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Secretaria de Políticas para as Mulheres discute plano nacional em defesa da mulher

Agência Brasil

Brasília – Para intensificar a discussão à respeito do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, 40 gestoras estaduais de políticas para as mulheres reuniram-se na manhã de hoje (9), em Brasília, para estabelecer a cooperação entre o Poder Judiciário, por meio dos Tribunais de Justiça, Ministérios Públicos e afins, para o cumprimento das leis que resguardam os direitos das mulheres. O encontro que teve início hoje vai até a próxima quarta-feira (12).

A ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, informou à Agência Brasil o que o governo quer a implementação do projeto. “A rede ainda é incipiente, mas essa reunião de três dias promete muito, eu tenho muita esperança na vivacidade das responsáveis pelo pacto. A coisa mais democrática neste país é a violência contra a mulher. Não aceitamos mais isto. A luta ideológica é para dentro e para fora do governo”, ressaltou.

Outro ponto da reunião é a proposta de investimento no valor de R$ 36 milhões em serviços especializados que aumentarão em 10% os atendimentos nos municípios, 30% no país e a ampliação da base de dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, que integra a rede de atendimentos às mulheres que está sendo reestruturada para medir com mais eficiência a dimensão real do problema da violência nos estados.

A secretária da Mulher da Paraíba, Iraê Lucena, ressaltou a importância de existir uma base de informações de qualidade.”A partir do mês de maio vamos apresentar a proposta para o enfrentamento da violência no estado da Paraíba. Um acordo foi celebrado entre o estado [da Paraíba] e o Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (Ideme) para segmentar os dados estatísticos da violência”, disse. Até agora, apenas os estados do Amazonas, Espírito Santo, da Paraíba e o Distrito Federal assinaram a repactuação.

Edição: Fábio Massalli

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Falta de exercícios físicos afeta equilíbrio, agilidade e reflexo das mulheres na terceira idade

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A falta de exercícios físicos afeta o equilíbrio, a agilidade e o reflexo das mulheres com mais de 70 anos. Isso é o que apontou um estudo inédito da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, feita em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), divulgado hoje (9).

Segundo Sandra Matsudo, coordenadora da pesquisa, o resultado do estudo demonstrou que as mulheres sedentárias apresentam mais dificuldades de executarem atividades simples e correm mais risco de adquirir doenças. A prática de atividades físicas, tais como uma caminhada diária de 30 minutos ou até mesmo a utilização de escadas no lugar do elevador, aumenta a qualidade de vida, reforçou a pesquisadora.

O estudo acompanhou cerca de 300 mulheres, com mais de 50 anos, todas sedentárias. Elas foram divididas em dois grupos: um que reunia mulheres entre 50 e 59 anos de idade e outro, mulheres com 70 anos ou mais. Estas mulheres foram submetidas a vários testes físicos, que demonstraram, por exemplo, que a falta de exercícios afeta principalmente o equilíbrio.

Ao serem submetidas a um teste de equilíbrio com duração de 30 segundos, as participantes que tinham entre 50 e 59 anos conseguiram manter-se equilibradas por 24 segundos. As entrevistadas que tinham mais de 70 anos, submetidas ao mesmo teste, mantiveram o equilíbrio por cerca de 13,40 segundos, uma queda de 78,8% na capacidade de equilíbrio.

O estudo mostrou também que o sedentarismo na terceira idade compromete a agilidade. Ao participarem de um exercício de locomoção, que exigia caminhar por um curto trajeto, as entrevistadas entre 50 e 59 anos fizeram o percurso em 2,5 segundos. Já as mulheres com idade superior a 70 anos fizeram o mesmo percurso em 3,11 segundos, o que apontou mais dificuldade no ato de caminhar.

Outro aspecto que fica comprometido é o reflexo. Quando expostas a um exercício que previa levantar e sentar numa cadeira repetidamente, durante 30 segundos, as mulheres com idade entre 50 e 59 anos fizeram uma média de 19,35 repetições. As mulheres com mais de 70 anos fizeram 17,36 repetições, em média.

Ao comparar o desempenho dos dois grupos, o estudo também apontou perda de força e de massa muscular. O índice de massa corpórea (IMC), por exemplo, apresentou queda de 5,47%. Já um teste de impulsão para constatar a força dos membros inferiores apontou queda de 28,43%.

Edição: Fábio Massalli

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