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Por 21:06 Sem categoria

Ministro quer unir ações de saúde e de assistência social para potencializar atendimento aos dependentes químicos

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Integrar as ações de saúde com as de assistência social para oferecer um melhor atendimento às pessoas com problemas de dependência química, entre elas crianças e adolescentes, é uma das metas do Ministério da Saúde. Segundo o ministro Alexandre Padilha, essa conjugação de esforços entre as duas áreas pode potencializar os resultados no combate ao problema das drogas.

“O Ministério da Saúde quer estimular ações que combinem a área da saúde com as da assistência social, na luta contra o crack e outras drogas”, disse o ministro, ao visitar na tarde de hoje (13) um abrigo para crianças e adolescentes dependentes de drogas, em Pedra de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, em companhia do secretário municipal de Assistência Social, Rodrigo Bethlem.

A cidade do Rio de Janeiro tem quatro abrigos para tratamento de crianças e adolescentes de 10 aos 17 anos de idade. Os abrigos são o resultado do trabalho recente de abrigamento compulsório de menores dependentes de drogas, informou a secretaria, por meio da assessoria de imprensa.

No abrigo visitado, onde estão cerca de 40 jovens e crianças, o ministro da Saúde assistiu a uma atividade de recreação e conversou com funcionários. Amanhã (14), Alexandre Padilha estará em Barreiras, no interior da Bahia, onde irá inaugurar, pela manhã, o Hospital da Mulher.

Edição: Aécio Amado

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Programa Viva a Vida sem Drogas atenderá a 180 escolas particulares do DF

Da Agência Brasil

Brasília – O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) e a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do DF deram início, hoje (12), ao programa Viva a Vida sem Drogas nas escolas particulares do DF. O programa atenderá, até o final deste ano, 180 escolas e cerca de 85 mil crianças da educação infantil ao ensino médio.

As instituições de ensino irão promover ações de prevenção do uso de drogas, como palestras sobre o tema, peças teatrais e distribuição de material informativo. A parceria com o Sinepe faz parte da terceira etapa prevista pelo programa: a mobilização social referente ao combate às drogas.

“A sociedade não pode mais achar que a responsabilidade de combate às drogas é só do governo e das escolas”, disse o secretário de Justiça Alísio Neto. Segundo Alísio, os pais precisam estar preparados para conversar com os filhos. Para isso, estão previstas no programa ações direcionadas aos pais.

Para oficializar a parceria entre Sinepe e a secretaria de Justiça, um documento foi assinado na tarde desta quinta-feira. A secretaria fornecerá o material informativo e o suporte para as ações e o Sinepe se compromete a divulgar o programa. O sindicato pretende atender, no total, as 450 escolas particulares vinculadas e os 200 mil estudantes. A Sinepe é a primeira instituição não governamental a aderir ao programa.

Edição: José Romildo

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“Não quero voltar para aquele inferno nunca mais”, diz jovem de 14 anos que passou um mês no Caje

Da Agência Brasil

Brasília – Adolescentes que passaram pelo Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje), no Distrito Federal, relatam as dificuldades para esquecer os momentos de angústia e sofrimento vividos na instituição.

É o caso da cozinheira Poliana Gomes, 22 anos, que passou grande parte da gravidez no Caje, por tráfico de drogas. “Quando fui para lá, estava grávida de quatro meses. Fiquei no Caje até o dia do nascimento da minha filha, senti as dores e então me levaram para o hospital. Fui maltratada e sofri muito. Foi um momento traumático da minha vida. Tive parto normal e fiquei o tempo todo algemada”, contou, com lágrimas nos olhos.

Ela só foi liberada, pela Justiça, para voltar para casa duas semanas após o nascimento da filha. “Passar a gravidez dentro daquele lugar [Caje] não foi nada fácil: eu tinha que levantar bem cedo, tomar banho com água gelada e muitas vezes desligavam as luzes, a gente ficava no escuro.”

Ex-interno, Felipe Gomes*, 14 anos, tem más recordações sobre os dormitórios, as refeições e o tratamento que recebeu. “Lá dentro [Caje] é tudo velho, as paredes dão choque, a comida era muito ruim, não tinha bebida nenhuma, nem água filtrada, eu tinha que beber água do chuveiro. Eu fiquei no quarto com mais cinco meninos, lá tinha espaço para dois, a gente dormia amontoado, não quero voltar para aquele inferno nunca mais”, disse ele, que foi internado no Caje por tentativa de furto e roubo.

A adolescente Mônica Pereira*, 16 anos, que ficou uma semana no Caje por tráfico de drogas, disse que “não consegue esquecer” as condições inadequadas de higiene. “Lá é horrível: tudo é muito escuro e sem ventilação. Tudo é difícil dentro do Caje, até mesmo tomar banho, nem absorvente eu recebi, tive que me virar. Sem contar as vezes que a comida vinha estragada. Eles jogavam as marmitas pelas grandes, como se a gente fosse cachorro”, contou.

Os adolescentes se queixam ainda do despreparo para o retorno à sociedade, depois do período de internação. “Quando eu saí de lá fiquei sem saber o que fazer, no desespero, sem emprego e precisando de dinheiro. É difícil conseguir emprego tendo a ficha suja, o preconceito é muito grande e a realidade é cruel”, relatou Poliana Gomes. Segundo a cozinheira, o ideal durante a internação é preparar os adolescentes e tentar encaminhá-los para o mercado de trabalho.

A subsecretária do Sistema Socieducativo da Secretaria da Criança do Distrito Federal (DF), Ludmila de Ávila Pacheco, disse que as dificuldades em atender às demandas dos internos no Caje resultam da superlotação e da ausência de infraestrutura adequada.

A Justiça do DF determinou o fechamento da unidade até março de 2011. O prazo foi prorrogado, a pedido do governo, até outubro de 2011 – prazo que também não foi cumprido. Segundo o governo do DF, após a construção das cinco unidades, o Caje será desativado. A primeira delas, entretanto, só deve ficar pronta em 2013.

*Os nomes são fictícios em cumprimento ao que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)   //    Edição: Juliana Andrade e Lílian Beraldo

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Ministro da Justiça diz que plano de policiamento de fronteiras tem tido êxito na apreensão de drogas e armas

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (10/04) que o Plano Estratégico de Fronteiras, realizado em parceria com o Ministério da Defesa, tem apresentado êxito na apreensão de drogas e armas. A declaração foi feita durante abertura da feira de segurança pública Laad Security 2012, que ocorre no Rio de Janeiro. O plano prevê a intensificação do policiamento das fronteiras do país.

Segundo Cardozo, o policiamento das fronteiras deve ser ainda mais intensificado neste ano já que as polícias Federal e Rodoviária Federal vão dobrar seu efetivo de homens permanentemente lotados em regiões de fronteira. O aumento do efetivo será proporcionado por concursos públicos que estão sendo realizados pelo Ministério da Justiça.

Segundo ele, o plano é essencial para o combate ao tráfico de armas no país. “Os números de apreensões e fiscalizações são absolutamente surpreendentes. A grande questão que se coloca é fazer o controle de fronteiras para impedir que essas armas entrem no país”, disse o ministro.

Edição: Lana Cristina

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Brasileiros acreditam que educação e emprego são mais eficientes contra violência do que repressão

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Mais brasileiros acreditam que educação e emprego são mais eficazes no combate à violência do que a repressão. É o que aponta pesquisa da Fecomércio-RJ divulgada hoje (02/04), que foi realizada com mil entrevistados, de 70 cidades brasileiras, incluindo nove regiões metropolitanas.

Cerca de 33% da população disse que a implementação de programas de primeiro emprego para jovens é uma das principais formas de reduzir a criminalidade, quase 10 pontos percentuais a mais que o registrado há cinco anos, quando a pesquisa teve início. Apenas 18% da população optaram pelo combate ao tráfico de drogas como uma das medidas de redução da violência, uma queda de seis pontos percentuais (24%) em comparação com 2007.

A aprovação de leis mais duras e penas mais longas também registrou queda: de 33% para 30%. Para 71% da população, a melhor solução para a criminalidade é prestar mais atenção sobre a condição de vida da população (moradia, saúde, educação e emprego) contra 59% de cinco anos antes. Já para 28%, uma forte política de segurança pública (com mais policiais nas ruas, leis e punições mais severas e um número maior de presídios) seria ideal para combater a violência, enquanto que em 2007 esta proporção era 39%.

Dar mais opções de lazer e atividades para crianças entre 7 e 14 anos fora do horário escolar também foi citada por 17% dos entrevistados, registrando alta em relação ao levantamento de 2007 (14%).

Ainda segundo a pesquisa, os brasileiros também são a favor de melhorias nos salários e nas condições de trabalho dos policiais (26%) ante 21% em 2007. Aumentar o efetivo policial nas ruas ainda é uma estratégia muito lembrada, com 45%, Em 2007 a proporção era 46%.

Em relação à falta de condenação, 72% dos brasileiros disseram que a impunidade aumentou. Mas o número registrou queda de 6 pontos percentuais em relação a 2008 (78%), primeiro ano em que o tema foi abordado. Para 16% dos entrevistados a impunidade diminuiu e cerca de 59% consideraram a legislação brasileira boa, que apenas precisa ser aplicada. Para 54% dos entrevistados é necessário punir todo e qualquer tipo de crime severamente para servir de exemplo e coibir outros delitos.

Edição: Fábio Massalli

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO http://agenciabrasil.ebc.com.br

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