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SUS deve investir mais em medicamentos de combate ao fumo

Rio de Janeiro – O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou hoje (27) que o Sistema Único de Saúde (SUS) está se preparando para ampliar o tratamento de pessoas dependentes do cigarro por meio do uso de remédios e de tratamento psicoterápicos. O objetivo é tentar diminuir o percentual de mortes em decorrência do tabagismo.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), dos 500 mil casos de câncer previstos para o ano que vem, cerca de 100 mil serão causados por doenças relacionadas ao fumo, como câncer de pulmão e de bexiga.

“Grande parte dos fumantes consegue parar de fumar com terapia de grupo e grupos de discussão. Outra parte precisa de medicação, e o SUS está se preparando para enfrentar isso também”, afirmou Temporão, após divulgação da Pesquisa Especial do Tabagismo, no Rio.

De acordo com Temporão, o perfil socioeconômico do fumante também deverá orientar políticas de combate ao tabagismo no SUS. Conforme a pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os fumantes estão entre a população com menor renda e menor escolaridade.

O estudo também revela que os fumantes gastam cerca de R$ 78 por mês com a compra de cigarros. O valor é maior do que a média de gastos com frutas (R$ 60), informou o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes. “Ou seja, gasta-se mais com cigarros do que com alimentos que poderiam diminuir os efeitos desse hábito sobre a saúde.”

No entanto, gastar menos com cigarros ou deixar de fumar não é fácil, disse o presidente do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Luiz Antônio Santini. “Não é que as pessoas não queiram parar de fumar. Ter um vício não é uma questão de hábito. É uma questão de que alguma coisa, alguma substância, provoca adesão involuntária”, disse Santini. Cerca de 50% dos fumantes entrevistados já pensaram, um dia, em largar o fumo, ressaltou.

Por Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Nádia Franco.

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Temporão volta a defender a proibição do fumo em lugares públicos

Rio de Janeiro – Embora pesquisa divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revele que as pessoas estão mais expostas ao fumo passivo no ambiente doméstico, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, voltou a defender leis mais restritivas ao cigarro em lugares públicos, como bares, restaurantes e shoppings.

Temporão lembrou que para impedir o fumo em locais fechados, de uso coletivo e privados, uma lei federal será discutida na próxima semana no Senado Federal. A ideia é somar aos esforços de governos estaduais que se anteciparam e já restringiram o fumo, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

“A legislação trata do fumo em ambientes públicos. Vai ser impedido fumar, por exemplo, no locais de trabalho, que tem um grande percentual”, afirmou. “Ninguém deve ser exposto a fumaça em espaço coletivo porque isso prejudica fortemente a saúde. Sete pessoas morrem por dia devido ao fumo passivo”, afirmou, após a divulgação da Pesquisa Especial do Tabagismo, no Rio.

De acordo com o documento, o ambiente doméstico foi apontado por 27,9% dos entrevistados como o local de maior exposição à fumaça de cigarros. Em segundo lugar ficou o ambiente de trabalho, com 24,4% e em terceiro, os bares e restaurantes, com 9,9%.

Ao comentar os efeitos das campanhas antifumo, como as advertências nos rótulos dos cigarros que fizeram com que cerca de 65% dos entrevistados na pesquisa pensassem em parar de fumar, o ministro também voltou a defender normas mais rigorosas contra a publicidade de cigarros, que já é proibida na televisão e no rádio.

“As empresas promovem várias ações de marketing. Eventos esportivos e outras iniciativas de caráter social ainda são espaço importante de contato, diria até de maneira problemática, entre os mais os jovens com a questão de cigarro”, avaliou.

Segundo a Pesquisa Especial do Tabagismo, dos cerca de 24,6 milhões de fumantes no país, a maioria começou a fumar entre 17 e 19 anos. Atualmente, estão na faixa de 25 a 44 anos.

Por Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

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