras, nesta sexta-feira, que não aceitamos a contraproposta da companhia. Mas a FUP continua em processo de negociação, já manteve reunião com todos os representantes dos 12 sindicatos que compõem a federação e o indicativo é de retorno às negociações. É de aposta na mesa de negociações”.

Apesar da disposição pelo diálogo, a Federação Única dos Petroleiros fará paralisações localizadas amanhã (17) para chamar a atenção da companhia para outra reivindicação. “Nesta paralisação, os trabalhadores estarão cobrando da Petrobras o pagamento pelos dias trabalhados nos feriados. Este é, inclusive, um dos itens da pauta de reivindicações: que a companhia pague por todos os feriados trabalhados e não apenas pelo Natal, Ano Novo e o 1º de Maio (Dia do Trabalhador), como ocorre atualmente”.

As paralisações, no entanto, ocorrerão de forma diferenciada nas trocas de turno das refinarias e terminais. “Normalmente, nesses casos, cada sindicato adota uma forma diferente de paralisação. Tem sindicato que atrasa a entrada nas trocas de todos os turnos, outros cortam um turno inteiro. Mas esse movimento será apenas no sábado”.

A FUP, de acordo com os seus dirigentes, vai continuar apostando, após o movimento deste sábado, na construção “de um calendário de negociação” com a Petrobras em busca de acordo que evite a greve.

Um dos pontos mais importantes da pauta de reivindicações da FUP é a suspensão das punições impostas pela Petrobras à parte da categoria que aderiu à última paralisação. Eles querem ainda reposição com base no Índice do Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de 3,75%, ganho real de 10% e produtividade de 5,1%.

A Petrobras oferece a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, que mede a inflação oficial, e entre 1,14% e 1,5% de ganho real.

Por Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Graça Adjuto.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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