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Luta pelo emprego e contra as demissões será intensificada no banco Itaú Unibanco

A Contraf-CUT realizou mais uma reunião da COE (Comissão de Organização dos Empregados) do banco Itaú Unibanco, no dia 31/05, em São Paulo, para discutir a intensificação da luta contra as demissões e pelo emprego no banco.

O banco Itaú Unibanco continua pisando na bola com os trabalhadores e a sociedade brasileira. Em 2011 o Itaú cortou 4.058 postos de trabalho. Conforme dados do Dieese, o banco bateu no primeiro trimestre deste ano outro recorde, ao obter lucro de R$ 3,4 bilhões. No entanto, seguiu demitindo milhares de funcionários e ainda fechou 1.964 postos de trabalho, uma redução de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado, acumulando um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses.

Enquanto isso, o banco pagou em média R$ 7,45 milhões para cada um de seus diretores. O banco Itaú unibanco, que lucrou R$ 14,6 bilhões no ano passado, é o único banco que aparece na lista das 10 empresas com maior gasto médio por diretor, conforme levantamento realizado pelo jornal Valor Econômico (edição do dia 31/05).

O jornal fez um ranking com maiores gastos médios dentro de cada diretoria, com base na documentação apresentada por 206 companhias abertas brasileiras, incluindo todas as relevantes com dados disponíveis e consistentes, que passaram a ser divulgados por exigência da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

“Essa gorda remuneração anual de um diretor do Itaú supera 208 vezes o ganho de um bancário que recebeu ao longo do ano o piso da categoria em 2011, mostrando uma tremenda injustiça do banco privado que mais lucra no Brasil e o único das grandes instituições financeiras que está cortando postos de trabalho”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“Isso revela falta de responsabilidade social e de compromisso com o desenvolvimento econômico do país com distribuição de renda e inclusão social”, aponta Cordeiro.

Além da eliminação de postos de trabalho, o Itaú também abusa da prática perversa da rotatividade. “O Itaú demite funcionários com mais tempo de casa e com salários maiores e contrata novos, pagando bem menos. Isto tem gerado um clima de tensão e insegurança em todas as unidades do banco”, denuncia Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina e integrante da coordenação nacional da COE Itaú.

De acordo com a Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada trimestralmente pela Contraf-CUT e Dieese, com dados do Caged, a remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.430,57 em 2011, enquanto que a dos desligados foi de R$ 4.110,26, uma diferença de 40,87%. No ano anterior, a diferença era de 37,60%.

“Ou seja, o Itaú economiza no pagamento dos seus trabalhadores, demitindo diariamente, mas recompensa seus diretores com valores milionários. É inaceitável essa postura do banco”, acrescenta Wanderley.

Os bancários também denunciam a “pisada na bola” da empresa que gasta milhões de reais na campanha de marketing “Vamos jogar bola”, mas esconde a verdadeira face da instituição para os clientes e o Brasil. Quem vê a propaganda na mídia não imagina a dura realidade vivida pelos funcionários.

“Faltam caixas nas agências e, por conta disso, os gerentes operacionais têm que trabalhar nos terminais, o que gera o acúmulo de funções, uma vez que esses gerentes também têm atribuições específicas”, salienta.

Segundo o presidente do Sindicato de Londrina, os funcionários ainda dispõem de pouco tempo para almoçar e sofrem com a cobrança diária de metas abusivas. Os Sindicatos têm constatado que a maioria dos bancários acidentados e adoecidos é do Itaú, somado ao clima de terror que os funcionários convivem pela ameaça constante da demissão.

“Não bastasse tudo isso, a pauta específica de reivindicações não teve avanços. Exemplos disso são a PCR (Participação Complementar nos Resultados), a bolsa-educação e as questões relacionadas ao plano de saúde que continuam sem solução”, ressalta o dirigente.
“Já passou da hora de o Itaú valorizar seus funcionários. Não há como falar em brilho nos olhos quando o banco só massacra seus trabalhadores, com cobranças constantes e ameaças de demissão”, conclui Wanderley.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.vida bancaria.com.br

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Enquanto demite, Itaú pagou média de R$ 7,45 milhões por diretor em 2011

O Itaú Unibanco segue pisando na bola com os trabalhadores e a sociedade brasileira. Enquanto praticou demissões em massa em 2011, cortando 4.058 empregos, o banco pagou média de R$ 7,45 milhões por diretor. A instituição que lucrou R$ 14,6 bilhões no ano passado é o único banco que aparece na lista das dez empresas com maior gasto médio por diretor, conforme levantamento do jornal Valor Econômico publicado na edição desta quinta-feira (31).

O jornal fez um ranking, com maiores gastos médios dentro de cada diretoria, com base na documentação apresentada por 206 companhias abertas brasileiras, incluindo todas as relevantes com dados disponíveis e consistentes, que passaram a ser divulgados por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Essa gorda remuneração anual de um diretor do Itaú supera 208 vezes o ganho de um bancário que recebeu ao longo do ano o piso da categoria em 2011, mostrando uma tremenda injustiça do banco privado que mais lucra no Brasil e o único das grandes instituições financeiras que está cortando postos de trabalho”, afirma Carlos Cordeiro, funcionário do Itaú e presidente da Contraf-CUT. “Isso revela falta de responsabilidade social e de compromisso com o desenvolvimento econômico do país com distribuição de renda e inclusão social”, aponta.

Para ele, as demissões revelam o jogo feio da política de rotatividade. “O banco manda embora funcionários antigos com salários maiores e contrata novos pagando bem menos”, denuncia o dirigente sindical. Segundo a Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada trimestralmente pela Contraf-CUT e Dieese, com dados do Caged, a remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.430,57 em 2011, enquanto que a dos desligados foi de R$ 4.110,26, uma diferença de 40,87%. No ano anterior, a diferença era de 37,60%.

“Isso mostra como o banco economiza bilhões de reais com a rotatividade, enquanto oferece ganhos milionários para diretores, o que é inaceitável”, compara.

Para o presidente da Contraf-CUT, essa enorme diferença na remuneração do banco reforça ainda mais a mobilização dos trabalhadores contra as demissões e a política de rotatividade, bem como a luta pela melhoria das condições de saúde, segurança e trabalho e pelo pagamento do Programa Complementar de Resultados (PCR). “Não é justo que um punhado de executivos ganhe milhões de reais, enquanto a imensa maioria dos funcionários não é valorizada e nem sabe se terá emprego no dia de amanhã”, completa Cordeiro.

Levantamento

Segundo o jornal, as companhias de capital aberto brasileiras gastaram R$ 3,87 bilhões com remuneração de diretores e conselheiros de administração em 2011, valor 14% maior que o de 2010.

Do bolo total de 2011, os diretores ficaram com R$ 3,38 bilhões (alta de 17%) em 2011, enquanto os conselheiros receberam R$ 434 milhões (-3%).

Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico

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Itaú: patrocinador oficial de demissões

Mesmo com a campanha de marketing “Vamos jogar bola”, o Itaú demite seus principais craques e se nega a jogar junto com os brasileiros.

Segundo levantamento realizado pela FETEC-CUT/SP, o Itaú demite hoje mais do que um time de futebol por dia. E, mesmo com a mobilização dos funcionários em 23/05, o banco se cala e não marca nenhuma negociação para responder aos bancários.

“O Itaú se vale de uma publicidade, em que faz analogia com o futebol, querendo se colocar como o melhor banco. No entanto, a instituição está longe de entender de futebol, haja vista que o maior esporte nacional valoriza, justamente, trabalho em equipe. E o que faz o Itaú? Demite um time de futebol a cada dia, o que é inadmissível para o movimento sindical”, critica Valdir Machado, diretor da FETEC-CUT/SP ao fazer o seguinte questionamento aos bancários: “Qual cartão devemos dar à direção do banco? Vermelho ou amarelo?”.

A mencionada campanha de marketing engloba três slogans: 1) No Itaú Unibanco, as pessoas estão em primeiro lugar. Sejam elas colaboradores, fornecedores, clientes ou a sociedade em geral. 2) Ambicionamos a construção de equipes de alta performance, cujos talentos individuais só fazem sentido se forem capazes de formar times vencedores. 3) Valorizamos pessoas que sentem prazer em trabalhar na organização, em servir o cliente, em resolver os problemas de forma ágil e competente.

“As práticas do Itaú negam o três slogans, mostrando ao bancário quem deve ser o juiz dessa partida e qual deve ser a punição para as infrações. Cartão vermelho para a ganância e a ambição, colocadas pelo Itaú em primeiro lugar. Cartão vermelho para as demissões, o que precariza o atendimento à população. Cartão vermelho para as metas abusivas, o que fragiliza a saúde dos funcionários”, sugere Machado.

O dirigente lembra que o Itaú em 2011, enquanto demitia, pagou em média R$ 7,45 milhões por diretor, sendo a única instituição financeira a configurar na lista das dez empresas com maior gasto médio por diretor, conforme o jornal Valor Econômico, em edição desta quinta-feira (31). “Segundo esses dados, o ganho de um diretor do Itaú é 221 vezes maior do que o de um bancário que recebeu ao longo do ano o piso da categoria em 2011. Temos de nos mobilizar contra essa injustiça”, antecipa Machado.

Diante da falta de respostas por parte do Itaú, o Coletivo Estadual de Dirigentes da FETEC-CUT/SP volta a se reunir em 05/06, a partir das 9h30, na sede da federação cutista, para debater os próximos passos da mobilização contra as demissões.

Lucimar Cruz Beraldo

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.fetecsp.org.br

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