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Presidenta Dilma diz que não há limite para investimento em educação

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Na cerimônia de posse dos novos ministros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, a presidenta Dilma Rousseff disse que aprendeu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a não subordinar as decisões em relação aos investimentos na área de educação a critérios meramente econômicos. Segundo ela, a regra do jogo era não ter limite para os investimentos nessa área.

Dilma lembrou que quando era ministra da Casa Civil do governo de Lula, acostumou-se a ver as portas sempre abertas para o ministro da Educação, Fernando Haddad, e que vai adotar a mesma postura no seu governo.

“Quando tínhamos que discutir com o presidente a criação e a interiorização de universidades, a criação de escolas técnicas e a criação de institutos federais de tecnologia, era a coisa mais fácil que tinha porque sempre a porta para Fernando Haddad estava aberta. Sempre não tinha limite para investimento, e que nós, Casa Civil e Planejamento, tínhamos que nos conformar porque era assim a regra do jogo”, declarou.

A presidenta aproveitou para dizer ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que a sua intenção é manter a mesma política. “Eu quero informar ao Guido que eu aprendi muito com o presidente Lula”, disse Dilma arrancando risadas dos presentes. “Eu continuo o mesmo projeto porque eu sei que é isso que transformará o Brasil”, completou, atribuindo a Lula a iniciativa de democratizar o acesso à educação no país.

Em uma cerimônia marcada pelo tom emocional, a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva emocionou a todos. Sem cabelos, por causa do tratamento de radioterapia contra um câncer de laringe, Lula, usando um chapéu preto, sem gravata, desceu a rampa interna do Palácio do Planalto, que liga o gabinete da Presidência, no terceiro andar, ao Salão Nobre, segundo andar, onde ocorreu a cerimônia.

Em seu discurso, a presidenta, mais uma vez, defendeu o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) principal foco de críticas ao governo devido aos vazamentos e problemas na execução das provas. “Não estou aqui fazendo a defesa do Enem por nenhum princípio de teimosia, mas é porque ao fazê-lo, estou defendendo o ProUni, o Reune e o Ciência sem Fronteira”, completou a presidenta referindo-se aos projetos do governo para qualificação de mão de obra e de desenvolvimento de tecnologia. Para Dilma Rousseff, sem o Enem seria impossível fazer a seleção dos beneficiados pelos programas. O vestibular, de acordo com a presidenta, não seria adequado por sua característica adotar critérios díspares.

Na avaliação de Dilma, os problemas que surgiram durante a execução do Enem resultam da própria dimensão do programa. “Nenhum de nós é soberbo de achar que um projeto que se faz nasce perfeito. Ele precisa de um teste da realidade. Ele precisa da tentativa e erro. Agora, há que reconhecer, que um projeto que abrange milhões de pessoas, é inevitável que nos primeiros tempos ocorra alguns desvios. Esses desvios nós temos a humildade de reconhecer e de corrigir. Quem não é capaz de fazer isso não faz uma boa gestão”, disse.

Edição: Aécio Amado

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Haddad emociona-se ao lembrar os seis anos na pasta da Educação

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Durante a cerimônia de posse de Aloizio Mercadante no Ministério da Educação, o agora ex-ministro Fernando Haddad emocionou-se ao lembrar dos seis anos à frente da pasta e agradeceu pelo apoio que recebeu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff. Lula, que está em tratamento para combater um câncer na laringe, acompanhou a cerimônia nesta tarde, no Palácio do Planalto.

Haddad deixa o governo para disputar indicação do PT para concorrer à prefeitura de São Paulo.

“Foi uma honra iniciar os trabalhos na Educação pelas mãos de uma metalúrgico”, disse Haddad. “Falo isso como professor universitário”, acrescentou o ex-ministro, ressaltando que teve “apoio incondicional” tanto no governo Lula, quanto agora com a presidenta Dilma.

“Pude apresentar projetos ousados, sonhar com um país diferente e ver esse sonho se tornar gradualmente em realidade, a ponto de elevar a esperança do mais humilde jovem”, destacou Haddad, em referência aos alunos formados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).

O ex-ministro fez um agradecimento especial ao Congresso Nacional que, segundo ele, teve uma visão suprapartidária ao aprovar mais de 50 projetos de lei e duas propostas de emenda à Constituição (PECs) encaminhados pelo Ministério da Educação nos últimos anos. Ele citou a PEC que incluiu a pré-escola e o ensino médio na escolaridade obrigatória.

Haddad também lembrou o pacto feito com os prefeitos e governadores que aderiram ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que estabeleceu metas de qualidade a serem alcançadas por todos os sistemas de ensino até 2020.

“Hoje o Brasil é o único país que tem metas quantitativas para a educação, mas também metas qualitativas. Nós vivemos uma década auspiciosa até 2010 e viveremos mais uma década, avançando ainda mais sob o comando da presidenta Dilma. Se o Brasil mantiver o rumo, nós vamos erradicar a pobreza, educar nossa gente e garantir oportunidades a todos os cidadãos brasileiros”, disse.

Ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Mercadante destacou que assume o MEC com honra, mas que será um grande desafio continuar o trabalho da gestão anterior. Mercadante foi breve no discurso e não adiantou suas prioridades à frente do MEC. Segundo ele, esses assuntos serão discutidos hoje à noite na cerimônia de transmissão de cargo. O cientista Marco Antônio Raupp tomou posse na pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação.

“A história será escrita pelos historiadores, mas não vejo como seu nome [Haddad] não possa estar entre os grandes ministros da Educação por sua capacidade de expandir oportunidades da pré-escola à pós-graduação, de construir programas inovadores e criativos”, afirmou Mercadante, agradecendo o apoio da presidenta Dilma e a presença do ex-presidente Lula.

“Aprendi muito [com a Dilma] e sei que vou continuar aprendendo. Foi uma honra e um aprendizado inédito trabalhar com essa eficiência e esse rigor que o Brasil precisa”, disse.

Edição: Nádia Franco

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