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Vence prazo para proposta do novo Plano de Carreira, Cargos e Salários para os trabalhadores no Banco do Brasil

Data limite, 30 de junho, foi estipulada pela própria direção do banco. Funcionários respondem com protesto

São Paulo – Venceu nessa quarta-feira dia 30 o prazo para o Banco do Brasil apresentar a proposta para o novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) para os funcionários do banco público. A data tinha sido definida pela própria direção do BB durante a campanha nacional de 2009.

Para protestar, haverá manifestações nesta quinta-feira 1º de julho em agências de todas as regionais do banco. Os bancários vão fazer reuniões internas com os funcionários antes das 10h e, após o início do expediente bancário, permanecerão do lado de fora discutindo os problemas com a população.

“O banco descumpriu a palavra e o compromisso assumido na mesa de negociação. E não é a primeira vez que a direção do BB não se mostrou digna de confiança”, disse o diretor do Sindicato Claudio Luis de Souza, que citou também o plano odontológico. “Na campanha de 2009 eles tinham se comprometido a implantar o plano odontológico até 31 de janeiro deste ano e nada até agora”, afirmou.

Claudio explica que os bancários agora vão reenviar ao banco a proposta entregue no final de 2009, que tinha entre as exigências a adoção do piso do Dieese, a valorização da antiguidade e do mérito considerando a incorporação das comissões, adoção da jornada de seis horas para todos sem redução salarial, critérios objetivos para promoções, o fim da coexistência de várias categorias de funcionários, uma metodologia mais transparente para encarreiramento e a progressão horizontal e vertical.

Mobilização – “Se o banco continuar se fingindo de morto não nos restará outra alternativa senão a mobilização e a construção da greve. Exigimos respeito e compromisso com o que foi negociado. A campanha deste ano já começou e a falta do PCCS, que está revoltando muita gente dentro do banco, vai reforçar a mobilização dos bancários”, afirma.

O plano de carreira dos funcionários do BB foi imposto pela direção da instituição financeira em 1997, sob o governo de Fernando Henrique Cardoso e continua vigente hoje em dia. Um dos principais problemas está no desrespeito à jornada de seis horas e na lógica do piso salarial rebaixado junto com a valorização exclusiva das funções comissionadas, o que abre brechas para a prática de assédio moral.

Por Danilo Pretti Di Giorgi – 30/06/2010.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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