fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 22:12 Sem categoria

Médicos alertam população sobre riscos da hipertensão

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Para marcar o Dia Nacional de Combate à Hipertensão, o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac) promoveu no dia 26 de abril evento aberto à população na Praça da Cobal, no bairro do Humaitá, zona sul da capital fluminense. O objetivo da ação é levar ao conhecimento do público todos os malefícios que a hipertensão arterial pode causar à saúde das pessoas, além de outros fatores de risco que podem acarretar doenças cardiovasculares.

Uma equipe de aproximadamente 20 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e psicólogos do instituto fará até as 15h medições de pressão arterial e glicose. Eles também estão conferindo o peso e a circunferência abdominal para completar o check-up. O Ministério da Saúde estima que cerca de 20% da população brasileira sejam hipertensos.

Segundo o cardiologista Rogério de Moura, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão é uma doença silenciosa, por isso é muito importante tomar atitudes preventivas. “O mais importante é a prevenção. Os hábitos saudáveis que a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda são dietas adequadas com pouca gordura e sal, realização de atividade física e as consultas periódicas.”

De acordo com Moura, também é preciso evitar o consumo excessivo de álcool e abolir o tabagismo. Segundo ele, são dois hábitos que prejudicam o tratamento e potencializam o surgimento da doença.

Rogério de Moura acrescenta que os pais precisam dar mais atenção aos hábitos alimentares dos filhos.“Uma criança não saudável é um adulto com doença, isso é exponencial, quanto menos se prevenir, mais doença no futuro”, destacou.

A hipertensão é uma doença que eleva a pressão nos vasos sanguíneos podendo comprometer órgãos importantes como o cérebro, coração e rim. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma das principais consequências da falta de controle da doença é a redução da expectativa de vida em 16 anos.

Edição: Juliana Andrade

===================================

Um quarto dos brasileiros sofre de hipertensão, segundo pesquisa do Ministério da Saúde

Da Agência Brasil*

Brasília – A hipertensão atinge 22,7% dos brasileiros adultos, segundo dados da pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde, divulgados hoje (26), Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Quase 60% da população com mais de 65 anos têm a doença, que é considerada crônica.

A prevalência da hipertensão cresce à medida que a população envelhece. Na faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 5,4% são diagnosticados com a doença. A partir dos 65 anos, o percentual salta para 59,7%. A doença é mais comum entre as mulheres (25,4%) que entre os homens (19,5%).

Em 2010, a mesma pesquisa apontou que 23,3% da população adulta vivem com pressão alta. Apesar da leve queda na comparação com os dados do ano passado, o ministério considera a taxa estável.

No Distrito Federal, estima-se que haja 400 mil hipertensos. Os cardiologistas alertam para a necessidade de previnir a doença, que avança silenciosamente, sem dar sinais. A hipertensão caracteriza-se pela pressão arterial igual ou superior a 14 por 9.

O coordenador do Programa de Hipertensão do Distrito Federal, cardiologista Lucimir Henrique, lembra que a população pode, e deve, aferir a pressão regularmente e ter acesso aos primeiros tratamentos nos postos de saúde. “Grande parte da população descobre que tem a doença por acaso, quando vai ao médico. É um erro comum acreditar que, para tratar a doença, você precisa ir ao especialista [em cardiologia]. Não é assim. Quem afere a pressão é a equipe de saúde: o médico, o enfermeiro que é treinado para isso. Nós temos um protocolo em consulta pública para que o enfermeiro conduza as orientações iniciais”, disse o cardiologista à Agência Brasil.

O médico chama a atenção para os fatores que contribuem para o aumento da pressão arterial. “Os mais comuns são os genéticos e o comportamental: se você costuma exagerar no sal em sua alimentação e é sedentário, as chances de desenvolver um quadro de hipertensão aumentam, além de fatores como o tabagismo, o alcoolismo e o estresse”.

Hipertenso, o aposentado Davi Pinto, 75 anos, reclama do atendimento médico dado aos hipertensos na rede pública de saúde. “O governo não dá nenhum suporte para a gente. Mal oferece os medicamentos, que sempre faltam no posto de saúde. No posto que eu vou, há mais de três meses está faltando um remédio que eu tomo para a pressão”.

Para o administrador de empresas Jermerson Serrão, de 46 anos, aos poucos, a população está começando a ter hábitos mais saudáveis. “As pessoas estão prestando mais atenção à saúde. Estão comendo coisas mais saudáveis, indo para as academias e pensando mais no amanhã. Se cuidar direitinho hoje da saúde, garante uma velhice com menos visitas aos hospitais. Eu não tenho tempo para malhar, mas faço caminhada sempre que posso”.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) coordena uma campanha de conscientização em todo o país para reduzir o consumo de sal, açúcar, frituras, temperos prontos, derivados de leite integral, carnes gordurosas e alimentos industrializados, que contribuem para agravar a hipertensão.

* Colaborou Carolina Pimentel

Edição: Vinicius Doria

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://agenciabrasil.ebc.com.br

Close