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Trabalhadores paranaenses contam com a renovação da diretoria da CUT-PR

Liberdade e autonomia sindical, paridade, comunicação e projetos para o cotidiano da classe estão entre os ítens contemplados para o futuro da CUT

Escrito por: CUT-PR

A CUT Paraná já tem uma nova presidenta. Com a participação de 334 delegados no 12 Congresso Estadual da CUT Paraná, a trabalhadora Regina Cruz foi eleita por por aclamação e responsável pelo comando da central nos próximos três anos. “Vamos dar continuidade a todo o nosso trabalho nos últimos anos. A CUT está unida internamente para defender trabalhadoras e trabalhadores dos grandes desafios que estão lá fora. É uma honra ser presidenta desta entidade”, afirmou a nova presidenta da Central.

“Este congresso foi um verdadeiro processo democrática. Discutimos, avaliamos e debatemos os temas que são prioridade para a nossa central”, avalia a nova presidenta da entidade, Regina Cruz. Ela enumerou uma série de desafios que a entidade terá para os próximos três anos. “Vamos continuar defendendo autonomia e liberdade sindical, o fim do imposto sindical e também o debate da paridade dentro da central. Também precisamos levar a frente a questão racial e da homofobia”, listou Regina.

De acordo com ela, o grande desafio externo da CUT será lutar por uma reforma política e tributária. “Do jeito que está não dá. Quem paga a conta sempre são os trabalhadores. Nosso desafio, perante os trabalhadores é trazer esta nova classe C que não é apenas consumidora, mas é trabalhadora também. Precisamos implantar uma consciência política externa e dentro do seu local de trabalho, enquanto classe e categoria”, completou.

A nova presidenta também falou sobre a necessidade de aprofundar o debate sobre o meio-ambiente, unindo trabalhadores e trabalhadores do campo e da cidade. Por último, ela falou sobre a necessidade de discutir a segurança pública. “A classe trabalhadora também paga essa conta. Quem mora lá na periferia não tem segurança nos seus bairros. A solução passa, necessariamente, por melhorias nos salários e melhores condições de trabalho dos policiais”, argumentou.

Com 37 anos, a nova presidenta da CUT Paraná comandou a secretaria das mulheres na última gestão. Representante do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, Regina é ativista feminista e é representante  da Marcha Mundial das Mulheres. No Paraná organizou diversas atividades para as mulheres trabalhadoras do campo e da cidade. “Vamos organizar as trabalhadoras e trabalhadores com diálogo, reforçando a importância das mulheres e da juventude dentro deste processo de construção da nossa central, a maior do Paraná e do Brasil”, enfatizou.

Durante os quatro dias de debate no congresso os trabalhadores e trabalhadoras realizaram seus estudos e debates em cinco grupos separados, discutindo propostas que engrossaram o texto base da direção estadual. Entre os temas que dominaram o congresso estão a liberdade e autonomia sindical, a paridade dentro da central, comunicação e propostas para o cotidiano das categorias, entre outros. Temas como as tentativas de privatização no Paraná com as Organizações Sociais do Governo Beto Richa e outras conjunturas estaduais fizeram parte da composição dos debates.

Durante o congresso também foram sugeriram emendas e alterações para o 11º Congresso Nacional da CUT, que acontecerá entre os dias 9 e 13 de julho em São Paulo.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cutpr.org.br

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