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Dilma pede união em torno de projeto de crescimento; confira o que disse o governador Beto Richa

Dilma pede união em torno de projeto de crescimento

“Meu sonho é o mesmo de qualquer cidadão. O sonho que uma mãe e um pai possam oferecer aos seus filhos oportunidades melhores do que as que tiveram. É um sonho que constroi um país, uma família, uma nação. É o desafio que ergue um país”, disse a presidenta Dilma Rousseff, em discurso no parlatório do Palácio do Planalto. “Foi por não acreditar que havia o impossível que o presidente Lula fez tanto pelo país nesses últimos anos. Precisarei muito do apoio de todos vocês. Quero pedir o apoio de todos, de leste a oeste, de norte a sul de todo o país. Se todos trabalharmos pelo Brasil, o Brasil nos devolverá em dobro o nosso esforço”, acrescentou.

No primeiro discurso à nação como presidenta da República, Dilma Rousseff pediu a união de todos em torno do crescimento do país. No parlatório do Palácio do Planalto, diante de milhares de pessoas que acompanharam a posse do gramado do Congresso e da Praça dos Três Poderes, Dilma disse que só com união é possível criar mais e melhores oportunidades para todos.

“Meu sonho é o mesmo de qualquer cidadão. O sonho que uma mãe e um pai possam oferecer aos seus filhos oportunidades melhores do que as que tiveram. É um sonho que constroi um país, uma família, uma nação. É o desafio que ergue um país”, disse emocionada.

Em alguns momentos, ao discursar, Dilma chorou e foi aplaudida. Ela falou em perseguir sonhos considerados impossíveis. “Foi por não acreditar que havia o impossível que o presidente Lula fez tanto pelo país nesses últimos anos. Precisarei muito do apoio de todos vocês. Quero pedir o apoio de todos, de leste a oeste, de norte a sul de todo o país. Se todos trabalharmos pelo Brasil, o Brasil nos devolverá em dobro o nosso esforço. E que Deus abençoe o Brasil e o povo brasileiro. Que todos nós, juntos, possamos construir um mundo de paz”, completou, repetindo o que havia destacado um pouco antes, durante discurso no Congresso Nacional.

Neste discurso, a presidenta apresentou as diretrizes gerais e os objetivos que nortearão o seu governo. Publicamos a seguir a íntegra do pronunciamento de Dilma Rousseff ao Congresso brasileiro:

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Pela decisão soberana do povo, hoje será a primeira vez que a faixa presidencial cingirá o ombro de uma mulher.

Sinto uma imensa honra por essa escolha do povo brasileiro e sei do significado histórico desta decisão.

Sei, também, como é aparente a suavidade da seda verde-amarela da faixa presidencial, pois ela traz consigo uma enorme responsabilidade perante a nação.

Para assumi-la, tenho comigo a força e o exemplo da mulher brasileira. Abro meu coração para receber, neste momento, uma centelha de sua imensa energia.

E sei que meu mandato deve incluir a tradução mais generosa desta ousadia do voto popular que, após levar à presidência um homem do povo, decide convocar uma mulher para dirigir os destinos do país.

Venho para abrir portas para que muitas outras mulheres, também possam, no futuro, ser presidenta; e para que –no dia de hoje– todas as brasileiras sintam o orgulho e a alegria de ser mulher.

Meu compromisso supremo é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos!

Não venho para enaltecer a minha biografia; mas para glorificar a vida de cada mulher brasileira. Meu compromisso supremo é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos!

Venho, antes de tudo, para dar continuidade ao maior processo de afirmação que este país já viveu.

Venho para consolidar a obra transformadora do presidente Luis Inácio Lula da Silva, com quem tive a mais vigorosa experiência política da minha vida e o privilégio de servir ao país, ao seu lado, nestes últimos anos.

De um presidente que mudou a forma de governar e levou o povo brasileiro a confiar ainda mais em si mesmo e no futuro do seu País.

A maior homenagem que posso prestar a ele é ampliar e avançar as conquistas do seu governo. Reconhecer, acreditar e investir na força do povo foi a maior lição que o presidente Lula deixou para todos nós.

Sob sua liderança, o povo brasileiro fez a travessia para uma outra margem da história.

Minha missão agora é de consolidar esta passagem e avançar no caminho de uma nação geradora das mais amplas oportunidades.

Quero, neste momento, prestar minha homenagem a outro grande brasileiro, incansável lutador, companheiro que esteve ao lado do Presidente Lula nestes oito anos: nosso querido vice José Alencar. Que exemplo de coragem e de amor à vida nos dá este homem! E que parceria fizeram o presidente Lula e o vice-presidente José Alencar, pelo Brasil e pelo nosso povo!

Eu e Michel Temer nos sentimos responsáveis por seguir no caminho iniciado por eles.

Um governo se alicerça no acúmulo de conquistas realizadas ao longo da história. Ele sempre será, ao seu tempo, mudança e continuidade. Por isso, ao saudar os extraordinários avanços recentes, é justo lembrar que muitos, a seu tempo e a seu modo, deram grandes contribuições às conquistas do Brasil de hoje.

Podemos ser uma das nações mais desenvolvidas e menos desiguais do mundo.

Vivemos um dos melhores períodos da vida nacional: milhões de empregos estão sendo criados; nossa taxa de crescimento mais que dobrou e encerramos um longo período de dependência do FMI, ao mesmo tempo em que superamos nossa dívida externa.

Reduzimos, sobretudo, a nossa histórica dívida social, resgatando milhões de brasileiros da tragédia da miséria e ajudando outros milhões a alcançarem a classe média.

Mas, em um país com a complexidade do nosso, é preciso sempre querer mais, descobrir mais, inovar nos caminhos e buscar novas soluções.

Só assim poderemos garantir, aos que melhoraram de vida, que eles podem alcançar mais; e provar, aos que ainda lutam para sair da miséria, que eles podem, com a ajuda do governo e de toda sociedade, mudar de patamar.

Que podemos ser, de fato, uma das nações mais desenvolvidas e menos desiguais do mundo – um país de classe média sólida e empreendedora.

Uma democracia vibrante e moderna, plena de compromisso social, liberdade política e criatividade institucional.

Queridos brasileiros e queridas brasileiras,

Para enfrentar estes grandes desafios é preciso manter os fundamentos que nos garantiram chegar até aqui.

Mas, igualmente, agregar novas ferramentas e novos valores.

Reforma política é tarefa urgente e indeclinável

Na política é tarefa indeclinável e urgente uma reforma política com mudanças na legislação para fazer avançar nossa jovem democracia, fortalecer o sentido programático dos partidos e aperfeiçoar as instituições, restaurando valores e dando mais transparência ao conjunto da atividade pública.

Para dar longevidade ao atual ciclo de crescimento é preciso garantir a estabilidade de preços e seguir eliminando as travas que ainda inibem o dinamismo de nossa economia, facilitando a produção e estimulando a capacidade empreendedora de nosso povo, da grande empresa até os pequenos negócios locais, do agronegócio à agricultura familiar.

É, portanto, inadiável a implementação de um conjunto de medidas que modernize o sistema tributário, orientado pelo princípio da simplificação e da racionalidade. O uso intensivo da tecnologia da informação deve estar a serviço de um sistema de progressiva eficiência e elevado respeito ao contribuinte.

Valorizar nosso parque industrial e ampliar sua força exportadora será meta permanente. A competitividade de nossa agricultura e da pecuária, que faz do Brasil grande exportador de produtos de qualidade para todos os continentes, merecerá toda nossa atenção. Nos setores mais produtivos a internacionalização de nossas empresas já é uma realidade.

O apoio aos grandes exportadores não é incompatível com o incentivo à agricultura familiar e ao microempreendedor. As pequenas empresas são responsáveis pela maior parcela dos empregos permanentes em nosso país. Merecerão políticas tributárias e de crédito perenes.

Valorizar o desenvolvimento regional é outro imperativo de um país continental, sustentando a vibrante economia do nordeste, preservando e respeitando a biodiversidade da Amazônia no norte, dando condições à extraordinária produção agrícola do centro-oeste, a força industrial do sudeste e a pujança e o espírito de pioneirismo do sul.

É preciso, antes de tudo, criar condições reais e efetivas capazes de aproveitar e potencializar, ainda mais e melhor, a imensa energia criativa e produtiva do povo brasileiro.

No plano social, a inclusão só será plenamente alcançada com a universalização e a qualificação dos serviços essenciais. Este é um passo, decisivo e irrevogável, para consolidar e ampliar as grandes conquistas obtidas pela nossa população.

É, portanto, tarefa indispensável uma ação renovada, efetiva e integrada dos governos federal, estaduais e municipais, em particular nas áreas da saúde, da educação e da segurança, vontade expressa das famílias brasileiras.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

A luta mais obstinada do meu governo será pela erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos.

Uma expressiva mobilidade social ocorreu nos dois mandatos do Presidente Lula. Mas, ainda existe pobreza a envergonhar nosso país e a impedir nossa afirmação plena como povo desenvolvido.

Não vou descansar enquanto houver brasileiros sem alimentos na mesa, enquanto houver famílias no desalento das ruas, enquanto houver crianças pobres abandonadas à própria sorte. O congraçamento das famílias se dá no alimento, na paz e na alegria. E este é o sonho que vou perseguir!

Esta não é tarefa isolada de um governo, mas um compromisso a ser abraçado por toda sociedade. Para isso peço com humildade o apoio das instituições públicas e privadas, de todos os partidos, das entidades empresariais e dos trabalhadores, das universidades, da juventude, de toda a imprensa e de das pessoas de bem.

A superação da miséria exige prioridade na sustentação de um longo ciclo de crescimento. É com crescimento que serão gerados os empregos necessários para as atuais e as novas gerações.

É com crescimento, associado a fortes programas sociais, que venceremos a desigualdade de renda e do desenvolvimento regional.

Isso significa – reitero – manter a estabilidade econômica como valor absoluto. Já faz parte de nossa cultura recente a convicção de que a inflação desorganiza a economia e degrada a renda do trabalhador. Não permitiremos, sob nenhuma hipótese, que esta praga volte a corroer nosso tecido econômico e a castigar as famílias mais pobres.

Continuaremos fortalecendo nossas reservas para garantir o equilíbrio das contas externas. Atuaremos decididamente nos fóruns multilaterais na defesa de políticas econômicas saudáveis e equilibradas, protegendo o país da concorrência desleal e do fluxo indiscriminado de capitais especulativos.

Não faremos a menor concessão ao protecionismo dos países ricos que sufoca qualquer possibilidade de superação da pobreza de tantas nações pela via do esforço de produção.

Faremos um trabalho permanente e continuado para melhorar a qualidade do gasto público.

O Brasil optou, ao longo de sua história, por construir um estado provedor de serviços básicos e de previdência social pública.

Isso significa custos elevados para toda a sociedade, mas significa também a garantia do alento da aposentadoria para todos e serviços de saúde e educação universais. Portanto, a melhoria dos serviços é também um imperativo de qualificação dos gastos governamentais.

Outro fator importante da qualidade da despesa é o aumento dos níveis de investimento em relação aos gastos de custeio. O investimento público é essencial como indutor do investimento privado e como instrumento de desenvolvimento regional.

Através do Programa de Aceleração do Crescimento e do Minha Casa Minha Vida, manteremos o investimento sob estrito e cuidadoso acompanhamento da Presidência da República e dos ministérios.

O PAC continuará sendo um instrumento de coesão da ação governamental e coordenação voluntária dos investimentos estruturais dos estados e municípios. Será também vetor de incentivo ao investimento privado, valorizando todas as iniciativas de constituição de fundos privados de longo prazo.

Por sua vez, os investimentos previstos para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas serão concebidos de maneira a dar ganhos permanentes de qualidade de vida, em todas as regiões envolvidas.

Este princípio vai reger também nossa política de transporte aéreo. É preciso, sem dúvida, melhorar e ampliar nossos aeroportos para a Copa e as Olimpíadas. Mas é mais que necessário melhorá-los já, para arcar com o crescente uso deste meio de transporte por parcelas cada vez mais amplas da população brasileira.

Só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Junto com a erradicação da miséria, será prioridade do meu governo a luta pela qualidade da educação, da saúde e da segurança.

Nas últimas duas décadas, o Brasil universalizou o ensino fundamental. Porém é preciso melhorar sua qualidade e aumentar as vagas no ensino infantil e no ensino médio.

Para isso, vamos ajudar decididamente os municípios a ampliar a oferta de creches e de pré escolas.

No ensino médio, além do aumento do investimento publico vamos estender a vitoriosa experiência do PROUNI para o ensino médio profissionalizante, acelerando a oferta de milhares de vagas para que nossos jovens recebam uma formação educacional e profissional de qualidade.

Mas só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens.

Somente com avanço na qualidade de ensino poderemos formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Consolidar o Sistema Único de Saúde será outra grande prioridade do meu governo.

Para isso, vou acompanhar pessoalmente o desenvolvimento desse setor tão essencial para o povo brasileiro.

Quero ser a presidenta que consolidou o SUS, tornando-o um dos maiores e melhores sistemas de saúde pública do mundo.

O SUS deve ter como meta a solução real do problema que atinge a pessoa que o procura, com uso de todos os instrumentos de diagnóstico e tratamento disponíveis, tornando os medicamentos acessíveis a todos, além de fortalecer as políticas de prevenção e promoção da saúde.

Vou usar a força do governo federal para acompanhar a qualidade do serviço prestado e o respeito ao usuário.

Vamos estabelecer parcerias com o setor privado na área da saúde, assegurando a reciprocidade quando da utilização dos serviços do SUS.

A formação e a presença de profissionais de saúde adequadamente distribuídos em todas as regiões do país será outra meta essencial ao bom funcionamento do sistema.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

A ação integrada de todos os níveis de governo e a participação da sociedade é o caminho para a redução da violência que constrange a sociedade e as famílias brasileiras.

Meu governo fará um trabalho permanente para garantir a presença do Estado em todas as regiões mais sensíveis à ação da criminalidade e das drogas, em forte parceria com Estados e Municípios.

O estado do Rio de Janeiro mostrou o quanto é importante, na solução dos conflitos, a ação coordenada das forças de segurança dos três níveis de governo, incluindo – quando necessário – a participação decisiva das Forças Armadas.

O êxito desta experiência deve nos estimular a unir as forças de segurança no combate, sem tréguas, ao crime organizado, que sofistica a cada dia seu poder de fogo e suas técnicas de aliciamento de jovens.

Buscaremos também uma maior capacitação federal na área de inteligência e no controle das fronteiras, com uso de modernas tecnologias e treinamento profissional permanente.

Reitero meu compromisso de agir no combate as drogas, em especial ao avanço do crack, que desintegra nossa juventude e infelicita as famílias.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

O pré-sal é nosso passaporte para o futuro, mas só o será plenamente se produzir uma síntese equilibrada de avanço tecnológico, avanço social e cuidado ambiental.

A sua própria descoberta é resultado do avanço tecnológico brasileiro e de uma moderna política de investimentos em pesquisa e inovação. Seu desenvolvimento será fator de valorização da empresa nacional e seus investimentos serão geradores de milhares de novos empregos.

O grande agente desta política é a Petrobrás, símbolo histórico da soberania brasileira na produção energética.

O meu governo terá a responsabilidade de transformar a enorme riqueza obtida no Pré Sal em poupança de longo prazo, capaz de fornecer às atuais e às futuras gerações a melhor parcela dessa riqueza, transformada, ao longo do tempo, em investimentos efetivos na qualidade dos serviços públicos, na redução da pobreza e na valorização do meio ambiente. Recusaremos o gasto apressado, que reserva às futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança.

Meus queridos brasileiros e brasileiras,

Muita coisa melhorou em nosso país, mas estamos vivendo apenas o início de uma nova era. O despertar de um novo Brasil.

Recorro a um poeta da minha terra: “o que tem de ser, tem muita força”.

Pela primeira vez o Brasil se vê diante da oportunidade real de se tornar, de ser, uma nação desenvolvida. Uma nação com a marca inerente da cultura e do estilo brasileiros –o amor, a generosidade, a criatividade e a tolerância.

Uma nação em que a preservação das reservas naturais e das suas imensas florestas, associada à rica biodiversidade e a matriz energética mais limpa do mundo, permitem um projeto inédito de país desenvolvido com forte componente ambiental.

O mundo vive num ritmo cada vez mais acelerado de revolução tecnológica. Ela se processa tanto na decifração de códigos desvendadores da vida quanto na explosão da comunicação e da informática.

Temos avançado na pesquisa e na tecnologia, mas precisamos avançar muito mais. Meu governo apoiará fortemente o desenvolvimento científico e tecnológico para o domínio do conhecimento e a inovação como instrumento da produtividade.

Mas o caminho para uma nação desenvolvida não está somente no campo econômico. Ele pressupõe o avanço social e a valorização da diversidade cultural. A cultura é a alma de um povo, essência de sua identidade.

Vamos investir em cultura, ampliando a produção e o consumo em todas as regiões de nossos bens culturais e expandindo a exportação da nossa música, cinema e literatura, signos vivos de nossa presença no mundo.

Em suma: temos que combater a miséria, que é a forma mais trágica de atraso, e, ao mesmo tempo, avançar investindo fortemente nas áreas mais sofisticadas da invenção tecnológica, da criação intelectual e da produção artística e cultural.

Justiça social, moralidade, conhecimento, invenção e criatividade, devem ser, mais que nunca, conceitos vivos no dia-a-dia da nação.

Queridos brasileiros e queridas brasileiras,

Considero uma missão sagrada do Brasil a de mostrar ao mundo que é possível um país crescer aceleradamente, sem destruir o meio-ambiente.

Somos e seremos os campeões mundiais de energia limpa, um país que sempre saberá crescer de forma saudável e equilibrada.

O etanol e as fontes de energia hídricas terão grande incentivo, assim como as fontes alternativas: a biomassa, a eólica e a solar. O Brasil continuará também priorizando a preservação das reservas naturais e das florestas.

Nossa política ambiental favorecerá nossa ação nos fóruns multilaterais. Mas o Brasil não condicionará sua ação ambiental ao sucesso e ao cumprimento, por terceiros, de acordos internacionais.

Defender o equilíbrio ambiental do planeta é um dos nossos compromissos nacionais mais universais.

Meus queridos brasileiros e brasileiras,

Nossa política externa estará baseada nos valores clássicos da tradição diplomática brasileira: promoção da paz, respeito ao princípio de não-intervenção, defesa dos Direitos Humanos e fortalecimento do multilateralismo.

O meu governo continuará engajado na luta contra a fome e a miséria no mundo.

Seguiremos aprofundando o relacionamento com nossos vizinhos sul-americanos; com nossos irmãos da América Latina e do Caribe; com nossos irmãos africanos e com os povos do Oriente Médio e dos países asiáticos. Preservaremos e aprofundaremos o relacionamento com os Estados Unidos e com a União Européia.

Vamos dar grande atenção aos países emergentes.

O Brasil reitera, com veemência e firmeza, a decisão de associar seu desenvolvimento econômico, social e político ao de nosso continente.

Podemos transformar nossa região em componente essencial do mundo multipolar que se anuncia, dando consistência cada vez maior ao Mercosul e à Unasul. Vamos contribuir para a estabilidade financeira internacional, com uma intervenção qualificada nos fóruns multilaterais.

Nossa tradição de defesa da paz não nos permite qualquer indiferença frente à existência de enormes arsenais atômicos, à proliferação nuclear, ao terrorismo e ao crime organizado transnacional.

Nossa ação política externa continuará propugnando pela reforma dos organismos de governança mundial, em especial as Nações Unidas e seu Conselho de Segurança.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Disse, no início deste discurso, que eu governarei para todos os brasileiros e brasileiras. E vou fazê-lo.

Mas é importante lembrar que o destino de um país não se resume à ação de seu governo. Ele é o resultado do trabalho e da ação transformadora de todos os brasileiros e brasileiras. O Brasil do futuro será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ele hoje. Do tamanho da participação de todos e de cada um:

Dos movimentos sociais,

dos que labutam no campo,

dos profissionais liberais,

dos trabalhadores e dos pequenos empreendedores,

dos intelectuais,

dos servidores públicos,

dos empresários,

das mulheres,

dos negros, dos índios e dos jovens,

de todos aqueles que lutam para superar distintas formas de discriminação.

Quero estar ao lado dos que trabalham pelo bem do Brasil na solidão amazônica, na seca nordestina, na imensidão do cerrado, na vastidão dos pampas.

Quero estar ao lado dos que vivem nos aglomerados metropolitanos, na vastidão das florestas; no interior ou no litoral, nas capitais e nas fronteiras do Brasil.

Quero convocar todos a participar do esforço de transformação do nosso país.

Respeitada a autonomia dos poderes e o princípio federativo, quero contar com o Legislativo e o Judiciário, e com a parceria de governadores e prefeitos para continuarmos desenvolvendo nosso País, aperfeiçoando nossas instituições e fortalecendo nossa democracia.

Reafirmo meu compromisso inegociável com a garantia plena das liberdades individuais; da liberdade de culto e de religião; da liberdade de imprensa e de opinião.

Reafirmo que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Quem, como eu e tantos outros da minha geração, lutamos contra o arbítrio e a censura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intansigente dos direitos humanos, no nosso País e como bandeira sagrada de todos os povos.

O ser humano não é só realização prática, mas sonho; não é só cautela racional, mas coragem, invenção e ousadia. E esses são elementos fundamentais para a afirmação coletiva da nossa nação.

Eu e meu vice Michel Temer fomos eleitos por uma ampla coligação partidária. Estamos construindo com eles um governo onde capacidade profissional, liderança e a disposição de servir ao país serão os critérios fundamentais.

Mais uma vez estendo minha mão aos partidos de oposição e as parcelas da sociedade que não estiveram conosco na recente jornada eleitoral. Não haverá de minha parte discriminação, privilégios ou compadrio.

A partir deste momento sou a presidenta de todos os brasileiros, sob a égide dos valores republicanos.

Serei rígida na defesa do interesse público. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. A corrupção será combatida permanentemente, e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para aturem com firmeza e autonomia.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Chegamos ao final desse longo discurso. Dediquei toda a minha vida a causa do Brasil. Entreguei minha juventude ao sonho de um país justo e democrático. Suportei as adversidades mais extremas infligidas a todos que ousamos enfrentar o arbítrio. Não tenho qualquer arrependimento, tampouco ressentimento ou rancor.

Muitos da minha geração, que tombaram pelo caminho, não podem compartilhar a alegria deste momento. Divido com eles esta conquista, e rendo-lhes minha homenagem.

Esta dura caminhada me fez valorizar e amar muito mais a vida e me deu sobretudo coragem para enfrentar desafios ainda maiores. Recorro mais uma vez ao poeta da minha terra:

“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”

É com esta coragem que vou governar o Brasil.

Mas mulher não é só coragem. É carinho também.

Carinho que dedico a minha filha e ao meu neto. Carinho com que abraço a minha mãe que me acompanha e me abençoa.

É com este mesmo carinho que quero cuidar do meu povo, e a ele – só a ele – dedicar os próximos anos da minha vida.

Que Deus abençoe o Brasil!

Que Deus abençoe a todos nós!

Por Agência Brasil.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cartamaior.com.br.

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VAMOS AO TRABALHO! – 01/01/2011 16:03

O Governador Beto Richa convocou todos os paranaenses a renovar a confiança no governo e, juntos, assumir o projeto de um novo Paraná. No discurso de posse no Palácio Iguaçu, neste sábado (1), Richa agradeceu a todos os paranaenses pela confiança que recebeu. “Minhas primeiras palavras são de agradecimento. Muito obrigado a todos pela confiança que depositaram em mim, a todos os paranaenses que aprovaram nas urnas o nosso projeto de governo, e aos que vieram de todos os cantos do Paraná. Mas principalmente agradeço a Deus, que me deu forças, me encorajou e me guiou nesta jornada”, afirmou Richa.

O governador disse que o Paraná tem pressa em retomar o seu desenvolvimento num ritmo compatível com a sua força econômica, com respeito ao meio ambiente e com responsabilidade social. “Pressa em colocar o homem como fator central de sua vocação: ser uma terra de oportunidades para todos. Pressa em substituir a política do ‘falar muito’ pelo trabalho, feito com amor, diálogo, harmonia e equilíbrio”, disse. “A máquina pública não pode continuar sendo um teste de paciência para o cidadão que mais precisa do apoio do Estado. O Paraná não pode esperar! O Paraná tem pressa!”

Referindo-se ao pai, o ex-governador José Richa, sua grande influência política, Beto Richa falou que a roda da história premiou José Richa como primeiro governador eleito pós-ditadura e a ele coube fazer a transição da volta ao regime democrático. “Eu queria muito que ele estivesse aqui hoje para partilhar comigo este momento tão importante da minha vida. É uma honra e um orgulho ocupar o mesmo cargo que um dia foi ocupado pelo meu pai”, disse. “O seu exemplo, a sua inspiração, os seus ensinamentos estão comigo, no meu coração, mais vivos do que qualquer palavra pode expressar. Ele fez o que todo grande pai faria: ensinou-me a dar valor a tudo que se pode ter na vida – do brinquedo mais simples ao mais alto cargo público”, afirmou.

“Reafirmo o que disse muitas vezes durante a campanha: a única pessoa que me influenciou politicamente foi meu pai. E o legado de José Richa todos conhecem: respeito às pessoas, responsabilidade e, acima de tudo, política com ética, com decência e com honestidade”, disse o governador. “Ele é reconhecido pelos paranaenses como um político humano. Um homem que só fez o bem, embora algumas vezes não tenha recebido o mesmo tratamento daqueles que ele mais ajudou. Seu amor ao Paraná é uma marca que dificilmente será atingida por outro político”, disse Richa.

O novo governador também reforçou a importância dos princípios que irão nortear a gestão que se inicia no Governo do Estado: Ética, Democracia, Verdade e Legalidade. “A vitória não nos deu o direito de errar; a vitória nos impõe o dever de acertar”, disse. “Não tenho compromisso com o erro e não vou tolerar desvios de conduta de qualquer servidor público – do mais simples e humilde ao mais graduado”, afirmou Richa. “Este é o meu primeiro desafio: como governador, vou devolver a confiança aos paranaenses de todas as regiões. Serei o governador de todos os Paranaenses! Vocês serão ouvidos. Nunca os decepcionei. E não vou decepcioná-los agora!”, disse.

Richa disse que será exigente na cobrança dos resultados e que as metas estabelecidas em contratos de gestão, serão perseguidas com extrema obstinação. “Não vou aceitar resultados abaixo do mínimo estabelecido para cada uma das áreas da administração pública”, disse. “Porque, pior do que a convicção do NÃO; pior do que a incerteza do TALVEZ; é a desilusão do QUASE! O quase me incomoda. Um governo que QUASE cumpriu as suas metas, por exemplo, não cumpriu meta alguma; Um governo que QUASE resolveu os problemas, não resolveu problema algum”, declarou. “Não abrimos mão do nosso compromisso com as mudanças.”

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Richa assume governo e anuncia plano de ação a ser executado nos primeiros 180 dias – 01/01/2011 15:20

Ao tomar posse como governador do Paraná neste sábado (1), Beto Richa anunciou um Plano de Ação de 180 dias para dar prioridade a ações emergenciais e ainda um corte de 15% nos gastos de custeio da máquina pública. “Começamos agora a executar o Plano de Governo em todas as suas frentes, priorizando as ações emergenciais”, disse Richa. “O Plano de Ação é um compromisso com a responsabilidade, o aperfeiçoamento e as mudanças no atendimento às demandas sociais”, afirmou.

Richa foi empossado no cargo na Assembléia Legislativa juntamente com o vice-governador Flávio Arns. A seguir, em solenidade no Palácio Iguaçu, sede do governo do Estado e prestigiada por cerca de 4 mil de pessoas, o então governador Orlando Pessuti transmitiu o cargo a Beto Richa.

Ao discursar na Assembleia, Richa reafirmou os compromissos assumidos com a população paranaense durante a campanha e enfatizou que as áreas de educação, saúde, segurança e infraestrutura terão prioridade em seu governo.

“Iniciamos hoje um novo tempo no Paraná. Um tempo que começa não apenas no calendário que assinala a abertura de um novo ano, mas também na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, com respeito e oportunidades para todos”, disse o governador na abertura de seu pronunciamento.

“O novo Paraná que queremos é fruto de muitos sonhos e todos já estamos bem acordados para fazer com que eles se transformem em realidade. Por isso, quero fazer dessa solenidade um momento de renovação da fé e da esperança”, destacou Beto Richa.

“Sim, eu acredito que é possível melhorar a vida das pessoas que mais precisam da ação competente do governo”, reafirmou. “É possível melhorar a saúde, a educação, a segurança pública, a infraestrutura e ainda garantir a preservação do meio ambiente”, acrescentou o novo governador.

Richa disse que sua gestão será pautada pela transparência, pelo respeito e pela austeridade. Um dos objetivos mais imediatos, informou, será a recuperação da capacidade de investimentos do Estado.

RUMO – “Os baixos níveis de capacidade de investimento do Estado foram ainda mais deprimidos pelas dificuldades e pela realização de gastos que a prudência não recomendaria. Definitivamente, esse não é o tipo de herança que gostaríamos de ter recebido. De minha parte, não hesitarei em meu compromisso de recolocar o Estado no rumo correto do desenvolvimento”, ressaltou o novo governador.

Beto Richa disse vai governar dialogando com cidadãos, entidades e empresas, em parceria com os municípios e em sintonia com os demais poderes constituídos. “Rejeito o comportamento fundamentalista que inibe os investimentos, afugenta as empresas e amedronta a todos”, afirmou o governador.

“É reprovável o legado que coloca o Estado na obrigação de promover um duro ajuste emergencial, que certamente vai exigir sacrifícios ainda não totalmente dimensionados pela nossa equipe de transição”, analisou Beto.

“Enfim, os quase 30 anos de prática democrática já deveriam ter servido para desestimular completamente as aventuras daqueles que se acham donos da coisa pública e usuários dos recursos de todos. Queremos virar essa página da história”, destacou.

O novo governador salientou que pretende governar em cooperação com a Assembleia Legislativa, por isso conta “com o apoio, a crítica e a opinião de todos os integrantes desta Casa”. Disse que sua gestão não vai prescindir da “dedicação e da competência dos servidores públicos estaduais, que ao longo dos anos demonstraram ter um amor maior pelo nosso Estado”.

TRANSMISSÃO DO CARGO

Depois de empossado, o governador Beto Richa passou em revista as tropas da Polícia Militar, em frente à Assembleia Legislativa, e seguiu para a solenidade de transmissão do cargo, em uma tenda em frente ao Palácio Iguaçu, na presença de milhares de pessoas. Participaram autoridades estaduais, federais, diplomáticas e eclesiásticas, amigos e familiares do novo governador e do vice Flávio Arns, além de lideranças comunitárias e populares.

Ao entregar o cargo, o ex-governador Pessutti desejou a Beto Richa sucesso na nova empreitada como governador do Paraná.

O arcebispo metropolitano Dom Moacyr Vitti e o pastor da Igreja Assembleia de Deus, Ival Teodoro da Silva, concederam bênçãos desejando sucesso ao novo governador e sua equipe de secretários, que assinaram o termo de posse.

Em seu pronunciamento, ao receber o cargo de governador, Beto Richa agradeceu a confiança dos paranaenses que, nas urnas, em 3 de outubro e 2010, aprovaram seu programa de governo.

Richa disse que o Paraná tem pressa, pois “a máquina pública não pode continuar sendo um teste de paciência para o cidadão que mais precisa do Estado”.

“O Paraná não pode esperar”, reforçou. “A sua história exige de nós o máximo empenho, dedicação e responsabilidade”, disse o governador, ao prestar tributo a vários ex-governador e lideranças políticas do Estado – de Zacarias de Góes e Vasconcelos a Manoel Ribas, de Bento Munhoz da Rocha a Ney Braga – que contribuíram para a construção do Paraná até que o regime militar suprimisse o direito dos paranaenses de eleger seus próprios governantes.

“A roda da história premiou como primeiro governador eleito pós-ditadura o meu pai, José Richa, a quem coube fazer a transição de volta ao regime democrático”, lembrou, referindo-se à eleição de José Richa, em 1982. “É uma honra e um orgulho ocupar o mesmo cargo que um dia foi ocupado pelo meu pai. O seu exemplo, a sua inspiração, os seus ensinamentos estão comigo, no meu coração, mais vivos do que qualquer palavra pode expressar”, disse o governador.

ÉTICA E DIÁLOGO

Richa reafirmou os princípios que vão nortear a nova gestão no Governo do Estado: ética, democracia, verdade e legalidade. “Não tenho compromisso com o erro e não vou tolerar desvios de conduta de qualquer servidor público – do mais simples e humilde ao mais graduado”, afirmou.

Na tarefa de retomar o caminho do desenvolvimento pleno do Paraná, Richa disse que contará com a colaboração de uma equipe composta por homens e mulheres preparados, competentes e sérios.

“Minha equipe firmou o compromisso de contribuir com a sua experiência e o seu talento para executar com presteza, com dedicação e eficiência as propostas contidas no Plano de Governo”, disse.

“A todos, muito obrigado por atender a este chamamento de servir ao governo e servir aos paranaenses. Serei exigente na cobrança dos resultados. As nossas metas, estabelecidas em contratos de gestão, serão perseguidas com extrema obstinação.”

Richa reafirmou o discurso que havia feito instantes antes, na Assembleia Legislativa, onde falou do desejo governar em sintonia com todos os poderes.

“Agradeço desde já pelo apoio que sei que terei dos deputados estaduais, dos deputados federais e dos senadores, que vão representar os paranaenses na Assembléia Legislativa, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal”, disse. “Vamos construir uma relação harmoniosa com o Poder Judiciário, com o Tribunal de Contas e com o Ministério Público”, completou.

O governador agradeceu ainda o indispensável apoio dos servidores do Estado. “Eles são os verdadeiros responsáveis pelo sucesso de uma administração. Sem eles, nenhum projeto de governo se consolida. Por isso, eu conto com os servidores do Estado como integrantes da minha equipe. Quero todos eles valorizados e motivados, como parceiros na execução do nosso plano de governo, que agora é compromisso de todos”, disse.

VICE-GOVERNADOR

Richa falou também da importância do seu vice-governador, o senador Flávio Arns. “Eu tenho orgulho de contar com este homem de grande talento, de indiscutível caráter, de visão política e administrativa, de vocação pública, que é o Flávio Arns. Eu nunca tive dúvida de que esta foi uma das melhores escolhas que fiz para enfrentar os desafios que nos esperam”, afirmou.

Beto Richa fez um agradecimento especial à esposa, Fernanda. “É uma mulher de coragem, de fibra, que sempre me apoiou e que, a exemplo da minha mãe, supriu a minha ausência imposta pela vida política na educação dos nossos filhos – o Marcello, o André e o Rodrigo”, disse.

“Ela é companheira nas jornadas políticas. Ela é a força sempre presente quando parece que já não há forças em lugar algum. Ela é o estímulo que não falha quando tudo parece dar errado”, destacou Richa.

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Íntegra do discurso do governador Beto Richa no Palácio Iguaçu – 01/01/2011 15:24

Quero dar as boas-vindas a todos.

As minhas primeiras palavras são de agradecimento.

Muito obrigado a todos os paranaenses pela confiança que depositaram em mim.

Muito obrigado a todos os paranaenses que aprovaram nas urnas o nosso projeto de governo.

Muito obrigado a todos vocês, que vieram de todos os cantos do Paraná.

Mas principalmente eu quero agradecer a Deus, que me deu forças, me encorajou e me guiou nesta jornada.

Nos momentos mais difíceis, que não foram poucos, recorri a Ele, invocando a sua proteção.

Meus amigos e minhas amigas.

Percorri todas as regiões do Paraná – do litoral ao oeste, de norte a sul, do centro à periferia, das grandes às pequenas cidades – e vi uma realidade preocupante.

Eu vi um Paraná potencialmente rico; e vi a nossa gente pobre de oportunidades.

Eu vi os paranaenses querendo sempre mais; e vi um governo ousando muito pouco.

Eu vi um Estado sonhando com um futuro melhor; e vi governantes insensíveis.

Eu vi os professores ensinando em escolas precárias; e vi a esperança no olhar das nossas crianças e dos nossos jovens.

Eu vi o desespero nas filas das unidades de saúde; e vi a oportunidade de salvar muitas vidas.

Eu vi o medo estampado no rosto de homens e mulheres de bem; e vi a polícia sem pessoal e equipamentos para enfrentar a violência.

Eu vi a nossa agricultura forte e diversificada; e vi a falta de boas estradas e de um porto que funcione bem.

Eu vi uma indústria moderna; e vi uma máquina pública ineficiente em muitos aspectos.

Eu vi um Paraná desenvolvido, que eu admiro e respeito; e vi um Paraná que ainda precisa evoluir muito.

Mas, acima de tudo, o que eu vi foi gente trabalhadora e honesta lutando por uma vida mais digna.

Por isso, afirmo com muita ênfase, porém com a segurança de quem conhece profundamente todas as regiões, que o nosso querido Paraná precisa de cuidados urgentes.

Meus amigos e minhas amigas.

O Paraná tem pressa.

Pressa em retomar o seu desenvolvimento num ritmo compatível com a sua força econômica, com respeito ao meio ambiente e com responsabilidade social.

Pressa em colocar o homem como fator central de sua vocação: ser uma terra de oportunidades para todos.

Pressa em substituir a política do “falar muito” pelo trabalho, feito com amor, diálogo, harmonia e equilíbrio.

A máquina pública não pode continuar sendo um teste de paciência para o cidadão que mais precisa do apoio do Estado.

O Paraná não pode esperar!

O Paraná tem pressa!

A sua história exige de nós o máximo empenho, dedicação e responsabilidade.

Pagamos um tributo ao passado.

Sem ele não existiríamos e não estaríamos aqui.

Mas o nosso compromisso é com o presente e com o futuro.

Porque um Estado nunca está pronto.

A sua construção começou com os nossos antepassados, continua no presente e prosseguirá com os nossos filhos e os nossos netos – cada geração fazendo a sua parte.

Desde Zacarias de Góes e Vasconcelos, primeiro presidente da província do Paraná, em 1853, tivemos 141 governadores – cada um com a sua missão.

Cada um deixou o seu legado.

O próprio Zacarias teve papel fundamental: promoveu a conciliação das forças políticas locais e deu início à construção do que hoje é o Paraná.

A partir de 1935, por 10 anos, Manoel Ribas, governador e interventor do Estado Novo, promoveu a interiorização do governo. Foi outro marco na vida do Paraná.

Já na década de 50, Bento Munhoz da Rocha Neto conduziu o Paraná a um novo patamar de desenvolvimento e modernidade.

Bento nos legou, entre tantas coisas, este Palácio Iguaçu, um ícone não só político mas também da capacidade criativa e empreendedora dos paranaenses.

Pouco depois, nos anos 60, Ney Braga dava início a um novo ciclo de prosperidade, com a criação do Plano de Desenvolvimento Econômico do Paraná – um conjunto de ferramentas até hoje fundamental para os avanços que todos nós desejamos.

E daí, fez-se a ditadura, que nos tirou por quase 20 anos o direito de eleger os nossos governantes.

A roda da história premiou como primeiro governador eleito pós-ditadura o meu pai, José Richa, a quem coube fazer a transição da volta ao regime democrático.

Eu queria muito que ele estivesse aqui hoje para partilhar comigo este momento tão importante da minha vida.

É uma honra e um orgulho ocupar o mesmo cargo que um dia foi ocupado pelo meu pai.

O seu exemplo, a sua inspiração, os seus ensinamentos estão comigo, no meu coração, mais vivos do que qualquer palavra pode expressar.

Ele fez o que todo grande pai faria: ensinou-me a dar valor a tudo que se pode ter na vida – do brinquedo mais simples ao mais alto cargo público.

Meus amigos e minhas amigas.

Reafirmo aqui o que disse muitas vezes durante a campanha: a única pessoa que me influenciou politicamente foi meu pai.

E o legado de José Richa todos conhecem: Respeito às pessoas, responsabilidade e, acima de tudo, política com ética, com decência e com honestidade.

Reconhecido pelos paranaenses como um político humano.

Um homem que só fez o bem, embora algumas vezes não tenha recebido o mesmo tratamento daqueles que ele mais ajudou.

Seu amor ao Paraná é uma marca que dificilmente será atingida por outro político.

Amor que ficou registrado para a história nos versos do querido escritor Jamil Snege, numa das mais belas obras já produzidas pelo talento paranaense: ///

“No cabo de uma enxada

No volante de um caminhão

Na escola em construção

No risco de uma estrada

O meu Paraná eu traço.

Sem desânimo e sem cansaço

Vou semeando este chão.

Vou aboiando o gado

Colhendo a espiga madura

Tirando da terra a feitura

Nem que seja de um naco de pão.

O meu Paraná eu planto.

O pedaço que me cabe

Seja de noite ou de dia

No campo ou na cidade

Sol quente, maré fria

O meu pedaço eu garanto.

Na fábrica, na oficina

No escritório, na usina

Não tem tempo ruim.

Geada ou cerração

Enchente ou estiada

Na ponta da madrugada

Já estou cuidando de mim.

Que importa se a vida é dura…

Amanso ela na canga

Transformo usura em fartura

Meto o peito, dou castigo

O meu Paraná eu brigo.

Por isso eu digo, irmão

Tome conta deste chão

Garanta o seu pedaço…

Assuma o seu quinhão.

O meu Paraná somos todos

Cada qual com sua parte

Seu ofício e sua arte

Repartindo o mesmo pão.” ///

Foi uma bela homenagem de um governo que marcou para sempre a história do Paraná.

Do bom exemplo de meu pai, eu extraio a força para fazer uma administração que também, com certeza, marcará o Paraná: honesta pela origem que tenho e inovadora por exigência dos tempos modernos.

A emoção deste momento se multiplica diante de vocês – porque vocês são a razão maior da minha emoção!

Sem vocês, nada disso estaria acontecendo!!

Por isso, meus amigos e minhas amigas, eu quero reafirmar – aqui e agora – os meus compromissos de campanha:

Eu disse que queria ser governador do Paraná porque amo este Estado.

A este amor acrescentamos a partir de hoje o compromisso de administrá-lo com ética e seriedade.

Eu disse que queria ser governador porque tenho orgulho do que o Paraná é – e do que ainda será.

A este orgulho acrescentamos a partir de agora o compromisso de promover o seu desenvolvimento, com equilíbrio e visão de futuro.

Eu disse que queria ser governador porque tenho respeito a cada um dos paranaenses.

A este respeito acrescentamos a partir de hoje o compromisso de governar o Paraná de forma democrática e transparente.

Este meu desejo, que agora é o desejo de todos os paranaenses, se transformou em realidade concreta: vencemos a eleição.

Foi uma vitória linda!

Foi uma vitória de todos nós.

Foi uma vitória do Paraná!

Mas a vitória nas eleições foi apenas o primeiro passo de uma longa caminhada que começa hoje.

A nossa geração chegou lá.

É hora de iniciar o trabalho e fazer a nossa parte.

A vitória não nos deu o direito de errar; a vitória nos impõe o dever de acertar.

Não tenho compromisso com o erro e não vou tolerar desvios de conduta de qualquer servidor público – do mais simples e humilde ao mais graduado.

Reafirmo aqui os princípios que vão nortear a nossa gestão no Governo do Estado: Ética, Democracia, Verdade e Legalidade.

Não abrirei mão destes princípios, porque eles são fruto das minhas mais profundas convicções – que orientam toda a minha vida pública.

Por isso, como governador serei guiado por estes princípios, que passam a ser as diretrizes inegociáveis da administração do Estado daqui pra frente.

Começamos hoje a escrever mais um capítulo na história do Paraná.

Para isso, precisamos acreditar que somos capazes de fazer as mudanças que todos esperam.

Precisamos acreditar nos nossos ideais e levar essa nossa crença a todos os cantos do Estado e a toda a nossa gente.

Este é o meu primeiro desafio: como governador, vou devolver a confiança aos paranaenses de todas as regiões.

Porque eu acredito que é possível construir um Estado melhor.

Juntos, com confiança e determinação, vamos fazer o Paraná avançar cada vez mais.

Resolver problemas. Inovar sempre.

Buscar as soluções simples que beneficiem quem mais precisa da ajuda do Governo.

Vamos somar esforços.

Jamais dividir!

Serei o governador de todos os Paranaenses!

Quero ser julgado pelos meus atos – como deputado, como vice-prefeito, como secretário municipal de Obras Públicas, como prefeito da capital e agora como governador desse Estado.

Nunca os decepcionei.

E não vou decepcioná-los agora!

Não vou decepcioná-los porque dedicarei os melhores dias da minha vida a liderar uma equipe de governo talentosa, responsável e competente.

Não vou decepcioná-los porque consumirei as minhas energias na execução de um Plano de Governo – aprovado nas urnas pela maioria dos paranaenses – e que contempla importantes avanços sociais, econômicos e de infraestrutura para o nosso Estado.

Não vou decepcioná-los porque colocarei as pessoas em primeiro lugar – porque elas são a razão central de todas as nossas decisões.

Não vou decepcioná-los porque vigiarei – dia e noite – o cumprimento do conjunto de valores éticos e morais que acabo de reafirmar e que nos guiarão durante toda a nossa caminhada.

Para alcançar este objetivo – a um só tempo simples e ambicioso –, escolhemos o caminho do diálogo.

Vocês serão ouvidos.

As lideranças políticas serão ouvidas – independente de cor partidária.

Os paranaenses todos serão ouvidos.

Nessa tarefa de retomar o caminho do desenvolvimento pleno do Paraná vou contar com a colaboração de uma equipe composta por homens e mulheres preparados, competentes e sérios.

O desafio não me assusta; ao contrário, o desafio me estimula e me impulsiona na tarefa de buscar sempre a melhor solução para cada problema.

Minha equipe firmou o compromisso de contribuir com a sua experiência e o seu talento para executar com presteza, com dedicação e eficiência as propostas contidas no Plano de Governo.

A todos, muito obrigado por atender a este chamamento de servir ao governo e servir aos paranaenses.

Serei exigente na cobrança dos resultados.

As nossas metas, estabelecidas em contratos de gestão, serão perseguidas com extrema obstinação.

Não vou aceitar resultados abaixo do mínimo estabelecido para cada uma das áreas da administração pública.

Porque, pior do que a convicção do NÃO;

Pior do que a incerteza do TALVEZ;

É a desilusão do QUASE!

O QUASE me incomoda.

Um governo que QUASE cumpriu as suas metas, por exemplo, não cumpriu meta alguma;

Um governo que QUASE resolveu os problemas, não resolveu problema algum.

Queremos uma atitude proativa:

SIM, nós podemos fazer melhor do que fazemos hoje;

SIM, nós podemos fazer mais do que fazemos hoje;

SIM, nós devemos isso a todos os paranaenses.

Se estamos hoje aqui, neste Palácio, que é um símbolo da democracia e da liberdade, unidos no propósito de ratificar o pacto que firmamos com todos os paranaenses, é porque a população do Paraná depositou as suas esperanças nas nossas mãos.

A nossa resposta é SIM, nós vamos construir um Estado melhor para todos!

Um Estado em que todos tenham voz e tenham vez.

Nós podemos fazer mais e melhor. E vamos fazer isso juntos. Disso eu não abro mão.

Ainda um agradecimento especial à minha mãe, Arlete, que aqui se encontra, acompanhando o início desta nossa jornada.

Ela foi – e ainda é – o centro de equilíbrio da nossa família. Educou e cuidou dos 3 filhos com a dedicação e o amor que só as mães têm. O mesmo amor que dedicou também ao meu pai.

Muito obrigado, minha mãe, pelo seu infindável amor, pelo seu apoio sempre disponível, pela sua dedicação incansável.

Aos meus irmãos, José Richa Filho, o Pepe, e ao Adriano, muito obrigado pelo apoio incondicional e pelo estímulo em toda esta caminhada.

Meus amigos e minhas amigas.

Ao meu lado, para me ajudar a cumprir esta importante missão que me foi confiada pelos paranaenses, eu tenho orgulho de contar com este homem de grande talento, de indiscutível caráter, de visão política e administrativa, de vocação pública, que é o Flávio Arns.

Eu nunca tive dúvida, e quanto mais o tempo passa, mais certeza eu tenho de que esta foi uma das melhores escolhas que fiz para enfrentar os desafios que nos esperam.

Muito obrigado, Flávio Arns.

E obrigado também à Odenise, a sua esposa, que tanto nos ajudou.

Há pouco, na Assembléia Legislativa, ao prestar o juramento como novo governador do Paraná, eu afirmei que é meu desejo governar em sintonia com todos os poderes.

E eu reafirmo aqui, perante todos os paranaenses, que é este desejo que guiará todas as minhas ações.

Agradeço desde já pelo apoio que sei que terei dos deputados estaduais, dos deputados federais e dos senadores, que vão representar os Paranaenses e o Paraná na Assembléia Legislativa, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Agradeço pelo apoio que já tive de prefeitos e vereadores nesta campanha.

Sei da pressão que vocês receberam para mudar de lado. Aos que resistiram e continuaram firmes comigo, o meu reconhecimento e gratidão.

Vencemos juntos a eleição.

Vamos construir uma relação harmoniosa com o Poder Judiciário, com o Tribunal de Contas e com o Ministério Público.

Não posso deixar de agradecer ainda o indispensável apoio dos servidores do Estado.

Eles são os verdadeiros responsáveis pelo sucesso de uma administração.

Sem eles, nenhum projeto de governo se consolida.

Por isso, eu conto com os servidores do Estado como integrantes da minha equipe.

Quero todos eles valorizados e motivados, como parceiros na execução do nosso plano de governo, que agora é compromisso de todos.

Faço ainda um agradecimento especial a todos os que estiveram comigo nesta caminhada.

São homens e mulheres brilhantes que dedicaram o seu tempo me ajudando, me ensinando, me testando, me estimulando.

São pessoas que usaram os seus talentos para pensar em soluções, em projetos para fazer o Paraná avançar cada vez mais.

A todos, o meu sincero muito obrigado, de coração.

Por fim, mas não por último, desejo fazer um agradecimento especial à minha mulher, Fernanda.

É uma mulher de coragem, de fibra, que sempre me apoiou e que, a exemplo da minha mãe, supriu a minha ausência imposta pela vida política na educação dos nossos filhos – o Marcello, o André e o Rodrigo.

Ela é companheira nas jornadas políticas.

Ela é a força sempre presente quando parece que já não há forças em lugar algum.

Ela é o estímulo que não falha quando tudo parece dar errado.

A Fernanda é a Fernanda!

Obrigado pelo teu carinho, Fernanda.

Mas a alegria maior foi ter conhecido tantos paranaenses, tanta gente simples e honesta, em todos os cantos desse imenso e rico Paraná.

O Paraná é a soma dos sonhos da sua gente.

O Paraná é a multiplicação das suas etnias.

O Paraná é o resultado da visão de homens e mulheres que pensam longe, que enxergam o futuro.

O Paraná é a soma das suas diferenças!

Saí enriquecido do contato intenso que tive com as pessoas nas ruas de todas as cidades do Estado.

Colhi a boa vontade e o carinho que me foram dispensados em cada uma das casas que visitei.

Fiquei conhecendo melhor o nosso Estado pelas múltiplas manifestações do bom caráter dos paranaenses.

Confirmei o que eu sempre soube: que o paranaense é capaz de enfrentar qualquer desafio, basta um estímulo.

Estímulo que será dado, podem acreditar, em cada ação, em cada gesto, em cada decisão do nosso governo.

Por onde andei ouvi reivindicações por avanços na criação de oportunidades de trabalho, por garantias no acesso à educação, por melhorias no serviço de saúde, por mais habitação e – em especial – por mais segurança no dia a dia de cada um.

Foram pedidos simples e diretos.

Foram pedidos honestos, quase súplicas.

Mas o paranaense não pede por si próprio.

E nós sabemos que o bom governante não representa a si mesmo.

As suas propostas têm de ir ao encontro justamente do que a população entende que é necessário.

Se os paranaenses querem, o Paraná terá!

Não proponho a ditadura da igualdade miserável; prometo a democracia da igualdade do bem-estar.

Não proponho a padronização das ideias; prometo a liberdade das diferenças.

Não proponho a construção de muros; prometo segurança de qualidade para todos.

Não proponho a divisão em classes sociais; prometo oportunidades iguais.

Não proponho a oposição entre os que sabem e os que não sabem; prometo educação que liberte para a vida.

Não proponho qualidade de vida como conceito; prometo vida de qualidade como fim.

Enfim, não proponho um Estado para poucos; prometo um Paraná para todos.

Nossa demonstração de respeito ao Paraná começa hoje, com um Plano de Ação para os primeiros 180 dias da nossa gestão.

Na prática, isso significa que começamos a executar o Plano de Governo em todas as suas frentes, priorizando as ações emergenciais.

O Plano de Ação é um compromisso com a responsabilidade, o aperfeiçoamento e as mudanças no atendimento às demandas sociais.

Responsabilidade, minha gente, significa ter maturidade política para preservar todas as conquistas, todos os avanços que o Estado já teve.

Aperfeiçoamento quer dizer melhorar e conservar tudo o que o Paraná tem de bom.

Vamos avançar cada vez mais.

Não abrimos mão do nosso compromisso com as mudanças.

Porque esse compromisso está baseado na verdade.

Não se pode passar de maneira indiferente diante da verdade, diante daquilo que se acredita correto.

Há que se ter coragem para encontrar os caminhos da ação e combater a mentira e o engodo.

A verdade não é posse pessoal e solitária; ela requer participação e cooperação.

O governante deve encaminhar as soluções conforme as necessidades e expectativas da sociedade, de acordo com as possibilidades do Estado e com o projeto proposto para o seu governo.

As pessoas esperam agora de nós não apenas um discurso ordenado e capaz de representar a realidade vivida.

As pessoas esperam que a ação e a decisão sejam as manifestações concretas do discurso de ontem.

Porque o homem é aquilo que ele acredita.

Eu acredito na verdade.

Eu acredito na capacidade de todos os paranaenses em superar os seus próprios limites e os seus desafios.

Eu acredito que a vida só faz sentido se pensarmos que há um objetivo a ser alcançado, uma conquista a ser obtida, uma vitória a ser comemorada.

Mas para isso é necessário um trabalho de reconstituição da força de crescer.

Convoco aqui todos vocês para, mais uma vez, demonstrarem a sua força e o seu amor ao nosso querido Paraná.

Convoco todos os paranaenses para renovar a confiança no governo.

A vitória que queremos tem de ser construída desde já, numa troca mútua de experiências e no reconhecimento de que juntos somos mais fortes.

Dia após dia.

Com determinação.

Com suor.

Com amor.

Porque sem projeto, não se faz o futuro.

E nós temos um grande projeto para o Paraná.

Ele está baseado na reinvenção do possível, na capacidade de ousar e de surpreender.

Mas para quem tem a responsabilidade de apontar caminhos, nada é mais perigoso do que o óbvio.

Porque o óbvio é uma âncora que paralisa o pensamento e induz à falsidade.

Sabemos todos que a conquista do conhecimento e do avanço contradizem o óbvio, e são contra tudo aquilo que ancora, que evita o progresso e o desenvolvimento humano.

Na vida, devemos ter raízes e não âncoras. A raiz alimenta, a âncora imobiliza.

Temos a determinação de fazer uma gestão em favor de todos os paranaenses. E vamos fazer.

Vamos ao trabalho.

Vamos escrever a nossa página na história.

Com energia e comprometimento pleno de que somos capazes de construir um futuro muito melhor.

Porque o Paraná tem pressa.

Porque o Paraná espera de todos nós não menos que o melhor que temos pra dar.

Muito obrigado a todos vocês.

E que Deus nos ilumine nesta longa caminhada.

MUITO OBRIGADO DE CORAÇÃO!

VIVA O PARANÁ!

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Íntegra do discurso do governador Beto Richa na Assembleia Legislativa – 01/01/2011 12:40

Senhoras e senhores.

Iniciamos hoje um novo tempo no Paraná.

Um tempo que começa não apenas no calendário que assinala a abertura de um novo ano, mas também na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, com respeito e oportunidades para todos.

O Novo Paraná que queremos tem o tamanho dos sonhos de cada um e de todos os paranaenses.

É a soma de todos os nossos desejos, expectativas e necessidades.

A literatura médica ensina que a gente só lembra os detalhes de um sonho se acordar logo em seguida.

O Novo Paraná que queremos é fruto de muitos sonhos e todos já estamos bem acordados para fazer com que eles se transformem em realidade.

Por isso, quero fazer dessa solenidade um momento de renovação da fé e da esperança.

Sim, eu acredito que é possível melhorar a vida das pessoas que mais precisam da ação competente do governo.

É possível melhorar a saúde, a educação, a segurança pública, a infra-estrutura e ainda garantir a preservação do meio ambiente.

É possível colocar o Paraná no rumo certo de um futuro mais feliz para todos os seus cidadãos.

Eu acredito que é preciso avançar e inovar em todas as áreas para que possamos conquistar uma posição de grande destaque no cenário nacional.

Eu acredito na força de trabalho da nossa gente, tantas vezes já comprovada, especialmente nos momentos de maior adversidade.

Eu acredito na generosidade e na solidariedade que nos une a todos nós, paranaenses de bem.

Mas muito mais do que acreditar, eu quero hoje reafirmar os compromissos que assumi com todos os paranaenses durante a campanha eleitoral.

Quero fazer da vitória que tivemos nas urnas um caminho seguro para que todos possam se orgulhar cada vez mais do Estado onde vivemos.

Aos que votaram em mim e no meu vice, Flávio Arns, a minha eterna gratidão.

Prometo honrar a confiança recebida, com incansável dedicação e trabalho.

Não vou decepcioná-los.

Estejam certos que a minha determinação é realizar uma administração que corresponda, todos os dias, à expectativa que vocês edificaram ao decidir o destino dos seus votos.

E como estamos no início do novo ano, me permito citar Luís de Camões, que dizia que nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos.

Feliz Ano Novo a todos vocês.

Quero compartilhar com todos a alegria que sinto com o novo tempo que começamos há algumas horas atrás.

Não vamos nos distanciar dos compromissos assumidos com os eleitores que votaram na nossa candidatura.

Aos que preferiram outros candidatos, o meu respeito.

A democracia se forja na diferença de opiniões e se fortalece no respeito que devemos a cada um dos nossos semelhantes.

Vamos governar para todos, indistintamente.

Passada a eleição, desci do palanque.

Não vejo mais vencedores ou vencidos, vejo apenas cidadãos que precisam de serviços públicos de melhor qualidade, infraestrutura adequada às potencialidades do nosso Estado e austeridade na condução da máquina pública.

Vejo um Paraná que exige um novo ritmo de obras públicas, para não ficar pra trás.

Vejo um Paraná que quer ser bem tratado pelo governo federal, porque nunca faltou ao Brasil quando foi solicitado, e não faltará também no futuro.

Assim tem sido com a nossa grande produção agrícola, responsável há muitos anos pelos superávits na balança comercial brasileira, além de garantir alimentos de qualidade para a população de todas as regiões do país.

As estatísticas são conhecidas de todos.

Somos o maior produtor agrícola do Brasil, mas estamos permanentemente em busca de novos aumentos de produtividade, de novos mercados, de mais renda para o nosso agricultor.

O motor do nosso desenvolvimento tem o som dos tratores que preparam a terra para a semente, tem o som das colheitadeiras que recolhem o fruto generoso de nossos campos.

O trabalho determinado dos pequenos agricultores impulsiona a economia da maioria dos municípios.

As mais de 370 mil pequenas propriedades rurais que temos no Paraná precisam do apoio permanente do governo, com programas de assistência técnica e crédito acessível.

Os produtores rurais precisam de segurança pra continuar produzindo.

A organização em cooperativas nos permitiu, ao longo do tempo, uma profissionalização na comercialização do produto paranaense, sobretudo nas relações com o mercado externo.

Ao mesmo tempo, vem abrindo caminho para a transformação de matérias-primas em produtos industrializados, com maior valor agregado.

Essa experiência cria um círculo virtuoso, que envolve novos parceiros e aliados do agricultor.

E é uma experiência muito bem sucedida no Paraná, que além de inspirar outros Estados, ainda coloca as suas cooperativas entre as maiores do mundo.

Ao vigor da base da nossa economia, somado à competência da nossa indústria, do setor de serviços e do comércio, buscamos também as oportunidades sinalizadas pelas empresas de tecnologia e de inovação, pelas nossas universidades e pela pesquisa científica.

Esse é indiscutivelmente um aspecto que nos orgulha a todos.

No entanto, como contraponto de tudo isso, e até porque sempre é preciso analisar o quadro completo, encontramos hoje uma administração pública estadual em condições preocupantes.

Quase alcançamos trinta anos de eleições diretas para governador, mas mesmo assim o espírito republicano, que recomenda civilidade nas relações interpartidárias e impõe responsabilidades no trato da coisa pública, esse espírito tem sido um vago espectro para alguns dirigentes.

Os baixos níveis de capacidade de investimento do Estado foram ainda mais deprimidos pelas dificuldades e pela realização de gastos que a prudência não recomendaria.

Definitivamente, essa não é o tipo de herança que gostaríamos de ter recebido.

De minha parte, não hesitarei em meu compromisso de recolocar o Estado no rumo correto do desenvolvimento, com ética, respeito e transparência, sem privilégios ou medidas que não estejam comprometidas com a criação de empregos, o aumento da produção e a conseqüente geração de tributos, em benefício de toda a sociedade.

Rejeito o comportamento fundamentalista que inibe os investimentos, afugenta as empresas e amedronta a todos.

Da mesma forma, não vou compactuar com benefícios que considero indefensáveis, principalmente perante empresários e trabalhadores que cumprem com rigor as suas obrigações.

A lei é para todos. Mas quando se usa artifícios da lei para privilegiar uns poucos, isso é inaceitável.

É reprovável o legado que coloca o Estado na obrigação de promover um duro ajuste emergencial, que certamente vai exigir sacrifícios ainda não totalmente dimensionados pela nossa equipe de transição.

Enfim, os quase trinta anos de prática democrática já deveriam ter servido para desestimular completamente as aventuras daqueles que se acham donos da coisa pública e usuários dos recursos de todos.

Queremos virar essa página da história.

Como já disse na convenção do meu partido, o PSDB, que oficializou a nossa candidatura, em 19 de junho do ano passado, a força que nos move nessa caminhada é a crença que o futuro será melhor pra todos os paranaenses.

Nossa bandeira é a da esperança, da fé e da confiança.

Buscamos o conhecimento, a convergência de ideias e não vamos nos distanciar um milímetro sequer da verdade.

Ouso dizer, mais uma vez, que não temo os desafios.

Ao contrário, estou pronto para enfrentá-los, com coragem e determinação para superá-los.

Quando iniciei a caminhada que nos levaria à vitória nas urnas em 3 de outubro, estava certo do objetivo a ser conquistado.

Por isso, mais do que nunca, quero reafirmar que este momento é o início de um novo tempo para as pessoas de bem, para todos aqueles que querem dar a sua contribuição para a construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais solidária.

Hoje começamos a construir um novo Paraná.

Um Paraná que todos nós queremos, com melhorias fundamentais na educação, na saúde, na infra-estrutura, na segurança pública, na proteção ao meio ambiente e na qualidade de vida de todos os cidadãos.

A educação será a nossa maior prioridade.

E isso eu já pude demonstrar durante a campanha eleitoral, assumindo compromissos com os professores e indicando o nosso vice-governador e professor Flávio Arns para ocupar a Secretaria da Educação.

Só a educação liberta as pessoas e faz com que elas possam romper com a pobreza e a falta de oportunidades.

Se a educação vai bem, todas as outras áreas podem avançar na mesma proporção.

É preciso investir com a educação integral nas áreas mais carentes do nosso Estado.

É preciso valorizar o professor e todos os profissionais da educação.

É preciso melhorar a infraestrutura e as condições de trabalho.

É preciso, enfim, encontrar soluções para questões que se arrastam ao longo do tempo, como a do financiamento do transporte escolar e a da falta de salas de aula para atender adequadamente a todos os estudantes.

Vamos tratar bem a saúde.

Vamos aprimorar a gestão da Saúde, melhorando os investimentos e buscando o cumprimento de metas e resultados.

Os hospitais regionais precisam funcionar bem, com equipamentos e profissionais em número suficiente para garantir bom atendimento à nossa população.

O avanço na oferta de consultas e exames especializados deve beneficiar todas as regiões.

Os problemas crônicos da saúde precisam ser enfrentados com coragem e determinação para superá-los.

Sr. Presidente,

Senhoras Deputadas, Senhores Deputados,

Senhoras e Senhores Convidados.

Todos são bem-vindos na construção do Novo Paraná.

Porque o novo não se mede pelo tempo cronológico que marca as nossas vidas.

O novo é a inquietação que nos leva a enfrentar o desconhecido, a superar os desafios.

O novo sempre inspirou e motivou os avanços da civilização.

O novo é a chave que diariamente a ciência empunha para abrir as portas do conhecimento.

Novo também era o Brasil para os descobridores.

Hoje, novo é uma ideia-força que, com a força das urnas, queremos transformar em compromisso para fazer o melhor, em todas as áreas da administração estadual.

Com a renovação de métodos, objetivos e práticas podemos implantar um novo jeito de governar, onde ser contemporâneo é ser também intransigente na defesa da ética, da transparência e da moralidade.

Carrego comigo a certeza de que ninguém faz nada sozinho.

Desde já, quero contar com a participação, o apoio, a crítica e a opinião de todos os integrantes desta Casa.

São todos representantes diretos do povo e por isso a voz de cada um deve ser ouvida no Poder Executivo.

Quero contar com a experiência e o companheirismo de meu vice-governador, Flávio Arns, e de toda a equipe de secretários e dirigentes que assumem comigo a tarefa de bem administrar o Paraná.

Quero poder contar com a dedicação e a competência dos servidores públicos estaduais, que ao longo dos anos demonstraram ter um amor maior pelo nosso Estado.

Quero contar também com o amparo de minha família, nas pessoas de minha mulher, Fernanda, e de meus filhos Marcello, André e Rodrigo. Boa parte de tudo o que sou, devo a eles.

Quero contar com o apoio de minha mãe, Arlete, e de meus irmãos Pepe e Adriano.

Quero contar com a vigilância da imprensa livre, para que possamos errar o menos possível, e se isso ocorrer, tenham todos a certeza de que jamais terá sido por má-fé.

Lembro aqui das palavras de Teotônio Vilela, que na sua sabedoria forjada na luta política contra a ditadura dizia que:

“Os governos temem errar, e erram, muito mais porque não ousam acertar.”

Não tenho compromisso com o erro de ninguém.

Não hesitarei em punir desvios de conduta ou apurar com rigor qualquer indício de irregularidade ou corrupção.

Esse é um compromisso que farei cumprir independentemente do posto ou da qualificação de quem quer que seja.

Mas quero contar, sobretudo, com a participação de toda a sociedade paranaense, na construção do Novo Paraná.

Convoco, neste momento, cada cidadão de bem a dar a sua contribuição para o futuro do Paraná.

Juntos, somos muito mais fortes.

De minha parte, estejam certos de que a minha vontade será sempre a de ser um construtor de pontes entre as pessoas de bem.

Durante a campanha vitoriosa que realizamos, pude conhecer melhor as dificuldades que ainda se impõem sobre todos os paranaenses, especialmente os mais humildes.

Em todas as regiões, encontrei famílias desesperadas com a falta de cuidados básicos e atendimento mais ágil na saúde.

Encontrei cidadãos assustados com os níveis de violência, ansiosos por uma segurança mais eficaz na sua missão de proteger a sociedade contra o tráfico de drogas e a criminalidade.

Pude conferir de perto os mais variados diagnósticos sobre os problemas que ainda temos na infra-estrutura, no saneamento básico, no desequilíbrio regional, na falta de oportunidades para os jovens.

Pude registrar na retina as mais impressionantes cenas de superação que paranaenses de todos os cantos são capazes na luta diária pela sobrevivência.

Não, felizmente não temos escassez de água ou de alimentos, como em outras partes do planeta.

Mas nossas carências são até mais revoltantes, porque persistem num Paraná que acostumou-se a ser referendado como Estado desenvolvido.

O que nos envergonha é termos ainda 296 municípios com Índice de Desenvolvimento Humano abaixo da média brasileira.

Um terço da nossa população vivendo praticamente em condição de pobreza extrema e sem acesso a direitos básicos, como saúde, educação e trabalho.

É esse quadro que temos o compromisso e o dever de mudar a partir de agora.

É isso que esperam de nós os mais humildes, os desprotegidos e os esquecidos de todos os cantos do nosso Estado.

Estamos prontos para enfrentar os gargalos da infraestrutura, que impõem dificuldades adicionais aos nossos produtores rurais e empresários da indústria.

Como eu disse na campanha eleitoral, estamos prontos para tratar de forma responsável questões inadiáveis, como o pedágio e suas tarifas incompatíveis com a economia paranaense.

Ao mesmo tempo, vamos buscar o cumprimento dos contratos, especialmente no que diz respeito aos compromissos de novas obras e a duplicação de rodovias, para melhorar a segurança dos usuários e dar maior agilidade ao transporte de mercadorias.

Vamos melhorar as políticas sociais já existentes, ampliando o atendimento onde isso for necessário.

A exemplo do que fizemos à frente da Prefeitura de Curitiba, vamos fazer das políticas sociais um caminho para a criação de oportunidades para as pessoas.

Ninguém gosta de ser dependente do Estado.

O que o chefe de família quer é a oportunidade da qualificação, da melhoria da auto-estima, do trabalho digno para poder sustentar sua família.

E é isso que precisamos estimular.

Pra nós, a política social sempre teve duas portas: uma de entrada e outra de saída.

Quem vive em situação de risco deve ser acolhido e preparado para voltar a ser independente, pra ocupar com dignidade o seu lugar na comunidade.

Assumimos vários compromissos com os paranaenses, e todos eles estão no nosso plano de governo registrado em cartório.

Agora, queremos trabalhar com determinação para que cada um desses compromissos seja cumprido pela nossa equipe.

Em muitos casos, serão exigidos sacrifícios desde o primeiro dia de trabalho.

A reforma da máquina pública é uma prioridade administrativa inadiável.

Vamos recuperar a capacidade do Estado de investir no seu desenvolvimento, começando com um forte ajuste fiscal e uma firme redução de despesas de custeio, que já fixamos em no mínimo 15% dos gastos, sem que isso afete áreas essenciais, como saúde, educação e segurança pública.

O Paraná exige o corte de desperdícios para ter serviços públicos de melhor qualidade.

Precisamos com urgência recuperar a credibilidade e o respeito que o nosso Estado já mereceu no Brasil e no exterior.

As primeiras medidas nesse sentido já estão delineadas e serão implantadas antes mesmo dos contratos de gestão, outra ferramenta moderna de administração que lançamos mão para buscar a profissionalização da máquina pública, em benefício de todos os paranaenses.

Com os contratos de gestão, fixamos metas a serem alcançadas, com base no plano de governo aprovado nas urnas.

O cumprimento de cada um dos objetivos será acompanhado permanentemente, para que todos também possam saber sobre o desempenho do governo.

Vamos liderar um grande esforço para resgatar o Paraná do atraso e promover o desenvolvimento regional equilibrado, com educação integral nas regiões que mais precisam, com avanços notáveis nos serviços de saúde e de segurança pública.

Nesse esforço para o qual esperamos contar com a solidariedade e a participação de todos os paranaenses, queremos fortalecer a nossa agricultura, base maior do desenvolvimento econômico do nosso Estado.

O apoio à agricultura familiar, a melhoria contínua das condições de escoamento das safras, o respeito ao direito de propriedade e a recuperação do Porto de Paranaguá são linhas de ação que vão nortear permanentemente nosso governo.

Aliado a tudo isso, vamos fortalecer a atuação da Copel e da Sanepar, para que elas voltem a ser empresas públicas de destaque no cenário nacional.

O apoio ao desenvolvimento econômico não pode abrir mão de uma Copel forte e estatal.

Os avanços na saúde pública precisam, cada vez mais, da ampliação dos serviços públicos de distribuição de água tratada e do saneamento básico.

São tarefas que cabem ao Estado e que dependem de investimentos consistentes para melhorar a condição de vida de nossos irmãos paranaenses.

A competitividade da nossa economia precisa de portos ágeis e modernos, em boas condições operacionais e com tarifas adequadas para não encarecer nossos produtos.

A decisão já está tomada.

Vamos investir imediatamente na recuperação dos portos de Paranaguá e Antonina, porque os produtores paranaenses não podem mais pagar o preço do descaso administrativo que tantos males tem causado.

A médio e longo prazo, o planejamento estratégico do futuro é a melhor garantia de boa competitividade para a economia paranaense.

É preciso ser ágil e assumir responsabilidades para que o desenvolvimento possa beneficiar todas as regiões do nosso Estado.

Nada acontece sem que o trabalho tenha sido feito.

É redundante, mas é preciso dizer mais uma vez.

Não haverá avanços na infraestrutura se antes o governo não tiver tomado a decisão política de promover as obras necessárias.

Senhoras e senhores.

Nas minhas andanças pelo interior, pude constatar ainda o grande exemplo que deixou meu pai, José Richa, que por onde passou só fez amigos.

Seu jeito simples de ser, as palavras atenciosas que sempre dedicava a quem o procurava, o calor humano que dispensava a cada aperto de mão que recebia, tudo era prova do respeito e da consideração que ele tinha com a gente do Paraná.

Reverencio mais uma vez a sua memória e sigo o seu exemplo, na esperança de que um dia possa alcançar seus pés.

Faço do compromisso com a boa administração o meu caminho para honrar o sobrenome que carrego.

Busco no passado o exemplo de retidão de caráter e disposição permanente para o diálogo, com o objetivo maior de ser digno do cargo que passo a ocupar, de governador do Paraná.

Que Deus nos ilumine e nos guie nessa caminhada.

Com fé e esperança nos paranaenses, vamos fazer um futuro melhor para o nosso Estado.

Que Deus nos abençoe. Muito obrigado a todos.

Viva o Paraná. Viva o Brasil.

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