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Comitê de Política Monetária do Banco Central eleva a taxa Selic para 10,25 porcento ao ano; deste jeito, as críticas continuam

Copom eleva a taxa Selic para 10,25% ao ano
9/6/2010 19:53:00

Brasília – Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias ao cenário prospectivo da economia, para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 10,25% a.a., sem viés.

Brasília, 09 de junho de 2010

Banco Central do Brasil
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CUT critica aumento da taxa Selic

BC faz política assistencialista para banqueiros, diz presidente da Central

Desestimular os investimentos produtivos e prejudicar fortemente as contas públicas. Foi isso que o Conselho de Política Monetária fez nesta quarta-feira. Mereceriam elogios por causa disso? De nossa parte, certamente não.

Trata-se claramente de uma política assistencialista para banqueiros.

E ainda existe uma forte pressão por parte do setor financeiro e seus representantes para que esse ciclo de aumento da taxa básica de juros permaneça. Pelos cálculos do economista Amir Khair, se a taxa chegar a 11,75% até o final deste ano, o Brasil gastará a mais com a rolagem da dívida o equivalente a R$ 13 bilhões.

Contra a decisão do Banco Central e seu Copom há ainda outro fato: IPCA de maio em queda, o que indica inflação domesticada. Quanto ao bem-vindo PIB do primeiro trimestre deste ano, antes que seja usado como argumento a favor da decisão de hoje, devemos lembrar que no ano passado, base de comparação, houve recuo no crescimento. Por causa, inclusive, dessa política assistencialista para banqueiros.

Artur Henrique, presidente nacional da CUT.

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Força Sindical, CUT e Fiesp criticam alta nos juros

São Paulo – As duas principais centrais sindicais do país, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical criticaram na noite de hoje (9) a elevação da taxa básica de juros. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou a taxa básica de juros (Selic) para 10,25% ao ano.

“É uma insanidade a decisão dos membros do Copom em aumentar a taxa básica de juros. Lamentamos a insistência dos tecnocratas em travar o crescimento, utilizando métodos para conter supostas pressões inflacionárias que são perversos para com os trabalhadores”, diz a Força Sindical, em nota.

A central sindical ainda ressalta que medida do BC “bajula” os especuladores financeiros. “É frustrante, neste momento auspicioso da nossa economia, presenciarmos o Banco Central tomar medidas nefastas como esta, com o intuito de frear a produção e o consumo, e bajular os eventuais especuladores. Aliás, estamos virando um paraíso para os especuladores”, diz o texto.

A CUT, que também criticou duramente a decisão, afirmou que o aumento da Selic faz parte de uma política “assistencialista” para banqueiros. “Existe uma forte pressão por parte do setor financeiro e seus representantes para que esse ciclo de aumento da taxa básica de juros permaneça. Pelos cálculos do economista Amir Khair, se a taxa chegar a 11,75% até o final deste ano, o Brasil gastará a mais com a rolagem da dívida o equivalente a R$ 13 bilhões”, afirma a nota da CUT.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), também desaprovou a medida. De acordo com a entidade, justificar o aumento da Selic baseado nos resultados da inflação não é correto. Segundo a Fiesp, a pressão inflacionária no início do ano ocorreu por causa de ajustes pontuais e sazonais, como mensalidades escolares, passagens de ônibus, produtos in natura e álcool.

A federação ainda ressaltou que os números mais recentes do PIB apontam para um crescimento de aproximadamente 26% dos investimentos no acumulado dos últimos quatro trimestres, indicando confiança dos empresários na capacidade de atender ao crescimento da demanda de consumo do país.

“Diante desse cenário, a Fiesp continua, responsavelmente, argumentando que o ciclo de aumentos na taxa básica de juros (Selic) contraria a lógica dos números da economia brasileira e prejudica o desenvolvimento, incluindo o aspecto relevante da geração de empregos”.

Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil. Edição: Rivadavia Severo.

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Sindicato das Financeiras do RJ considera excessivo aumento da taxa básica de juros

Brasília – O presidente do Sindicato das Financeiras do Estado do Rio de Janeiro (Secif-RJ), José Arthur Assunção, avaliou como excessivo o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros, decidido hoje (9) pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).

Em nota distribuída há pouco, no Rio de Janeiro, Assunção destacou que a economia não crescerá mais ao nível dos números referentes ao Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, divulgados ontem (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A perspectiva é de estabilização nos próximos meses. Ele observou também que os indicadores de inflação já começam a apresentar queda.

“Mesmo se o crescimento do PIB chegar realmente perto dos 7% esse ano, será reflexo do crescimento pífio de 2009, já que a base de comparação era muito baixa. Deveremos estabilizar o crescimento em torno dos 5,5% já a partir do próximo ano e de modo sustentável, o que é um fato para ser comemorado. E a taxa de juros não precisará ficar em dois dígitos para conter possíveis repiques inflacionários”, disse o presidente do Secif-RJ.

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil. Edição: João Carlos Rodrigues.

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CNI diz que aumento da Selic resulta de análise equivocada sobre expansão da economia

Brasília – Tão logo o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou o aumento da taxa básica de juros (Selic) para 10,25% ao ano, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota na qual critica a posição do Banco Central e ressalta que vê com preocupação o retorno da taxa Selic ao patamar de dois dígitos.

De acordo com a CNI, a decisão é fruto de uma “avaliação equivocada” sobre a expansão da economia nacional. Ressalta que o “excepcional” crescimento de 9% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre “não deve orientar as expectativas para o restante do ano”, porque os incentivos fiscais criados para amenizar o impacto da crise internacional sobre a economia foram extintos em março.

A CNI lembra que o aumento do investimento foi mais intenso do que o do consumo para o crescimento da economia no primeiro trimestre, e entende que a maturação desses investimentos aumentará a capacidade de produção da indústria, com redução de pressões inflacionárias no futuro.

Além disso, os técnicos da entidade acreditam que a evolução recente dos preços aponta para o arrefecimento da inflação, especialmente dos alimentos. Portanto, há espaço para que o ciclo de alta dos juros seja mais curto e de menor intensidade que o inicialmente previsto.

Para a CNI, o desafio da política econômica é conduzir o país a um ritmo de crescimento elevado, sem que a Selic prejudique os projetos de investimentos das empresas. Afinal, os investimentos são decisivos para a manutenção do crescimento com estabilidade econômica.

Por Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil. Edição: Rivadavia Severo.

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