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Programa vai incentivar aumento do número de engenheiros no país

Rio de Janeiro – O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), vão implementar ainda este ano um programa para aumentar o número de engenheiros no país.

O anúncio foi feito hoje (17) pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, durante visita à Coppe, onde ele proferiu a aula inaugural. Segundo Mercadante, o Brasil tem um engenheiro para cada 50 formandos. Já a Coreia, assinalou, tem um engenheiro para quatro formandos. Esses dados, assinalou, evidenciam que há um déficit de engenheiros no país.

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil. Edição: João Carlos Rodrigues.

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Ministro profere aula inaugural do Coppe/UFRJ e fala sobre a crise nuclear japonesa

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, visitou na manhã desta quinta-feira (17), o Centro de Ensino e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). Ele aproveitou para conhecer os laboratórios e o parque tecnológico da instituição. Ao fim do encontro, concedeu uma aula inaugural para estudantes da graduação.

Durante a apresentação, o ministro defendeu o aumento de investimentos brasileiros em fontes de energia limpas e renováveis e afirmou que o desastre nuclear que atinge o Japão vai suscitar um novo debate sobre a construção de novas usinas no país e no mundo. Aloizio Mercadantero acredita que a crise no Japão deve levar a novas discussões sobre protocolos internacionais de segurança de usinas nucleares. “Eu tenho convicção que após essa tragédia, serão estabelecidos novos debates sobre o futuro da energia nuclear. Novos protocolos de segurança vão aparecer e o Brasil acompanhará isso”, acrescentou.

De acordo com o ministro, não existe nenhum registro de problema nas duas usinas nucleares instaladas no Brasil. “Angra 1 e 2 podem aguentar terremotos de até 6,5 graus na escala Richter e ondas de até 7 metros. Para o cenário de riscos do Brasil, essas usinas foram bem construídas. Nossa engenharia é a mais segura”, afirmou. Ele acrescentou que os riscos de um acidente nuclear no Brasil são diferentes dos que preocupam outros países, como o Japão, onde terremotos e um tsunami danificaram reatores nucleares. “Nossos problemas não são tsunamis ou terremotos, nós estamos em cima de uma placa tectônica. Nossos problemas são inundações e desmoronamentos”, disse.

O programa nuclear brasileiro prevê a criação de quatro a oito novas usinas até 2030, incluindo Angra 3, no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, cujas obras já estão em andamento, e outras duas a serem construídas na região Nordeste. Mercadante afirmou que o Brasil não deve tomar “uma decisão precipitada” até que a dimensão do acidente nuclear seja esclarecida.

Embora tenha negado que o governo esteja reavaliando sua política nuclear, o ministro ressaltou que o Brasil tem uma matriz energética limpa e um grande potencial ainda não explorado em hidrelétricas e energia gerada a partir de biomassa, que podem até triplicar a produção energética do país.

Mercadante ressaltou que os próximos dois dias serão decisivos para avaliar a dimensão do desastre no Japão e que a probabilidade de o vazamento de radiação se agravar é grande e que, nesse caso, será uma “catástrofe de grandes proporções”. Mais uma vez, o ministro de Ciência e Tecnologia ressaltou que as usinasde Angra 1 e 2 possuem um sistema de reatores diferente do japonês, já que a refrigeração funciona de forma independente , com uma “blindagem robusta e engenharia com muito mais segurança”.

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