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Preço de combustível não foi maior responsável por prejuízo, diz presidenta da PETROBRÁS

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A presidenta da Petrobras, Graça Foster, ressaltou hoje (7) que o preço dos combustíveis praticado pela empresa no país não foi o maior responsável pelo prejuízo de R$ 1,3 bilhão da companhia no segundo trimestre do ano.

“Entre as cinco ou seis variáveis que tiveram impacto no resultado negativo da Petrobras, a variável preço, em alguns dos combustíveis, não foi a maior responsável pelo resultado”, disse em entrevista coletiva após participar de encontro de empresários promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

“Eu lembro aos senhores o impacto do câmbio, eu lembro também que nós tivemos uma produção de petróleo menor, porque nós precisamos fazer as paradas programadas. Nós tivemos uma baixa de 41 poços secos no valor de R$ 2,7 bilhões”.

Como a elevação da demanda interna por combustíveis, a Petrobras passou a ter de importar derivados, principalmente gasolina e óleo diesel a um custo mais elevado que o de revenda. De acordo com Graça Foster, a situação só deve ser revertida com a volta da competitividade do preço do etanol.

“Enquanto não tem todo aquele álcool acompanhando o crescimento da frota, nós vamos estar certamente precisando importar gasolina para atender ao mercado nacional. O que eu escuto ser dito pelos usineiros, aos quais eu tenho pouco contato, é que há uma expectativa positiva que o álcool esteja de volta ao longo do ano que vem, e que em 2014 ele esteja presente”.

A presidenta ainda reafirmou a necessidade de novo reajuste no preço da gasolina no mercado interno. “Se você perguntar para quem vende se há ou não necessidade [de reajuste], eu vou dizer que sim. Quem vende quer volume, volume eu tenho, e preço. Agora, a política de preços da Petrobras é uma política de preços de médio prazo e longo prazo”.

Graça Foster ressalvou, no entanto, que a empresa precisa cuidar da eficiência da empresa para reduzir custos. “A gente precisa trabalhar para aumentar nossa excelência operacional. Por exemplo, temos crescido na nossa capacidade de refinar, temos aumentado, amplificado, a nossa excelência operacional no refino. Mas em algumas áreas nós perdemos a nossa eficiência”.

A Petrobras teve no segundo trimestre do ano um prejuízo de R$ 1,3 bilhão. Foi o primeiro resultado negativo da companhia em mais de 13 anos.

Edição: Rivadavia Severo

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Petrobras investiu mais de R$ 38 bilhões no primeiro semestre do ano

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Os investimentos da Petrobras no primeiro semestre do ano totalizaram R$ 38,6 bilhões, com destaque para a área de exploração e produção de petróleo e gás natural com 53% do total.

Houve um crescimento de 38% em relação aos primeiros seis meses do ano passado quando foram investidos R$ 14,8 bilhões, com prioridade para a exploração no pré-sal da Bacia de Santos, segundo a empresa.

O setor de abastecimento e refino recebeu o segundo maior volume de recursos, com R$ 13,25 bilhões, significando um crescimento de 8% em relação ao semestre anterior. O dinheiro foi destinado principalmente para os projetos de modernização e ampliação do parque de refino, objetivando melhorar a qualidade e aumentar o volume de derivados produzidos no país.

Assim, a Petrobras espera “suprir a crescente demanda e reduzir a dependência do mercado externo de derivados – principalmente gasolina e óleo diesel”, diz a nota da empresa.

Edição: Aécio Amado

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III PLENAFUP: plenária final aprova 10% de ganho real para pauta de reivindicação desse ano

Os petroleiros e petroleiras presentes à III Plenafup aprovaram na manhã deste domingo (05) as resoluções finais da plenária, que reuniu em Porto Alegre 174 trabalhadores, entre delegados e observadores. A plenária final aprovou o índice de 10% de ganho real, além da reposição da inflação pelo ICV/Dieese, cuja projeção para o período de setembro de 2011 a agosto de 2012 é de 5,94%, tomando como base a estimativa de que a inflação em julho e agosto será de 0,2%. Os petroleiros também aprovaram na plenária final a reivindicação de reescalonamento da tabela do Adicional por Tempo de Serviço (ATS), cujo teto proposto é de 50%.

Essas e as demais reivindicações aprovadas durante a Plenária Nacional da FUP serão submetidas às assembleias nas próximas semanas, depos que for revisada pelas assessorias da Federação. Somente após ser referendada nacionalmente pela categoria é que a pauta de reivindicações aprovada na Plenafup será apresentada à Petrobrás e às suas subsidiárias. A negociação desse ano tratará somente do reajuste salarial e das cláusulas que têm reflexos econômicos, pois as cláusulas sociais do Acordo Coletivo de Trabalho pactuadas em 2011 têm validade de dois anos e, portanto, só serão objeto da campanha reivindicatória em 2013.

A III Plenafup aprovou ainda como um dos principais eixos de luta da campanha salarial deste ano o regramento das PLRs futuras e a cobrança das pendências históricas da categoria e do atual Acordo Coletivo que têm reflexos econômicos para os trabalhadores, como restabelecimento do extraturno (dobradinha), inclusão de pai e mãe na AMS, melhorias no PCAC, reenquadramento e recomposição salarial dos anistiados, horas extras a 150%, entre outras.

Além dos pontos econômicos que compõem a pauta de reivindicações da campanha deste ano, a plenária final também aprovou por unanimidade as resoluções dos grupos que discutiram questões referentes a sindicalismo, previdência e benefícios, SMS e terceirização e setor petróleo.

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Saúde e Segurança

As deliberações aprovadas no Grupo 3, que discutiu questões de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, foram referendadas por unanimidade na Plenária Final. Entre os principais pontos aprovados, estão:  construção do Coletivo Nacional de SMS;   organização de um seminário nacional de SMS; implementação de uma campanha nacional pela primeirização das brigadas de combate a incêndio; incorporação no calendário de lutas da FUP e sindicatos do Dia Nacional de Prevenção contra a Exposição ao Benzeno, indicada pela CNPBz (Comissão Nacional Permanente do Benzeno) para o dia 05 de outubro;  realização de um ato nacional em defesa da Fundacentro, a ser convocado também no dia 05 de outubro; intensificar a luta contra a tentativa da Petrobrás de impor limites de tolerância para a exposição ao benzeno.

Terceirização e setor petróleo

Os delegados da III Plenafup que participaram dos debates no Grupo 4 (Setor Petróleo) aprovaram vários eixos de luta das campanhas contra a precarização gerada pela terceirização e também pela construção de novas frentes de luta da campanha “O petróleo tem que ser nosso”. Entre as principais resoluções aprovadas, estão:  construção da convenção coletiva dos petroleiros terceirizados e do setor privado;  ratificação das deliberações do I Seminário Nacional dos Trabalhadores de Manutenção;  construção do Dia Nacional de Luta contra a Precarização Gerada pela Terceirização, a ser realizado em setembro junto com os bancários;  organização de um seminário nacional para fortalecer e reativar as frentes de luta em defesa do projeto de lei da FUP e movimentos sociais pelo restabelecimento do monopólio estatal do petróleo, através da Petrobrás 100% pública (PLS 531/2009).

Previdência e benefícios

As deliberações do Grupo 2, que discutiu previdência e benefício, também foram aprovadas pro unanimidade na Plenária Final da III Plenafup. Entre os principais eixos de luta estão:  referendo da separação das massas do Plano Petros e do novo processo de repactuação;  ratificação da pauta aprovada pelo Conselho Nacional dos Aposentados e Pensionistas da FUP;  unificação das tabelas de reembolso dos benefícios educacionais, tomando como base o maior valor pago pela Petrobrás;  reavaliação do índice de correção da inflação dos benefícios dos aposentados e pensionistas, que atualmente é o IPCA.

Sindicalismo

Entre as principais deliberações do Grupo 1 (Sindicalismo) que foram também aprovadas por unanimidade pela Plenária Final, estão: a criação do Coletivo Nacional das Mulheres Petroleiras; intensificação da luta pela reincorporação da Transpetro e demais subsidiárias da Petrobrás;  engajamento dos petroleiros nas lutas contra o golpe no Paraguai e pela libertação dos cinco ativistas cubanos presos nos Estados Unidos; construção de um calendário nacional de lutas a ser definido pela FUP.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://www.fup.org.br/2012/noticias/manchetes/2219551-iii-plenafup-plenaria-final-aprova-10-de-ganho-real

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