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Por 14:27 Sem categoria

Trabalhadores na vigilância patrimonial fecham acordo, já os do transporte de valores estão em greve

“Não tinha outra alternativa a não ser a greve”, diz João Soares

Fonte: CUT-PR Data: 01/02/2012

A greve era a única alternativa para os empregados dos transportes de valores em Curitiba. A afirmação é do presidente da Federação dos Vigilantes do Paraná, João Soares. A categoria, que esta em greve desde a manhã desta quarta-feira (1), recebeu uma proposta de reajuste tendo como base o INPC para os próximos dois anos.

“Não tinha outra alternativa a não ser a greve, que é justíssima”, enfatizou João Soares. A categoria, que tem um piso de R$ 1.368,00 além dos 30% de adicional pelo trabalho de risco reivindica 13% de aumento real e uma ampliação do vale refeição de R$ 16 para R$ 22. “Também queremos que o adicional de 30% seja estendido para as férias e o 13º salário”, explica o presidente do Sindicato dos Empregados de Transporte de Valores, Paulo Sérgio Soares, o Paulo Preto.

Ainda de acordo com ele, a categoria quer um “aumento significativo” para os trabalhadores da tesouraria e compensação, que realizam a parte burocrática do trabalho. Hoje, com piso salarial de R$ 749 do setor também estão em greve. “Queremos chegar aos R$ 914 para estes trabalhadores, assim como que o convênio médico seja 100% pago pela empresa”, completou Paulo Sérgio.

Ele acredita que a greve deverá, no mínimo, atravessar a semana e com isso a partir de segunda-feira os caixas eletrônicos começarão a ficar desabastecido de dinheiro. “Há uma possível sinalização de negociação, mas por enquanto nada oficial”, revela o dirigente.

Mais fotos desta publicação podem ser conferidas no Flickr da CUT-PR.

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Vigilantes Patrimoniais do Paraná fecham reajuste de 12,78% e greve não sai
Se por um lado os empregados dos transportes de valores entraram em greve em busca de um reajuste digno, os Vigilantes Patrimoniais do Paraná fecharam seu acordo coletivo com as empresas. O reajuste para os trabalhadores será de 12,78% e a proposta foi aprovada em uma assembleia na noite da última terça-feira (31).

“Foi um processo de negociação difícil, mas a diretoria conseguiu fazer esta negociação e ter este aumento real de 5,78%”, explica o presidente do Sindicato João Soares, que também é presidente da Federação dos Vigilantes.

O resultado, se não era o esperado por Soares, não pode ser minimizado. “O reajuste equivale ao dobro da inflação. Não era o que queríamos, mas foi razoável”, avalia. Ele acredita que caso uma greve fosse deflagrada pela categoria, o processo de negociação poderia ser atrapalhado. “Se fosse para a greve dificilmente conseguiríamos manter o que já tínhamos na mesa de negociação”, finalizou.

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