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Total de mortes por gripe A na Região Sul sobe para 61

Fernando César Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Curitiba – Com um novo caso registrado ontem (28) no Rio Grande do Sul e três confirmados hoje em Santa Catarina, subiu para 61 o número de mortes ocorridas este ano de pacientes que contraíram o vírus influenza H1N1 na Região Sul. São 38 mortes em Santa Catarina, 13 no Paraná e dez no Rio Grande do Sul.

A morte mais recente registrada no Rio Grande do Sul foi de uma criança de 2 anos, que residia em Porto Alegre e não havia sido vacinada. Segundo o governo gaúcho, a criança não tinha a saúde debilitada por doença preexistente, mas vivia em situação de vulnerabilidade social.

Já as três novas mortes ocorridas em Santa Catarina são de homens na faixa de 38 a 47 anos de idade, dois deles tabagistas.

Questionado pela Agência Brasil se o aumento da procura por vacinas contra a gripe em clínicas privadas se justifica, o médico infectologista Fábio Gaudenzi de Faria, diretor de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, respondeu que não. “A vacina não funciona como bloqueio, ela tem entre 60% e 70% de eficácia e demora cerca de 15 dias para ter algum efeito”, afirma. “O que vai conter o risco é o tratamento correto e precoce, além das atitudes de prevenção.”

Segundo Faria, ainda que 100% da população fosse vacinada, o vírus continuaria em circulação. “O importante é vacinar os grupos mais vulneráveis, o que foi feito.”

Os municípios da Região Sul com maior número de óbitos registrados em 2012 são Blumenau (oito mortes), Videira (três), Tubarão (três) e São José dos Pinhais (três). Os três primeiros estão localizados em Santa Catarina e o último, no Paraná.

Conforme dados do Ministério da Saúde, a Região Sul registrou 789 mortes por influenza A H1N1 – gripe suína em 2009. Nos anos seguintes, o total de mortes na região caiu para 21, em 2010, e 14, em 2011.

De acordo com o ministério, mesmo com o fim da pandemia, decretado em 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o subtipo A (H1N1) continua circulando no mundo inteiro, produzindo surtos localizados. A maioria das pessoas já está protegida, seja porque tiveram a infecção natural ou porque se vacinaram.

Os médicos estão orientados a prescrever o medicamento antiviral oseltamivir, conhecido pela marca Tamiflu, a todos pacientes que apresentarem quadro de síndrome gripal, mesmo antes dos resultados de exames ou sinais de agravamento. O medicamento foi disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para as redes pública e privada.

Os sintomas da síndrome gripal são surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor de garganta, somados a dor de cabeça, dores musculares ou nas articulações.

Entre as orientações para se prevenir contra o vírus da gripe estão lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável. Em caso de síndrome gripal, a orientação é procurar um serviço de saúde o mais rápido possível – a medicação é mais efetiva nas primeiras 48 horas.

Edição: Fábio Massalli

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://agenciabrasil.ebc.com.br

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Paraná registra 13 mortes e 180 casos de gripe A em 2012 – 25/06/2012 17:20

Boletim divulgado nesta segunda-feira (25) pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que 180 casos de gripe A (H1N1) foram diagnosticados no Estado este ano. Treze pessoas tiveram complicações e morreram em decorrência da doença – 11 delas em junho. Os dados são da Sala de Situação da Gripe, que monitora e investiga todos os casos suspeitos da doença no Paraná.

As mortes foram registradas nos municípios de São José dos Pinhais (3), Curitiba (2), Ponta Grossa (1), São Mateus do Sul (1), Astorga (1), Apucarana (1), Cornélio Procópio (1), Tibagi (1), Capitão Leônidas Marques (1) e Siqueira Campos (1).

Segundo a coordenadora da Sala de Situação, Ângela Maron, o aumento no número de mortes pode estar associado ao diagnóstico tardio da doença. “Realizamos na semana passada uma videoconferência com as regionais de saúde para reforçar a necessidade de uma maior atenção das equipes municipais em relação à gripe”, explicou.

Outra medida, determinada pelo secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, no último dia 15, é a descentralização do medicamento oseltamivir para abastecer municípios e hospitais privados que atendem a demanda de urgência e emergência no Paraná. A medida coloca à disposição da população 200 mil tratamentos contra a gripe, o que corresponde a dois milhões de cápsulas do oseltamivir.

“Para evitar a doença devemos manter hábitos saudáveis, como higienizar as mãos e deixar os ambientes arejados. Contudo, quando a pessoa já está infectada o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais para evitar que outras mortes ocorram”, disse Caputo Neto. “Por isso, ao apresentar qualquer sintoma de gripe, vá a uma unidade básica de saúde ou consulte seu médico”, alertou.

A Secretaria da Saúde orienta que todos os médicos prescrevam imediatamente o antiviral oseltamivir ao suspeitar de qualquer caso de síndrome gripal, independentemente de confirmação laboratorial. O medicamento é eficaz e indicado para o tratamento de todos os tipos do vírus Influenza.

EXAMES – Com o fim da pandemia, em agosto de 2010, a gripe deixou de ser uma doença de notificação obrigatória. O monitoramento é feito a partir de exames laboratoriais de pacientes que apresentam síndromes gripais ou síndromes respiratórias agudas graves. O objetivo é ter índices de amostragem da população e identificar os vírus respiratórios que mais circulam no Estado, visando a indicação de tratamento adequado.

O Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) está trabalhando em caráter de plantão para processar todos os exames. De acordo com a diretora do Lacen-PR, Célia Fagundes, após a chegada do material biológico o resultado final do exame sai em um prazo máximo de 72 horas. “Estamos analisando cerca de 100 amostras todos os dias, inclusive nos finais de semana”, afirmou.

COMITÊ – A Secretaria da Saúde formará um comitê intersetorial permanente para discutir assuntos relacionados à infectologia. O grupo também será responsável por propor outras medidas para o enfrentamento da gripe no Estado. O comitê contará com a participação de entidades médicas na área de infectologia, representantes de hospitais, secretarias municipais de saúde e outros órgãos governamentais.

O secretário Caputo Neto também tem mantido contato permanente com o Ministério da Saúde e com o Ministério Público estadual. Ele conversou com o procurador Marco Antonio Teixeira para informar sobre as ações que o governo do Estado vem adotando no enfrentamento da doença.

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Núcleos de educação são orientados sobre prevenção da gripe A em escolas – 27/06/2012 17:30

A Secretaria de Estado da Saúde informou nesta quarta-feira (27) que não há necessidade de suspender as aulas em escolas em decorrência do aumento de casos de gripe A (H1N1) no Paraná. O anúncio foi feito durante webconferência feita por técnicos da Secretaria e por um infectologista para núcleos regionais de educação, com o objetivo de orientar quanto às medidas de prevenção da gripe.

“A situação atual é diferente da enfrentada durante a pandemia de 2009. Neste momento, o calendário escolar deve ser mantido e todas as escolas devem adotar rotinas sanitárias para diminuir os riscos de circulação do vírus Influenza”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

Entre as medidas recomendadas estão o uso de copos descartáveis em bebedouros e manutenção de álcool gel disponível em corredores e refeitórios. A higienização das mãos, manutenção dos ambientes arejados e limpeza frequente dos locais de uso público também foram recomendados. Além disso, os professores devem permanecer alertas durante as aulas e comunicar ao município qualquer caso suspeito de gripe em alunos ou outros funcionários da escola.

Para o chefe do Núcleo Regional de Educação de Curitiba, Maurício Pastor dos Santos, a palestra foi esclarecedora. “Tivemos orientações sobre como proceder em relação a possíveis casos  nas escolas”, disse.

DIFERENÇA – Segundo o professor de infectologia da Universidade Federal do Paraná Clóvis Arns Cunha, a principal diferença entre os sintomas da gripe e os do resfriado comum é a febre. “A pessoa com gripe apresenta temperatura corporal superior à 38ºC, além de tosse, coriza e mal-estar. Por isso, é importante que as escolas tenham sempre um termômetro para medir a temperatura da pessoa com suspeita de gripe”, disse.

O vírus da gripe é sazonal e circula com mais frequência durante o inverno, já o vírus do resfriado atinge as pessoas durante todo o ano. “Em média, uma pessoa adulta pega resfriado de duas a quatro vezes anualmente. Esse índice sobe quando falamos em crianças e chega a seis vezes por ano”, afirmou Cunha.

Os materiais educativos produzidos pela Secretaria de Estado da Saúde foram colocados à disposição para reprodução em todas as escolas do Estado. São orientações sobre medidas preventivas e o tratamento da gripe. No site www.sesa.pr.gov.br há orietançães sobre cuidados para não contrair a doença. A gravação da webconferência está disponível por algumas semanas no endereço: webconf2.rnp.br/p29vryequ6t/

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.aen.pr.gov.br

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