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Negociações específicas com o Banco do Brasil e com a CAIXA não avançam; trabalhadores bancários preparam greve

As negociações do Comando Nacional dos Bancários com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal realizadas nesta quinta-feira, dia 23, em São Paulo, não trouxeram boas notícias para os trabalhadores. Nenhum dos dois bancos federais apresentou avanços em suas propostas para as pautas específicas da Campanha Nacional 2010. Desta forma, o Comando Nacional orientou os trabalhadores a participarem das assembleias dos sindicatos na próxima terça-feira, dia 28, para decretarem greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira, dia 29, em todo país

A Caixa manteve a posição intransigente das últimas reuniões e não apresentou nenhuma novidade na negociação. O banco apresentou um documento, afirmando que irá cumprir os itens econômicos da Fenaban e propondo a renovação de algumas cláusulas do atual acordo coletivo.

Os trabalhadores manifestaram sua decepção com a proposta, considerada muito aquém da expectativa dos empregados, e cobraram avanços em pontos valorização do piso, que também está na mesa com a Fenaban, isonomia (licença-prêmio e anuênio), pontos relativos ao PFG (como o fim da discriminação aos empregados que optaram por permanecer no REG/Replan não saldado), efetivação do processo de promoção por mérito do ano passado e o ticket dos aposentados.

A reunião com o Banco do Brasil foi ainda pior. O banco se recusou a apresentar proposta para as principais reivindicações específicas dos funcionários da empresa e o Comando Nacional suspendeu a terceira rodada de negociações.

Os trabalhadores reafirmaram suas reivindicações de Plano de Carreira, Cargos e Salários digno, com piso de R$ R$ 2.157,88, abertura de novos postos de trabalho e jornada de seis horas para todos, entre outros pontos.

“Os bancos públicos estão mantendo a mesma postura intransigente da Fenaban. Eles têm peso na mesa de negociações e precisam apresentar propostas tanto na mesa geral como nas específicas que valorizem os bancários. Vamos fazer uma greve ainda mais forte do que as dos anos anteriores para acabar com a intransigência e o desrespeito, a fim de arrancar das empresas a valorização que os trabalhadores merecem”, diz Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando.

Fonte: Contraf-CUT.

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BB não apresenta proposta e Comando orienta greve a partir do dia 29

Um dia depois da Fenaban rejeitar a pauta de reivindicações da categoria, o Banco do Brasil, seguindo a postura dos banqueiros, se recusou a apresentar proposta para as principais reivindicações específicas dos funcionários da empresa. Após os representantes do banco anunciarem essa posição, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pelo Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, suspendeu a terceira rodada de negociações que se realizou no final da tarde desta quinta-feira (23), na sede da Superintendência do Banco em São Paulo.

Imediatamente após o encontro, os representantes do Comando e da Comissão de Empresa se reuniram e decidiram conclamar os funcionários do BB a irem à greve a partir do dia 29, caso os banqueiros não apresentem nada de novo que atenda a categoria até segunda-feira, dia 27.

“O BB perdeu mais uma chance de ser protagonista entre os bancos, ao seguir a postura intransigente da Fenaban e não apresentar propostas satisfatórias para as reivindicações específicas do funcionalismo”, criticou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

“O banco registrou lucro líquido de R$ 5,1 bilhões no primeiro semestre de 2010, com aumento do crédito e queda da inadimplência. O resultado é quase 27% superior a igual período do ano passado. O resultado positivo do BB representa um quarto de todo o lucro líquido dos seis maiores grupos do país (BB, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC). Não há motivo para o banco não atender as reivindicações econômicas, elevar o piso irrisório atual para R$ R$ 2.157,88, implementar um PCCS digno, abrir novos e mais postos de trabalho e implementar a jornada de seis horas para todos”, completa Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa.

“A posição do BB de não discutir comissionamento e descomissionamento abriu a primavera de forma obscura, mas o funcionalismo saberá dar a resposta com a devida indignação e organização para construir uma estação de conquistas”, disse Carlos Eduardo, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará e representante da Fetec NE.

Confira a avaliação de representantes de sindicatos e federações:

“O banco hoje é o retrato mais cruel da política de metas abusivas e de um novo modelo de relacionamento com os clientes. Construída a partir de um esforço descomunal do corpo funcional, a fortuna obtida pela estatal no primeiro semestre de 2010 deveria ser utilizada para valorizar o funcionalismo, fazendo-o se considerar parte importante de instituição preocupada com o desenvolvimento social”, Carlos de Souza, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

“Há um abismo entre a prática do BB e o que queremos de um banco público. Com metas abusivas, pressões e ameaças de descomissionamentos, além de quadro próprio de pessoal insuficiente e incremento de terceirizações, o BB gera um resultado expressivo, mas demonstra falta de sensibilidade com a saúde física e mental dos funcionários”, avaliou Olivan Faustino, representante da Federação dos Bancários da BA e SE.

“O novo modelo de relacionamento com os clientes prioriza a parcela de alta renda e os negócios, discrimina a maioria da população com mais baixo poder aquisitivo e aponta uma estratégia pouco útil ao desenvolvimento da sociedade de forma geral. É contra isso que lutamos também, quando combatemos as terceirizações e exigimos mais contratações”, destacou Rafael Zanon, diretor do Sindicato de Brasília e representante da Fetec CN.

“Queremos resposta já para as prioridades da nossa campanha. Exigimos discutir a jornada de 6 horas para todos e a implementação de um novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) que tenha um piso que atenda as necessidades do trabalhador”, apontou Ronando Zeni, diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e representante da Fetrafi-RS.

“Houve poucos avanços nas negociações sobre algumas de nossas reivindicações específicas, mas o que é fundamental para o funcionalismo é que o banco se recusa a negociar nesse momento. O funcionalismo precisa se mobilizar e participar de todas as atividades da categoria para arrancar novas conquistas”, enfatizou Wagner Nascimento, representante da Fetraf-MG.

“A atual direção do banco não tem desenvolvido política de responsabilidade social em relação aos seus funcionários. Praticamente instituiu o assédio moral nesses últimos nove meses. Só nossa mobilização será determinante para mudar radicalmente esse quadro”, ressaltou Sérgio Farias, diretor da Federação dos Bancários do RJ e ES.

“A pesquisa nacional que deu início à Campanha Nacional deste ano mostrou que, de cada dez bancários, oito reclamam que o assédio moral e as metas abusivas são hoje os principais problemas que os trabalhadores enfrentam nos locais de trabalho. Agora está na hora do bancário mostrar sua indignação, se mobilizar e participar ativamente da luta contra esse modelo de gestão dos bancos, especialmente do BB”, salientou Cláudio Luis, representante da Fetec-CUT/SP.

Segurança bancária e portas giratórias

No início da negociação, Ademir Wiederkehr, coordenador da Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT, apresentou as reivindicações específicas do setor, como assistência e estabilidade no emprego e na função às vítimas de assaltos e sequestros, proibição à guarda das chaves e ao transporte de numerário pelos bancários, ampliação dos equipamentos de prevenção e acessos às estatísticas de ocorrências no banco, dentre outras.

“Embora essas demandas estejam sendo discutidas nas mesa da Fenaban, o BB como importante regulador do sistema financeiro deveria se comprometer a adotá-las para proteger a vida dos trabalhadores e melhorar as condições de segurança dos estabelecimentos,incluindo-as no aditivo do banco à convenção coletiva”, propôs o diretor da Contraf-CUT. O BB ficou de analisar essas propostas com a área de segurança do banco.

Sobre o projeto-piloto de retirada das portas giratórias de segurança com detectores de metais em algumas agências, que tem sido objeto de protestos dos sindicatos, o BB afirmou que suspenderá essa medida até a discussão final de todas as reivindicações, prometendo realizar uma reunião específica sobre segurança bancária.

Trava e comissões nas CABBs

O banco apresentou um pequeno avanço na discussão relativa às travas nas CABBs, mas manifestou ainda que quer fazer novos estudos e discussões sobre as comissões nas centrais de atendimento. Os representantes do funcionalismo reiteraram o pedido para retirada da trava de relacionamento, considerando a especificidade do trabalho desenvolvido nesses locais.

“A atual trava é lamentável. Já sobre a questão das comissões de atendentes A e B é preciso distinguir as funções na prática ou unificá-las com um patamar mínimo de 55% sobre o salário”, disse Ana Smolka, diretora da Fetec-CUT/PR.

Relembre as reivindicações específicas do funcionalismo do BB:

As reivindicações específicas do BB, aprovadas pelo 21º Congresso Nacional dos Funcionários realizado entre 28 e 30 de maio, foram entregues à direção do banco no dia 20 agosto. Ocorreram três rodadas de negociação. As principais reivindicações são:

– Aumento do piso do PCS e crescimento horizontal nas comissões do PCC, com incorporação anual das gratificações de função.

– Fim dos descomissionamentos com base em uma única avaliação de desempenho, transferindo-se essa alçada exclusivamente para a Gepes.

– Jornada de 6 horas para todos os cargos técnicos, sem redução de salários.

– Concessão da licença-prêmio, completando o processo de isonomia dos funcionários.

– Fim da Lateralidade e dos desvios de função, com a volta das substituições para todos os cargos.

– Indenização da Gratificação Variável para os ex-funcionários do Banco Nossa Caixa e desmembramento das verbas salariais incluídas no VCPi de todos os egressos de bancos incorporados.

– Ampliação do número de caixas em todas as agências e efetivação dos substitutos.

– Garantia da comissão e dos benefícios para os afastados por licença-saúde, para todo o período de afastamento.

– Eleição de representante dos funcionários para o Conselho de Administração.

– Fim das metas abusivas, das cobranças individuais e dos rankings de produtividade.

– Fim da terceirização do serviço bancário.

– Fim do correspondente bancário.

– Vincular a Ouvidoria interna ao Conselho de Administração, de forma a fortalecer sua posição no combate ao assédio moral dentro do banco.

Intensificar a mobilização e preparar a greve

O Comando Nacional conclama todos os funcionários do BB a fortalecerem a mobilização em seus locais de trabalho e participarem em massa da assembléia geral dos sindicatos na próxima terça-feira, dia 28, para deflagrar a greve geral a partir do dia 29.

“A unidade da categoria na ação é fundamental para ampliar as conquistas, fazendo com que os banqueiros atendam nossas reivindicações gerais que também tem impacto nas questões específicas dos funcionários do BB”, conclui Eduardo Araújo.

Fonte: Contraf-CUT.

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Caixa não apresenta avanços e bancários se preparam para a greve

A Caixa Econômica Federal manteve a posição intransigente das últimas reuniões e não apresentou nenhuma novidade na negociação com o Comando Nacional dos Bancários nesta quinta-feira, 23, em São Paulo. O banco apresentou um documento, afirmando que irá cumprir os itens econômicos da Fenaban e propondo a renovação de algumas cláusulas do atual Acordo Coletivo.

“A proposta está muito aquém do esperado pelos empregados da Caixa. Há várias questões específicas que não estão contempladas, como a questão do piso, que também está na mesa com a Fenaban, questões de isonomia, especificamente licença-prêmio e anuênio, pontos relativos ao PFG, como a discriminação aos empregados que optaram por permanecer no REG/Replan não saldado, o processo de promoção por mérito do ano passado e o ticket dos aposentados”, afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, que assessora o Comando nas negociações com o banco.

Sobre estes pontos, o banco voltou a se negar a discutir os temas relativos à isonomia, afirmando que irá acompanhar as decisões do governo federal e seguir a legislação em discussão no Congresso Nacional. Os negociadores da Caixa também mantiveram sua intransigência e reafirmaram a manutenção da discriminação dos empregados que permanecem no REG/Replan não saldado.

“Estes pontos são importantes para os empregados e o banco não está dando o devido valor. A Caixa parece estar apostando no confronto com a categoria, empurrando os bancários para a greve. É o momento de mostrar nossa força com uma mobilização intensa em todo o país”, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT e empregado da Caixa.

Também presente à negociação, o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro, cobrou do banco mudança na sua postura e que trabalhe para a construção de uma proposta satisfatória na mesa unificada com a Fenaban.

“Os bancos desrespeitaram os bancários na negociação de quarta-feira, 22, ao não apresentarem proposta de reajuste acima da inflação. A Caixa tem um peso importante na Fenaban e têm como fazer a mesa andar. Até dia 27, os bancos podem apresentar nova proposta, mas, se não vier, estamos preparados para deflagrar nas assembleias do dia 28 uma greve nacional a partir do dia 29 ainda mais forte que a dos anos anteriores”, finaliza.

Fonte: Contraf-CUT.

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Bancos propõem 4,29 porcento. Trabalhadores bancários vão à greve a partir do dia 29 de setembro

Depois de exatos 30 dias de negociações, a Fenaban rejeitou nesta quinta-feira 22 de setembro a pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2010, como o reajuste de 11%. Os bancos apresentaram apenas a proposta de reposição da inflação dos últimos 12 meses, que é de 4,29% segundo o INPC. O Comando Nacional considera essa postura dos bancos um desrespeito aos bancários e orienta os sindicatos a reforçarem a convocação das assembleias do 28, para a deflagração da greve nacional por tempo indeterminado a partir do dia 29.

“O que os bancos estão fazendo é uma provocação aos bancários. A economia está crescendo como nunca, o lucro dos bancos aumentou em média 32% no primeiro semestre e eles oferecem apenas a reposição da inflação”, critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Com essa posição, os bancos não estão apostando no diálogo e sim na greve.”

Os representantes dos bancos disseram na negociação desta quarta-feira que “o reajuste salarial de 11% é exageradamente alto”.

O Comando Nacional reafirmou as reivindicações da categoria e deixou claro que, além dos avanços econômicos (como aumento real de salário, melhoria na PLR e valorização dos pisos), os bancários exigem melhores condições de trabalho e preservação da saúde, principalmente o fim das metas abusivas e do assédio moral, além de medidas que preservem o emprego.

O Comando Nacional encaminhará documento à Fenaban reafirmando a pauta de reivindicações da categoria e dando prazo até a segunda-feira 27 de setembro para apresentação de nova proposta que possa ser apreciada nas assembleias do dia 28.

O que os bancários reivindicam

As principais demandas dos bancários são:

● 11% de reajuste salarial.

● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.

● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.

● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.

● Previdência complementar em todos os bancos.

● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.

● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas e fim das terceirizações.

● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.

● Planos de carreira, cargos e salários (PCCS) em todos os bancos.

Negociações com BB e Caixa

O Comando Nacional volta a se reunir separadamente nesta quinta-feira 23 com as direções do Banco do Brasil e da Caixa, em São Paulo, para discutir as pautas de reivindicações específicas dos dois bancos públicos federais.

Fonte: Contraf-CUT.

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Comando avisa Fenaban que prazo para fazer nova proposta vai até segunda

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, encaminhou nesta quinta-feira, dia 23, um documento ao presidente da Fenaban, Fábio Barbosa, comunicando que a proposta apresentada de reajuste de 4,29% não atende a reivindicação de aumento real de salários contida na minuta entregue no dia 10 de agosto.

A representação dos bancários avisou os bancos que o Comando Nacional está orientando os sindicatos a realizarem assembléias rejeitando essa proposta e apontando greve por tempo indeterminado a partir da zero hora da próxima quarta-feira, dia 29.

No documento, o Comando Nacional reafirmou que, mantendo a cultura de apostar no processo negocial, aguarda manifestação da Fenaban com uma nova proposta até segunda-feira, dia 27, para que possa ser submetida à apreciação das assembleias dos sindicatos que ocorrerão na terça-feira, dia 28, em todo país.

O envio da carta para a Fenaban foi definido pelo Comando Nacional, após a apresentação da proposta dos bancos que, apesar dos lucros crescentes, não possui aumento real, valorização dos pisos e PLR maior, muito menos traz avanços sociais, como a melhoria das condições de trabalho, o fim das metas abusivas, o combate ao assédio moral, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades e segurança contra assaltos e seqüestros.

Leia a íntegra da carta:

São Paulo, 23 de setembro de 2010.

À
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS BANCOS – FENABAN
PRESIDÊNCIA
SR. FÁBIO COLLETTI BARBOSA
NESTA

O sistema financeiro brasileiro vem apresentado sucessivos resultados positivos em seus lucros com a manutenção de rentabilidade em patamares superiores a 25% ao ano e crescimento dos lucros na faixa de 32% ao ano, reflexo de um circulo virtuoso vivido pelo nosso País nos últimos anos e do incansável esforço de seus trabalhadores.

Todavia, a proposta apresentada pela Comissão de Negociação dessa Federação de Bancos no último dia 22 de setembro não considera essa realidade, na medida em que não atende nossa reivindicação de aumento real de salários e rejeita o reajuste salarial contido na minuta entregue em 10 de agosto do corrente ano.

Diante do acima exposto, o Comando Nacional está orientando os Sindicatos dos Bancários a realizarem assembléias rejeitando a proposta e apontando greve por tempo indeterminado a partir da zero hora do dia 29 de setembro.

Nada obstante, mantendo nossa cultura de apostar no processo negocial, aguardamos manifestação dessa Federação com uma nova proposta até o dia 27 de setembro para que possamos submetê-la às assembléias que se realizarão no dia 28 de setembro. Em caso de não manifestação dessa Federação, manteremos a orientação de greve descrita acima.

Para que possamos continuar buscando um acordo que atenda a expectativa dos trabalhadores do sistema financeiro, é necessário que essa Federação de Bancos transija de sua proposta e para tanto aguardamos sua manifestação.

Atenciosamente

Carlos Alberto Cordeiro da Silva e Juvandia Moreira Leite
Coordenadores do Comando Nacional dos Bancários

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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