Contraf-CUT negocia com Itaú e arranca proposta de PCR e bolsa educação
Crédito: Seeb São Paulo
Proposta é resultado de intenso processo de negociações em 2012
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram as negociações com o Itaú na tarde desta quinta-feira (16), em São Paulo, e após intenso processo de discussões, iniciado no começo deste ano, o banco apresentou proposta para a Participação Complementar nos Resultados (PCR). Os valores pagos dependerão do indicador de retorno sobre patrimônio liquido (ROE).
“Pela proposta do banco, o valor mínimo a ser recebido pelo funcionário será de R$ 1.800, um crescimento de 12,5% em relação ao que foi pago no ano passado, que foi de R$ 1.600”, afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.
“A PCR é uma conquista de longa data dos funcionários do Itaú e traz as seguintes características defendidas pelo movimento sindical: é linear, todos recebem o mesmo valor indistintamente, não é compensável com nenhum programa próprio, ou seja, todo mundo vai receber, e não é baseada em metas individuais”, explica Wanderley.
Antecipação da PCR
A primeira parcela da PCR, no valor de R$ 1.000, será paga conjuntamente com a antecipação da PLR da categoria, que será negociada na mesa de negociação da Campanha 2012 entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. O valor restante de R$ 800 será creditado junto com a segunda parcela da PLR.
Compromisso
O banco assumiu também compromisso com o movimento sindical de abrir negociações sobre a PCR do próximo ano e de debater os programas próprios imediatamente após a Campanha 2012.
Bolsa educação
A Contraf-CUT também conquistou mais 1.500 bolsas educação, sendo que 1.000 serão destinadas preferencialmente a bancários com deficiência.
Com isso, o movimento sindical obteve um total de 5.500 bolsas educação: 4 mil para bancários, 1.000 para bancários com deficiência e outras 500 para trabalhadores não bancários da holding.
A bolsa educação será retroativa a fevereiro deste ano e totalizará 11 parcelas, cobrindo 70% da mensalidade com teto de R$ 320. Não há restrição de cursos. Assim qualquer primeira graduação é possível.
Outra antiga reivindicação do movimento é a desvinculação do auxílio educação da PCR. “Isso também foi garantido nesta negociação”, destaca Wanderley.
A abertura do processo de inscrição para o auxílio educação será divulgada em breve pelo banco.
Ponto eletrônico
O banco também apresentou proposta de acordo coletivo que regulamenta o Sistema Alternativo Eletrônico de Jornada de Trabalho. As negociações sobre este tema também aconteceram durante o primeiro semestre deste ano e as alterações solicitadas pela Contraf-CUT foram feitas pelo Itaú.
“Dentre as alterações, destacamos a possibilidade da marcação do ponto eletrônico apenas nas dependências internas do banco”, destaca Wanderley.
O comprovante de registro de ponto também foi alterado pelo banco, conforme solicitação da Contraf-CUT.
“Os sindicatos vão poder fiscalizar cada vez mais a jornada de trabalho no Itaú, visto que a falta de funcionários tem gerado sobrecarga de trabalho e extrapolação do horário”, aponta Jair Alves, um dos coordenadores da COE do Itaú Unibanco.
Orientação aos sindicatos
Nos próximos dias, a Contraf-CUT deverá encaminhar aos sindicatos uma circular jurídica orientando a realização de assembleias dos funcionários do Itaú para avaliar e deliberar sobre as propostas de PCR e bolsa educação e sistema de ponto eletrônico.
Todas as propostas de acordo coletivo têm validade de um ano.
Fonte: Contraf-CUT
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Após cobrança da Contraf, banco Itaú vai pagar toda PCR com antecipação da PLR
O banco Itaú anunciou nesta sexta-feira (17) que pagará o valor integral de no mínimo R$ 1.800 da Participação Complementar nos Resultados (PCR) junto com a antecipação da Participação dos Lucros e Resultados (PLR).
A medida atende reivindicação da Contraf-CUT e ocorre um dia após a negociação com a direção do Itaú, onde o banco havia proposto efetuar o crédito em duas parcelas: a primeira de R$ 1.000 com a antecipação da PLR e a outra de R$ 800 com a segunda parte da PLR.
“Trata-se de mais um avanço, somado ao reajuste da PCR para R$ 1.800, que representa um crescimento de 12,5% em relação ao que foi pago no ano passado, que foi de R$ 1.600”, afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.
A PCR é uma conquista de longa data dos funcionários do Itaú e traz importantes princípios defendidos pelo movimento sindical. “Ela é linear, na medida em que todos recebem o mesmo valor indistintamente; e não é compensável com nenhum programa próprio de renda variável, como o Agir. Ou seja, todo mundo vai receber, e não é baseada em metas individuais”, destaca Wanderley.
Na negociação, o banco assumiu também o compromisso com o movimento sindical de abrir negociações sobre a PCR do próximo ano e de debater os programas próprios imediatamente após a Campanha Nacional 2012.
Fonte: Contraf-CUT
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br