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Aumento das importações e remessas de lucros explicam nova projeção para deficit, diz Lopes

Brasília – O aumento das projeções do Banco Central (BC) para o deficit em conta corrente é decorrente da aceleração das importações e das remessas de lucros e dividendos para o exterior e também do crescimento dos gastos de brasileiros em viagens internacionais, transportes e aluguel de equipamentos. Tudo isso foi gerado pelo aquecimento da economia em 2010, explicou hoje (17) o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.

Hoje, o BC elevou a projeção para o deficit em conta corrente para este ano de US$ 18 bilhões para US$ 22 bilhões e para 2010, de US$ 29 bilhões para US$ 40 bilhões.

“Com o crescimento do investimento, sem dúvida, tende a crescer a importação de bens de capital [voltados para o investimento], primordialmente, e também de bens intermediários, para atender a demanda da economia para o ano que vem”, disse Lopes.

Segundo ele, a expectativa do aumento das remessas de lucros e dividendos também é resultado do aumento dos investimentos. “Tem um estoque de investimentos bem mais elevado. É de se esperar que as empresas emitam recursos. E, por outro lado, a economia com ritmo mais forte, vai gerar mais lucros”, explicou.

Lopes enfatizou que os resultados negativos na conta corrente serão cobertos pelo investimentos estrangeiros diretos (IED), recursos que vão para o setor produtivo no país. A projeção para este ano é de US$ 25 bilhões de IED, com entrada de US$ 4,1 bilhões em dezembro. Neste mês, até hoje, já entraram US$ 3,1 bilhões de forma disseminada em vários setores da economia, informou o diretor do BC.

De acordo com Lopes, os segmentos que mais devem atrair investimento são a metalurgia, a química, a extração de petróleo e o comércio. Para 2010, a projeção do BC é de entrada de US$ 45 bilhões de investimento estrangeiro direto.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Nádia Franco.

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País acumula deficit de US$ 18 bi na conta que registra transações com o exterior

Brasília – O deficit na conta corrente do país chegou a US$ 3,289 bilhões, em novembro, e acumulou US$ 18,077 bilhões nos 11 meses do ano, segundo dados divulgados hoje (17) pelo Banco Central (BC).

Nos mesmos períodos do ano passado esses resultados eram, respectivamente, de US$ 951 milhões e US$ 25,073 bilhões. Se a projeção se confirmar, será o pior resultado desde o início da série história do BC iniciada em 1947. A conta corrente registra as compras e vendas de mercadorias e serviços do país com o exterior.

Em novembro, o superavit comercial (resultado das exportações menos as importações) de US$ 615 milhões foi bem menor do que o registrado no mesmo período de 2008 (US$ 1,615 bilhão). De janeiro a novembro de 2009, o saldo positivo é de US$ 23,256 bilhões, contra US$ 22,535 bilhões registrados em igual período de 2008.

A conta de rendas e serviços (remessas de lucros e dividendos, pagamentos de juros, viagens internacionais e outros) ficou negativa em US$ 4,143 bilhões em novembro e em US$ 44,230 de janeiro até o mês passado, ante US$ 2,983 bilhões e US$ 51,398 bilhões, nos mesmos períodos de 2008, respectivamente.

As transferências unilaterais correntes ficaram em US$ 238 milhões, em novembro, e em US$ 2,898 bilhões nos 11 meses do ano. Em novembro do ano passado, esse resultado foi de US$ 417 milhões e no acumulado até o penúltimo mês de 2008 chegou a US$ 3,790 bilhões.

Em novembro, o investimento estrangeiro direto, que vai para o setor produtivo da economia, ficou em US$ 1,604 bilhão e acumulou US$ 20,858 bilhões nos 11 meses do ano, ante US$ 2,175 bilhões e US$ 36,943 bilhões registrados nos mesmos períodos de 2008.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Tereza Barbosa.

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BC aumenta previsão de deficit na conta de viagens internacionais

Brasília – O BC revisou a projeção para o deficit na conta de viagens para US$ 5,5 bilhões, contra US$ 3 bilhões previstos anteriormente para este ano. Em 2010, o resultado negativo deve ficar em US$ 7 bilhões, contra US$ 5 bilhões previstos anteriormente. Se esse saldo negativo na conta de viagens no próximo ano for confirmado, será o maior da série histórica do BC iniciada em 1947.

Até hoje (17), os gastos de brasileiros no exterior somam US$ 653 milhões, segundo dados preliminares de dezembro divulgados pelo Banco Central (BC). As despesas de estrangeiros no país chegam a US$ 291 milhões. Com isso, o deficit na conta de viagens (diferença entre o que os brasileiros gastam no exterior e o que os estrangeiros gastam no Brasil) está em US$ 362 milhões.

No mês passado, o saldo negativo das viagens internacionais ficou em US$ 514 milhões, contra US$ 127 milhões registrados no mesmo período de 2008. Em novembro, os estrangeiros gastaram US$ 469 milhões no Brasil e os brasileiros, US$ 983 milhões no exterior.

De janeiro a novembro deste ano, o deficit em conta corrente está em US$ 4,898 bilhões, contra US$ 5,076 bilhões registrados no mesmo período de 2008. Nos 11 meses de 2009, os gastos de estrangeiros no Brasil somaram US$ 4,788 bilhões e as despesas de brasileiros no exterior, US$ 9,686 bilhões.

Segundo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, as viagens de brasileiros ao exterior são estimuladas pelo atual patamar do dólar e também por ganhos “expressivos” de renda e melhora no mercado de trabalho. Ele também espera que o “turismo receptivo deve reagir bem, trazendo muitos turistas para o Brasil”.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Tereza Barbosa.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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