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Chuvas já causaram prejuízos a mais de 50 municípios no Paraná

Curitiba – As fortes chuvas registradas no fim de semana nas regiões oeste, norte e noroeste do Paraná, com ventos de até 100 quilômetros por hora, trouxeram prejuízos a mais 13 municípios, elevando para 52 o número de municípios afetados por temporais no mês de outubro.

Desta vez, o mais atingido foi o município de Santa Helena, onde 200 residências foram danificadas. Duas pessoas morreram, uma delas no último sábado (24), em Campo Mourão. No momento da chuva dois barcos de madeira que estavam no Lago da Usina viraram e um rapaz morreu.

Segundo o capitão Antonio Hiller, da Defesa Civil, atualmente 25 municípios estão com situação de emergência decretada. “Nosso último levantamento mostra que neste mês as chuvas afetaram 74.981 pessoas, danificando e destruindo 6.685 residências e deixando um saldo de 2.899 pessoas desabrigadas ou desalojadas, 51 feridas e duas mortas”, disse ele.

Hiller afirmou, porém, que a situação não é preocupante, porque as ocorrências são pontuais, isoladas. “É diferente do que aconteceu no ano passado em Santa Catarina, onde as chuvas foram concentradas e num curto espaço de tempo.”

De acordo com Hiller, a Defesa Civil atende a todos os municípios que solicitam apoio: “Num primeiro momento, o socorro é feito de imediato pelas defesas civis municipais, que, posteriormente, se necessário, recorrem ao órgão estadual.”

A previsão do Serviço de Meteorologia para as próximas horas é de mais chuvas isoladas devido a uma frente fria que já passou pelo Rio Grande do Sul, e segue em direção a São Paulo.

Por Lúcia Nórcio – Repórter da Agência Brasil. Edição: Nádia Franco.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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Chuvas ainda provocam desabastecimento de água – 19/10/2009 16:50:00

As fortes chuvas ainda prejudicam o abastecimento de água tratada em Assis Chateaubriand, no Oeste do Paraná, afetando cerca de 18.400 habitantes da área urbana. O principal problema enfrentado pela Sanepar decorre do alto índice de turbidez da água captada do rio Alívio, que está 11 vezes superior a um dia normal de chuva.

Com a grande quantidade de partículas suspensas na água, decorrente de terra e vegetação trazidas pelas enxurradas ao curso do manancial, a Sanepar está sendo obrigada a deixar mais lento o processo de tratamento. Na sexta-feira (16), a empresa reduziu a produção de 250 mil 120 mil litros por hora. Durante o fim de semana o quadro melhorou um pouco e a Sanepar pôde elevar a produção para 140 mil litros por hora, que se mantém ao nesta segunda-feira (19).

Um plano de emergência já foi colocado em ação, com a utilização de dois caminhões-pipa, de 30 mil litros cada, que estão operando continuamente para transportar água da estação de tratamento de Jesuítas, onde se capta de poços, até a cidade, num percurso de 17 quilômetros. Mesmo assim, somente 50% das 9.167 ligações da cidade são atendidas. A Sanepar depende da melhora das condições climáticas para normalizar o funcionamento da estação de tratamento de água (ETA).

NOROESTE – O mau tempo também prejudicou o sistema de abastecimento de água em Paranavaí, Noroeste do Estado. Na madrugada de domingo (18), houve o rompimento da adutora – tubulação de grande diâmetro – que transporta a água bruta da captação até a ETA. O problema foi causado pela queda de energia elétrica na captação. Quando houve o restabelecimento da eletricidade, o bombeamento abrupto provocou uma grande pressão na tubulação. O incidente deixou 68.722 ligações residenciais e outras 9.728 comerciais sem água até o início da tarde, quando a Sanepar finalizou os reparos em sua rede.

Já nesta segunda-feira (19), a falta de água voltou a incomodar os moradores, devido à queda de um raio na subestação da Copel. A falta de energia impossibilitou o funcionamento da ETA da Sanepar e, até o meio da tarde, o centro da cidade e o bairro São Jorge sentiram os efeitos do desabastecimento. O fornecimento de água estava previsto para ser normalizado nas duas regiões da cidade até as 18h.

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Defesa Civil recebe doações de telhas, colchões e alimentos – 16/10/2009 14:22:20

A Defesa Civil do Paraná está recebendo doações de telhas, colchões e alimentos para atender as vítimas do temporal que atingiu a região Oeste na noite da quarta-feira (14). Chuva, granizo e ventos de 100 quilômetros por hora causaram destruição em 13 municípios, destelhando centenas de casas e derrubando árvores. “Não há necessidade de doações de roupas. As pessoas estão precisando principalmente de telhas de fibrocimento, já que centenas de casas foram destelhadas e há falta deste material no comércio”, afirma o coordenador regional da Defesa Civil do Paraná, tenente Amarildo Ribeiro.

As doações são coordenadas pela Defesa Civil de Cascavel e serão entregues em toda a região. Elas podem ser feitas de segunda-feira a domingo, durante todo o dia, na sede do órgão (Rua Martin Afonso de Sousa, n. 590, no bairro Pacaembu – atrás do Centro de Convenções e Eventos). As pessoas também podem entrar em contato pelo 199 ou pelo telefone 45 3902 1730 para que o material seja recolhido.

Cerca de 200 agentes e 50 viaturas da Defesa Civil estão envolvidos no atendimento à população desde o início das chuvas e vendavais. O Governo do Estado enviou um grupo de operações táticas e equipamentos para reforçar o trabalho na região. Foram deslocados 30 bombeiros de Londrina e, de Curitiba, duas equipes do Grupo Especial de Busca e Salvamento para atuar em resgate de pessoas. Também foram disponibilizadas oito viaturas e um helicóptero da Força Alfa para transporte de vítimas.

“A pior situação já passou, mas ainda temos muito trabalho, principalmente em relação a corte de árvores e entrega de lonas”, diz Amarildo. Para isso, o trabalho foi dividido: a Defesa Civil municipal está percorrendo Cascavel para verificar as casas que precisam de lonas (30 mil metros quadrados já foram distribuídos) e organizar o envio do material para as outras cidades, e a Defesa Civil Estadual retira árvores, priorizando aquelas que ainda estão caídas sobre casas. Máquinas do DER e da prefeitura, como tratores e escavadeiras, estão sendo utilizadas.

“É um trabalho demorado, técnico, que pode levar horas, dependendo do tamanho da árvore”, comenta o tenente. A previsão é que 20 árvores sejam cortadas nesta sexta-feira (16), como a que caiu sobre a casa de Marcos Techio, 46 anos, destruindo parte do telhado e da cerca. “Foi um susto. Ouvimos um barulho muito alto, era a árvore caindo. Caiu também a fiação sobre a casa e ficamos sem energia elétrica”, contou.

Os troncos das árvores são vendidos pela prefeitura à Copavel. Segundo o responsável pelo setor operacional da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Jaime Vasatta, o dinheiro será repassado ao Provopar do município, que vai auxiliar as vítimas. Os galhos são trituradados e passam pelo projeto de compostagem, para serem utilizados em viveiros de mudas.

O trabalho envolve Polícia Militar e Força Alfa, Corpo de Bombeiros, Exército, DER, Copel, Sanepar, órgãos municipais, voluntários e outras instituições. O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Washington Alves da Rosa, esteve na região na quinta-feira (15) para avaliar as necessidades dos municípios e afirmou que a equipe ficará na região o tempo necessário.

PREJUÍZOS – Cascavel foi a cidade mais atingida pelo temporal que ocorreu durante toda a noite da quarta-feira (14). A Defesa Civil Estadual registra, até a manhã desta sexta-feira (16), 800 casas e estabelecimentos comerciais destelhados e pelo menos 120 árvores derrubadas. Cerca de 100 pessoas estão desalojadas. Durante o temporal, uma pessoa ficou ferida. Outras sete se machucaram na quinta-feira (15) ao tentar trocar as telhas destruídas. “É preciso colocar uma madeira que sirva de apoio ao subir porque as telhas de fibrocimento são fracas e se quebram. O adequado seria contratar um pedreiro ou alguém que tenha conhecimento para este tipo de trabalho”, alertou o tenente Amarildo.

A cidade de Iguatu registra 200 casas destelhadas e 31 destruídas, deixando 400 pessoas desalojadas e 80 desabrigadas. Estilhaços de telhas feriram 25 pessoas. Já em Santa Helena, 50 residências foram atingidas, uma pessoa morreu e outra ficou ferida. Em Três Barras do Paraná, 200 residências foram atingidas na área rural e 10 foram casas destruídas. Aproximadamente 600 pessoas estão desalojadas e 300 desabrigadas.

Matelândia tem 400 residências afetadas e seis pessoas com ferimentos leves. Já em Capanema, duas pessoas ficaram feridas e 55 casas foram danificadas. A queda de granizo e o vendaval também destelharam 75 casas em Ampere, que registra dez desalojados, e 110 em Cruzeiro do Iguaçu, deixando 40 desabrigados. Ramilândia também sofreu com o temporal, que destruiu duas casas, atingiu outras 300. Cerca de dez pessoas estão desalojadas e 16 desabrigados.

Em Palotina foram 84 casas atingidas; em Medianeira, 40; em Maripá, 80; em Dois Vizinhos, cinco; em Tupassi, 275; e em Assis Chateaubriand, 150. Em Nova Esperança do Sudoeste, 100 casas foram atingidas e, em Itapejara do Oeste, 15. Diamante do Oeste teve 50 residências na área urbana e 25 na área rural atingidas pelo temporal. Em Bela Vista da Caroba, duas foram danificadas e duas destruídas.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.aenoticias.pr.gov.br.

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