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Em 2011, mais de meio milhão de empregos em três meses

Trabalho formal segue crescendo no Brasil em 2011 e alcança a marca de 583.886 novos postos de trabalho com carteira assinada. Entre os oito setores de atividade econômica, sete registraram crescimento

Brasilia, 19/04/2011 – No primeiro trimestre do ano foram gerados no Brasil 583.886 novos empregos formais. A marca foi alcançada com o acréscimo de 92.675 novos postos de trabalho abertos em março último. O comportamento modesto em relação aos dois meses anteriores pode ser justificado, em parte, pela antecipação de contratações realizadas pelos estabelecimentos no mês de fevereiro e pela redução do número de dias úteis em março, devido ao período de Carnaval.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, é preciso aguardar os próximos meses para que seja possível observar alguma mudança de rumo no crescimento da empregabilidade no país, e afirma que em abril o emprego formal crescerá ainda mais.

“Março foi um mês atípico, e o resultado não tem, ainda, a meu ver, relação com uma possível desaceleração da economia. O mercado de trabalho está muito ligado ao mercado interno, e não vejo nestes dois demonstrações claras de desaquecimento; pelo contrário, o Brasil continua produzindo muito e vendendo para os brasileiros”, comentou o ministro.

Em março o crescimento registrado foi de 0,25% em relação ao estoque do mês anterior, resultado oriundo de 1.765.922 admissões e 1.673.247 desligamentos, maior registro da série histórica. “Em março houve recorde de desligamentos. Este comportamento do empresariado não condiz com a reclamação de que falta de mão de obra qualificada”, avaliou Lupi.

Entre os oito setores de atividade econômica, sete elevaram o nível de emprego no mês, com recorde para o setor Extrativo Mineral. Entre os 25 subsetores, 19 expandiram o emprego no mês, com dois deles revelando saldos recordes, três o segundo melhor saldo e um o terceiro maior resultado para o período.

Entre as 27 Unidades da Federação, 12 apontaram elevação do emprego, com recorde no Amazonas. Houve expansão do emprego em oito das nove Áreas Metropolitanas, com a geração de 42.116 postos de trabalho (0,28%). No Interior dos estados das Regiões Metropolitanas foram gerados 60.208 postos, equivalentes ao crescimento de 0,46%.

Salário – No primeiro trimestre de 2011, os salários médios de admissão, apresentaram um aumento real de 2,92%, em relação ao mesmo trimestre de 2010, ao passarem de R$ 868,95 em 2010, para R$ 894,32 em 2011, tomando como referência o INPC médio do primeiro trimestre de 2011, do IBGE.

No período compreendido entre o primeiro trimestre de 2003 ao primeiro trimestre de 2011, os salários médios de admissão evidenciaram um aumento real de 32,28%, oriundo de aumentos generalizados que oscilam entre 9,03% no Distrito Federal a 63,37% em Rondônia.

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Salários médios de admissão têm aumento real de 2,92% no primeiro trimestre

Valor passou de R$ 868,95 nos três primeiros meses de 2010 para R$ 894,32 em 2011. Extrativa Mineral teve o maior crescimento, com elevação de 14,06% no período. Por gênero, aumento entre os homens foi maior
Brasília, 19/04/2011 – Os salários médios de admissão tiveram um aumento real (descontada a inflação) de 2,92% entre janeiro e março deste ano, passando de R$ 868,95 em 2010 para R$ 894,32 em 2011. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (19), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Entre os setores, a Extrativa Mineral registrou o maior crescimento, com um aumento de 14,06% no período, com salários passando de R$ 1.366,27 no primeiro trimestre de 2010 para R$ 1.558,34 em 2011. Em seguida está a Indústria de Transformação, com aumento de 4,21%; os Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 3,17%; e a Construção Civil, com 3,10%. O único setor que registrou queda no período foi a Administração Pública, que teve uma redução de 0,17% nos salários médios de admissão.
No recorte por gênero, o percentual de aumento para os homens foi da ordem de 3,84%, ao passarem de R$ 904,45 no primeiro trimestre de 2010, para R$ 939,21 no mesmo período de 2011. O das mulheres foi de 1,80%, ao passarem R$ 801,15 para R$ 815,57.
Por grau de instrução, os dados apontam aumentos reais em todos os níveis. Os trabalhadores com Superior Completo tiveram a maior elevação nos três primeiros meses do ano comparado ao mesmo período de 2010, com crescimento de 4,91%. Em segundo lugar está o Superior Incompleto, com aumento de 3,92%; acompanhado pelo 6º a 9º Fundamental, com 2,34%. O menor crescimento foi registrado entre os trabalhadores analfabetos, com crescimento de 0,74%.
Em termos geográficos, observa-se elevação dos salários médios reais de admissão em 22 Unidades da Federação no primeiro trimestre deste ano, em comparação com 2010. Os destaques foram Pernambuco, com aumento de 7,54%, Amapá, com 6,49% e Paraná, com 4,05%. As principais quedas ocorreram nos estados do Piauí (-6,03%), Tocantins (-2,14%) e Sergipe (-2,10%).
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