Mais de 280 mil novos empregos com carteira assinada foram criados no período, resultado 34,08% superior que o recorde anterior. Setor de Serviços registrou melhor resultado da história
Brasília, 15/03/2011 – Em fevereiro foram criados 280.799 novos empregos com carteira assinada no Brasil, número recorde para o período. O resultado é 34,08% superior ao melhor desempenho registrado na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ocorrido em fevereiro de 2010, quando foram gerados 209.425 postos. Os dados foram anunciados nesta terça-feira (15), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
“O mercado de trabalho brasileiro está forte e vigoroso, e em fevereiro foi impulsionado pelo Carnaval, sem que se tenha perdido dias úteis no mês, uma vez que o feriado caiu em março. O setor de serviços foi o grande destaque, puxado pelo Turismo e Hotelaria. Basta ver que no Rio de Janeiro o índice de ocupação da rede hoteleira bateu recorde, com mais de 97% de ocupação”, explicou Lupi.
O setor de Serviços registrou saldo recorde para todos os meses da série histórica do Caged, com a geração de 134.342 empregos celetistas. O setor Extrativo Mineral, com a geração de 1.713 postos, registrou desempenho inédito em fevereiro. A Indústria de Transformação, com 60.098 novos postos, e a Construção Civil, com 30.701, registraram seus segundos melhores resultados para o mês.
A expansão de empregos foi generalizada também entre os 25 subsetores de atividade econômica, com dez registrando recordes e quatro o segundo melhor desempenho para o mês.
“Em março a Educação se destacará, com a efetiva volta às aulas. Este mês o Ensino já foi recorde, e deverá continuar crescendo. A Construção Civil seguirá em alta e é possível que haja novo recorde para o mês”, comentou o ministro.
Todas as cinco regiões brasileiras tiveram saldo recorde em fevereiro, sendo a geração de empregos puxada pelo Sudeste, que abriu 165.523 postos. Em termos relativos, o maior crescimento foi registrado no Centro-Oeste, com elevação de 1,21% no estoque de trabalhadores com carteira assinada. Entre as 27 Unidades da Federação, quinze mostraram saldos recordes e quatro apontaram o segundo melhor resultado para o período.
Bimestre – O número de trabalhadores com carteira assinada também bateu recorde no primeiro bimestre de 2011, com a geração de 448.742 postos de trabalho formal, equivalente ao crescimento de 1,25% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O total já incorpora as informações declaradas fora do prazo relativas ao mês de janeiro de 2011. Nos últimos 12 meses, o montante de empregos gerados atingiu 2.523.029 postos de trabalho, correspondendo ao aumento de 7,45%.
Seguro-desemprego – O ministro Carlos Lupi comentou a possibilidade de implementação de um novo modelo de qualificação profissional para trabalhadores beneficiários do Seguro-Desemprego. A ideia é evitar que se burle o programa a partir de acordos em que o patrão demite o trabalhador, que continua a trabalhar sem carteira assinada e passa a receber o seguro.
“As empresas estão contratando mais do que demitindo, mas não deixaram de demitir, e estão demitindo mais do que nunca. Quanto mais aquecido estiver o mercado, maior será a rotatividade de mão-de-obra, e mais benefícios de Seguro-Desemprego teremos que pagar. Por isso defendo que o trabalhador beneficiário do seguro seja obrigado a participar de cursos de qualificação, que o Ministério da Educação está desenvolvendo”, disse Lupi.
Paralelo ao projeto de qualificação, o Ministério do Trabalho e Emprego está implementando o Programa Mais Emprego, que une o Programa Seguro-Desemprego ao Sistema Nacional do Emprego, com a finalidade de oferecer oportunidades de novo emprego aos requerentes do Seguro-desemprego, para que, imediatamente recolocados no mercado, não precisem do benefício.
O número de admissões e desligamentos do último mês também foram os maiores registrados na série histórica para o período, totalizando 1.797.217 e 1.516.418, respectivamente.
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Paraná mantém recorde histórico e gera 19,8 mil empregos em fevereiro – 15/03/2011 17:50
Em relação ao primeiro bimestre de 2011, foram 35.375 novas contratações, com variação de 1,48% superior ao estoque acumulado no ano. O resultado é também 28% maior que em janeiro e fevereiro do ano passado, quando houve 27.621 admissões. O levantamento do Caged mostra que, com o resultado, chega a 2.525.220 o número paranaenses trabalhando com carteira assinada.
Para o secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, o resultado destes dois primeiros meses do ano demonstram o ritmo acelerado do Paraná, com progressos significativos na economia e geração de empregos. Para se ter uma ideia, em fevereiro de 2010 foram criadas 13.710 novas vagas, ou seja, o Estado já superou em quase 50% este número, comparando com fevereiro deste ano. “A meta do governador Beto Richa é que o Paraná continue, mês a mês, batendo recordes”, afirma.
SETORES — Em fevereiro, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos no Paraná: 9.873 novos postos. A indústria da transformação aparece em segundo lugar, com 5.992 contratações com carteira assinada. O levantamento aponta ainda que, no mês, o comércio gerou 2.407 postos de trabalho e a construção civil, 1.451. Em seguida, estão administração pública (738), serviços de utilidade pública (176) e extrativa mineral (22). A agropecuária apresentou saldo negativo de 858 empregos.
RMC – A Região Metropolitana de Curitiba gerou 7.026 empregos em fevereiro, enquanto o interior do Estado foi responsável por 12.775 novas contratações. A variação ficou em 0,71% acima do estoque do mês passado.