fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 21:16 Sem categoria

Soluções para diminuir a violência contra mulher; trabalhadoras paranaenses na luta

Soluções para diminuir a violência contra mulher

Seminário e manifestação marcam Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher

São Paulo – A criação de delegacias especializadas com estruturas para atender as mulheres que sofrem violência, criação de juizados especiais, além de investimentos em ações sócioeducativas para reeducar os agressores são os principais desafios para enfrentar o problema da violência contra a mulher.

Esses pontos foram defendidos por especialistas durante o seminário realizado pela Rede Uni Mulheres Brasil, no Sindicato, para marcar o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher. Participaram a promotora de Justiça Eliane Vendramini, o psicólogo Leandro Feitosa Andrade, a presidente da Confederação dos Trabalhadores do Comércio da CUT (Contracs), Lucilene Binsfeld, e a dirigente sindical Neiva Maria Ribeiro.

A promotora relatou a triste realidade que as mulheres vêm sofrendo no seu cotidiano. Mas, ela acredita que com a Lei Maria da Penha a situação tende a melhorar. “Nesses quatro anos a lei tem funcionado, sim. Principalmente quando se trata de oferecer à mulher uma medida protetiva de urgência. Mas, infelizmente, ainda está longe de ser o ideal porque estamos longe do Poder Judiciário. E quando o fato é julgado, é baseado em leis que são antigas, e não no convívio e no sofrimento da vítima”, diz Eliane Vendramini.

A promotora destacou ainda que faltam recursos para que os programas de proteção à mulher sejam aprimorados. “Quando elas chegam não podemos deixar de oferecer o atendimento. Mas o Poder Público esquece que a vítima precisa de remédio, de alimentação e de lazer e para nós não está chegando nenhuma verba. Não temos recursos para esses atendimentos”, comenta.

Machismo – O psicólogo do Coletivo Feminista de Sexualidade e Saúde Leandro Feitosa Andrade também diz que a violência à mulher tem aumentado a cada dia e, que a tendência é que cresça ainda mais. “A agressão é resultado de uma série de fatores que hoje têm rondado a sociedade. Hoje a mulher tem tido grandes destaques na vida e principalmente profissional. E o homem que vem de uma sociedade machista, não aceita essas mudanças. A maneira que ele encontra para fazer sua opinião prevalecer é batendo na mulher”, conta.

Ele ainda ressalta que esse problema está presente em todas as classes sociais e apenas a prisão não é o suficiente para buscar estratégias. “É um trabalho em grupo que dura de quatro a seis semanas. E o homem somente aceita está reeducação a partir do terceiro encontro. É necessário um trabalho reflexivo, preventivo e não somente punitivo para reeducação do agressor”, ressalta.

Protesto – Após o seminário, as participantes fizeram uma caminhada com distribuição de folder na região central da cidade. “Acreditamos que a intensa divulgação da Lei Maria da Penha e do telefone 180 para denúncias, aliada ao debate permanente para a conscientização e mobilização da sociedade, são ações importantes para a erradicação de todas as formas de violência contra a mulher, seja em casa, no trabalho ou qualquer outro espaço”, diz a diretoria do Sindicato Neiva Ribeiro.

Data – O 25 de novembro foi definido como o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher no I Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, Colômbia.

A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana. Nas comemorações de 1991, foi iniciada a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs os 16 Dias de Ativismo contra a Violência contra as Mulheres, que começam em 25 de novembro e prosseguem até 10 de dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948.

Por Elenice Santos – 25/11/2010.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

============================

Atividades no Calçadão de Londrina destacam o Dia pela Não Violência

A Secretaria Municipal da Mulher, juntamente com o CMDM (Conselho Municipal dos Direitos da Mulher) e o apoio do Sindicato dos Bancários de Londrina e Região, realizou atividades no Calçadão de Londrina nesta quinta-feira (25/11), destacando a importância do Dia Internacional pela Não Violência contra a Mulher. Barracas instaladas no local distribuíram material informativo para a população sobre os direitos da mulher e outros assuntos e profissionais de diversas áreas estão prestando orientações às londrinenses.

A diretora do Sindicato e suplente do CMDM, Mariana Murari, afirma que esta atividade faz parte da Programação da Semana da Mulher, que este ano tem o tema “Um Novo Tempo: mulheres rompendo com a violência doméstica”. Na terça-feira (23/11), o Sindicato sediou uma das etapas do Ciclo de Capacitação, com exposições da secretária Municipal da Mulher, Sueli Galhardi, e da advogada e professora da Direito da Universidade Pitágoras, Henriene Brandão, que falaram sobre a Lei Maria da Penha e a Política de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar.

O evento teve participação de cerca de 50 pessoas, envolvendo dirigentes sindicais, líderes comunitárias, assistentes sociais e pessoal dos órgãos públicos que atuam nesta área. “Este curso foi muito bom, pois detalhou quais os procedimentos que a mulher deve tomar para denunciar o agressor e garantir que os direitos previstos na Lei Maria da Penha sejam cumpridos”, relata Mariana. Ela explica que as palestras ressaltaram a importância da Vara Maria da Penha, criada este ano no Fórum de Londrina, atendendo a uma reivindicação do CMDC.

“Com esta Vara da Justiça, específica para tratar de processos que envolvem a violência doméstica, é possível agilizar os procedimentos, tais como, por exemplo, o bloqueio de bens do casal, guarda dos filhos e a proteção da vítima”, destaca a diretora do Sindicato de Londrina, acrescentando que tudo isto só é feito mediante pedido formal feito pela mulher.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.vidabancaria.com.br. ADAPTADA.

============================

Movimentos feministas saem às ruas de Curitiba no Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra a Mulher

O Fórum Popular de Mulheres do Paraná realizou nesta quinta-feira [25] uma manifestação pública contra a violência à mulher. O ato aconteceu na Boca Maldita, em Curitiba.

O ato marca a passagem do Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Além do protesto, os movimentos e entidades que compõem o Fórum Popular de Mulheres montaram uma barraca no local para distribuir cartilhas e panfletos sobre o tema.

Ao final da manifestação, foram soltos centenas de balões nas cores lilás e branco para simbolizar luta das organizações feministas pelo fim da violência.

Sobre o Fórum

O Fórum Popular de Mulheres é um espaço de debate e elaboração de propostas de políticas públicas de interesse das mulheres. As centrais sindicais CUT, CGTB e CTB, além da Marcha Mundial de Mulheres, Federação de Mulheres do Paraná e União Brasileira de Mulheres são as principais entidades que compõem o Fórum no Paraná.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cutpr.org.br. ADAPTADA.

Close