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Produção agrícola registra recorde em 2008 com alta de 9,1 porcento

Rio de Janeiro – A produção agrícola brasileira de grãos encerrou o ano de 2008 com 145,4 milhões de toneladas colhidas, o maior resultado já registrado. Em relação ao ano anterior, houve incremento de 9,1%. O volume recorde foi influenciado pelas condições climáticas verificadas no ano passado, pela oscilação nos preços das commodities agrícolas e pela elevação na demanda por produtos agrícolas, impulsionada pela expansão do mercado de agroenergia.

Os dados fazem parte da Pesquisa Agrícola Municipal – Cereais, Leguminosas e Oleaginosas, divulgada hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, tiveram bom desempenho o milho – com um aumento de 13,1% sobre a safra anterior, totalizando 58,9 milhões de toneladas – e a soja, cuja produção somou 59,2 milhões de toneladas, um acréscimo de 2,4% sobre o ano passado.

O valor da produção alcançou R$ 148,4 bilhões, registrando um acréscimo de 27,3% em relação a 2007. Esse resultado representa uma elevação de R$ 31,9 bilhões de reais, explicada principalmente pelo aumento dos preços da soja – que respondeu por 26,1% do valor da produção agrícola brasileira –, do milho, do feijão e do arroz, além da maior produção de cana-de-açúcar, que teve aumento de 17,4% (apesar de ter contribuído com apenas 8,2% no valor da produção), de café e de trigo.

O levantamento também mostra um crescimento de 4,8% na área plantada, com a incorporação de quase 3 milhões de hectares, somando 65.338.804 milhões de hectares. Somente a soja teve um aumento de cerca de 500 mil hectares no período, e o milho, de 736 mil hectares.

“O crescimento do milho nos últimos dois anos deve-se ao aumento da demanda pelo produto no mercado internacional, já que os Estados Unidos, maior produtor e exportador mundial do grão, destinaram boa parte de sua produção para fabricação de etanol, o que, consequentemente, elevou o preço do milho no mercado, e acabou gerando a crise mundial de alimentos”, destaca o documento.

Já no cenário nacional, como o álcool é produzido a partir da cana-de-açúcar, os investimentos feitos nos últimos cinco anos para abastecer os mercados nacional e internacional com etanol acabaram favorecendo a produção da cana-de-açúcar , que teve expansão em 2008 de 15,9%, com a incorporação de 1,1 milhão de hectares.

O levantamento ressalta, no entanto, que apesar do crescimento verificado, a área total plantada ainda é inferior às referentes aos anos de 2004 e 2005, o que, segundo o IBGE, ratifica os ganhos de produtividade influenciados pelo clima e pela maior utilização de insumos e tecnologia.

Por Thais Leitão – Repórter da Agência Brasil. Edição: Talita Cavalcante.

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São Paulo e Paraná concentram os valores mais altos da produção agrícola

Rio de Janeiro – O estado de São Paulo liderou a distribuição dos valores da produção agrícola em 2008, com 15,6% de participação, de acordo com a Pesquisa Agrícola Municipal – Cereais, Leguminosas e Oleaginosas, divulgada hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar desse destaque, o documento ressalta que no ano passado houve maior equilíbrio na distribuição nacional, porque outros estados foram impulsionados pelos bons preços da soja, do milho, feijão e arroz, em detrimento dos preços da cana-de-açúcar e da laranja, principais produtos da safra paulista.

São Paulo também liderou a produção de amendoim (76,2%), caqui (50,9%), limão (77,8%) e tangerina (39,0%).

Em seguida, está o Paraná, que responde por 14,8% do valor da produção agrícola brasileira em 2008. As principais culturas verificadas no estado foram as de milho (26,5%), feijão (22,3%) e trigo (50,9%). O estado aparece ainda como o segundo maior produtor de soja (19,9%), atrás apenas de Mato Grosso, responsável por 29,1% da produção nacional do grão e por 13,2% da produção de milho.

Entre os municípios, o levantamento destaca que Sorriso, em Mato Grosso, obteve o maior valor de produção no ano passado, com um aumento de 63,4% em relação aos dados de 2007. Principal responsável pela produção de milho e soja no país, a cidade ultrapassou o município baiano de São Desidério, que é o maior produtor de algodão herbáceo e teve um acréscimo no valor da produção de 29,5% em comparação com o resultado de 2007.

Outros municípios que tiveram bom desempenho foram Cristalina, em Goiás, com aumento de 54,0% no valor da produção; Unaí, em Minas Gerais, com incremento de 75,9%; e Petrolina, em Pernambuco, com elevação de 36,9%.

Por Thais Leitão – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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Produção de cana-de-açúcar aumenta 17,4% em 2008 e bate recorde

Rio de Janeiro – A produção brasileira de cana-de-açúcar atingiu mais um recorde em 2008, totalizando 645,3 milhões de toneladas. O resultado mostra um aumento de 17,4% em comparação ao ano anterior. Houve ainda expansão de 16,5% na área colhida, com um acréscimo de mais de 1 milhão de hectares.

O desempenho, constatado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (16) a Pesquisa Agrícola Municipal – Cereais, Leguminosas e Oleaginosas de 2008, está relacionado ao aumento na demanda por etanol, principalmente no mercado interno, impulsionada pelo crescimento nas vendas de carros movidos a biocombustíveis.

O documento destaca que “apesar do crescimento das exportações do etanol, o mercado externo ainda é bastante restrito, em decorrência das barreiras protecionistas impostas por alguns países, como os Estados Unidos, principal destino do álcool brasileiro”.

Por outro lado, o valor da produção teve um acréscimo de apenas 2%, com redução no preço da tonelada paga aos produtores, motivada pela elevada quantidade de açúcar produzida na Índia e pela redução no preço do barril do petróleo, que chegou a ser comercializado a US$ 147 e fechou o ano em torno de US$ 40, como reflexo da crise financeira internacional.

O estudo revela, ainda, que São Paulo continua sendo o maior produtor de cana-de-açúcar, respondendo por 59,8% da produção brasileira e apresentando um crescimento de 17,3% em relação a 2007. Também foi verificado aumento da produção no Paraná (11,7%) e em Minas Gerais (23,7%).

O maior impacto, no entanto, do avanço dos canaviais foi observado na Região Centro-Oeste, onde há uma maior disponibilidade de terras, o que torna os preços mais acessíveis. Goiás, maior produtor da região, apresentou crescimento de 47,9%.

Entre os municípios, Morro Agudo, no norte de São Paulo, também manteve a liderança, com 10,3 milhões de toneladas (1,6% da produção nacional).

O levantamento revela, ainda, que houve incremento de 9,2% na produção de arroz e de 9% na de feijão, como reflexo de ganhos de produtividade das lavouras, com aporte de insumos e tecnologia.

Por Thais Leitão – Repórter da Agência Brasil. Edição: Talita Cavalcante.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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Paraná é líder na produção de milho, feijão e trigo, diz IBGE

O Paraná foi o segundo Estado brasileiro que mais gerou renda oriunda da produção agrícola em 2008, sendo superado apenas por São Paulo cujo Valor Bruto da Produção (VBP) é impulsionado pela forte produção de cana-de-açúcar. A revelação é da pesquisa sobre Produção Agrícola Municipal referente à produção de 64 produtos agrícolas no ano de 2008, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Paraná foi responsável por 14,8% da produção agrícola brasileira que totalizou R$ 148,4 bilhões naquele ano. O VBP do Paraná foi de R$ 22 bilhões, correspondente apenas à produção agrícola. O Estado de São Paulo foi o principal Estado produtor, com uma participação de 15,6% sobre a produção nacional.

A pesquisa do IBGE aponta o Paraná como o principal produtor de milho (26,5%), feijão (22,3%), trigo (50,9%), e o segundo maior produtor de soja, com 19,9% de participação na produção nacional.

Outro destaque da pesquisa é o surgimento do Paraná como importante polo agroindustrial da citricultura brasileira. Com isso, a produção de frutas cítricas desponta como uma das principais atividades geradoras de renda da fruticultura paranaense. Já existem no Estado três unidades de extração de suco, para exportação do produto concentrado e congelado para países da Europa e Oriente Médio. A citricultura paranaense, implantada com alta tecnologia, está em plena expansão e apresenta produtividade superior a de todos os Estados produtores, inclusive em relação a São Paulo.

Em 2008 a produção de laranja foi de 517.400 toneladas, que representou um crescimento de 2,9% sobre a produção do ano anterior. O VBP alcançou R$ 115 milhões.

Segundo o IBGE, de uma maneira geral os municípios que possuem sua agricultura direcionada à produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foram os que obtiveram os maiores aumentos no valor da produção em função dos bons preços alcançados por esses produtos. No Paraná destacam-se os municípios de Castro, Tibagi e Guarapuava, que tiveram crescimento de renda de 8,7%, 48,9% e 45,7%, respectivamente em relação ao ano anterior.

O Paraná manteve-se como principal produtor de feijão, com uma participação de 22,3% no total produzido no País. A produção total, oriunda das três safras cultivadas no Estado, resultou um volume colhido de 771.291 toneladas, 0,6% superior ao obtido em 2007. Esse acréscimo ocorreu em decorrência do desempenho da segunda safra que se recuperou com a melhoria das condições climáticas e também de mercado.

O VBP do feijão no Paraná, segundo o órgão, atingiu R$ 1,72 bilhão, o maior do País. Destacam-se entre os principais produtores de feijão no Estado os municípios de Prudentópolis, com uma produção de 44.677 toneladas; Castro, com produção de 41.700 toneladas; Irati, com produção de 35.631 toneladas; Reserva com produção de 31.350 toneladas e Lapa com produção de 30.720 toneladas.

Na produção de milho, o Paraná também se destacou como o maior produtor do País, com um volume colhido de 15,61 milhões de toneladas em 2008. A principal safra do Estado é a primeira (plantada no verão), que representa 62% da produção estadual. Os preços do milho foram superiores aos praticados no ano anterior e o VBP do milho no Estado alcançou R$ 5,2 bilhões, também o maior do País.

A produção de milho é pulverizada em quase todos os municípios do Estado, e Castro foi apontado pela pesquisa como um dos destaques.

Na produção de soja, o Paraná se destaca como o segundo maior produtor com um volume colhido de 11,8 milhões de toneladas em 2008, uma participação de 19,9% sobre a produção nacional. Também em Valor Bruto da Produção, o Estado se manteve em segundo lugar. A produção de soja no Estado gerou uma renda de R$ 8,6 bilhões, a segunda melhor do País.

A região Sul foi responsável por 92,8% da safra nacional, onde o Paraná contribuiu com 51%, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 36,5% e Santa Catarina, com 5,4%. Dos 20 municípios brasileiros que mais produzem trigo, 11 são do Paraná. O maior produtor nacional do cereal foi Tibagi, com 128 mil toneladas e uma área colhida de 40 mil hectares, representando 2,1% da safra brasileira.

Destacaram-se ainda os municípios de Londrina, Cornélio Procópio, Guarapuava, Luiziana, Céu Azul, Cambé, Mamborê, Castro, Arapoti e Assaí. O Valor Bruto da Produção do trigo foi de R$ 1,45 bilhão, o maior do País.

O Paraná também se destaca entre o maior produtor de mandioca do País, com uma produção de 3,32 milhões de toneladas em 2008, que resultou numa renda de R$ 534 milhões aos agricultores. Na produção de cana-de-açúcar, o Paraná é o segundo maior do País, responsável por 7,9% da produção nacional. O Estado de São Paulo, maior produtor nacional é responsável por 59,8% da produção nacional com um volume colhido em 2008 de 386,1 milhões de toneladas de cana.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.aenoticias.pr.gov.br.

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