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CAIXA abriu 10,7 milhões de contas simplificadas em quase sete anos

Brasília – A Caixa Econômica Federal abriu 10,7 milhões de contas Caixa Fácil, desde seu lançamento, em 2003. Destas, 7,3 milhões estão ativas e, somente no ano de 2010, movimentaram cerca de R$ 8 bilhões em 40 milhões de transações, informou hoje (29) a instituição.

A conta simplificada foi criada pelo governo para facilitar o acesso aos produtos e serviços bancários. O limite de movimentação de R$ 1 mil, inicialmente estabelecido, foi ampliado em julho deste ano para R$ 2 mil, conforme aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN). Esse limite vale para todo os bancos que oferecem a conta simplificada.

Para abrir a conta, é preciso levar identidade e CPF. De acordo com a Caixa, não é necessário fazer depósito inicial ou apresentar comprovação de renda. A conta pode ser aberta em qualquer unidade lotérica, correspondentes Caixa Aqui ou nas agências bancárias da instituição. Para movimentar a conta, o cliente usa cartão de débito, permitindo transações e compras em quase 1,5 milhão de estabelecimentos credenciados.

A conta também possibilita, aos que não possuem restrições cadastrais, tomar empréstimo – Crédito Caixa Fácil Rotativo. Segundo o banco, o limite disponibilizado inicialmente é de R$ 200 e, dependendo do comportamento do cliente, pode chegar a R$ 1 mil, sem destinação específica.

Atualmente, a Caixa possui uma rede com mais de 21 mil correspondentes não bancários, 10 mil lotéricas e mais de 2 mil agências em todo o território nacional.

Os correspondentes Caixa Aqui e as casas lotéricas são os mais utilizados para abertura de conta, representando aproximadamente 70%. Há predominância do sexo feminino (60%) e a maior concentração de clientes está na Região Nordeste (39,02%), seguido pelo Sudeste (31,90%), Sul (16,34%), Centro-Oeste (6,75%) e Norte (5,99%).

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

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Lucro dos bancos segue como principal formador do spread bancário

Brasília – A margem de lucro dos bancos representou, no ano passado, a maior parte do spread bancário, diferença entre o custo de captação de recursos e a taxa cobrada dos clientes nos empréstimos. Segundo o Relatório de Economia Bancária de 2009, divulgado hoje (29) pelo Banco Central (BC), a chamada Margem Bruta, Erros e Omissões correspondeu a 46,65% do spread prefixado. Descontados os impostos diretos, tem-se a margem líquida de 27,97%.

Apesar de representar a maior parte do spread, houve queda da participação da margem bruta de 2008 (52,09% do spread) para 2009 (46,65%). A margem líquida também caiu de 31,19% em 2008 para 27,97%.

A participação da inadimplência na composição do spread registrou alta de 31,23% (em 2008) para 32,16% (em 2009). O custo administrativo passou de 11,50% para 15,77% no período.

Os depósitos compulsórios (recursos que os bancos são obrigados a depositar no BC) mais os subsídios cruzados (gerados pelo direcionamento obrigatório de parte dos depósitos à vista e de poupança para crédito rural e crédito habitacional) representaram 1,65% no ano passado, contra 1,48% em 2008.

Os custos com o Fundo Garantidor de Crédito representaram 0,62% em 2009, ante 0,52% no ano anterior. Os impostos indiretos foram responsáveis por 3,15% do spread, uma pequena queda em relação a 2008, que ficou em 3,19%.

O relatório mostra ainda que o spread, no ano passado, ficou em 29,81 pontos percentuais, contra 39,98 pontos percentuais do ano anterior. “O Banco Central entende que a queda dos spreads bancários deve, necessariamente, estar relacionada a ações que visem, entre outros, ao aumento da concorrência e da eficiência bancária, bem como à redução da inadimplência”, informa o relatório.

O BC também divulgou que a queda do spread dos bancos públicos foi maior do que a das instituições privadas. Os bancos públicos apresentaram spread de 26,12 pontos percentuais no ano passado, contra 37 pontos percentuais de 2008. No caso dos bancos privados, o spread passou de 40,98 pontos percentuais, em 2008, para 31,23 no ano seguinte.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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ACESSE O ENDEREÇO ELETRÔNICO http://www.bcb.gov.br/pec/depep/spread/REBC2009.pdf E CONFIRA O Relatório de Economia Bancária de 2009.

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