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Trabalhadores bancários no Itaú Unibanco lutam pela garantia no emprego, avaliam a nova proposta no plano de saúde e conquistam a isonomia salarial entre os caixas

Bancários e Itaú Unibanco discutem unificação do plano de saúde

Um dos temas centrais da negociação entre Contraf-CUT e Itaú Unibanco ocorrida nesta terça-feira, 3, em São Paulo, foi a criação de um plano de saúde para os trabalhadores dos dois bancos. Após o debate, as partes chegaram a alguns indicativos da proposta, que será elaborada conjuntamente e depois apreciada pelos trabalhadores em assembleias para a construção de um acordo coletivo sobre o tema.

“Precisamos construir um modelo de plano que contemple as necessidades dos funcionários dos dois bancos, uma vez que os atuais planos possuem formatos muito distintos”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário do Itaú.

A proposta discutida prevê a constituição de um modelo híbrido de plano de saúde, com os seguintes parâmetros:

Plano Básico – Enfermaria
– 1 vida: 0,8% do salário
– 2 vidas: 1,6% do salário
– 3 ou mais vidas: 2,4% do salário
– Limitado a 70% do valor da taxa familiar do padrão que o funcionário estiver inscrito

Demais Planos
– 1 vida: 2% do salário
– 2 vidas: 3% do salário
– 3 ou mais vidas: 4% do salário
– Limitado a 70% do valor da taxa familiar do padrão que o funcionário estiver inscrito

Co-participação

Quanto à co-participação, cada grupo familiar terá direito a três consultas isentas de cobrança, ou seja, a partir da quarta consulta da família passaria a ser cobrada a co-participação, segundo os seguintes valores: 20% em consultas e Exames Simples, com limite de desconto mensal de 2% do salário.

O excedente seria assumido pela empresa. Continuam podendo realizar nove consultas sem co-participação as mulheres gestantes e os recém-nascidos.

A proposta prevê também mudanças no número de sessões com alguns especialistas. Seriam permitidas, para fonoaudiologia, 36 sessões por ano sem cobrança de co-participação; e para psicoterapia, 24 sessões por ano, também sem co-participação. A cirurgia de miopia seria permitida para casos acima de quatro graus. Os trabalhadores cobraram do banco a permissão a partir de três graus, o que a empresa ficou de avaliar.

O movimento sindical cobrou da empresa e aguarda resposta sobre a isenção de co-participação em tratamentos crônicos resultantes de acidentes de trabalho, traumas de assalto e para portadores do vírus HIV. Outra reivindicação dos representantes dos trabalhadores foi a redução de valores para agregados e aposentados.

Rede de atendimento

Entre os indicativos da proposta, foi definido que o plano unificado deverá ser de auto-gestão na região da Grande São Paulo e nos estados de Minas Gerais, Paraná, Goiás e Bahia. No Rio de Janeiro, o serviço será prestado pela Caberj. Nas demais localidades, a prestadora será a Central Nacional Unimed.

“Fizemos um debate sobre a rede credenciada que precisa ser satisfatória. Em muitos locais, os funcionários do Itaú sofrem com a falta de profissionais credenciados”, afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.

“O banco vai ter que estudar um plano para novos credenciamentos ou então rever a prestadora dos serviços em algumas localidades”, sustenta. Sobre o tema, a empresa apresentou também uma proposta de incremento da rede credenciada nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

“Insistimos que a cobertura nacional seja garantida. Vamos discutir numa próxima oportunidade o formato e a periodicidade de atuação dos comitês de acompanhamento do plano de saúde. Além disso, cobramos também a participação dos trabalhadores no conselho fiscal e deliberativo da Fundação que rege a auto-gestão”, afirma Jair Alves, um dos coordenadores da COE Itaú Unibanco.

Também foram discutidos novos valores de reembolso.

Dependentes

Ainda segundo a proposta, seriam considerados dependentes:
– Cônjuge ou companheiro (a)
– Filhos ou tutelados do titular, solteiros, até 21 ou 24 anos completos, se estudantes universitários.
– Enteados do titular desde que o cônjuge ou companheiro (a), tenha a guarda do filho.
– Filhos curatelados de qualquer idade

Os trabalhadores originários do Unibanco que tenham filhos com mais de 21 anos e menos do que 27 na data de unificação do plano poderão mantê-los como dependentes, seguindo a regra atual da empresa.

Plano odontológico

Sobre o plano odontológico, as definições deverão ocorrer também em próxima reunião, que está agendada para o dia 16 de novembro, às 14h.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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Salário de caixa no Unibanco será reajustado em 6,21%

Convênio médico e o IAPP também foram discutidos em negociação. Nova rodada está programada para dia 16.

São Paulo – Equiparação dos salários dos escriturários e caixas, abertura de concessão de empréstimo do IAPP antes de sua extinção para este fim e unificação de parte do convênio médico foram pontos discutido na rodada de negociação, na terça 3, entre o Sindicato e a direção do Itaú Unibanco sobre a unificação de direitos de bancários durante o processo de fusão.

Salários – O salário inicial dos escriturários no Unibanco que era de R$ 1.089,49 passa a valer já a partir deste mês de novembro, R$ 1.156,50, assim como é pago no Itaú, o que significa um aumento real de 6,15%. O mesmo acontece com os caixas no Unibanco cujo salário era de R$ 1.538,98, com o novo valor de R$ 1.634,63, terão reajuste de 6,21%.

Convênio médico – Diversos itens estão em discussão no novo plano, que será híbrido entre as regras do Itaú e as do Unibanco, mas dois pontos positivos já podem ser destacados: será implementado limite de co-participação e os bancários do Unibanco poderão incluir pais como agregados.

IAPP – Conforme anteriormente anunciado, o banco não manterá o Instituto de Assistência Pedro Di Perna (IAPP) do Unibanco para fins de empréstimo, mas se comprometeu em manter as condições para que os bancários tenham direito a mais um pedido. Os trabalhadores que já têm um empréstimo poderão concluir o atual e solicitar mais um. Os que ainda não têm, poderão solicitar mais um pedido.

“Os debates que vêm sendo feitos já há alguns meses, agora estão chagando à conclusão. Os pontos apresentados demonstram que há mais espaço para avançar na unificação de direitos,” disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato.

Nova rodada – Para dar continuidade ao processo de negociação, um nova rodada de negociações está marcada para o dia 16 de novembro.

Por Elisângela Cordeiro – 03/11/2009.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br. ADAPTADA PELA FETEC-CUT-PR.

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