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Geração de 2 milhões de empregos formais em 2011; resultado definitivo sai com a RAIS

Brasil cria 1,94 milhão de novos postos de trabalho celetistas em 2011

Resultado é o segundo melhor da série histórica
Brasília, 24, 01, 2012 – Mesmo com o acirramento da crise econômica mundial, o Brasil criou, em 2011, 1.944.560 postos de trabalho celetistas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), apontam um crescimento de 5,41% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado foi o segundo melhor da série histórica do CAGED, menor apenas que o de 2010, quando foram criados 2.543.177 postos. A série contém informações ajustadas, ou seja, acrescidas de declarações fora do prazo, até novembro de 2011.

O ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto, considera que, para 2012, a expectativa em relação à geração de empregos no mercado de trabalho formal é bastante favorável. Segundo ele, deverá haver um incremento em torno de dois milhões de empregos formais celetistas ao final do ano.  O ministro explicou que o cenário positivo se dará, em parte, pelo conjunto de ações que vem sendo implementadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego com o objetivo de estimular a geração de emprego e renda.

Entre essas ações, ele destacou o Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger) que, mediante a disponibilização de linhas de crédito às empresas, contribui para a redução do trabalho informal e democratização do crédito, com taxas de juros inferiores àquelas praticadas pelo mercado de crédito brasileiro; a continuidade das aplicações de recursos do FGTS, por meio dos financiamentos tradicionais e das operações de mercado; e o reajuste dos valores de avaliação de imóveis e renda familiar bruta mensal para fins de enquadramento nos programas habitacionais, em especial no Programa Minha Casa, Minha Vida.

As informações por setor de atividade econômica mostram expansão generalizada do emprego. No setor de Serviços, teve o segundo maior saldo para o período, com a criação de 925.537 postos (6,43%). No Comércio foram gerados 452.077 postos (5,61%), na Construção Civil 222.897 postos (8,78%), e na Indústria de Transformação 215.472 postos (2,69%). A Agricultura obteve o melhor resultado desde 2005, com a criação de 82.506 postos (5,54%), na área Extrativa Mineral foram gerados 19.510 postos (10,33%), saldo recorde para o período, Administração Pública foram registrados mais 17.066 postos (1,90%) e no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública houve a criação de 9.495 vagas (2,48%).

A análise dos dados segundo o recorte geográfico também revela a expansão do emprego em todas as grandes regiões e Unidades da Federação. Com relação às grandes Regiões, os resultados foram: Sudeste (1.000.365 postos, terceiro maior saldo, com dois estados apresentando o segundo melhor desempenho); Nordeste (329.565 postos, segundo melhor resultado, com um estado apontando recorde e três o segundo maior saldo); Sul (328.608 postos, terceiro maior saldo para o período); Centro-Oeste (+154.593 postos, segundo melhor desempenho, com um estado registrando o segundo melhor saldo) e Norte (131.429 postos, segundo melhor resultado, com dois estados exibindo recordes e um o segundo maior saldo).

Os estados que mais geraram empregos em 2011 foram São Paulo, com 551.771 novos postos (4,77%); Minas Gerais, 206.402 postos (5,42%), o segundo maior saldo para o período; Rio de Janeiro, com 202.495 postos (5,95%), também o segundo melhor resultado para o período; Paraná, 123.916 postos (5,20%) e Rio Grande do Sul, com a criação de122.286 (5,15%). Foram registrados desempenhos recordes no Amazonas, com 45.186 postos (11,47%); Alagoas, 20.050 postos (5,91%) e Amapá, que gerou mais 7.256 postos (11,90%). Os estados de Pernambuco, com 89.607 novas vagas (7,62%); Goiás, 68.053 postos (6,77%); Pará, 51.493 postos (8,04%); Paraíba, 20.273 postos (6,13%) e Sergipe, mais 19.213 postos (7,38%), também tiveram segundo melhor resultado desde 2003.

No conjunto das nove Áreas Metropolitanas houve crescimento de 5,26% em 2011, com a geração de 792.048 postos de trabalho. O resultado é oriundo da expansão generalizada do emprego, com três regiões metropolitanas revelando o segundo maior saldo desde 2003. As Áreas Metropolitanas que mais se destacaram, em termos absolutos foram São Paulo, com 292.940 novas vagas (4,73%); Rio de Janeiro, que teve 142.125 novos postos (5,49%); Belo Horizonte, com 88.217 (5,95%). Em Recife foram gerados 66.021 empregos com carteira assinada (8,29%), a maior taxa de crescimento dentre as nove regiões metropolitanas.

Dezembro – Devido a fatores sazonais (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, fatores climáticos) que afetam quase todos os setores e subsetores, o nível de emprego em dezembro de 2011 foi negativo. No total, houve redução de 408.172 postos de trabalho, representando uma queda de 1,08%, em relação ao estoque de dezembro de 2010. O resultado é muito próximo do ocorrido em 2010, quando houve uma redução de 407.510 postos (-1,12%). O número de admissões em dezembro foi de 1.305.051 e o de desligamentos foi de 1.713.223, nos dois casos, os maiores registrados para o mês.

A análise setorial mostra que, dentre os 25 subsetores, somente três elevaram o nível de emprego: Instituições Financeiras, com 1.855 postos (0,28%); Serviços Médicos e Odontológicos, com 1.370 postos (0,09%) e Extrativa Mineral, com mais 64 postos (0,03%). As maiores quedas do emprego ocorreram na Indústria de Transformação que, mesmo com redução de 146.004 postos (-1,75%), teve a menor queda no mês, desde dezembro de 2007. Em Serviços, a queda foi de 84.096 postos (-0,05%); na Construção Civil, a redução foi de 77.479 postos (-2,80%) e na Agricultura a diminuição foi de74.082 postos (- 4,59%), a menor queda para o mês, desde dezembro de 2003.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.mte.gov.br

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Geração de empregos este ano deve ficar longe do recorde de 2010, prevê governo

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Ao anunciar os resultados da geração de empregos em 2011, o Ministério do Trabalho informou que as perspectivas para 2012 são favoráveis. A pasta manteve a estimativa de criação de 2 milhões de postos de trabalho este ano, distante ainda do resultado recorde de 2010, quando foram abertas 2,5 milhões de vagas. Mesmo com a redução de 23,5%, o número de empregos com carteira assinada criados em 2011 foi o segundo melhor da história: 1.944.560. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em relação aos segmentos da economia, o setor de serviços registrou o segundo melhor saldo anual, com 925.537 vagas e elevação de 6,43% no estoque de empregos para o setor em 2011. Foram criados ainda 452.077 postos formais no comércio (+ 5,61%), 222.897 na construção civil (+ 8,78%) e 215.472 na indústria de transformação (+ 2,69%).

A agricultura obteve o melhor resultado desde 2005, com a criação de 82.506 vagas (+5,54%). A mineração registrou recorde de contratações, com a geração de 19.510 postos (+ 10,33%). A administração pública fechou 2011 com mais 17.066 postos (+ 1,9%). No setor de serviços industriais de utilidade pública, 9.495 vagas foram geradas (+2,48%).

Os estados que mais criaram empregos com carteira assinada no ano passado foram São Paulo (551.771 vagas), seguido por Minas Gerais (206.402), Rio de Janeiro (202.495) Paraná (123.916) e Rio Grande do Sul (122.286).

As regiões metropolitanas que mais se destacaram foram São Paulo (292.940), Rio de Janeiro (142.125), Belo Horizonte (88.217) e Recife (66.021). Segundo o Ministério do Trabalho, as nove principais áreas metropolitanas do país geraram, em conjunto, 792.048 vagas, o que elevou em 5,26% o nível de emprego nessas regiões no ano passado.

O Caged leva em consideração declarações enviadas por empregadores de todo o país. A estatística, no entanto, abrange apenas o emprego formal, já que o saldo é calculado com base na diferença entre contratações e demissões de postos de trabalho com carteira assinada.

Em relação a dezembro de 2011, quando foram fechados 408.172 postos de trabalho, o ministério atribuiu a redução a fatores sazonais (oscilações típicas da época do ano). Tradicionalmente, o último mês do ano tem saldo negativo por causa de fatores como entressafra, fim do ciclo escolar e esgotamento da bolha de consumo no fim do ano. O ministério também atribuiu a queda a fatores climáticos, como as chuvas no Sudeste e a seca no Sul e no Nordeste, que afetaram a produção agropecuária.

Edição: Vinicius Doria

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://agenciabrasil.ebc.com.br

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Já no desalento, mercado de trabalho mundial vai piorar em 2012

Segundo relatório anual da Organização Internacional do Trabalho, 200 milhões de pessoas estão desempregadas e 900 milhões estão ocupadas mas ganham pouco e vivem na pobreza. População em idade ativa com emprego sofre maior queda da história. Falta de oportunidade atingirá de 1 milhão a 7 milhões em 2012. ‘Criação de emprego deve ser prioridade número um’, diz diretor-geral.

Da Redação

BRASÍLIA – Um terço dos trabalhadores do mundo está hoje desempregado ou ganha salário que o coloca abaixo da linha da pobreza. A proporção de pessoas em idade ativa e com emprego sofreu a maior queda da história nos últimos anos. Em 2012, é certo que a desocupação aumentará, restando dúvida sobre o tamanho do problema – as novas vítimas serão 1 milhão, 3 milhões ou 7 milhões?

O desalento do mercado de trabalho mundial, fruto da crise financeira global que começou a se desenhar em 2007, explodiu em 2008 e tem desdobramentos até hoje, está descrito no relatório anual da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cuja versão 2012 foi divulgada nesta terça-feira (24), em Genebra, na Suíça.

O estudo reafirma um cálculo que a entidade já tinha tornado público em setembro do ano passado, segundo o qual existem 197 milhões de desempregados no mundo. Para absorvê-los e dar uma oportunidade ao batalhão que chegará ao mercado de trabalho nos próximos dez anos, a OIT estima que deveriam ser criadas 40 milhões de vagas novas por ano, no mínimo.

Para a entidade, é um “desafio urgente” e necessário para “manter a coesão social”. Mas a OIT não acredita que o desafio será vencido. Ao contrário, a perspectiva é pessimista. O relatório aponta três cenários básicos sobre o mercado de trabalho em 2012, e em todos o desemprego aumenta.

No melhor deles, em que o núcleo “europeu” da crise econômica soluciona logo seus problemas de dívida pública, um milhão de pessoas ficam desempregadas em 2012. No intermediário, que é o mais provável, para a OIT, a desocupação atingirá 3 mihões de pessoas este ano (chegariam a 200 milhões), avançando até 206 milhões em 2016.

O que de pior poderia ocorrer, segundo a OIT, seria o mundo apresentar um crescimento econômico abaixo de 2% este ano, não muito distante da previsão de 2,6% divulgada na semana passada pela agência das Nações Unidas que estuda comércio e desenvolvimento (Unctad). Neste caso, o desemprego atingiria mais 7 milhões de trabalhadores em 2012.

É uma das piores fases do mercado de trabalho da história. O relatório diz que, de 2007 para 2010, houve a maior queda na proporção de pessoas que estão em idade ativa e arrumam emprego. Em 2007, elas 61,2%. Em 2010, eram 60,2%.

E mesmo para quem consegue uma vaga, a situação não é boa. A entidade estima que 900 milhões de trabalhadores vivem abaixo da linha da pobreza, pois recebem salário que não chegam a 2 dólares por dia. Metade deste grupo, ou seja, 450 milhões de pessoas, vive na extrema pobreza, pois ganha 1,25 dólar por dia.

Somando-se os 900 milhões de pobres aos 200 milhões de desempregados mundiais, a OIT diz que há um terço de trabalhadores com más condições de vida. “O que é preciso é que a criação de empregos na economia real se transforme na nossa prioridade número um”, diz o diretor-geral da OIT, Juan Somavio, no comunicado em que o relatório é divulgado.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cartamaior.com.br

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