fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 23:54 Sem categoria

Dia 12 de agosto, Dia Internacional da Juventude, celebração e luta

Neste dia 12 de agosto, a juventude sindical celebra, pela primeira vez, o Dia Internacional da Juventude. Até então, a única data comemorativa de jovens do nosso país era o 11 de agosto, Dia do Estudante. Hoje, a juventude brasileira não é apenas estudante, ela é também trabalhadora. Celebremos juntos o nosso dia, como um dia de luta.

É um dia de luta para que toda a juventude brasileira possa exercer o direito à educação. Lutamos para que existam políticas que garantam a permanência dos/as estudantes na escola, em todos os níveis de ensino. Mas queremos também mudar essa escola que nós temos. Queremos que ela seja espaço de fruição cultural, de produção de conhecimento e integração das políticas sociais de juventude. Queremos também fortalecer o Sistema Público de Educação Profissional e Tecnológica.

É um dia de luta por trabalho decente para a juventude. Por isso, empunhamos com ainda mais força a bandeira da redução da jornada de trabalho sem redução de salário. Queremos que o tempo dedicado à educação profissional e à qualificação seja contabilizado como tempo de trabalho, portanto, que seja considerado em nossa jornada. Não podemos aceitar a existência do trabalho infantil e a utilização de estagiários e aprendizes como forma de precarização da nossa força de trabalho.

É um dia de luta por igualdade racial, de combate à homofobia e ao machismo. Queremos políticas afirmativas que reparem as desigualdades históricas. Queremos que a discriminação contra gays e lésbicas seja considerada crime. Queremos a igualdade entre homens e mulheres em todos os espaços da vida social.

É um dia de luta pelo direito das mulheres serem donas do seu próprio corpo. Combatemos a mercantilização do corpo das mulheres. Queremos a regulamentação do atendimento a todos os casos de aborto no serviço público, evitando a gravidez não planejada e a morte de inúmeras mulheres, na sua maioria pobres e negras, em decorrência do aborto clandestino.

É um dia de luta da juventude rural, por acesso à terra e permanência no campo. Queremos reforma agrária e aumento dos investimentos na agricultura familiar. A juventude rural quer educação no, do e para o campo.

Queremos marcar o 12 de agosto como o dia que reúne o conjunto dessas lutas. Que unifique nossas bandeiras em uma só, uma bandeira das bandeiras da juventude. Como fizemos no I Festival das Juventudes, realizado em Fortaleza, queremos ver de mãos dadas as juventudes sindical, estudantil, LGBT, feministas, negros/as, rural, sem moradia, dentre muitas outras juventudes em movimento.

E é por isso que estamos juntos. Queremos que o Pacto pela Juventude, que incorpora todas as bandeiras citadas aqui, tenha a adesão da nossa companheira Dilma, única candidata com capacidade de realmente implementá-las. Assim, no dia 12 de agosto do próximo ano, quando realizarmos mobilizações em todos os estados do nosso país, a juventude brasileira estará cobrando o compromisso assumido com a assinatura do Pacto. Não seguimos à toa. Apenas começamos.

Por Rosana Sousa, secretária de Juventude da CUT Brasil e Paulo Bezerra, secretário de Juventude da CUT-PE, são membros do Conselho Nacional de Juventude – CONJUVE.

=================================

Dia Internacional da Juventude

CUT e movimentos sociais fazem caminhada em SP para reivindicar políticas públicas de inclusão dos jovens

Nesta quinta-feira, (12), Dia Internacional da Juventude, a Central Única dos Trabalhadores, em conjunto com outros movimentos sociais, realizou uma caminha pelas ruas do centro de São Paulo para reivindicar políticas públicas para a juventude, como o acesso à educação e inclusão no mercado com trabalho decente.

Durante a caminhada, diversos representantes de movimentos sociais fizeram uso da palavra em meio apresentações artísticas como a da cantora e assessora da Secretaria da Juventude da CUT/SP, Pamela, conhecida no cenário hip-hop como Pameloza, que fez uma crítica à criminalização do rap e do hip-hop.

A atividade, organizada pela primeira vez pela Secretaria de Juventude cutista, foi encerrada na Praça da República, em frente à Secretaria de Ensino do Estado de São Paulo. O Secretário Geral da CUT/SP, Sebastião Cardozo, destacou a importância de a juventude sair às ruas para reivindicar seus direitos. “A nossa Central apoia os jovens a decidirem seus caminhos e futuro com participação efetiva em todos os espaços políticos, pois não queremos que meia dúzia tome decisões pela juventude brasileira”.

O presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, lembrou da dificuldade do jovem em ingressar no mercado de trabalho. “Temos consciência da dificuldade dos jovens em arrumar um emprego devido à falta de experiência ou de qualificação. No Estado de São Paulo falta política pública para absorver essa mão de obra, diferente do Governo Federal que, por meio do Pro Uni, oferece aos jovens a oportunidade de cursar o nível superior”.

A Secretária da Juventude da CUT/SP, Luciana Chagas, se diz orgulhosa com a primeira caminhada organizada pela central. Ela afirma que essa será a primeira de muitas outras. “Hoje estamos cobrando do Governo do Estado responsabilidade sobre os jovens e isso se estenderá durante todo o ano em diversas atividades da CUT em conjunto com os movimentos sociais”, finaliza.

A atividade foi finalizada com as apresentações artísticas de rap, hip-hop e músicas latinas.

Por Alexandre Gamón.

ARTIGO E NOTÍCIA COLHIDOS NO SÍTIO www.cut.org.br.

Close