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Paraná tem 87 novos casos de gripe A e oito mortes decorrentes da doença

Informe divulgado nesta segunda-feira (30/07) pela Secretaria da Saúde mostra que na última semana foram registrados no Paraná 87 novos casos de gripe A (H1N1). O boletim também confirma mais oito mortes decorrentes da doença – das quais três ocorreram na última semana e cinco são anteriores, mas tiveram a associação com a gripe A confirmada agora, por exames complementares.

Os óbitos ocorreram nos municípios de Marilena, São João, Prudentópolis, Lapa, Campo Mourão, Castro, Ponta Grossa e Marmeleiro. “Como aconteceu nas semanas anteriores, as mortes registradas neste informe são também de pacientes com comorbidades ou que procuraram o serviço de saúde tardiamente”, disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

De acordo com evantamento feito pela Secretaria da Saúde, 70% das mortes por influenza A (H1N1) ocorridas em 2012 foram de pacientes que tinham doenças pré-existentes, como cardiopatia crônica, doença mental, pneumopatia e diversos tipos de cânceres.

Desde o início do ano, foram confirmados no Paraná 986 casos e 33 mortes por influenza A (H1N1). O boletim desta semana confirma uma tendência de queda no registro de novos casos da doença. O informe da semana passada registrava 139 novos casos e o da semana anterior, 172. O período com maior número de novos casos de gripe A foi a semana de 24 a 30 de junho, quando ocorreram 328 confirmações.

“Mesmo havendo um declínio no registro de casos novos de gripe A, é preciso reforçar as estratégias adotadas: prevenção, oferta do medicamento oseltamivir e vacina dos grupos prioritários, para evitar principalmente as mortes pela doença”, afirma Paz.

A comparação com as estatísticas dos estados do sul mostra que o número de mortes pela doença é menor no Paraná. Santa Catarina registra 741 casos e 72 mortes e o Rio Grande do Sul tem 340 casos graves e 47 mortes.

VACINA – No sábado (28) o Paraná recebeu mais 240 mil doses da vacina, que já estão sendo enviadas para os municípios. As 160 mil restantes, das 400 mil anunciadas pelo governo federal, deverão chegar ao Estado ainda nesta semana. A vacina é a mesma oferecida durante a campanha de vacinação de maio e protege contra os três vírus influenza que mais circulam no país: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

Com as novas doses, a vacinação será ampliada para crianças de 2 a 5 anos, além de remanescentes dos grupos já priorizados: gestantes, idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a menores de dois anos, trabalhadores de saúde que prestam atendimento direto às influenzas e indígenas. OUTROS VÍRUS – A Secretaria da Saúde alerta também para a circulação de outros tipos de vírus causadores das síndromes respiratórias. Somente neste ano, também foram registrados 486 casos e nove mortes por Influenza A (H3), mais conhecida como gripe comum ou sazonal.

“As estratégias adotadas previnem casos e mortes por todos os vírus influenza que circulam no País. Por isso, as medidas de prevenção e tratamento devem continuar, mesmo que baixem os números de Influenza A (H1N1)”, enfatiza a coordenadora da Sala de Situação da Gripe, Angela Maron de Mello.

VOLTA ÀS AULAS – A Secretaria Estadual da Saúde orienta que as atividades escolares podem ser desenvolvidas normalmente, sem necessidade de prolongamento das férias escolares. As escolas devem adotar medidas de prevenção, como manter os ambientes arejados, e orientar alunos e funcionários a lavar as mãos com água e sabão sempre que tossir ou espirrar e antes de comer, cozinhar ou tocar olhos, nariz e boca, utilizar o álcool gel, entre outros hábitos de higiene.

É imprescindível que o paciente com sintomas como febre acima de 38º, dor de garganta e tosse seca procure imediatamente o serviço de saúde. “Se o medicamento antiviral for prescrito em até 48 horas, a chance de cura é de aproximadamente 100%. Também não há registro de efeitos colaterais significativos. Portanto, qualquer paciente pode receber o medicamento”, reforça Angela.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.aen.pr.gov.br

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Boletim Informativo de Influenza: Semana Epidemiológica 30

Secretaria de Vigilância em Saúde
Influenza (Gripe) – Semana Epidemiológica (SE) 30 (atualizado até 29/07/2012)

Acesse aqui a versão do Boletim de Influenza em PDF

 

A influenza (gripe) é uma infecção viral que afeta principalmente nariz, garganta, brônquios e, ocasionalmente, os pulmões. A infecção dura aproximadamente uma semana, sendo reconhecida por apresentar febre alta de início repentino, acompanhada por dores musculares, dor de cabeça, mal-estar intenso, tosse não produtiva, coriza e rinite.

O vírus influenza é transmitido facilmente de uma pessoa infectada para outra por meio de gotículas e pequenas partículas produzidas pela tosse, espirro ou durante a fala, além do contato das mãos com superfícies contaminadas. No Brasil, os vírus influenza predominantes são o Influenza A e o Influenza B. Os subtipos da influenza A que predominam são: o A/H1 sazonal, A/H3 sazonal e A(H1N1)pdm09.

A influenza ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente nos meses do outono e inverno quando as temperaturas caem principalmente no sul e sudeste do país.

Durante uma epidemia sazonal de influenza, cerca de 5 a 15% da população é infectada, resultando em aproximadamente 3 a 5 milhões de casos graves por ano e de 250 a 500 mil mortes no mundo, principalmente entre idosos e portadores de doenças crônicas.

Dados dos Estados Unidos da América (EUA) demonstram que entre 1976 e 2007 ocorreu uma média anual de 73.363 óbitos por pneumonia e influenza, sendo que 8,5% (6.309) foram relacionados à infecção por influenza.

No Brasil, no ano de 2011 foram registradas 750.006 internações por influenza e pneumonia no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH) (CID-10: J09 a J18).

 

CONTEXTO INTERNACIONAL

 

Segundo os dados da OMS, OPAS e dos países, destaca-se que:

 

§           Hemisfério norte: com o encerramento da sazonalidade, observa-se que a atividade do vírus influenza foi branda e já declinou, mostrando que a doença está fora de seu período sazonal. Nas Américas, destaca-se:

–            Estados Unidos da América: foi confirmado surto de nova variante do vírus H3N2 (H3N2v) com o gene M a partir da influenza A(H1N1)pdm09. Não há evidência de transmissão sustentada deste vírus de humano para humano.

–            México: Surto de H7N3 em aves domésticas, sem impacto na saúde pública. Medidas de controle foram adotadas pelas autoridades nacionais.

 

§         Hemisfério sul:

–            Austrália e Nova Zelândia: OA(H3N2) manteve-se como o vírus circulante predominante.

–            Chile: 84% são VSR, 9% Influenza A, havendo co-circulação do A(H3N2) e da gripe A(H1N1)pdm09 respectivamente.

–            Paraguai: aumento na proporção de óbitos por SRAG, com predominância do A(H1N1)pdm09 entre os casos graves.

–            Argentina: o vírus Sincicial Respiratório (VSR) foi o mais frequente com 91% das amostras positivas. Na região de fronteira com o Brasil (Missiones e Entre Rios) e outras, foi registrada a maior proporção de aumento de casos de gripe em comparação com a média nacional.

 

CONTEXTO NACIONAL

 

Para validação das informações registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), as análises para o contexto nacional referem-se aos registros de todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave que foram internados (SRAG internado) com data de início dos sintomas até29 de julho de 2012, referentes à Semana Epidemiológica 30 (SE 30/2012).

 

Pequenas diferenças entre os números apresentados nesse boletim em comparação com as publicações das Unidades Federadas (UF) podem ser observadas dependendo do período trabalhado. Essas diferenças não configuram incorreções e são ajustados nas semanas subsequentes.

 

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE NO TOTAL DE CASOS GRAVES

Em 2012, o total de casos acumulados da semana epidemiológica 01 até 30, referente ao período de 01/01/2012 a 29/07/2012, é de 12.519 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Na semana epidemiológica 26/2012 registrou-se o maior número de casos graves no período (Figura 1).

 

Figura 1: Casos de SRAG hospitalizados segundo vírus identificado e por semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, até SE 30/2012.

Fonte: SINAN. Dados atualizados em 29/07/2012, sujeitos à alteração.

Do total de casos de SRAG internados, a influenza foi responsável por 22% (2.763/12.519) e destes, 75% (2.059/2.763) foram pelo vírus pós-pandêmico A(H1N1)pdm09. As regiões que acumulam o maior número de casos registrados no período são Sul: 60% (7.546) e Sudeste: 32% (4.001) (Tabela 1).

Em comparação com os dados da semana epidemiológica anterior, segundo a data de início dos sintomas, a SE 30/2012 apresentou uma redução de 72% no total de casos de SRAG internados, de 94% no total de casos confirmados para influenza e de 97% na identificação de casos confirmados para o vírus pós-pandêmico A(H1N1)pdm09 (Tabela 1). Estas proporções devem ser ajustadas a medida que a vigilância epidemiológica dos municípios atualizem os dados com base nas investigações epidemiológicas e resultados laboratoriais ou que registros antigos sejam digitados no SINAN.

 

Tabela 1: Número total de casos de SRAG registrados da SE 01 a 30, discriminados para as duas últimas semanas, segundo UF e Região de Residência e classificação de SRAG, segundo SE de início dos sintomas. Brasil, dados atualizados até SE 30/2012.

 

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR SRAG

Em 2012, o total de óbitos por SRAG da semana epidemiológica 01 até30, referente ao período de 01/01/2012 a 29/07/2012, é de 971 óbitos. Na semana epidemiológica 25/2012 registrou-se o maior número de óbitos no período e desde então se observa redução do número de óbitos por SRAG (Figura 2).

De acordo com os dados registrados no SINAN, do total de óbitos por SRAG, 52% (502/971) eram do sexo masculino, a mediana de idade foi de 45 anos (intervalo 0 a 99 anos). Dos óbitos, 60% possui pelo menos uma comorbidade registrada. Dados das investigações de campo indicam que há um número significativo de subregistro para essas informações.

Figura 2:Óbitos por SRAG hospitalizados segundo vírus identificado e por semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, até SE 30/2012.

Fonte: SINAN. Dados atualizados em 29/07/2012, sujeitos à alteração.

Do total de óbitos por SRAG, a influenza foi responsável por 31% (301/971) e destes,84% (254/301) foram pelo vírus pós-pandêmico A(H1N1)pdm09. As regiões que acumulam o maior número de casos registrados no período são Sul: 48% (466) e Sudeste:39% (374) (Tabela 2).

Em comparação com os dados da semana epidemiológica anterior, segundo a data de início dos sintomas dos óbitos, a SE 30/2012 apresentou uma redução de 74% no total de óbitos por SRAG e nenhum óbito confirmado para influenza foi registrado nessa semana (Tabela 2).

 

Tabela 2:Número total de óbitos por SRAG registrados da SE 01 a 30, discriminados para as duas últimas semanas, segundo UF e Região de Residência e classificação de SRAG, segundo SE de início dos sintomas. Brasil, dados atualizados até SE 30/2012.

 

A taxa de mortalidade por SRAG é de 0,51/100 mil habitantes, a taxa de mortalidade de SRAG confirmado para influenza é de 0,16/100 mil e de 0,13/100 mil para os casos confirmados de influenza A(H1N1)pdm09 (Tabela 3).

 

Tabela 3: Taxa de mortalidade para SRAG, influenza e pelo vírus pós-pandêmico A(H1N1)pdm09, segundo Região/UF de residência. Brasil, até SE 30/2012 (encerra em 29/07/2012).

 

Investigação de óbitos no Rio Grande do Sul

 

Em investigação epidemiológica conjunta com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, até 27/07, foi concluída a investigação de 28 dos 48 óbitos selecionados para o trabalho de descrição do perfil epidemiológico.

 

Os dados parciais referentes aos 28 óbitos investigados indicam que 93% (26/28) iniciaram o tratamento (Oseltamivir) com mais de dois dias após o início dos sintomas e 57% (16/28) casos procuraram atendimento por mais de uma vez antes da internação e do início do tratamento. Além disso, 61% (17/28) casos apresentavam pelo menos uma comorbidade.

 

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SINDROME GRIPAL

 

Até a SE 30/2012, foram coletadas 5.242 amostras de casos de SG. Desses casos 16,1% (842/5.242) teve resultado positivo para influenza ou outros vírus respiratórios. Observou-se aumento da circulação do vírus influenza A, principalmente nas últimas semanas, em comparação com mesmo período de 2011 e 2010 (Figura 3).

 

Figura 3: Monitoramento dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal, por semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2012 (até a SE 30/2012).

 

Fonte: SIVEP Gripe/SVS/MS. Dados atualizados em 27/07/2012.

 

A faixa etária com o maior número de amostras positivas foi de crianças até quatro anos. Nesse grupo de idade foram coletadas 2.041 amostras, das quais 441 (21,6%) foram positivas para influenza ou outros vírus respiratórios. O VRS apresentou maior percentual de positividade, nessa faixa etária, com 66,4% (293/441) das amostras positivas.

 

Entre os indivíduos das demais faixas etárias foi observada maior positividade para o vírus influenza A: 43,4% dos casos entre 5 e 14 anos; 51,0% dos casos entre 15 e 24 anos; 41,5% dos casos entre 25 e 59 anos; e, 35,1% dos casos de 60 anos ou mais (Figura 4).

 

Figura 4: Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de SG por faixa etária. Brasil, 2012 (até a SE 30/2012).

 

Fonte: SIVEP Gripe/SVS/MS. Dados atualizados em 27/07/2012, sujeitos à revisão.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/6423/785/boletim-informativo-de-influenza:-semana-epidemiologica-30.html. Data de Cadastro: 31/07/2012 as 20:00:49 alterado em 01/08/2012 as 12:17:36

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INFORME: Uso oportuno do Oseltamivir reduz risco de óbito por Influenza A (H1N1)

Uso oportuno do Oseltamivir (Tamiflu) reduz risco de óbito para os pacientes de Influenza A (H1N1)

Investigações epidemiológicas realizadas pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, em parceria com as Secretarias Estaduais de Saúde de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, confirmam a eficácia do uso oportuno do medicamento Oseltamivir (Tamiflu) no tratamento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) por Influenza A (H1N1) e, consequentemente, na redução do número de casos graves e óbitos causados pela doença. No entanto, deve-se ressaltar que o quanto antes for ministrado o medicamento, maiores as chances de cura do paciente.

Após análise dos casos de SRAG por Influenza A (H1N1) no estado de Santa Catarina, a SVS observou que os 56 que evoluíram para cura demoraram no máximo três dias desde o aparecimento dos sintomas de SRAG até receberem o Tamiflu. No entanto, 50% dos pacientes que evoluíram para óbito demoraram mais de seis dias, a partir do início dos sintomas, para começar o tratamento com o medicamento.

Esses dados reforçam o conhecimento científico internacional acumulado desde a pandemia de 2009 de que o acesso rápido ao Oseltamivir é a melhor ação para evitar os casos graves e óbitos. Dessa forma, quem apresentar sintomas como febre alta de início repentino, acompanhada por dores musculares, dor de cabeça, mal estar intenso, tosse coriza e rinite, entre outros, deve, imediatamente, procurar um posto de saúde, onde o médico avaliará o caso, de acordo com o protocolo de tratamento da gripe recomendado pelo Ministério da Saúde, e poderá prescrever o uso do Oseltamivir, sem necessidade de aguardar resultados laboratoriais. O remédio é distribuído gratuitamente na rede pública de saúde.

Recomenda-se também às Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios que descentralizem os estoques do medicamento, de maneira que as pessoas que o necessitam tenham acesso imediato, e divulguem amplamente entre os profissionais de saúde o Protocolo de Tratamento da Gripe – 2012 do Ministério da Saúde.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/6454/785/informe:-uso-oportuno-do-oseltamivir-reduz-risco-de-obito-por-influenza-a-(h1n1).html

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