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Lula diz que aumento do IOF vai dificultar ação de especuladores estrangeiros na Bolsa de Valores

Catalão (GO) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (19), em Catalão, que o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre os investimentos estrangeiros em renda fixa de 4% para 6% servirá para facilitar a entrada do dólar em investimentos produtivos e dificultar as aplicações especulativas na Bolsa de Valores.

“Recebemos no Brasil, no mês de setembro, uma entrada de US$ 16 bilhões de dólares. Por isso que tomando uma atitude de aumentar o IOF de 4% para 6% para que a gente facilite a entrada do dólar que venha direto para o setor produtivo e crie dificuldade para o dólar que venha para aplicação na Bolsa ou especular. É preciso que a gente faça uma separação”, disse Lula, durante a cerimônia de inauguração de seis hidroelétricas.
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O presidente também falou das reservas cambiais que o país tem. “Vou terminar meu mandado com o Brasil com US$ 300 bilhões em reservas que é uma garantia que possibilitou ao Brasil não entrar na crise de 2008 e não sofrer os danos da crise como sofreram outros países ricos que até agora não se recuperaram da crise”.

Lula afirmou ainda que o país terá que recuperar o tempo perdido para se tornar, até 2016, a quinta maior economia do mundo. “O Brasil é um país que não tem volta. Estamos determinados a recuperar o que não conseguimos fazer no século 20, quando o Brasil jogou fora extraordinárias oportunidades de se transformar em uma grande nação, porque ficava esperando o que os americanos queriam que a gente fizesse ou que os europeus queriam que a gente fizesse”.

“Adoramos os americanos e os europeus, mas gostamos mais dos brasileiros e tomamos conta das nossas decisões”.

Por Ivan Richard – Enviado Especial. Edição: Rivadavia Severo.

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Aumentos do IOF e juros chineses ajudam a valorizar o dólar

Brasília – O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos investimentos estrangeiros em renda fixa, de 4% para 6%, e a elevação da taxa de conversão cambial para depósitos na margem de garantia da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), de 0,38% para 6%, ajudaram a fazer com que a cotação da moeda norte-americana subisse hoje (19) 1,26%, fechando o pregão cotada a R$ 1,687 para venda. Foi a maior alta diária do dólar desde 29 de junho, quando a moeda norte-americana registrou alta de 1,57%.

Mas a valorização do dólar não se deu apenas em decorrência dos ajustes do IOF. Contribuiu para isso a alta inesperada dos juros na China, que coincidiu com a determinação do governo brasileiro de estancar a valorização do real e estimular a competitividade de preços de nossas exportações.

Apesar do aumento de hoje, que contou também com a ajuda de duas intervenções do Banco Central (BC) no mercado à vista de câmbio, o dólar ainda sofre desvalorização de 0,3% no mês e perde 3,21% no ano.

O pregão no mercado acionário foi de desânimo. O Ibovespa, principal índice da Bovespa, caiu 2,61% e fechou o dia em 69.863 pontos.

Por Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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Mantega elogia decisão da China de elevar juros do crédito

Brasília – O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, acredita que a decisão da China de elevar, a partir de amanhã, as taxas de juros para o crédito – de 5,31% para 5,56% ao ano – é uma boa medida para amenizar a crise cambial que afeta países desenvolvidos e emergentes. A China anunciou a alta das taxas na moeda local, yuan, como forma de combater a inflação, mas o aperto monetário chinês deverá ter consequências na economia global.

“Ajuda sim e pode valorizar um pouco a moeda deles. Então, é bom que ela suba as taxas. Vai na direção correta. Estão colaborando”, disse o ministro ao chegar a Brasília vindo de São Paulo.

É a primeira medida da China de aperto na política monetária desde o fim de 2007. Além de elevar a taxa para o crédito, houve ainda uma alteração na taxa de depósitos bancários de 2,25% para 2,5%. Os chineses têm sido criticados constantemente por manter o yuan artificialmente desvalorizado, o que faz com que os produtos chineses fiquem mais baratos e as exportações, mais competitivas.

A atual crise pela provocada pela desvalorização do dólar tem afetado, principalmente, os países emergentes, que estão atraindo cada vez mais capital externo em busca de rentabilidade mais elevada. É o caso do Brasil, que tem sido cada vez mais procurado pelos investidores estrangeiros. O excesso de moeda norte-americana em investimentos de curto prazo preocupa a equipe econômica, a ponto de o ministro da fazenda, Guido Mantega, anunciar uma série de medidas para conter a entrada de capital especulativo no país e dar preferência aos recursos destinados aos investimentos de longo prazo.

Ontem (18), o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nova elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para tentar equilibrar a relação entre o real sobrevalorizado e o dólar em constante depreciação. O IOF passou de 4% para 6% sobre investimentos de estrangeiros em renda fixa. O governo também elevou de 0,38% para 6% a alíquota do IOF cobrado sobre a margem de garantia dos investimentos estrangeiros no mercado futuro.

Por Daniel Lima – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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Publicado decreto com elevação do IOF para investimento de estrangeiro em renda fixa

Brasília – O Diário Oficial da União publicou hoje (19) o decreto com as medidas anunciadas ontem (18) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para conter a valorização do real em relação ao dólar. Ambas elevam a taxação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre investimentos estrangeiros em renda fixa.

A primeira medida atinge operações no mercado à vista, com o aumento do IOF que incide sobre os investimentos estrangeiros em renda fixa de 4% para 6%. A segunda afeta as operações no mercado futuro, com o IOF que incide sobre as garantias pagas pelos investidores estrangeiros subindo de 0,38% para 6%. As medidas passam a valer a partir de hoje.

Desde o mês passado, quatro medidas foram adotadas pelo governo para evitar a instabilidade do câmbio. No dia 4 de outubro, Mantega anunciou a elevação de 2% para 4% da alíquota do IOF para aplicações de investidores estrangeiros em operações de renda fixa.

No dia seguinte (5), o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou, em reunião extraordinária, a ampliação de 750 dias (dois anos) para 1.500 dias (quatro anos) o prazo para que o Tesouro Nacional possa comprar dólares no mercado para pagar a Dívida Pública Federal externa (DPFe).

Por Christina Machado – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lana Cristina.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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