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Deputados e senadora lutam por expansão do IFPR no Estado

Uma comissão formada pelos deputados federais Zeca Dirceu, Ângelo Vanhoni e Andre Vargas e pela senadora Gleisi Hoffmann, todos do PT, esteve reunida hoje com o secretário nacional de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Eliezer Moreira Pacheco, para solicitar a ampliação do número de campi do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFPR) no Paraná. Inicialmente seriam destinados apenas três campi para o Estado, mas após muita argumentação e insistência os parlamentares conseguiram elevar este número para nove unidades.
“Sem dúvida é uma luta muito importante para o setor de educação, e esta mobilização dos membros da nossa bancada trouxe resultados imediatos, já que conseguimos ampliar em três vezes o número de unidades previstas para o Paraná”, destacou o deputado Zeca Dirceu.
Para a senadora Gleisi, o Estado merece ser contemplado com mais unidades, “especialmente nas regiões que ainda não estão cobertas, mas sempre seguindo os critérios da política do governo para o setor”. “Felizmente o secretário de Educação Profissional entendeu que o Estado poderia receber mais unidades e se comprometeu a estudar com atenção a proposta apresentada por mim, pelos demais deputados e pela senadora Gleisi”, disse Zeca Dirceu. Caso a proposta seja atendida em sua plenitude, o Paraná passará a contar com nove novas unidades do IFPR nos próximos anos.
Brasil Profissionalizado
Outra boa notícia repassada aos parlamentares paranaenses pelo secretário nacional de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, diz respeito ao Programa Brasil Profissionalizado. Segundo Pacheco, o Paraná dispõe, desde 2010, de R$ 200 milhões do Programa Brasil Profissionalizado, para a criação de escolas técnicas estaduais.
“É outra grande notícia, porque nossos jovens precisam cada vez mais da oferta de ensino especializado, para formarmos bons profissionais nas áreas com maior demanda do mercado. Agora o governo estadual precisa se mobilizar e efetivar estes investimentos o quanto antes”, concluiu o deputado Zeca Dirceu.
Assessoria de Imprensa Zeca Dirceu
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Com ou sem povão, eis a questão!

“Eu sou do povo, eu sou um Zé ninguém,
aqui embaixo, as leis são diferentes”
Biquini Cavadão

Volta e meia, FHC desce à terra para, com suas não poucas luzes, guiar seus correligionários. Desta vez, o líder maior dos tucanos aponta como caminho para seu partido e aliados a desistência de disputar com o PT a direção dos “movimentos sociais” e do “povão”, e um movimento para se aproximar das classes médias que, segundo ele, não se interessam pela política.

Conhecendo o tucano como conhecemos, podemos concluir que, em sua visão, não se trata de proposta de mudança de rumo ou autocrítica, que FHC não é disso.

Tem-se a viva impressão de que o príncipe dos sociólogos mais uma vez vem para corrigir o rumo que PSDB, DEM e PPS erroneamente tomaram. Ah, esses aliados! Não defendem a era FHC e ainda são incapazes de andar com as próprias pernas…

Pois bem, as novas declarações de FHC, fartamente divulgadas pela imprensa e causadoras de um mal disfarçado desconforto nas hostes da oposição, devem ser entendidas pelo que significam de fato e não, por mais que lhe doa a vaidade, pelo valor que o ex-presidente lhes atribui.

A verdade é que esses pouco mais de 100 dias do governo Dilma estão incomodando os tucanos e afins mais do que eles gostariam de admitir. E, ainda que se tente dizer o contrário, o governo Dilma representa a continuidade dos oito anos do governo Lula, por maiores que sejam as diferenças de estilo entre a presidenta e seu antecessor.

O que, afinal, provoca este incômodo? FHC, como sempre, mata a charada. Ele aponta o perigo de que o governo Dilma, o PT e a base de sustentação do governo sejam capazes de atrair os setores médios que já foram reticentes a Lula e hoje se mostram simpáticos a Dilma. O vínculo com classe média ascendente, convenhamos, é mais um tiro no coração do tucanato, que já perdeu e deve desistir de ganhar, como prega FHC, a preferência do “povão”.

Era perfeitamente previsível que as principais lideranças da oposição chiassem. Adotar o discurso de FHC é, na prática, um suicídio político e eleitoral. Porém, o que há no fundo de tão inusitado na fala de FHC?

Os oito anos do tucanato foram marcados por medidas impopulares, como congelamento de salários, repressão a movimentos grevistas e populares, quebra de monopólios estatais e privatizações. Foi um governo alinhado sem reservas com os grandes interesses de pequenos grupos.

Se Lula chegou ao final de seus oito anos de mandato com popularidade recorde foi porque o “povão” fez devidamente a comparação (que sangra os tucanos) entre dois modos de governar. Lembro ainda que na Prefeitura de Cruzeiro do Oeste, nos últimos seis anos, fizemos mais de 500 reuniões do Orçamento Participativo. E desde outubro – eleito deputado federal pelo PT – faço, com muito gosto, uma maratona de visitas ao Paraná, ouvindo, conversando com lideranças e sempre junto ao “povão”.

E agora, mesmo no início, a marca do governo Dilma é de realizações em todas as áreas: na política externa, nos programas sociais, na política econômica e no âmbito dos direitos humanos. Dilma não é Lula, diziam esperançosos os tucanos durante a campanha eleitoral do ano passado. Dilma não é Lula, dizem hoje muitos para tentar estabelecer uma diferença de conteúdo entre os dois.

O verdadeiro temor dos tucanos é que, partindo da sólida base construída nos oito anos antecedentes, o governo Dilma vá muito mais longe do que eles poderiam esperar.

É por isso que os tucanos correm atrás de novas fórmulas e estratégias. O “povão” e os “movimentos sociais”, para PSDB/DEM/PPS, não devem nem interferir na elaboração do novo ideário, e muito menos participar de qualquer processo na construção do país.

Ao PT e partidos que compõe o governo Dilma cabe, como principal tarefa, adiantar as reformas, avançar nas mudanças, na erradicação da pobreza e na criação de oportunidades ao “povão”. E consolidar, como disse a presidenta, a obra transformadora iniciada por Lula, que levou o povo brasileiro a confiar ainda mais em si mesmo e na sua própria história.

Por Zeca Dirceu, que é deputado federal pelo PT do Paraná e titular da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.

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