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Mantega anuncia terceira fase do Programa de Sustentação do Investimento

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a terceira fase do Programa de Sustentação do Investimento (PSI 3), que contará com R$ 75 bilhões. Pelos cálculos do ministro, na nova etapa, o Tesouro irá arcar com um custo de R$ 4,1 bilhões para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possa cobrar uma taxa de juros mais baixa.

Essa equalização durará enquanto o empréstimo existir, embora as contratações do PSI estejam previstas para terminar no dia 31 de dezembro de 2011. Guido Mantega fez o anúncio sobre a nova fase ao comentar o crescimento de 7,5% da economia brasileira em 2010. Ele também anunciou durante coletiva que o Tesouro Nacional irá emprestar R$ 55 bilhões para o BNDES.

Mantega informou ainda que as taxas serão maiores para os empréstimos na nova fase do PSI em relação às duas anteriores, até 3 pontos percentuais. “O que era 5,5% passou para 7%, por exemplo. As linhas de inovação, por exemplo, permanecem baixas, próximas a 4% ao ano [para pequenas empresas] e há uma de 5% ao ano [para grandes empresas].”

O ministro disse ainda que, dos R$ 75 bilhões, um volume de recursos de aproximadamente R$ 1 bilhão irá para a empresa Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência e Tecnologia, para o financiamento exclusivo de inovação tecnológica. Mantega informou também que as mudanças serão publicadas no Diário Oficial da União de amanhã.

Por Daniel Lima e Pedro Peduzzi – Repórteres da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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“Estamos superanimados com esse resultado do PIB”, diz Miriam Belchior

Luciene Cruz
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ficou muito otimista com a expansão de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010 comparada à de  2009. O resultado foi anunciado hoje (3). “Nós estamos superanimados com esse resultado, é um número bom para o país e bom para as pessoas”, afirmou Miriam, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo a ministra, o crescimento econômico do país tem ocorrido de forma ordenada. “Este é o desenho de um país que cresce de maneira equilibrada. Existe crescimento de renda, aumento do consumo das famílias, aumento dos programas de crédito e da inclusão social. Este é o país que a gente está construindo.”

Além disso, para Miriam, o resultado positivo não traz à tona o superaquecimento da economia. “Acredito que o  próprio resultado do quarto trimestre (2010) aponta um crescimento um pouco menor. Trabalhamos com estimativa entre 4,5% e 5%. Isso indica que a economia não está superaquecida. É importante para o país estabilizar a economia”, avaliou. O crescimento do quarto trimestre foi de 0,7% do PIB ante o trimestre anterior.

Sobre o reajuste de 4,5% na tabela de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2011, a ministra do Planejamento não quis entrar em detalhes. Em entrevista coletiva, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou o percentual e afirmou que o aumento vai gerar renúncia fiscal de R$ 1,6 bilhão.

De acordo com Mantega, a compensação deve ocorrer com ajuste de outro tributo ou anúncio de novo corte. “Estamos discutindo o assunto internamente e analisando qual a melhor maneira de aplicar isso. O anúncio deve ser feito proximamente, mas prefiro não antecipar a data”, esquivou-se a ministra Miriam Belchior.

Edição: Nádia Franco//A matéria foi alterada para correção às 16h22

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Abdib comemora aumento do PIB, mas diz que país ainda não recuperou taxa de investimento

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, classificou de excelente a expansão da economia brasileira em 2010, de 7,5%. Ele alertou, no entanto, que a manutenção do crescimento passa por uma “utilização parcimoniosa de medidas de política fiscal e monetária e atenção especial para ampliar investimentos”.

“O resultado de 2010 já está dado, é passado, é fato. O ano de 2011 tem de ser o dos investimentos, da infraestrutura e da indústria”, defende Godoy, em nota divulgada hoje (3) pela entidade.

“Não há um único instrumento para buscar esse equilíbrio desejado entre a demanda, a oferta e os preços. Temos de ter em mente que é a perspectiva de ampliação da demanda que induz o empresário a investir”, acrescenta. As principais áreas de investimentos, segundo ele, são as de infraestrutura e a industrial.

Godoy destacou que a formação bruta de capital fixo, que são os investimentos, cresceu 21,8% em 2010 em relação a 2009. Mas, para ele, essa alta ainda não recuperou o patamar de antes da crise.

Edição: Juliana Andrade.

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