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Confira o crescimento da produção do povo brasileiro

PIB cresce 1,3% em relação ao trimestre anterior e chega a R$ 939,6 bilhões

Em relação ao quarto trimestre de 2010, o PIB (Produto Interno Bruto) a preços de mercado do primeiro trimestre de 2011 cresceu 1,3%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. O maior destaque foi a agropecuária (crescimento de 3,3% no volume do valor adicionado), seguida da indústria (2,2%) e dos serviços (1,1%).

Na comparação com o primeiro trimestre de 2010, o PIB cresceu 4,2% e, dentre as atividades econômicas, destacou-se o aumento dos serviços (4,0%), seguidos pela indústria (3,5%) e pela agropecuária (3,1%).

No acumulado nos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2011 (12 meses), o crescimento foi de 6,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O PIB em valores correntes alcançou R$ 939,6 bilhões no primeiro trimestre.

Na comparação com o 4º trimestre de 2010, investimento volta a acelerar

Na comparação com o 4º trimestre de 2010 (em que o PIB teve aumento de 1,3%), o crescimento da indústria foi de 2,2%, com destaque para o desempenho da indústria de transformação (2,8%). Construção civil (2,0%) e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,7%) também cresceram; já a extrativa mineral caiu 1,5%.

No setor de serviços (1,1%), as maiores elevações foram em comércio (1,9%) e transporte, armazenagem e correio (1,7%). Os serviços de informação tiveram crescimento de 1,1%, seguidos por administração, saúde e educação públicas (0,9%) e atividades imobiliárias e aluguel (0,2%). A atividade outros serviços registrou estabilidade no trimestre, enquanto intermediação financeira e seguros teve queda de 0,4%.

Em relação aos componentes da demanda interna, o destaque ficou com a formação bruta de capital fixo (FBCF ou investimento planejado), que voltou a acelerar e registrou expansão de 1,2% no primeiro trimestre de 2011 (depois de ter crescido 0,4% no trimestre imediatamente anterior).

Após apresentar crescimentos de 1,1%, 1,7% e 2,3%, respectivamente, nos últimos três trimestres de 2010, a despesa de consumo das famílias desacelerou e teve variação de 0,6% no primeiro trimestre de 2011. Já a despesa de consumo da administração pública cresceu 0,8%.

Pelo lado do setor externo, tanto as exportações (-3,2%) quanto as importações de bens e serviços (-1,6%) apresentaram quedas.

Em relação ao 1º trimestre de 2010, serviços são destaque

O PIB cresceu 4,2% no primeiro trimestre de 2011 em relação a igual período de 2010, sendo que o valor adicionado a preços básicos aumentou 3,8%, e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios cresceram 6,5%.

Sob a ótica da produção, sobressaiu-se o crescimento dos serviços (4,0%). Todas as atividades de serviços registraram variações positivas, com destaque para intermediação financeira e seguros (6,4%), comércio atacadista e varejista (5,5%) e serviços de informação (5,1%). Transporte, armazenagem e correio teve expansão de 4,7%; os outros serviços (que englobam serviços prestados às empresas e às famílias, saúde e educação mercantis, serviços de alojamento e alimentação, associativos, serviços domésticos e serviços de manutenção e reparação) cresceram 3,5%. Por fim, administração, saúde e educação públicas teve expansão de 2,8% e serviços imobiliários e aluguel cresceu 1,9%.

O crescimento da indústria desacelerou, passando de 4,3% no quarto trimestre de 2010 para 3,5% no primeiro trimestre de 2011, inclusive por conta da alta base de comparação do primeiro trimestre de 2010. As maiores expansões ocorreram na construção civil (5,2%) e em eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,9%). Além disso, a extrativa mineral cresceu 4,0%, e a indústria de transformação, 2,4%, influenciada principalmente, pelo aumento da produção de máquinas e equipamentos; refino de petróleo e álcool; minerais não metálicos; e indústria automotiva (com destaque para caminhões, ônibus, outros veículos e equipamentos de transporte).

Em relação ao primeiro trimestre de 2010, a agropecuária cresceu 3,1%. O que pode ser, em grande parte, explicado por dois fatores: o aumento da produtividade e o desempenho de alguns produtos da lavoura que possuem safra relevante no trimestre, como soja (6,3%), milho (3,0%), arroz (18,4%), algodão (69,5%) e fumo (16,3%).

Formação bruta de capital fixo cresce 8,8% em relação ao 1º trimestre de 2010

Pelo lado da demanda interna, o principal destaque em relação ao primeiro trimestre de 2010, foi a formação bruta de capital fixo, que cresceu 8,8%. Dentre os fatores que contribuem para explicar esse desempenho, destacam-se a expansão da importação e da produção interna de máquinas e equipamentos.

Nesse mesmo confronto, a despesa de consumo das famílias cresceu 5,9%, a trigésima variação positiva consecutiva. Dentre os fatores que contribuíram para esse resultado, estão os aumentos da massa salarial real e do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas. A despesa de consumo da administração pública, por sua vez, cresceu 2,1% em relação ao primeiro trimestre de 2010.

Pelo lado da demanda externa, tanto as exportações (4,3%) quanto as importações de bens e serviços (13,1%) apresentaram crescimento. A valorização cambial ajuda a explicar o maior crescimento relativo das importações. Os produtos da pauta de importação que mais contribuíram para esse resultado foram máquinas e equipamentos; material elétrico; têxteis e vestuário; indústria automotiva; borracha e minerais não metálicos.

Em 12 meses PIB cresce 6,2%

O PIB a preços de mercado acumulado nos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2011 cresceu 6,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, resultado da elevação de 5,6% do valor adicionado a preços básicos e do aumento de 10,5% nos impostos sobre produtos. Dentre as atividades econômicas, a indústria cresceu 7,4%, a agropecuária, 5,8% e os serviços, 4,9%.

Na indústria, destaca-se a extrativa mineral (12,9%), seguida pela construção civil (9,2%), eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (6,9%) e indústria de transformação (6,4%). Já nos serviços, as maiores elevações ocorreram nas atividades de intermediação financeira e seguros (9,8%), comércio (8,5%) e transporte, armazenagem e correio (7,1%).

Na análise da demanda, a formação bruta de capital fixo cresceu 17,1%, seguida pela despesa de consumo das famílias (6,4%) e pela despesa de consumo da administração pública (3,2%). No âmbito do setor externo, exportações (9,2%) e importações (29,2%) tiveram crescimento.

No primeiro trimestre de 2011, PIB chega a R$ R$ 939,6 bilhões

O PIB alcançou, no primeiro trimestre de 2011, R$ 939,6 bilhões, sendo R$ 795,8 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 143,8 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. A tabela abaixo mostra os valores por atividade.

A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2011 foi de 18,4% do PIB, superior à taxa referente a igual período do ano anterior (18,2%). A taxa de poupança alcançou 15,8% no primeiro trimestre de 2011, ante 15,4% no mesmo trimestre de 2010.

No resultado do primeiro trimestre de 2011, a necessidade de financiamento alcançou R$ 27,4 bilhões contra R$ 25,1 bilhões no mesmo período do ano anterior. A Renda Nacional Bruta atingiu R$ 921,7 bilhões contra R$ 821,8 bilhões em igual período do ano anterior; e, nessa mesma comparação, a Poupança Bruta atingiu R$ 148,9 bilhões, contra R$ 128,9 bilhões em 2010.

Comunicação Social
03 de junho de 2011

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Em maio, IBGE prevê safra 7,8% maior que safra recorde de 2010

 

A quinta estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica uma produção de 161,2 milhões de toneladas, superior em 7,8% à safra recorde de 2010 (149,6 milhões de toneladas) e 1,6% maior que a estimativa de abril. A área a ser colhida em 2011, de 48,9 milhões de hectares, cresceu 5,1% na comparação com 2010, 0,7% maior que a informação de abril. As três principais culturas, arroz, milho e soja, que, somadas, representam 90,5% da produção respondem por 82,2% da área a ser colhida, registrando, em relação ao ano anterior, variações de 1,7%, 5,0% e 3,0%, respectivamente. No que se refere à produção estas três lavouras mostram, nessa ordem, acréscimos de 18,0%, 3,9% e 8,4%.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa.

Entre as grandes regiões, esse volume da produção mostra a seguinte distribuição: Sul, 68,0 milhões de toneladas; Centro-Oeste, 56,1 milhões de toneladas; Sudeste, 16,6 milhões de toneladas; Nordeste, 16,3 milhões de toneladas, e Norte, 4,3 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, são constatados incrementos nas regiões Norte, 6,3%; Nordeste, 38,2%; Centro-Oeste, 6,9%; Sul, 5,9%; e decréscimo na Sudeste, 2,8%.

O Paraná mantém a liderança na produção nacional de grãos na avaliação para 2011, com uma participação de 20,4%, seguido pelo Mato Grosso, com 19,3%, e Rio Grande do Sul, com 17,8%.

Estimativa de maio em relação à produção obtida em 2010

Dentre os 25 produtos selecionados, 16 apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (74,4%), amendoim em casca 1ª safra (8,1%), arroz em casca (18,0%), batata-inglesa 1ª safra (13,3%), batata-inglesa 2ª safra (13,8%), cacau em amêndoa (4,2%), cevada em grão (8,0%), feijão em grão 1ª safra (32,3%), feijão em grão 2ª safra (13,7%), mamona em baga (49,4%), mandioca (7,3%), milho em grão 1ª safra (2,4%), milho em grão 2ª safra (6,0%), soja em grão (8,4%), sorgo em grão (18,8%) e triticale em grão (26,2%). Com variação negativa: amendoim em casca 2ª safra (9,0%), aveia em grão (2,6%), batata-inglesa 3ª safra (4,5%), café em grão (7,8%), cana-de-açúcar (6,6%), cebola (8,0%), feijão em grão 3ª safra (9,0%), laranja (2,3%) e trigo em grão (10,8%). São recordes as produções dos produtos em negrito.

Destaques nas estimativas de maio em relação a abril de 2011

ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – A quinta estimativa de algodão herbáceo para 2011 é de 5,1 milhões de toneladas, maior 2,9% que a apontada em abril. O aumento é decorrente da ampliação da área plantada, que registra crescimento de 3,6%, situando-se em 1,4 milhão de hectares.

ARROZ (em casca) – A produção esperada de 13,3 milhões de toneladas e a área plantada de 2,8 milhões de hectares são menores em, respectivamente, 0,6% e 0,5% em relação aos números de abril. Estas reduções foram decorrentes, notadamente, das reavaliações nos dados de Santa Catarina, segundo produtor nacional, onde, comparativamente à informação do mês passado, houve uma retração de 1,2% na área a ser colhida, agora estimada em 149.914 hectares. A produção esperada de 984.190 t é 6,0% inferior à divulgada anteriormente em face dos prejuízos no rendimento médio das lavouras (-4,9%), causados pelo excesso de chuvas.

CAFÉ (em grão) – A estimativa para a safra que começou a ser colhida em maio totaliza 2.649.055 t, ou 44,2 milhões de sacas de 60kg do produto em grãos beneficiados, um acréscimo de 3,5% em relação a abril. A área total com a cultura no país cresceu 0,1%, a área destinada à colheita, 0,5%, e o rendimento médio, 3,0% em relação à estimativa anterior. No comparativo com o ano anterior, a área destinada à colheita é 1,2% inferior.

FEIJÃO (em grão) total – A produção nacional de feijão, considerando as três safras do produto, está avaliada em 3.815.516 toneladas, 3,3% superior à observada em abril. Frente ao mês passado, a variação na produção do feijão 1ª safra foi de 1,6% (decorrente de reavaliações nos dados com destaque para Pernambuco e Goiás que alteraram a produção em 41,3% e 9,9%, respectivamente), de 2ª safra, de 7,8% (revisões nas informações de alguns estados produtores da região Nordeste), e o de 3ª safra, de –1,9% (resultado das modificações nos dados de Goiás e Mato Grosso, onde as áreas irrigadas estão sendo ocupadas por lavouras mais rentáveis).

MILHO (em grão) total – A produção para ambas as safras totaliza 58,2 milhões de toneladas, uma variação de 0,8% sobre a de abril. A 1ª safra deverá atingir 33,9 milhões de toneladas, um acréscimo de 2,5%, comparativamente à estimativa anterior. A participação na produção nacional, segundo as três maiores regiões produtoras, encontra-se assim distribuída: Sul (44,4%), Sudeste (27,7%) e Nordeste (13,8%). Para o milho 2ª safra, a atual estimativa de 24,3 milhões de toneladas é 1,4% inferior à anteriormente divulgada. Esta safra tem como maiores representantes as regiões Centro-Oeste, com participação de 58,5%, e Sul com 30,5%. O decréscimo deve-se, basicamente, ao Mato Grosso, principal produtor e que responde por 29,7% da produção nacional, onde a estimativa atual de 7.236.008 t encontra-se decrescida em 10,2%.

SOJA (em grão) – Em 2011, a produção esperada de 74,3 milhões de toneladas é recorde, sendo 2,0% maior que a constatada em abril. Este ganho se deve a uma reavaliação positiva da área em 0,2% e, especialmente, ao rendimento médio que cresceu 1,8%, devido ao maior uso de tecnologia e às condições climáticas favoráveis nos principais centros produtores. A colheita foi concluída no Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, maiores produtores nacional, sendo registrados recordes históricos no rendimento de respectivamente, 3.223 kg/ha, 3.365 kg/ha e 2.845 kg/ha com reavaliações, neste mês, nessa variável, de 0,9%, 1,8% e 9,0%. São ainda registrados recordes no Pará, Bahia e Santa Catarina.

CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Para as lavouras de inverno, cujos cultivos predominam nos estados do sul, verificam-se acréscimos para a aveia (11,7%), cevada (5,2%) e trigo (6,9%). Para o trigo, a mais importante dessas culturas, a produção esperada de 5,0 milhões de toneladas informada em abril passou para 5,4 milhões de toneladas em maio. Esse aumento é reflexo da inclusão, neste levantamento, da primeira avaliação da safra tritícola gaúcha. No Rio Grande do Sul, segundo maior produtor nacional, com 37,5% de participação, frente a abril, são maiores a área a ser colhida de 840.832 ha, em 7,4%, e a produção esperada de 2.017.900 t, em 24,2%. A segunda avaliação da safra paranaense, maior produtor nacional, com uma participação de 52,9% na produção nacional do trigo, registra uma diminuição na produção de 0,3% o mesmo ocorrendo com a área que cai 0,7%.

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é uma pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras dos principais produtos agrícolas, cujas informações são obtidas por intermédio das Comissões Municipais (COMEA) e/ou Regionais (COREA); consolidadas em nível estadual pelos Grupos de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA) e posteriormente, avaliadas, em nível nacional, pela Comissão Especial de Planejamento Controle e Avaliação das Estatísticas Agropecuárias (CEPAGRO) constituída por representantes do IBGE e do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA).

Em atenção a demandas dos usuários de informação de safra, os levantamentos para Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) foram realizados em estreita colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra, iniciado em outubro de 2007, para as principais lavouras brasileiras.

Comunicação Social
08 de junho de 2011

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Produção industrial cai em nove dos 14 locais pesquisados

O resultado negativo (-2,1%) observado na atividade industrial nacional na passagem de março para abril, série com ajuste sazonal, foi acompanhado por nove dos 14 locais investigados, com Ceará (-6,9%), Goiás (-5,1%), São Paulo (-3,8%) e Santa Catarina (-2,6%) registrando as quedas mais acentuadas e acima da média global. Pernambuco (-2,0%), Paraná (-1,9%), região Nordeste (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,5%) e Minas Gerais (-1,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas. Entre aqueles que aumentaram a produção, os avanços mais elevados ficaram com Pará (8,4%), recuperando parte da perda de 13,1% observada nos três últimos meses, e Amazonas (5,8%), após apontar recuo de 8,8% em março último. Os demais resultados positivos foram registrados por Rio de Janeiro (2,5%), Espírito Santo (1,8%) e Bahia (0,4%).

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/industria/pimpfregional/.

No confronto com abril de 2010, oito dos 14 locais mostraram queda na produção, influenciados não só pelo menor ritmo da atividade industrial nesse mês, mas também pelo efeito calendário, já que abril de 2011 teve um dia útil a menos que o mesmo mês do ano anterior. As reduções mais intensas foram observadas no Ceará (-16,2%), pressionado pela paralisação para manutenção ocorrida no setor de refino de petróleo e produção de álcool, além da menor produção nos ramos de alimentos e de calçados e artigos de couro, e em Goiás (-11,1%), por conta do recuo verificado em todos os setores investigados no estado. As demais taxas negativas foram assinaladas por Santa Catarina (-7,7%), Pernambuco (-7,4%), região Nordeste (-6,3%), Bahia (-4,1%), São Paulo (-2,3%) e Minas Gerais (-1,7%). Entre os locais que registraram avanço na produção, Espírito Santo (14,2%) e Rio de Janeiro (7,3%) apontaram os resultados mais elevados, seguidos por Amazonas (1,9%), Paraná (1,4%), Rio Grande do Sul (0,6%) e Pará (0,1%).

No fechamento do primeiro quadrimestre de 2011, o setor industrial nacional avançou 1,6% frente ao mesmo período do ano anterior, com seis dos 14 locais assinalando crescimento na produção. Os resultados positivos foram observados no Espírito Santo (12,0%), único com expansão de dois dígitos, Rio de Janeiro (3,9%), Paraná (3,8%), Minas Gerais (3,0%), São Paulo (2,4%) e Rio Grande do Sul (1,4%). A maior presença de segmentos articulados à produção de bens de capital (para transporte, construção e para fins industriais) e de bens de consumo duráveis (automóveis, motos e celulares), além dos avanços nos setores extrativos, farmacêutico e de metalurgia básica, explicaram o desempenho positivo destes locais. Em sentido contrário, oito locais mostraram recuo na produção, com destaque para as perdas vindas do Ceará (-9,5%), Bahia (-7,9%), região Nordeste (-6,2%), Pernambuco (-5,5%) e Goiás (-4,0%), que apontaram as quedas mais intensas, enquanto Santa Catarina (-1,7%), Pará (-1,6%) e Amazonas (-1,4%) registraram reduções mais moderadas.

Na evolução dos índices quadrimestrais, o setor industrial mostrou redução no seu ritmo produtivo na passagem do último quadrimestre do ano passado (4,1%) para os primeiros quatro meses de 2011 (1,6%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Nos indicadores regionais esse comportamento foi observado em 12 dos 14 locais investigados, com destaque para a perda de ritmo vinda de Goiás, que passou de 15,2% no último quadrimestre de 2010 para -4,0% nos quatro primeiros meses deste ano, Pará (de 11,1% para -1,6%), Pernambuco (de 2,3% para -5,5%) e Ceará (de -2,4% para -9,5%).

No índice acumulado nos últimos doze meses, todos os locais registraram taxas positivas em abril com exceção da Bahia, que assinalou variação negativa de 0,5%. Na passagem de março para abril, a indústria nacional passou de 6,9% para 5,4%, perda de 1,5 ponto percentual entre os dois meses. Esse movimento também foi acompanhado por 13 dos 14 locais pesquisados, com destaque para Goiás (de 10,4% para 7,4%), Ceará (de 3,5% para 0,9%), Amazonas (de 8,0% para 5,8%), Pernambuco (de 4,8% para 2,7%) e Minas Gerais (de 10,4% para 8,3%) que apontaram as maiores reduções.

Comunicação Social
08 de junho de 2011

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