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O sistema financeiro precisa atender o povo brasileiro

Contraf-CUT apoia lei dos biombos para combater a “saidinha de banco”

A Contraf-CUT apoia leis municipais e estaduais que obrigam os bancos a instalar biombos em frente aos caixas nas agências e postos, como forma de prevenir o crime de “saidinha de banco”. A legislação mais recente foi publicada na quarta-feira, dia 16, no Diário Oficial do Estado de São Paulo, após sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e aprovação da Assembleia Legislativa.

“Apoiamos a instalação de biombos em frente aos caixas, com o reposicionamento dos vigilantes para que também observem o espaço entre a fila de espera e a bateria de caixas, visando impedir a visualização dos saques em dinheiro por ‘olheiros’ e ajudar a combater a ‘saidinha de banco'”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. “Também é importante a colocação de câmeras de vídeo para monitorar essa área”, acrescenta.

“Sem biombo, o bandido pode ver e esperar o cliente sair para assaltá-lo”, declarou o diretor da Contraf-CUT em reportagem publicada na edição desta quinta-feira, dia 17, da Folha de S.Paulo.

Garantir segurança

O projeto paulista foi apresentado em 2009 pelo ex-bancário do Banespa e então deputado estadual Vanderlei Siraque (PT-SP). “A lei tem dois objetivos: proteger a intimidade do cidadão e coibir o crime de “saidinha de banco””, justifica.

Os bancos têm 90 dias, contados a partir da data da publicação no Diário Oficial do Estado, para adequar as agências. O não-cumprimento da lei leva à multa de 500 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp).

A nova lei estadual não é pioneira no país. Cerca de 200 cidades brasileiras já implantaram regras para coibir esse golpe, que traz medo e insegurança para trabalhadores e clientes. Uma delas é João Pessoa, onde o número de ocorrências caiu drasticamente depois da colocação dos biombos no ano passado, conforme balanço do presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques.

O combate à “saidinha de banco” motivou a Contraf-CUT, em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), a elaborar um modelo de projeto de lei municipal, que sindicatos de bancários e vigilantes estão levando para as câmaras de vereadores em todo país. A iniciativa foi lançada em novembro de 2010, em Belo Horizonte, onde ocorre uma média de 70 ocorrências por mês, segundo a polícia.

No primeiro de vigência da nova legislação de São Paulo, o Bom dia Brasil, da Rede Globo, divulgou que a média diária de “saidinha de banco” é de seis casos no Rio e oito em São Paulo. Além disso, três clientes foram mortos no início deste ano na capital paulista, após efetuarem saques em agências.

“Esperamos responsabilidade social dos bancos, a fim de que tomem medidas para instalar os biombos. Os lucros astronômicos acumulados possibilitam fazer mais investimentos em segurança, visando proteger a vida de bancários, vigilantes e clientes”, destaca Ademir. “A vida é o maior patrimônio”, reitera.

Isenção de tarifas de transferência

Outra medida defendida pela Contraf-CUT para combater a “saidinha de banco” é a isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento, etc), que são cobradas pelos principais bancos.

Conforme Ademir, “o objetivo é reduzir a circulação de dinheiro na praça, uma vez que muitos clientes, quando precisam transferir valores para outros bancos, preferem efetuar saques para não pagar essas tarifas”.

Fonte: Contraf-CUT.

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Contra ‘saidinha de banco’, Contraf-CUT quer isenção de tarifas de transferência

Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT


A Contraf-CUT apresentou para a Fenaban nesta quarta-feira, dia 16, em São Paulo, a proposta de isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento, etc) para ajudar a combater o crime de “saidinha de banco”, durante a retomada da Mesa Temática de Segurança Bancária. Os bancos ficaram de analisar a reivindicação e o assunto foi pautado, junto com a divulgação pela Fenaban dos dados estatísticos semestrais de assaltos, para a próxima reunião, agendada para o próximo dia 29 de abril.

“Trata-se de uma nova medida que estamos propondo para enfrentar esses ataques que já causaram a morte de três clientes neste início do ano e estão apavorando os trabalhadores e a sociedade”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. A edição do Bom dia Brasil da Globo desta quarta-feira informou que estão ocorrendo uma média diária de seis casos de “saidinha de banco” no Rio e oito em São Paulo, o que é assustador.

“A justificativa é reduzir a circulação de dinheiro na praça, pois temos verificado que muitos clientes, quando precisam efetuar transferências de valores para outros bancos, preferem efetuar saques para não pagar essas tarifas, que são cobradas pelos principais bancos, enquanto são isentas pela maioria das instituições, conforme informações do site do Banco Central”, destaca o ofício da Contraf-CUT, que traz uma tabela com os valores de algumas tarifas dos bancos.

Para Ademir, “a isenção dessas tarifas em todos os bancos fará com que muitos clientes deixem de ser alvo de quadrilhas, contribuindo para melhorar a segurança e proteger a vida das pessoas”.

No documento, a Contraf-CUT reitera “a necessidade de instalação de equipamentos que visam garantir a privacidade e evitar a visualização por “olheiros” das operações nos caixas, que constam na Minuta de Reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários de 2010″.

“Queremos também câmeras de filmagem, com monitoramento em tempo real, instaladas em todos os locais de circulação de clientes, nas calçadas e áreas de estacionamento das agências e postos de atendimento; biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas; e divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos; dentre outros equipamentos”, destaca o dirigente sindical.

Calendário de reuniões

Na primeira reunião da Mesa Temática de Segurança Bancária em 2011, a Contraf-CUT, federações e sindicatos ainda definiram o calendário das próximas reuniões, que deverão ocorrer no final dos meses de abril, maio e junho.

“Esperamos debater as nossas reivindicações de segurança, buscando agregar novos avanços, assim como no ano passado quando conquistamos uma nova cláusula na convenção coletiva, graças às quatro reuniões da Mesa Temática e à força da mobilização da categoria”, salienta o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Daniel Reis.

“As medidas que conquistamos em 2010, depois de muitos anos sem avanços, trouxeram melhorias no atendimento às vítimas de assaltos e sequestros e, além disso, garantem acesso aos dados estatísticos e obrigam a emissão do boletim de ocorrência policial”, ressalta o diretor da Fetrafi-RS e do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, Lúcio Paz. “Mas ainda temos muito a lutar e conquistar para garantir efetivamente proteção à vida de bancários, vigilantes e clientes”, aponta.

Também participaram da reunião desta quarta-feira representantes da Fetec-SP, Fetraf-MG, Feeb SP-MS e Fetec-PR.

Veja algumas tarifas de transferência de recursos praticadas pelos bancos em março de 2011:

Ordem de Pagamento DOC/TED pessoal DOC/TED eletrônico
Maiores tarifas Daycoval R$ 62,00 Daycoval R$ 81,00 Banco BGN R$ 50,00
Paraná R$ 55,00 Banco BGN R$ 62,00 Banco Intercap R$ 50,00
Banco BGN R$ 50,00 Paraná R$ 55,00 Banco Triângulo R$ 30,00
Seis principais bancos Banco do Brasil R$ 24,00 Banco do Brasil R$ 13,50 Banco do Brasil R$ 8,00
CEF R$ 25,00 CEF R$ 13,50 CEF R$ 7,50
Itaú R$ 26,60 Itaú R$ 13,50 Itaú R$ 7,80
Bradesco R$ 0,00 Bradesco R$ 13,50 Bradesco R$ 7,80
Santander R$ 25,00 Santander R$ 13,40 Santander R$ 7,90
HSBC R$ 26,55 HSBC R$ 13,45 HSBC R$ 7,95
Bancos com isenção 107 82 113
Total de Bancos 164 165 165
Fonte: Banco Central   –   Elaboração: DIEESE – Subseção CONTRAF/CUT

Fonte: Contraf-CUT

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