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Grito dos Excluídos defenderá este ano vida humana e a natureza

São Paulo – A 17ª edição do Gritos dos Excluídos, programada para ocorrer de hoje (1º) a 7 de setembro, terá como tema a defesa da vida humana e da natureza. Com o lema “Pela Vida Grita Terra… Por Direitos, Todos Nós”, movimentos sociais e pastorais sociais promovem em todo o país manifestações contra as drogas, pela a reforma política, e contra a corrupção, entre outros assuntos. Na cidade de Aparecida, no Dia da Independência (7), ocorrerá a maior manifestação, que será feita junto com a Romaria dos Trabalhadores.

“O formato do grito é aberto, não vai se reger apenas pela pauta principal. Vamos pulverizar as atividades”, disse Ari Alberti, coordenador nacional do Grito dos Excluídos. Nesta edição, os organizadores pretendem também levar as atividades do evento para a periferia das cidades. “Na periferia é possível construir o ato junto com as pessoas, que se sentem atraídas e se sentem protagonistas das atividades. O grito ajuda a levar formação e informação para essas pessoas”, completou.

O Grito dos Excluídos é organizado pela Pastoral Social da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pela Comissão Pastora da Terra (CPT), por diversos movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab), pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo e pela Campanha Jubileu Brasil.

Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil. Edição: Aécio Amado.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://agenciabrasil.ebc.com.br

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Gritos e respostas

Na Semana da Pátria deste ano vai acontecer o 17º. Grito dos Excluídos. Pela sua continuidade, e pelas repercussões que ainda suscita, o Grito se apresenta como uma das iniciativas bem sucedidas da CNBB, levada em frente pelas Pastorais Sociais.

Foi realizado pela primeira vez em 1995, ano da Campanha da Fraternidade sobre os Excluídos.

Aí já encontramos um dos motivos do acerto deste evento. Ao longo de todos os anos, ele sempre fez questão de retomar o tema da Campanha da Fraternidade, mostrando seus desdobramentos em torno de situações concretas, que mais exigem nossa atenção. O Grito faz repercutir a Campanha da Fraternidade. Como, por exemplo, neste ano com a campanha sobre a vida no planeta, o Grito nos provoca lembrando que “pela vida grita a terra, por direitos todos nós!”.

Outra razão que explica o sucesso do Grito foi o fato de vincular sua promoção ao Dia da Pátria. Desde a primeira edição, em 1995, a intenção era recuperar para a cidadania a celebração do “Dia da Pátria”, com manifestações que envolvessem os movimentos sociais, garantindo espaço para os que se sentiam, por um motivo ou outro, “excluídos” dos benefícios a que todos têm direito como cidadãos do mesmo país.

Esta é outra circunstância que ajuda a desenhar o quadro de referências do Grito dos Excluídos. Ele nasceu como gesto concreto da Semana Social, que tinha por tema “O Brasil que nós queremos”.

Desde o seu início, o Grito se colocou a serviço da cidadania, incentivando a participação popular em torno de grandes causas que o povo precisa assumir.

Como a história da proclamação da nossa independência vem associada ao “Grito” de Dom Pedro, o Grito dos Excluídos vem nos alertar que a soberania de nosso país precisa ser assumida sempre, de maneira consciente e articulada.

Por isto, em cada ano, não faltam causas, com a ênfase de gritos que apelam para os nossos compromissos de cidadãos.

Entre tantas, podemos citar algumas, que estão sendo assumidas pelo Grito deste ano.

Uma delas é a corrupção. Ela merece nosso repúdio constante. Ela precisa ser combatida com firmeza e sem complacência. Este combate deve ser sustentado pelo poder público, mas precisa ser apoiado pela cidadania.

Outro grito que precisa ecoar com mais clareza é contra a droga. Estamos chegando ao limite da tolerância. A nação corre perigo! A população, em especial a juventude, não pode mais ficar exposta à ganância de inescrupulosos, que permanecem impunes enquanto vidas inocentes são ceifadas em números assustadores. O combate contra a droga exige mais vigilância de nossas fronteiras territoriais. Mas exige também que nos demos conta que os caminhos da droga são abertos pela perda de valores morais, com o conseqüente abalo de nossas instituições. Além de enérgica ação do poder público, o combate contra a droga precisa contar com a corajosa recuperação dos critérios éticos que precisam presidir a nossa convivência familiar e social.

Outro Grito, que já começa a ficar impaciente, é por uma eficaz reforma política. Ela precisa desencadear um processo, que não pode prescindir da regulamentação dos instrumentos de democracia direta, que a Constituição já prevê, mas que até agora não foram regulamentados com clareza e segurança.

Outro tema de enorme responsabilidade se coloca agora em torno do novo Código Florestal, cuja votação está tramitando no Congresso. Em torno deste Código Florestal é necessário superar os radicalismos, para se chegar, com lucidez e equilíbrio, a compatibilizar os objetivos da proteção ao meio ambiente com os objetivos da agricultura. A discussão em torno do Código Florestal precisa se transformar em bom instrumento de consensos razoáveis, que levem em conta todas as dimensões implicadas neste complexo assunto, cheio de conseqüências práticas, que não podem ser ignoradas, ou atropeladas por bandeiras que escondem interesses ou carregam ingenuidades.

E assim o Grito pode ir levantando outros assuntos, como os agrotóxicos, a reforma tributária, a reforma previdenciária, a questão da moradia urbana, as barragens, e outros mais. A cidadania agradece!

Por Dom Luiz Demétrio Valentini, que é Bispo de Jales – SP.

ARTIGO COLHIDO NO SÍTIO www.cnbb.org.br

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Grito dos Excluídos 2011 – CURITIBA – PR.

07 de setembro de 2011

Pela Vida Grita a Terra… Por direitos todos nós!!!

 Concentração a partir das 08h00 – Paróquia São João Batista – Rua Baltazar Carrasco dos Reis, 698 – Rebouças.

08h30min –  Acolhida e Animação

09h00 – Mística de abertura (memória dos gritos anteriores, motivação sobre o tema do 17º Grito e realidade local – Jovens da Assembleia Popular – Comunidades Eclesiais de Base de Curitiba)

09h30min – Início da caminhada

1º momento: Ecologia – Pela Vida grita a Terra (Adilto – grupo de dança “ginga total” e Marcos – agenda 21)

2º momento – Povo da rua povo de Deus (Pastoral e Movimento do Povo da rua, catadores de material reciclável)

3º momento: A educação que temos e a educação que queremos (Valdir, Wili e Rosiane – Beth e profissionais técnico-administrativos da UFPR )

4º momento: Pela vida e pela paz (grupo: “mulheres da paz” – São José dos Pinhais)

5º momento: Copa 2014 – copa do mundo: jogo do dinheiro público – ganha o empresário, perde o povo (comitê popular da copa )

11h00 – Mística Final Ecumênica (no campo de futebol) – padres, pastores e diáconos)

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