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Por 18:09 Sem categoria

Gilberto Carvalho reage a avaliações de que redução da taxa de juros seria prematura

Brasília – O secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, disse hoje (1º) que considera “estranha” a avaliação de especialistas de que a redução da taxa de juros seria prematura. Segundo o ministro, quando a taxa aumenta, as críticas não são as mesmas.

Ontem (31) o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) reduziu a taxa básica de juros da economia (Selic) de 12,5% para 12% ao ano.

“Todas as vezes que o Banco Central elevou a taxa de juros, não se falou em interferência do Palácio do Planalto. É uma subestima ao trabalho do BC nos últimos anos”, disse Gilberto Carvalho. “Não há essa crítica quando o aumento da taxa de juros interessa a alguns setores da sociedade. Seguiremos agindo com responsabilidade”, acrescentou.

A reunião de ontem do Copom foi a sexta deste ano. Nas cinco reuniões anteriores, a correção da taxa Selic foi sempre revista para cima, no total de 1,75 ponto percentual. Com isso, a Selic passou de 10,75%, no final de 2010, para 12,5%, percentual que vigorou até ontem, sob a justificativa da autoridade monetária de que a economia estava aquecida e era necessário conter as pressões inflacionárias.

Por Priscilla Mazenotti – Repórter da Agência Brasil. Edição: Nádia Franco.

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Dilma: conjuntura internacional determinará rumos da taxa de juros

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (1º) que o comportamento da taxa básica de juros (Selic) no Brasil dependerá da conjuntura internacional. Ontem (31) o Banco Central (BC) decidiu reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual, para 12% ao ano. Embora tenha defendido a queda dos juros na última terça-feira (30) e dito que a elevação do superávit primário pelo governo federal criava condições para que isso ocorresse, a presidenta destacou que o BC tem autonomia.

“Desde o governo do ex-presidente Lula, e até anteriormente a ele, optou-se por uma relação entre o governo e o Banco Central de autonomia. Acredito que a situação internacional mudou o sentido do que estava acontecendo, porque vimos três aumentos de taxas de juros no início do nosso governo. Acredito que, dependendo do que ocorrer na conjuntura internacional, teremos um aumento ou diminuição [dos juros], não dá para, de forma muito antecipada, prever isso”, disse em entrevista a rádios de Minas Gerais.

Na avaliação da presidenta, a crise econômica terá duração longa, de mais de dois anos, e as consequências ditarão o ritmo de algumas decisões econômicas daqui para frente. “Ninguém sabe como vai se comportar, se houver quebra de banco é um cenário, se a crise continuar com as economias internacionais com processo de estagnação, na melhor hipótese, e de depressão, na pior hipótese, temos outra configuração.”

A presidenta voltou a dizer que o Brasil deve usar a crise econômica como uma oportunidade para fortalecer as indústrias e o mercado interno. “O governo mantém o investimento, programas sociais, estimula a economia, mas tem que dar um exemplo de austeridade, por isso aumentamos nosso superávit em R$ 10 bilhões, porque achamos que se abre uma oportunidade com essa crise”, destacou. “Para isso temos que nos fortalecer economicamente, melhorar a gestão pública e tirar disso todas as oportunidades para que o Brasil transforme os efeitos dessa crise em seu favor”, acrescentou.

A entrevista ocorreu na Base Aérea de Belo Horizonte, de onde a presidenta segue para a cidade mineira de Jeceaba para participar da inauguração do complexo siderúrgico da Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB). A empresa privada trabalha com a criação de tubos e conexões para o setor de óleo e gás.

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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