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Dez cidades correm risco de surto de dengue, mostra pesquisa

Brasília – Dez municípios brasileiros correm risco de enfrentar epidemia de dengue este ano, enquanto 102 estão em situação de alerta. Os dados são do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) 2009, divulgado hoje (24) pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Segundo ele, dos dez municípios com risco de surto, quatro estão no Nordeste: Camaçari, Ilhéus e Itabuna, na Bahia, e Mossoró, no Rio Grande do Norte. O Liraa avaliou 157 municípios.

“Dos 102 municípios em situação de alerta, 17 são capitais”, informou o ministro. “E identificamos dez cidades que se encontram em situação de risco de surto”, acrescentou.

O Liraa divide os resultados em três grupos. Encontrar o Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, em até 1% das residências visitadas é considerado “satisfatório”. Para o município ser enquadrado em “situação de alerta”, precisa haver registros do mosquito numa proporção entre 1% e 3,9%. O “risco de surto” é considerado para aqueles em que houver presença do mosquito em mais de 4% das residências ou ambientes visitados.

“Não significa que haja dengue nessas localidades. Esse levantamento é relativo apenas à presença do vetor da doença”, ressaltou Temporão. O último levantamento sobre a dengue foi divulgado em outubro, no dia 29, e registrou queda de 46,3% no número de casos, na comparação entre janeiro e agosto de 2009 e 2008.

A Região Sudeste também apresentou quatro municípios em situação de risco de surto: Governador Valadares e Ipatinga, em Minas Gerais, e Barretos e Presidente Prudente, em São Paulo. A capital de Tocantins, Palmas, também se encontra nessa situação, bem como a cidade de Cáceres, em Mato Grosso.

Temporão ressaltou a importância de dar atenção aos 102 municípios que se encontram em situação de alerta. “Qualquer descontinuidade nas ações de controle pode piorar o quadro, passando para uma situação de risco de surto”, afirmou.

“O que foi feito agora é um retrato do tempo, que nos permite traçar a estratégia para esse período de chuvas e de aquecimento em todo o país. Só por causa das enchentes ocorridas no Rio de Janeiro, tivemos de recolher 15 mil pneus para evitar problemas posteriores”, disse o ministro. “Erradicação mesmo, só quando tivermos a vacina, que nos protegerá contra os quatro tipos da doença”, completou.

O levantamento apresentou também um retrato dos tipos de criadouros mais comuns em cada região – águas, lixo e residência. A maioria das larvas encontradas nas regiões Norte e Nordeste estão ligadas aos ambientes de abastecimento de água.

“Identificamos que 63,9% dos criadouros no Nordeste estão associados a caixas dágua, tambores, tonéis, poços. Na Região Norte, esse percentual é de 35,7%”, informou Temporão.

“Já no Sudeste a predominância é nos depósitos domiciliares, como vasos, pratos, ralos, lajes e piscinas, onde foram encontrados 49% de criadouros, e na Centro-Oeste predominou no lixo [resíduos sólidos], com 44,6%”, acrescentou.

Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil. Matéria alterada para esclarecer informação / Edição: Graça Adjuto.

24 de Novembro de 2009 – 12h54 – Última modificação em 24 de Novembro de 2009 – 13h02

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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Secretaria divulga novos números da dengue no PR – 19/11/2009 15:20:00

A Secretaria da Saúde divulgou nesta quinta-feira (19) o novo boletim da dengue no Paraná. Até 30 de outubro, o que corresponde à semana epidemiológica 43, foram notificados 9.048 casos, o que representa queda de 42% em relação ao mesmo período do ano passado. Destes, 842 casos foram confirmados por exame laboratorial, o que significa redução de 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O Paraná não registrou mortes pela doença em 2009.

Ainda de acordo com o documento, em relação aos casos confirmados, 728 são autóctones, quando a contaminação ocorre dentro do Estado, e os outros 114 são importados. Na divisão por regionais de saúde, das 22 existentes, nove tiveram casos autóctones. A regional de Toledo, que abrange 18 municípios, apresentou o maior número de confirmações, 249 no total. E a regional de Apucarana, que abrange 16 municípios, apresentou o menor número, uma no total. As outras 13 regionais não apresentaram casos autóctones da doença.

Apesar das reduções mostradas, os cuidados com a limpeza das residências precisam ser mantidos, uma vez que três tipos de vírus estão circulando em nosso meio, o que aumenta a probabilidade de uma epidemia de dengue hemorrágica. “A melhor maneira de prevenir a dengue é acabar com os criadouros do mosquito. Para isso o envolvimento da população é fundamental, pois precisamos acabar com focos de procriação do mosquito que geralmente estão nas residências, na água parada do quintal”, alertou o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin.

Segundo ele, o risco aumenta porque quando uma pessoa contrai a dengue pela primeira vez ela fica imune a um tipo de vírus. No entanto, se ela for picada novamente por um mosquito que transmita outro tipo do vírus da dengue o risco de evoluir para o quadro de dengue hemorrágica é muito grande. “A dengue hemorrágica mata. Não podemos mais ter a cultura de que a dengue é uma doença benigna, porque não é”, enfatizou Gilberto Martin.

A HORA DA DENGUE – A Regional de Saúde de Toledo organizou durante a semana do descarte a ‘Hora do Brasil contra a dengue’, um programa de rádio que foi veiculado em todas as rádios da região para sensibilizar os ouvintes sobre o combate à dengue. O programa foi ao ar no dia 14 em dois horários, às 9h e às 15h. “Devido ao clima favorável, a região de Toledo está mais propícia à proliferação do mosquito e consequentemente ao registro de casos da doença, por isso toda a iniciativa é válida”, explicou o coordenador da dengue na Regional de Saúde, Alberto de Jesus Fernandes.

No sábado (14) os 18 municípios de abrangência da regional organizaram atividades de mobilização. “As ações foram variadas, com muita criatividade. Alguns fizeram arrastão da limpeza, distribuição de panfletos, apresentação de peças teatrais nas escolas. O município de Palotina formou o comitê educacional, para envolver também a comunidade escolar. Outros municípios entregaram prêmios”, explicou Fernandes.

Para dar continuidade ao trabalho já realizado, no dia 12 de dezembro, outra ação está programa nos 18 municípios: será a ‘Pedalada contra a dengue’. “Cada cidade está organizando o seu passeio ciclístico, em parceria com a defesa civil, a comunidade escolar e as entidades civis. Será uma grande mobilização”, enfatizou o coordenador.

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Paraná lança site com informações sobre dengue e o combate à doença – 11/11/2009 14:20:00

A população passa a contar, a partir desta terça-feira (10), com site oficial de informações sobre a dengue. No endereço eletrônico http://www.dengue.pr.gov.br/, estão informações sobre a doença, como formas de transmissão e prevenção, sintomas, dicas para combater os focos, sintomas e dados atualizados do Paraná.

“Fornecer informações confiáveis e atuais sobre a dengue é uma forma de combatê-la. Com esse portal a população terá acesso fácil às principais maneiras de evitar a doença e pode esclarecer dúvidas sobre o assunto. No combate à dengue, as informações e ações da população são imprescindíveis, já que somente combatendo os focos de criação do mosquito é que podemos combater a doença”, ressaltou o secretário da Saúde, Gilberto Martin.

Desenvolvido pela Companhia de Informática do Paraná (Celepar), o site será um canal direto do Governo com a população. A administração da página ficará a cargo da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Saúde. Para o coordenador de comunicação da Secretaria, Gibran Mendes, o site se torna um mecanismo extremamente importante de troca de informações entre o Governo do Paraná e a população.

“Também criamos um canal com os veículos de comunicação, já que ali estarão as últimas informações sobre a doença, como dados atualizados e ações de combate à dengue”, explica. Mendes citou como exemplo o bom resultado obtido com o hot site da nova gripe, que auxiliou a divulgar informações consistentes e desmistificar boatos que circulavam pela internet.

Para a coordenadora do Programa Estadual de Combate à Dengue, Márcia Gil, o desenvolvimento do site contribuirá de maneira decisiva para a participação da comunidade e para a mobilização social. “O portal irá permitir que as informações sobre a dengue e os vetores que a transmitem sejam compartilhadas com a população de uma forma responsável e confiável”, destacou.

PESQUISA – Além de informações de fontes seguras, atualizadas constantemente com notícias, o site oferece espaço para profissionais de saúde e estudantes que desejam fazer pesquisas para trabalhos científicos ou para aplicação prática. Outro conteúdo desmistifica inverdades sobre a dengue.

No portal, a população poderá encontrar vídeos educativos e dicas de profissionais da Secretaria da Saúde, que reforçam o combate ao mosquito e esclarecem os sintomas da doença. Para denunciar focos do mosquito transmissor e saber quais as orientações em caso de suspeita da doença, os usuários têm endereços das secretarias municipais da Saúde de todo Paraná, bem como os contatos da Ouvidoria da Secretaria Estadual da Saúde.

Outra vantagem oferecida pelo site é o canal direto da população com o Governo por meio do Fale Conosco, que está preparado para esclarecer dúvidas e receber sugestões. Telefones úteis para informações é outra ferramenta de comunicação para facilitar o contato com as pessoas e atender prontamente às suas demandas.

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Argentina, Paraguai e Bolívia relatam situação epidemiológica da dengue – 11/11/2009 17:30:00

Representantes dos governos da Argentina, Paraguai e Bolívia apresentaram nesta quarta-feira (11), em Foz do Iguaçu, a situação epidemiológica e as ações de controle da dengue em seus países. Os palestrantes destacaram a relevância do trabalho integrado entre regiões fronteiriças para a elaboração de estratégias de prevenção da doença. O I Seminário de Gestão Integrada de Controle da Dengue foi promovido pela Secretaria da Saúde do Paraná e reuniu cerca de 200 profissionais e pesquisadores da área da saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 50 milhões de pessoas sejam infectadas pela doença anualmente. “Em 2007 tivemos um grande surto epidêmico. Foram notificados 33.182 casos. Tivemos apenas 14 óbitos. Hoje a população tem a consciência de que a dengue só pode ser combatida com o trabalho conjunto da sociedade no combate ao vetor da doença”, explicou o diretor do Serviço Nacional de Erradicação de Palodismo do Paraguai, Julio Cesar Caffarena.

“Não há um sistema único de saúde no Paraguai. Sendo assim trabalhamos na integração de diversos setores da saúde. Normatizamos um mecanismo de notificação dos cenários epidemiológicos, ampliamos a equipe de profissionais da saúde, capacitamos voluntários. O governo investiu no fortalecimento da infraestrutura das unidades de saúde”, apontou Caffarena.

Carla Gabriela Romero Pérez, representante do Programa de Controle de Vetores da Bolívia, expôs o quadro epidemiológico de 2009, ano em o país enfrentou o maior surto epidêmico de dengue. “Tivemos 82.500 casos de dengue. Deste total, apenas 190 pessoas tiveram dengue hemorrágica. No total foram contabilizadas 25 mortes. Circulam na Bolívia os três tipos de sorotipos. Antes da epidemia a participação da população era pequena. Após a experiência, temos uma participação ativa de 90% da população. A cobertura da mídia também mudou, temos mais pautas informativas”, destacou.

Ela disse que a campanha governamental A Dengue Mata foi grande aliada no enfrentamento da doença. Parte das ações do governo boliviano foi a criação de comitês técnicos científicos que elaboraram um protocolo de manejo clínico de pacientes com dengue hemorrágica. “O material é muito utilizado por profissionais da saúde. Instituímos em 7 de março de 2009 o ‘Dia da Limpeza’. Nesta data houve grande mobilização da população para a limpeza e destruição de focos de vetores. Estas ações têm trazido resultados muito positivos”, destacou Carla.

O coordenador do Programa do Controle de Dengue do Ministério da Saúde da Argentina, Mario Zaidenberg, explicou que as províncias do Norte e Noroeste do país são as mais afetadas pela dengue. “Nestas áreas há um problema de falta de água. Dado este problema a população costuma guardar água em compartimentos-reserva. Nestes lugares o vetor (mosquito transmissor) encontra um lugar para se procriar”, afirmou.

“Tivemos uma epidemia em 1998, com mais de 40 mil infectados. Em 2009 tivemos outra epidemia, com 25 mil infectados. As Províncias de Catamarca, Chaco e Salta foram as mais afetadas. Na Argentina não existe uma cultura preventiva. Não há mobilização social para o enfrentamento da dengue. A nossa ideia é criar projetos que levem a informação até a sociedade, que a mobilizem. As experiências partilhadas neste evento serão fundamentais para projetos que viremos a desenvolver”, disse Zaidenberg.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.aenoticias.pr.gov.br.

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