fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 18:36 Sem categoria

Sindicatos protestam contra as demissões feitas pelo banco Itaú Unibanco

Sindicato de Umuarama, Assis Chateaubriand e Região  protesta contra demissões no banco Itaú Unibanco

O Sindicato dos Bancários de Umuarama, Assis Chateaubriand e Região realizou, nesta data, 26/07, um protesto contra as demissões promovidas pelo Itaú ao longo dos últimos meses.

A manifestação contou com carro de som e faixas, além da distribuição de panfletos aos clientes e usuários, denunciando a grande quantidade de demissões e redução de postos de trabalho efetuadas pelo Itaú.

Segundo Edilson José Gabriel, coordenador do sindicato, “o banco com o maior lucro do sistema financeiro brasileiro tem obrigação de assegurar o emprego de seus trabalhadores e gerar novos postos de trabalho. Lamentavelmente, o que acontece é exatamente o oposto. Em menos de sessenta dias, em Umuarama e região, tivemos a demissão de quatro bancários do Itaú. Por isto estamos realizando este protesto”, concluiu Edilson.

Ainda segundo o dirigente, novos protestos poderão acontecer, caso o banco continue com sua política desumana de demissão de trabalhadores, apesar dos lucros absurdos.

Leia abaixo a íntegra do panfleto distribuído à população de Umuarama.

ITAÚ: FEITO PARA DEMITIR

Entre junho de 2011 e junho deste ano o Itaú fechou 9.014 postos de trabalho (8,8% do quadro de funcionários), dos quais 3.777 apenas no segundo trimestre de 2012, segundo o balanço divulgado nesta terça-feira 24 pelo maior banco privado do país.

O brutal corte de empregos ocorreu mesmo com o lucro líquido de R$ 7,12 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, que representa um crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2011. Na região de Umuarama, o Itaú demitiu quatro bancários em menos de 60 dias.

O lucro do semestre seria ainda maior se o Itaú não tivesse aumentado em 26,7% as despesas para provisões para crédito de liquidação duvidosa, no comparativo entre os primeiros semestres de 2011 e 2012. Essas provisões representam 38 vezes o aumento na inadimplência registrada pelo banco no mesmo período.

É inadmissível que um banco com esse resultado gigantesco, que não enfrenta nenhum problema, demita tantos trabalhadores. É uma política socialmente irresponsável, que joga contra o desenvolvimento e os interesses do país.

E não é apenas por causa das demissões que o Itaú deixa a desejar. O banco não baixou os juros e ainda aumentou as tarifas, afrontando os esforços do governo de reduzir o custo do crédito e realizando um verdadeiro saque de toda a população.

Trabalhadores, clientes e usuários do Itaú querem muito que o banco das belas campanhas publicitárias venha para a vida real.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.pactu.org.br

==================================

BASE DE APUCARANA E REGIÃO
Sindicato paralisa Itaú de Arapongas em protesto contra demissões

O Sindicato dos Bancários de Apucarana e Região realizou no dia 24 de julho a Operação “Demitiu, Parou” na agência 083 do banco Itaú, em Arapongas, como forma de pressionar o banco a suspender as demissões em massa. O banco desligou na última sexta-feira (22/07) dois funcionários naquela unidade.

Para Antonio Pereira da Silva, presidente do Sindicato de Apucarana, esse enxugamento feito pelo banco é uma falta de respeito, não só com os bancários e bancárias, mas também com os clientes e usuários, que sofrerão com mais demora no atendimento. “Não justifica o banco que tem o maior lucro do mercado financeiro promover demissões em massa para reduzir gastos com pessoal. A categoria clama por mais empregos e a população por atendimento digno”, ressalta.

Antonio lembra que na última reunião entre a Contraf-CUT e o Itaú, os representantes do banco anunciaram medidas para conter a rotatividade, baseadas na utilização do Centro de Realocação. “Pelo jeito isso foi só discurso, pois as demissões continuam ocorrendo e em Arapongas foram feitas duas de uma vez só”, critica o presidente do Sindicato.

==================================

DEMITIU, PAROU!

Sindicato de Londrina e Região paralisa mais quatro agências do banco Itaú

O Sindicato dos Bancários de Londrina e Região paralisou na terça-feira (03/07) as atividades da maior agência do banco Itaú na Região, localizada no Calçadão da cidade de Londrina, além de outras três agências nos bairros da cidade, em protesto contra novas demissões efetuadas pelo banco.

“Nos últimos dias o Itaú demitiu seis funcionários, demonstrando que não tem responsabilidade social nenhuma. Mesmo com seu lucro bilionário, o banco continua demitindo pais e mães de família”, critica Cesar Caldana, diretor do Sindicato de Londrina.

Os números praticados pelo Itaú são assustadores: segundo dados do Dieese, mesmo obtendo lucro líquido de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o banco continuou demitindo e fechou 1.964 postos de trabalho, uma redução de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Com isso, o Itaú acumula um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses. Em março de 2011, o Itaú tinha 104.022 funcionários, diminuiu para 98.258 em dezembro e ficou com 96.204 em março de 2012.

Ministério do Trabalho

A Contraf-CUT esteve reunida com o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, no dia 28/06, para discutir os problemas de emprego na categoria bancária, com destaque para a política de demissões e da alta rotatividade praticada pelos bancos no Brasil, em especial no Itaú. O ministro se comprometeu a cobrar esclarecimentos do banco.

Suspensão das contratações

No último dia 20/06, após uma intensa paralisação nacional em protesto contra as demissões, o Itaú anunciou a suspensão de contratações, visando conter a prática da rotatividade e promover a realocação interna de funcionários.

“A prática da rotatividade pressupõe a demissão de funcionários com mais tempo de banco e a contratação de novos funcionários com salários inferiores. Como as contratações estão suspensas, estas demissões refletem a eliminação de postos de trabalho no banco, o que é inaceitável, visto que as agências estão sobrecarregadas de trabalho”, declara Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina.

Segundo ele, o acúmulo de função é evidente, com gerentes operacionais tendo que trabalhar nos caixas das agências. “Os funcionários não têm tido tempo sequer e almoçar e quando conseguem é só depois que as portas da agência estão fechadas. Outro problema recorrente no Itaú são as metas, que têm se mostrado impossíveis de serem cumpridas”, complementa Wanderley.

Tudo isso, somado à insegurança constante pela ameaça de demissão, gera um clima de terror nas unidades. “É inaceitável que o Itaú mantenha uma política de gestão de pessoas como essa”, finaliza Wanderley.

O Sindicato, através da atuação da Secretaria de Saúde, conseguiu a suspensão de duas demissões efetuadas pelo banco nos últimos dias.

MPT ingressa com pedido de reintegração dos demitidos

O MPT (Ministério Público do Trabalho) apresentou na Justiça pedido de reintegração dos trabalhadores que foram demitidos pelo Itaú Unibanco desde março de 2011. A ação civil pública, assinada pela procuradora Margaret Matos de Carvalho, denuncia que as “inúmeras demissões” tiveram “nítido caráter discriminatório” e visaram aos mais velhos, às pessoas com deficiência e aos portadores de doenças ocupacionais.

“Os empregados dispensados eram os que contavam com mais idade e tempo de serviço, sendo que muitos se encontravam a poucos meses do tempo necessário para requerer aposentadoria”, diz trecho da ação. Outra irregularidade das demissões, de acordo com a procuradora, é a falta de negociação coletiva prévia com as entidades sindicais que representam a categoria.

A procuradora não especifica na ação civil pública, que tramita desde a semana passada na 9ª Vara do Trabalho de Curitiba, o número exato de bancários que seriam beneficiados por uma eventual decisão favorável da Justiça. Com pedido de liminar, a ação do MPT solicita que o banco apresente a relação das dispensas efetuadas no período.

Além da reintegração, o MPT pede na ação o pagamento de todos os salários e benefícios dos demitidos durante o período de afastamento. Também requer a condenação do banco ao pagamento de uma indenização de R$ 100 milhões por dano moral coletivo. O dinheiro seria revertido ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Funcionária do Itaú há 23 anos, uma trabalhadora demitida no começo deste mês relatou à Agência Brasil como recebeu a notícia de seu desligamento. “Muitas vezes você abre mão do almoço para atingir as metas do banco, nunca fiz menos do que os mil pontos exigidos, e, no final do dia, você recebe a visita de alguém para lhe dizer que você está fora da curva”, diz a ex-bancária, que prefere não se identificar.

A ex-bancária acredita em sua reintegração ao cargo. “Preciso do emprego, estou na rua da amargura, desesperada. Meu marido ficou dez anos fazendo bicos, agora até conseguiu um emprego, mas com baixo salário. Essa ação judicial é a esperança que tenho”.

Entre os argumentos da ação do MPT está a Lei 9.029, de 1995, que proíbe práticas discriminatórias para efeito de acesso ou manutenção de emprego em razão da idade. A Lei 8.213, de 1991, que estabelece cotas de até 5% nas empresas para pessoas com deficiência e proíbe a demissão de pessoas nessa condição sem a devida substituição, também é citada no processo.

De âmbito nacional, a convenção coletiva de trabalho da categoria garante estabilidade de um a dois anos aos bancários em idade próxima à de aposentadoria, conforme o tempo de serviço.

Fonte: Sindicato de Curitiba

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.vidabancaria.com.br

Close