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Por 15:58 HSBC

Trabalhadores bancários realizam ato nacional no banco HSBC

DEMISSÕES CONSTANTES E FALTA DE EFETIVIDADE NAS NEGOCIAÇÕES ESPECÍFICAS MOTIVAM MOBILIZAÇÃO NACIONAL

Nesta quarta-feira, 21 de dezembro, representantes dos bancários de todo o país estiveram em Curitiba, sede brasileira do HSBC, para protestar contra as demissões constantes e a falta de efetividade nas negociações específicas com o banco. Os dirigentes sindicais se concentraram, à partir das 7h, no Centro Administrativo HSBC Vila Hauer, que teve a abertura dos portões retardada.

Apesar do maior número de desligamentos se concentrarem na capital paranaense – somente em 2011, já totalizam 650 demissões –, o HSBC adota como prática em todo o Brasil descartar seus funcionários com frequência. “Está cada vez mais evidente a insatisfação dos trabalhadores com as péssimas condições de trabalho impostas pelo banco”, destaca Carlos Alberto Kanak, coordenador nacional da COE/HSBC e diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

Papai Noel – Além dos representantes nacionais, o ato contou com a presença ilustre do Papai Noel, que chegou ao local utilizando máscara de gás. O bom velhinho ficou preocupado com as notícias que saíram na imprensa sobre a intoxicação dos bancários no Centro Administrativo (leia mais aqui) e foi preparado. Trouxe consigo dois sacos de presentes: no primeiro, estavam as “maldades” praticadas pelo HSBC, como demissões, assédio moral, desrespeito com os trabalhadores, remuneração injusta e desvalorização, entre outros; no outro saco estavam os verdadeiros presentes que o banco poderia dar aos seus funcionários, pacotes simbolizando respeito, dignidade, remuneração justa, plano de previdência complementar e, principalmente, efetividade nas negociações. “Vamos aproveitar este momento para refletir sobre a solidariedade de classe. Somente unidos e mobilizados os bancários terão mais chances de alcançar as conquistas merecidas”, conclamou o Papai Noel.

Participantes – Após a visita do bom velhinho, dirigentes de todo o Brasil se pronunciaram, convocando os bancários para a luta coletiva.

O dirigente do Sindicato dos bancários de Curitiba e região, Claudi Naizer, trabalhador no HSBC e representante eleito na SA 8000, cobrou da direção do HSBC um pronunciamento oficial sobre as causas da intoxicação ocorrida em novembro e o posicionamento do banco com relação à abertura das CAT.

O representante do Sindicato dos Bancários da Bahia, Elder Fontes Perez, comparou a situação dos trabalhadores curitibanos com os baianos, e também do país todo, ressaltando a pressão a que os bancários são submetidos para o cumprimento das metas, além das demissões e dos pedidos de desligamento.

O dirigente do Sindicato dos Bancários de Dourados e representante da FETEC-Centro Norte, José Carlos Roque, também se solidarizou com os bancários de Curitiba, conclamando a todos para a luta, já que se trata de um momento de necessidade de união.

Rubens Branquinho, dirigente da FEEB/Rio de Janeiro e Espírito Santo, lembrou que o HSBC costuma divulgar seu balanço financeiro com ajustes, que acabam refletindo em um pagamento injusto da PPR/PSV/PLR. Ele também cobrou que o banco não compense a PLR dos programas próprios.

O representante do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Marcelo Rodrigues, destacou o agravamento das más condições de saúde e do adoecimento entre os bancários do HSBC.

Liliane Fiuza, dirigente do Sindicato dos bancários de São Paulo, ressaltou que o banco não tem valorizado seus funcionários com remuneração justa, descartando os trabalhadores imotivadamente. Ela questionou ainda como o HSBC pode querer ser a melhor empresa pra se trabalhar, se demite trabalhadores sem motivo e não remunera adequadamente.

O representante da FETEC-CUT-PR, Deonísio Schimidt, lembrou que a COE/HSBC tem um calendário de lutas e que é preciso intensificar as ações sindicais, no sentido de cobrar do HSBC uma solução imediata sobre o programa de remuneração variável.

Sérgio Ricardo Siqueira, representante da Contraf-CUT, destacou as ações da Confederação e da Rede Global Bancária com relação a postura do HSBC na América Latina.

O coordenador nacional da COE/HSBC, Carlos Alberto Kanak, do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, falou sobre a jornada internacional de lutas e que os Sindicatos exijam que a direção do banco cesse as demissões, respeite e valorize os trabalhadores bancários do Brasil.

Por fim, Elias Jordão, presidente da FETEC-CUT-PR, destacou a importância da unidade da categoria, já que o HSBC tem a prática de dificultar as negociações. Por isso, ele conclamou os bancários a se mobilizarem, visto que a postura do banco aponta para um cenário de muita luta pela frente.

Por: Renata Ortega

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br

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Bancários realizam ato nacional em Curitiba contra demissões do HSBC

Bancários do HSBC de todo o país realizaram nesta quarta-feira (21), em Curitiba, onde fica a sede brasileira do HSBC, para protestar contra as demissões e a falta de efetividade nas negociações específicas com o banco. Os dirigentes sindicais se concentraram no Centro Administrativo do HSBC na Vila Hauer, que teve a abertura dos portões retardada.

Clique aqui para ler o jornal Rede Global Bancária distribuído aos funcionários do HSBC.

Apesar do maior número de desligamentos se concentrarem na capital paranaense – em 2011 totalizam 650 demissões -, o HSBC adota como prática em todo o Brasil descartar seus funcionários com frequência. “Está cada vez mais evidente a insatisfação dos trabalhadores com as péssimas condições de trabalho impostas pelo banco”, destaca Carlos Alberto Kanak, coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC e diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba.

Papai Noel

O ato também contou com a presença ilustre do Papai Noel, que chegou ao local utilizando máscara de gás. O bom velhinho ficou preocupado com as notícias que saíram na imprensa sobre a intoxicação dos bancários no Centro Administrativo.

O velhinho trouxe consigo dois sacos de presentes: no primeiro, estavam as “maldades” praticadas pelo HSBC, como demissões, assédio moral, desrespeito com os trabalhadores, remuneração injusta e desvalorização, entre outros.

No outro saco estavam os verdadeiros presentes que o banco poderia dar aos seus funcionários: pacotes simbolizando respeito, dignidade, remuneração justa, plano de previdência complementar e, principalmente, efetividade nas negociações.

“Vamos aproveitar este momento para refletir sobre a solidariedade de classe. Somente unidos e mobilizados os bancários terão mais chances de alcançar as conquistas merecidas”, conclamou o Papai Noel.

Emprego, saúde, respeito e valorização

Dirigentes sindicais de todo o Brasil se manifestaram convocando os bancários para a luta coletiva. O diretor do Sindicato de Curitiba e representante eleito na SA 8000, Claudi Naizer, cobrou da direção do HSBC um pronunciamento oficial sobre as causas da intoxicação ocorrida em novembro e uma posição do banco com relação à abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) aos funcionários atingidos.

O diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Elder Fontes Perez, comparou a situação dos trabalhadores curitibanos com os baianos, e também de todo país, ressaltando a pressão a que os bancários são submetidos para o cumprimento das metas, além das demissões e dos pedidos de desligamento.

O dirigente do Sindicato dos Bancários de Dourados e representante da Fetec Centro Norte, José Carlos Roque, também se solidarizou com os bancários de Curitiba, conclamando a todos para a luta, já que se trata de um momento de necessidade de união.

O diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Rubens Branquinho, lembrou que o HSBC costuma divulgar o seu balanço financeiro com ajustes, que acabam refletindo em um pagamento injusto da PPR/PSV/PLR. Ele também cobrou que o banco não compense os programas próprios na PLR.

O diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Marcelo Rodrigues, destacou o agravamento das más condições de saúde e do adoecimento entre os bancários do HSBC.

A dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Liliane Fiuza, ressaltou que o banco não tem valorizado os seus funcionários com remuneração justa, descartando os trabalhadores imotivadamente. Ela questionou ainda como o HSBC pode querer ser a melhor empresa para se trabalhar, se demite trabalhadores sem motivo e não remunera adequadamente.

O diretor da Fetec do Paraná, Deonísio Schimidt, lembrou que os bancários do HSBC já têm um calendário de lutas e que é preciso intensificar as ações sindicais, no sentido de cobrar do banco uma solução imediata sobre o programa de remuneração variável.

O diretor da Contraf-CUT, Sérgio Ricardo Siqueira, destacou as ações da nacionais e da rede sindical do HSBC na América Latina, que se reuniu entre os dias 5 e 7 de dezembro, em Santiago, no Chile, unificando e fortalecendo a luta dos trabalhadores.

O coordenador da COE do HSBC reforçou a jornada continental de lutas e que os sindicatos exijam que a direção do banco cesse as demissões, respeite e valorize os trabalhadores do Brasil.

Ao final, o presidente da Fetec do Paraná, Elias Jordão, destacou a importância da unidade da categoria, já que o HSBC tem a prática de dificultar as negociações. Por isso, ele conclamou os bancários a se mobilizarem, visto que a postura do banco aponta para um cenário de muita luta pela frente.

Avaliação

Para o secretário de Organização da Contraf-CUT, Miguel Pereira, esse foi um ponta pé inicial na mobilização dos funcionários do banco no Brasil e na América Latina, uma vez que também estão ocorrendo atividades nos demais países da região.

“O propósito é entregar a pauta de reivindicações específicas ao banco logo no início de janeiro, além de estabelecer um calendário efetivo de tratativas. O segundo passo, também urgente, é a solicitação, por intermédio da UNI Américas Finanças, de uma reunião para tratar da situação do HSBC no continente, uma vez que em diversos países da região o banco está vendendo suas carteiras”, destaca.

“A manutenção dos empregos será a grande prioridade para o próximo período, mas o banco terá que apresentar também soluções para questões como o programa próprio de remuneração (PPR/PSV) e relacionadas à saúde dos bancários”, avalia Miguel.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Curitiba

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br

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