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Saldo positivo da entrada e saída de dólares do país em janeiro é o maior desde junho de 2007

Brasília – O saldo da entrada e saída de dólares do país, fluxo cambial, iniciou este mês positivo em US$ 39 milhões até o dia 4. Em janeiro, o saldo ficou positivo em US$ 15,513 bilhões, o maior resultado desde junho de 2007 (US$ 16,561 bilhões). Com isso, o saldo acumulado neste ano até a última sexta-feira (4) é de US$ 15,552 bilhões, contra US$ 2,938 bilhões registrados em igual período de 2010, informou hoje (9) o Banco Central (BC).

Nos quatro primeiros dias deste mês, o segmento financeiro (registro de investimentos em títulos, ações, remessas de lucros e dividendos ao exterior, entre outras operações) registrou saldo negativo de US$ 118 milhões, enquanto o fluxo comercial ficou positivo em US$ 157 milhões.

Em janeiro, o fluxo financeiro ficou positivo em US$ 14,435 bilhões e o comercial registrou saldo também positivo de US$ 1,077 bilhão.

O BC também informou que as compras de dólares no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em US$ 2,836 bilhões, em fevereiro até o dia 4, e em US$ 7,992 bilhões em janeiro.

Os dados do BC também mostram que, no mês passado, a posição de câmbio dos bancos ficou vendida em US$ 11,017 bilhões. Em dezembro, a posição vendida foi de US$ 16,783 bilhões. Na avaliação de analistas, a posição vendida, ou seja, quando as instituições apostam na queda do dólar, pressiona a cotação da moeda para baixo. Quando a posição de câmbio é comprada, a expectativa é que o dólar se valorize.

No dia 6 de janeiro deste ano, o BC anunciou uma medida para ajudar a conter a queda do dólar. Foi estabelecida a obrigatoriedade de recolhimento BC de 60% sobre o valor da posição de câmbio vendida que exceder US$ 3 bilhões ou o montante equivalente ao patrimônio de referência do banco. Essa medida passa a ser aplicada em 4 de abril.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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Entrada de dólares no país chegou a US$ 24,354 bilhões em 2010

Brasília – O Brasil registrou entrada líquida (descontada a saída) de US$ 24,354 bilhões, em 2010, resultado menor do que o observado no ano anterior, quando entraram US$ 28,732 bilhões.

No segmento financeiro (registro de investimentos em títulos, ações, remessas de lucros e dividendos ao exterior, entre outras operações) houve entrada líquida de US$ 26,004 bilhões, em 2010. A forte entrada de recursos foi influenciada pela capitalização da Petrobras. Em setembro, o país registrou recorde mensal na entrada de dólares por esse segmento, no total de US$ 16,716 bilhões.

O segmento comercial (operações de exportações e importações), por sua vez, registrou saída líquida de US$ 1,650 bilhão, em 2010.

No mês passado, o fluxo financeiro teve saída líquida de US$ 2,418 bilhões, enquanto o comercial registrou entrada de US$ 509 milhões. Com isso, no saldo de dezembro, houve saída líquida de US$ 1,910 bilhão.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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Compras de dólares pelo BC elevaram reservas internacionais em US$ 41,4 bi em 2010

Brasília – As compras de dólares pelo Banco Central (BC) no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em US$ 41,417 bilhões, em 2010, segundo dados divulgados hoje (5). Esse resultado é maior do que o registrado em 2009, US$ 24,038 bilhões.

Em dezembro passado, as compras elevaram as reservas em US$ 2,113 bilhões. Em setembro de 2010, período de forte entrada de dólares no país, influenciado pela capitalização da Petrobras, foram registradas compras de US$ 10,757 bilhões.

No ano passado, em momentos de queda da cotação da moeda estrangeira, o BC aumentou as compras de dólares.

Nas últimas duas semanas, o dólar está abaixo de R$ 1,70, nível em que se manteve ao longo de quase todo o ano passado.

Ontem (4), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a desvalorização do dólar é transitória e se deve à recuperação da economia dos Estados Unidos. O ministro não anunciou medidas para conter a queda da moeda norte-americana, mas afirmou que o governo está preparado para agir.

No ano passado, o governo aumentou duas vezes o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações de estrangeiros em renda fixa, que ficou em 6%. Mantega admitiu que a equipe econômica pode anunciar outros tipos de medidas, como a administração da entrada de capitais estrangeiros.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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