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Por 22:46 Sem categoria

CONTRAF-CUT retoma negociação permanente com a FENABAN já no mês de abril

A Contraf-CUT definiu calendário de reuniões das mesas temáticas de negociação permanente de Igualdade de Oportunidades, Segurança Bancária e Terceirização com a Fenaban. Os encontros serão realizados nos dias 6, 7 e 8 de abril, respectivamente, em São Paulo. Por problemas de agenda, a mesa de Saúde e Condições de Trabalho não foi marcada, mas deverá ser definida nos próximos dias.

“A retomada das mesas temáticas foi uma das várias conquistas da greve nacional dos bancários do ano passado e garantido na Convenção Coletiva de Trabalho 2009/2010”, recorda o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

“A volta das mesas temáticas de negociação permanente é importante para os bancários, na medida em que abre espaço para discutir questões fundamentais para a categoria, como o combate às desigualdades, à falta de segurança e à precarização do trabalho”, destaca o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros.

Antes das negociações, a Contraf-CUT promove reuniões preparatórias com os coletivos nacionais de cada segmento, integrados por representantes das federações filiadas, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no centro da capital paulista.

Confira o calendário das negociações:

Terça – 6 de abril – 10h: Igualdade de Oportunidades
Terça – 6 de abril – 15h: Segurança Bancária
Quarta – 7 de abril – 15h30: Terceirização

Eis as datas das reuniões preparatórias:

Segunda – 5 de abril – 14h: Igualdade de Oportunidades
Terça – 6 de abril – 9h30: Segurança Bancária
Quarta – 7 de abril – 9h30: Terceirização

Fonte: Contraf-CUT.

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Trabalhadores vão à OIT contra uso do interdito proibitório nas greves

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito de São Paulo (Fetec-CUT/SP) e o Sindicato dos Bancários de São Paulo entregam nesta quarta-feira, dia 31, uma carta para a filial brasileira da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em protesto pelo uso do interdito proibitório contra as manifestações dos bancários.

Os trabalhadores evocam o Direito de Greve previsto na Convenção 98 da OIT para contestar o uso do interdito. A convenção é ratificada pelo Brasil e versa sobre a Liberdade Sindical e a Proteção do Direito Sindical.

Os dirigentes lembram ainda que o dispositivo é um recurso jurídico usado originalmente para garantir a posse de propriedades. “Os bancos deturpam a função do instrumento e, aproveitando-se de brechas na lei, conseguem fazer uso de força policial nas agências e concentrações para barrar manifestações, greves e paralisações dos trabalhadores, apesar de esses serem direitos garantidos pela também pela Constituição”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Clique aqui para ler a íntegra da carta a ser encaminhada à OIT.

“As liminares concedidas pela Justiça brasileira, nos casos dos interditos proibitórios, acabam por retirar a possibilidade de os trabalhadores utilizarem instrumentos pacíficos para exercer o Direito de Greve, inviabilizando na prática a concretização deste, ficando os bancários privados da possibilidade de utilização de um instrumento que este comitê considera fundamental”, diz o documento.

“Os bancos brasileiros têm usado, para comprovar supostas ameaças à posse de suas agências, exemplares do jornal do Sindicato dos Bancários que convocam as manifestações, além de fotos e até vídeos dos piquetes realizados em frente às agências. Ora, tal documentação, anexa a esta reclamação, de maneira alguma comprova qualquer ameaça à posse. As fotos e vídeos mostram apenas trabalhadores grevistas empunhando faixas que contêm as suas reivindicações, conversando pacificamente com a população, sem qualquer indício de violência em tais manifestações”, acrescenta a carta.

Violência policial

A reclamação cita ainda a truculência da Polícia Militar paulista, enviando vídeo de episódio ocorrido na Campanha Nacional de 2009, onde o tenente da PM de São Paulo João Dmytraczenko e seus comandados agrediram um grupo de trabalhadores que pacificamente se manifestava em frente a uma agência do Santander Real na rua Boa Vista.

O documento à OIT cita também a atuação da polícia do Rio de Janeiro contra os grevistas.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo.

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