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Marque corretamente seu ponto e proteste

Marque corretamente seu ponto e proteste contra o trabalho gratuito na Caixa nesta quarta-feira

A marcação correta da jornada no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), com o consequente pagamento de todas as horas efetivamente trabalhadas, é o principal eixo do Dia Nacional de Luta que os empregados da Caixa Econômica Federal realizam nesta quarta-feira, dia 4 de abril, por convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT).

Nesta data, atos, manifestações e protestos serão realizados pelas entidades sindicais e associativas em todo país. Essa mobilização nacional visa reforçar a luta contra fraudes, o trabalho gratuito e a extrapolação da jornada na Caixa, exigindo ainda que a diretoria do banco adote medidas eficazes pela marcação correta da jornada de seis horas. É preciso também dizer NÃO à política de pressão por metas abusivas, conduzida por gestores.

Nesta quarta-feira, por ocasião do Dia Nacional de Luta, os empregados da Caixa vão reafirmar ainda a luta contra o registro de horas negativas no Sipon e pelo fim do bloqueio de acesso motivado pela falta de homologação do gestor ou hora extra não acordada. Fica daí a certeza de que apenas a mobilização, de ponta a ponta do Brasil, forçará a Caixa a atender as reivindicações dos empregados. É preciso, portanto, intensificar a mobilização, para avançar e consolidar conquistas.

Fonte: Fenae Net
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Participe do Dia Nacional de Luta na Caixa pelo registro correto da jornada de trabalho

4 de abril, quarta-feira, acontece hoje a mobilização nacional pelo registro correto da jornada de trabalho na Caixa Econômica Federal. Neste dia, por iniciativa das entidades sindicais e associativas, serão realizadas manifestações, atos ou até retardamento na abertura de unidades. A convocação do protesto é da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT).

Com o Dia Nacional de Luta, os empregados visam pressionar a direção da Caixa pela marcação correta da jornada e pelo pagamento de todas as horas trabalhadas. Todos os trabalhadores do banco estão convocados a participar dos protestos, com o objetivo de combater questões como fraudes, extrapolação da jornada e trabalho gratuito. Ao empregado, por exemplo, cabe marcar corretamente o ponto no Sistema Ponto Eletrônico (Sipon), como modo de assegurar o pagamento integral das horas efetivamente trabalhadas.

Outro propósito do Dia Nacional de Luta em 4 de abril é exigir que o banco adote medidas que inviabilizem o registro de horas negativas e ponham um fim ao bloqueio de acesso motivado pela falta de homologação do gestor ou hora extra não acordada. A ideia, nesse caso, é o respeito aos direitos de todos os empregados.

Para ajudar as entidades sindicais e associações na preparação das atividades do Dia Nacional de Luta, a Fenae e a Contraf/CUT divulgaram manifesto. Confira, abaixo, a íntegra do documento:

4 de abril: Dia Nacional de Luta contra a extrapolação da jornada e do trabalho gratuito na Caixa

“Brasil afora, a situação nas unidades da Caixa Econômica Federal está aquém do considerado ideal e saudável para os empregados. A rotina é de muito trabalho e de muitas horas extras sem o devido pagamento, sem qualquer respeito à jornada de seis horas diárias, conquistada em 1985, depois de uma memorável greve que varreu o país de ponta a ponta.

“O comum, nas agências e áreas meio, são as más condições de trabalho. Muitos dos transtornos são provocados pela carência de pessoal, que traz, em consequência, extrapolação constante da jornada de trabalho, não-realização da pausa de 10 minutos para cada 50 trabalhados e demora no atendimento dos clientes, principalmente no horário de almoço, ou quando um ou mais empregados entram em licença médica, chegando a comprometer inclusive o gozo de férias, entre outras situações.

“Na Caixa, hoje, o excesso da jornada coloca em risco a saúde do trabalhador e também o expõe a erros pela carga exaustiva de trabalho, comprometendo a segurança das unidades espalhadas pelo país. A solução desse problema passa, sem dúvida, pelo cumprimento da jornada de trabalho de seis horas diárias, observado o máximo de 30 horas semanais.

“Seja qual for à circunstância, os empregados não são obrigados a trabalhar além da jornada para qual foram contratados, e tampouco sem o registro correto de tais horas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon). Por isso, os trabalhadores podem recusar-se a fazê-lo, sem que isto implique em qualquer infração legal ou normativa. Esses fatores de completo descaso têm deixado de ser extraordinário, passando a figurar-se como rotina, a ponto de existir casos de empregados que cumprem jornadas excessivas ou fraudulentas em algumas áreas, até em finais de semanas.

“Para combater esses abusos, é necessária a marcação correta da jornada no Sipon, inclusive das horas que ultrapassem o limite previsto em lei. Assim, o empregado terá a garantia de receber pelo trabalho realizado. Os bancários, por outro lado, devem denunciar caso sintam-se pressionados a cumprir jornadas extenuantes e/ou sem o devido pagamento.

“Somente com muita mobilização forçaremos a direção da Caixa a adotar medidas eficazes contra a extrapolação da jornada, o trabalho gratuito e outros tipos de fraudes. O registro de horas negativas no Sipon é outra prática que tem gerado prejuízos aos empregados. Esse mecanismo, por não constar previsão em nosso acordo coletivo de trabalho, tem que ser abolido, devendo ocorrer o mesmo com o bloqueio de acesso motivado pela falta de homologação do gestor ou hora extra não acordada.

“Diga não à extrapolação da jornada e ao trabalho gratuito na Caixa. Para isso, participe e convoque seus colegas para engrossar o Dia Nacional de Luta em 4 de abril, pelo registro correto da jornada de trabalho” (Fenae e Contraf/CUT).

Fonte: Fenae Net
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