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Confira os lucros da COPEL em 2009 e em 2010

Copel registra lucro de R$ 987,8 milhões em 2010 – 29/03/2011 07:50

A Copel, maior empresa pública do Paraná, registrou lucro líquido de R$ 987,8 milhões no ano de 2010, resultado 24,8% superior aos R$ 791,7 milhões apurados no exercício de 2009.

As demonstrações contábeis da Companhia relativas ao exercício de 2010 são as primeiras elaboradas de acordo com o IFRS (International Financial Reporting Standards), um conjunto de normas que tem por objetivo padronizar internacionalmente os critérios de contabilização dos números e de apresentação dos balanços.

Em razão das modificações conceituais introduzidas por essas normas, os números divulgados no balanço de 2009, originalmente elaborado de acordo com os princípios contábeis adotados no Brasil, não podem servir como termo de comparação. Assim, o lucro líquido de R$ 1,026 bilhão que foi divulgado como resultado do exercício de 2009, por exemplo, passou a ser de R$ 791,7 milhões segundo os critérios de contabilização estabelecidos no IRFS. Já o patrimônio líquido, que era de R$ 8,8 bilhões em dezembro de 2009 pelos critérios brasileiros, passou a ser de R$ 10,3 bilhões na mesma data pelos padrões do IRFS.

Para divulgar seu balanço de 2010 ao mercado, a Copel promoveu antes a adaptação das demonstrações contábeis de 2009 aos critérios do IRFS, de modo a estabelecer parâmetros de comparação. Para todas as companhias abertas, foi fixada a data de 1o de janeiro de 2009 como a data de transição dos critérios e das formas de contabilização.

Receitas

As receitas operacionais da Copel atingiram R$ 6,9 bilhões em 2010, registrando um crescimento de 10,4% sobre os R$ 6,2 bilhões de receitas no ano anterior. Esse desempenho é justificado pela elevação de 5,2% no consumo de eletricidade do mercado cativo atendido pela Companhia – que é formado por 3,76 milhões de ligações em 393 municípios –, pela extinção da política de descontos na conta de luz para consumidores adimplentes e, ainda, pelo reajuste tarifário médio de 2,46% autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a partir do dia 24 de junho.

Também merecem destaque o crescimento de 22% nas receitas provenientes dos serviços de telecomunicações, resultado da incorporação de novos clientes e do maior volume de serviços prestados aos clientes existentes; a elevação de 15,7% nas receitas de venda de gás (fornecido pela Compagas, empresa controlada pela Copel), decorrente basicamente da recuperação dos níveis de produção nas indústrias que utilizam esse energético após a crise econômica mundial de 2008; e o incremento de 8,1% na rubrica “outras receitas operacionais”, que é justificado, principalmente, pelo maior despacho da Usina Termelétrica de Araucária durante o segundo semestre do ano – período em que houve maior solicitação de geração térmica por causa da estiagem.

Os custos e despesas operacionais cresceram 14,6% no ano que passou, fortemente impactados pelo acréscimo de 8,6% na rubrica “energia comprada para revenda”, que sozinha representa um terço dessa conta. Lajida

O Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), que expressa a capacidade de geração de caixa da Companhia, chegou a R$ 1,47 bilhão em 2010, montante 6,8% inferior ao do exercício anterior (R$ 1,58 bilhão). Já os ativos da Copel fecharam o ano em R$ 17,86 bilhões – cifra 9,5% superior aos R$ 16,3 bilhões registrados em 2009.

O patrimônio líquido em 2010 cresceu 7,1% comparativamente ao de 2009, evoluindo de R$ 10,52 bilhões para R$ 11,03 bilhões. O total da dívida consolidada da Copel (incluindo debêntures e outros compromissos das empresas controladas) era de R$ 1,98 bilhão no final do ano de 2010, o que representava um endividamento sobre o patrimônio líquido da ordem de 18% – seguramente um dos mais baixos entre todas as companhias de capital aberto do País.

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Copel tem lucro líquido de 11,2% no terceiro trimestre – 09/11/2010 20:30

O lucro líquido da Copel no terceiro trimestre deste ano atingiu R$ 316,2 milhões, o equivalente a um crescimento de 11,2% em relação ao resultado do mesmo período em 2009, quando o lucro chegou a R$ 284,4 milhões.

Esse resultado é decorrência, basicamente, do crescimento do mercado consumidor de energia elétrica na região atendida pela Companhia, formada por 393 dos 399 municípios paranaenses, que no intervalo de um ano avançou 7%.

Também foi especialmente significativa a expansão de 3,5% no número de ligações elétricas atendidas pela Copel em sua área de concessão no espaço de um ano. Entre 30 de setembro de 2009 e 30 de setembro de 2010, foram ligadas no Paraná 126 mil novas unidades consumidoras – o equivalente ao número de ligações elétricas existentes na cidade de Maringá.

A Companhia totalizava ao final de setembro último 3 milhões 718 mil 949 unidades consumidoras atendidas diretamente: 2 milhões 933 mil 515 residências, 66.820 indústrias, 306 mil 938 estabelecimentos comerciais e de serviços, 362 mil 453 propriedades e domicílios rurais e mais 49 mil 223 clientes de outras categorias de consumo.

RECEITA – No terceiro trimestre de 2010, a receita operacional líquida da Copel (que é o resultado auferido pela comercialização de seus serviços menos impostos e tributos) atingiu R$ 1 bilhão 610,4 milhões, com acréscimo de 13,5% sobre a receita líquida de 2009 – que foi de R$ 1 bilhão 418,3 milhões.

A capacidade de geração de caixa no trimestre medida pelo Lajida (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) chegou a R$ 489 milhões, com aumento de 14,7% sobre os R$ 426,3 milhões apurados no mesmo período de 2009.

ACUMULADO – Levando-se em conta os nove primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2009, o lucro líquido da Copel decresceu 20%, baixando de R$ 846,4 milhões em 2009 para R$ 675,9 milhões. Em compensação, a receita operacional líquida acumulada de janeiro a setembro de 2010 foi 10% maior, elevando-se de R$ 4 bilhões 131,8 milhões para R$ 4 bilhões 549,4 milhões.

Ainda considerando os resultados acumulados entre janeiro e setembro de cada ano, a capacidade de geração de caixa da Copel decresceu 23,7%, recuando de R$ 1 bilhão 368,7 milhões para R$ 1 bilhão 044,3 milhões.

INVESTIMENTOS – O programa de investimentos da Companhia atingiu até 30 de setembro deste ano o montante de R$ 700,7 milhões, cabendo a maior parcela (R$ 451,3 milhões) a obras de extensão, reforço, melhoria e modernização do sistema elétrico de distribuição e demais estruturas de atendimento ao público. As obras nos sistemas de geração e transmissão de energia absorveram R$ 60,4 milhões e a expansão do sistema de telecomunicações, R$ 51 milhões.

A construção da Usina Mauá, no rio Tibagi, recebeu R$ 138 milhões em recursos. A hidrelétrica, que está sendo feita em parceria com a Eletrosul, começará a operar nos primeiros meses do ano que vem, com potência instalada de 361 megawatts – o suficiente para atender ao consumo de uma cidade com cerca de 1 milhão de habitantes.

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Após resgate e anos seguidos de lucros, Copel é hoje empresa forte e eficiente – 13/09/2010 16:20

Após quase oito anos sob uma administração responsável e que respeita o patrimônio público, a Copel é hoje uma empresa forte e eficiente. A estatal fechou o ano de 2002, após uma frustrada tentativa de privatização, amargando um prejuízo de R$ 320 milhões. Desde então, o Governo do Paraná suspendeu contratos lesivos à empresa e fez com que ela fosse administrada com seriedade e espírito público.

Os lucros que a Copel acumula desde então comprovam a saúde e a força da empresa. A estatal de energia dos paranaenses fechou 2009 com lucro líquido de R$ 1,26 bilhão. Foi o quarto ano consecutivo em que a empresa obteve lucro superior a um bilhão de reais. Os sucessivos lucros da Copel após 2003 somam R$ 5,5 bilhões.

Assim, a estatal pôde investir R$ 4,3 bilhões na expansão e melhoria dos serviços que presta aos paranaenses, a quem fornece energia e estrutura para telecomunicações. Exemplo disso é a rede de fibra ótica da empresa, que leva internet de alta velocidade a 227 cidades do Paraná. Até o fim do ano, essa rede estará em 240 municípios.

Com isso, a Copel leva a internet de alta velocidade a centenas de escolas de rede pública estadual de ensino. A banda larga, aliás, já está em todas as escolas estaduais — as que não usam a rede de fibra ótica da Copel são atendidas pelos provedores da Companhia de Informática do Paraná (Celepar), que o Governo do Estado também resgatou e recuperou a partir de 2003.

Os 16 mil quilômetros de rede de fibra ótica que a Copel já possui são fundamentais para sustentar o Plano Estadual de Banda Larga. Por isso, até 2013, essa rede será ampliada, chegando aos 399 municípios do Paraná. O Plano, instituído pelo governador Orlando Pessuti, também prevê redução de impostos a pequenas provedores de acesso, que terão de repassar a vantagem com serviços de baixo custo.

Como empresa pública, a Copel participa do esforço, reduzindo sua margem de lucros na oferta de redes de fibra óptica. Com o Plano Estadual de Banda Larga, o Paraná terá 400 salas com acesso à internet em localidades de baixo desenvolvimento humano. Além disso, o Governo do Paraná já implantou 166 Telecentros Paranavegar, que atendem a população de 140 cidades.

Hoje, a Copel também cobra a menor tarifa do Brasil entre empresas de seu porte, e realiza em 2010 o maior programa de investimentos de sua história — R$ 1,43 bilhão. Além disso, foi apontada pelos próprios consumidores em pesquisa da associação de distribuidoras como empresa que presta o melhor atendimento ao consumidor em todo o Brasil.

Consolidada no Paraná, a Copel agora busca se firmar como uma das grandes empresas de energia elétrica do País, ratificando sua condição de grande geradora e transmissora de energia. Para isso, busca oportunidades de investimentos em outras regiões do Brasil. A Copel irá construir a nova linha de transmissão de 500 mil volts que irá ligar Araraquara a Taubaté, com 356 quilômetros de extensão, e a nova subestação de Cerquilho. As três cidades ficam no interior de São Paulo. Nessas obras, a estatal irá aplicar R$ 270 milhões.

Além disso, a Copel arrematou concessão para construir a nova hidrelétrica de Colíder, no no Rio Teles Pires, integrante da bacia do Tapajós, no norte do Mato Grosso. A região Norte do País é a nova fronteira hidrelétrica brasileira, uma vez que as demais regiões têm seu potencial hidrelétrico praticamente explorado.

Antes de 2003, porém, a situação da empresa era nebulosa. Além prejuízo de mais de R$ 300 milhões registrado em 2002, contratos de compra de energia cara e desnecessária sufocavam a empresa. O governador do Estado, à época, dizia que a privatização era a única forma de salvar a empresa.

Isso não foi necessário. Com a renegociação e suspensão dos contratos lesivos e adoção de uma administração responsável, a Copel se reergueu e voltou a orgulhar os paranaenses. A trajetória de lucros segue em 2010. No primeiro trimestre, a empresa registrou lucro líquido de R$ 224 milhões, resultado compatível com as projeções dos analistas de mercado de grandes instituições financeiras.

A Copel também revelou outros indicadores importantes nesse primeiro trimestre — sua receita operacional líquida alcançou R$ 1,5 bilhão, e a capacidade de geração de caixa (medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 324 milhões.

Com tudo isso, a Copel é hoje uma empresa admirada — dentro e fora do País. Em agosto, o governador Orlando Pessuti participou, em Nova York, de homenagem prestada à Copel pela bolsa de valores de Wall Street, a mais importante do mundo. “Uma das principais vantagens que o Paraná tem em relação a outros estados brasileiros é a energia elétrica a preços competitivos”, revelou Pessuti em seu discurso nos Estados Unidos.

“Atuando na geração, transmissão, distribuição de energia e em telecomunicações, a Copel é reconhecida como a melhor empresa de energia do Brasil, segundo a revista Istoé Dinheiro. As 18 usinas da Copel e as outras unidades, em que figura como sócia, representam 5.160 megawatts de potência instalada, o que corresponde a quase 5% da potência instalada no Brasil”, afirmou o governador.

“Ainda assim, a Copel não para. Continua a investir. Estamos construindo uma grande usina, a hidrelétrica de Mauá, com investimento de mais de 700 milhões de dólares. Por isso, espero, como paranaense, que outros governadores do Paraná, e outros dirigentes da Copel possam aqui estar, como convidados, para encerrar pregões da bolsa de valores. Isso será um sinal que a Copel continuará sendo a grande empresa que é. Responsável com seus acionistas, responsável com o desenvolvimento paranaense e brasileiro, e, acima de tudo, promovendo o desenvolvimento sustentável”, falou Pessuti.

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Copel registra lucro líquido de R$ 1 bilhão e 26 milhões em 2009 – 22/03/2010 21:40

A Copel registrou em 2009 lucro líquido de R$ 1 bilhão e 26 milhões, mantendo pelo quarto ano consecutivo a série de resultados positivos superiores à marca de um bilhão de reais.

Embora um pouco menor que o lucro líquido de R$ 1 bilhão e 79 milhões apurado no exercício de 2008, o resultado do balanço de 2009 divulgado nesta segunda-feira (22) ao mercado pela Companhia foi enaltecido pelo seu presidente, Rubens Ghilardi. “Estamos falando de uma empresa que, por bem dizer, acaba de completar sete anos de uma nova vida”, ilustra.

Segundo Ghilardi, em 2003 “a Copel era uma empresa à beira da insolvência em razão de contratos lesivos de compra de energia cara e desnecessária, que vinha de um prejuízo recorde de R$ 320 milhões e, ainda, completamente destroçada pelos que pretenderam privatizá-la”, relembra.

“Essa mesma Copel, que em 2003 teria de fechar as portas antes do final do ano, já acumulou desde então um lucro líquido de R$ 5,5 bilhões e realizou investimentos de R$ 4,3 bilhões na expansão e melhoria dos sistemas de energia elétrica e de telecomunicações”.

RECONSTRUÇÃO – O presidente também observa que a Companhia conseguiu tudo isso praticando as menores tarifas de energia elétrica do Brasil e, ainda, conservando em poder da população cerca de R$ 1,4 bilhão – resultado da política de descontos na conta de luz para os consumidores que pagam em dia a conta de luz.

“Graças ao modelo de gestão orientado para a reconstrução e recuperação da Copel, conforme compromisso assumido pelo governador Roberto Requião, a Companhia terminou o ano de 2009 com dívida líquida negativa de R$ 23 milhões”, informa o presidente. Isso quer dizer que a empresa poderia pagar todas as suas dívidas – mesmo as de longo prazo – com as disponibilidades de caixa e ainda sobrariam R$ 23 milhões. “Isso nos dá absoluta tranqüilidade para executar o programa de investimentos de 2010, que é o maior na história da Copel com previsão de R$ 1 bilhão 343 milhões, e segurança para buscar expandir os negócios da empresa”.

MERCADO – Sobre o balanço de 2009, Rubens Ghilardi destaca o crescimento de 3,1% do mercado consumidor atendido diretamente pela Companhia, “apesar dos efeitos da crise econômica mundial que se manifestou de forma mais aguda nos últimos meses de 2008”.

Esse crescimento, na avaliação de Ghilardi, se explica pelo perfil bastante diversificado da economia estadual, característica que permitiu ao Paraná superar rapidamente aqueles momentos de instabilidade, e pela retomada da política de concessão de descontos a quem paga em dia sua conta de luz. “Sem dúvida, essa medida determinada pelo governador Requião tem estimulado a atividade econômica no Estado e ajudado a promover o bem estar da população atendida pela Copel”, argumenta o presidente. “O desconto neutraliza integralmente os efeitos do reajuste médio de 12,98% autorizado pela Aneel às nossas tarifas no final de junho, mantendo-as nos mesmos patamares de junho de 2008 e, também, como as menores em todo o Brasil”, completa.

Rubens Ghilardi explicou que das quatro principais classes de consumo de energia do mercado cativo da Copel, só a industrial – que absorve quase um terço do total da eletricidade faturada pela Companhia – teve retração. “Ela chegou a 1% ao longo do ano, enquanto em outros estados a queda no consumo industrial chegou a 10%”, comentou. “Mas no último trimestre do ano, as 67 mil indústrias atendidas diretamente pela Copel consumiram 5,7% mais eletricidade que no mesmo período de 2008, indicando que a normalidade nas atividades no setor está sendo retomada”.

Nas demais categorias de consumo, a demanda por eletricidade cresceu 5,9% na classe comercial, 5,3% na residencial e 4,6% na rural. A Copel encerrou o ano de 2009 com 3 milhões 628 mil ligações elétricas atendidas no mercado cativo, sendo 2 milhões 859 mil residências, 300 mil estabelecimentos comerciais e de serviços, 67 mil indústrias e 353 mil propriedades e domicílios rurais.

INDICADORES – O balanço de 2009 divulgado pela Copel ao mercado registra que sua receita operacional líquida totalizou R$ 5 bilhões 617 milhões e a capacidade de geração de caixa (medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 1 bilhão 739 milhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido atingiu 13,1%.

Os investimentos somaram R$ 943,9 milhões e foram destinados, na maior parte, à expansão, reforço, modernização e melhorias no sistema de distribuição de energia elétrica (R$ 655,2 milhões). As áreas de geração e transmissão de energia absorveram R$ 58,8 milhões e o sistema de telecomunicações, R$ 38,4 milhões. Especificamente para as obras da Usina Mauá, hidrelétrica com 361 megawatts em construção no rio Tibagi e que começa a produzir eletricidade no próximo ano, a Copel destinou recursos da ordem de R$ 191,4 milhões.

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