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IPVA 2013 já pode ser pago com desconto de 5 porcento

A Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná já disponibilizou aos contribuintes o valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA/2013). Os interessados podem acessar as informações no portal da Secretaria no endereço www.fazenda.pr.gov.br (menu IPVA), informando o nº do Renavam.

O Governo do Paraná concede desconto de 5% do valor devido aos contribuintes que optarem pela antecipação do pagamento até fevereiro, conforme calendário por final de placa.

O pagamento poderá ser feito diretamente nas agências das instituições credenciadas (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Sicredi) mediante a apresentação da guia de recolhimento (GR-PR) obtida no porta l da Secretaria da Fazenda, ou apenas informando o número do Renavam.

Nos demais bancos, o pagamento será efetuado por meio de ficha de compensação, também disponível para impressão na página da Secretaria.

CORRESPONDÊNCIA – O IPVA é o imposto devido pelos proprietários de veículos e sua cobrança, de competência do Estado, ocorre anualmente. Todos os contribuintes receberão correspondência, entregue pelos Correios, na segunda quinzena de janeiro, contendo dados e informações relacionadas ao lançamento.

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Paraná vai instalar mil câmeras de monitoramento ao longo das rodovias – 03/01/2013 10:47

O Governo do Paraná vai implantar neste semestre 74 câmeras de monitoramento em rodovias federais e estaduais, localizadas na Região Metropolitana de Curitiba. O projeto, que começa com esta fase piloto, prevê a instalação de mil câmeras de monitoramento em todo o Estado, para combater o roubo de carros e evasão fiscal, além de promover o controle fitossanitário e monitorar o movimento nas estradas paranaenses.

“Este programa vai permitir que o Paraná tenha controle fiscal, sanitário e de segurança pública em suas estradas. Também será possível planejar ações que melhorem a qualidade das rodovias, conhecendo corretamente o fluxo de veículos que por elas circulam”, diz o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Nesta primeira etapa, serão instaladas 68 câmeras em pontos de Curitiba, São José dos Pinhais, Guaratuba e Campina Grande do Sul e mais seis em Foz do Iguaçu, Cascavel, Cianorte, Guaíra, General Carneiro e Mauá da Serra. A instalação será feita em parceria com seguradoras, que vão custear a compra de equipamentos, no valor de R$ 1 milhão. A previsão é de que o Governo do Estado invista R$ 22 milhões no projeto.

Todos os pontos monitorados ficarão a cerca de 1,5 quilômetro de distância dos postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPRv), responsável pelos trechos estaduais. A meta é de que no prazo de um minuto e meio o veículo a ser fiscalizado seja abordado por policiais.

As câmeras serão equipadas com programa de reconhecimento de números e caracteres das placas dos veículos. As imagens captadas serão enviadas para postos da PRF e da BPRv, que poderão verificar instantaneamente se um veículo é furtado, por exemplo, e abordar o motorista se necessário.

Para monitorar as informações, serão criadas 42 centrais de monitoramento em todo o Paraná. Em cada uma delas haverá fiscais analisando as informações captadas. Será possível verificar que se há evasão fiscal de mercadoria ou se o animal transportado vem de alguma região sem controle fitossanitário.

Notícias colhidas no sítio http://www.aen.pr.gov.br

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Estudo derruba mito sobre custo da mão de obra no preço dos carros no Brasil

Margem de lucro da indústria automotiva instalada aqui é o dobro da média mundial, segundo levantamento do Sindipeças

Por: Raimundo Oliveira, da Rede Brasil Atual – Publicado em 03/01/2013, 09:27 – Última atualização às 09:27

São Paulo – Enquanto a média mundial de margem de lucro da indústria automotiva é de 5%, no Brasil as montadoras lucram o dobro (10%) e apresentam índice de 58% no custo de produção e distribuição, um dos mais baixos do setor em todo o mundo.

As informações são de um levantamento feito pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Para o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, Paulo Cayres, a margem de lucro e os custos de produção apurados no levantamen desmentem o discurso da indústria em relação, principalmente, à mão de obra.

“É uma falácia. Uma grande mentira da indústria que tem enormes lucros e custos baixos, mas, mesmo assim, quer pagar cada vez menos para seus trabalhadores e vender seus produtos cada vez mais caros”, afirma.

Segundo Cayres, fora da região do ABC, os salários pagos pelas montadoras são cada vez mais baixos e chegam a representar um terço do piso em algumas funções, principalmente nos novos polos automotivos do país, como Camaçari (BA) e Recife (PE). “Nas fábricas do ABC, com forte atuação sindical e histórico de conquistas trabalhistas importantes, um trabalhador ganha R$ 4,8 mil de salário, enquanto na Bahia o mesmo trabalhador ganharia R$ 1,5 mil e em Recife, R$ 1,2 mil”, afirma.

Para ele, as empresas deveriam baixar a margem de lucro e diminuir o preço dos automóveis brasileiros. “Os custos de produção são os menores do mundo, os impostos, em um país com a desigualdade social como a brasileira, são fundamentais para que o Estado garanta bem estar social às pessoas. A única saída para que os carros brasileiros fiquem mais acessíveis é diminuir a ganância dos empresários do setor”, afirma Cayres.

De acordo com o levantamento do Sindipeças, o preço dos carros brasileiros é composto pelos 58% de gastos com produção e distribuição, que incluem custos com matéria prima, mão de obra, logística, publicidade e outros itens, e 32% de impostos. Os 10% restantes são lucro.

No resto do mundo, o levantamento mostra que os preços dos carros é composto por 5% de margem de lucro, 79% de custos e 16% de impostos. Nos Estados Unidos, berço da indústria automobilística, a margem de lucro é ainda menor, de 3%, os custos variam de 88% a 91% e os impostos, de 6% a 9%.

O Sindipeças comparou os preços de três modelos (Honda Fit, Nissan Frontier e Chevrolet Cruise) no mercado brasileiro e em outros países e constatou diferenças entre 13,46% e 106,03%. O mesmo Honda Fit básico, por exemplo, que custa R$ 57,4 mil no Brasil, sai por R$ 27,9 mil para os consumidores franceses, R$ 32,7 mil nos EUA, R$ 33,8 mil no Japão e R$ 44,6 mil na Argentina.

Entre 2002 e 2011, além dos lucros, os números do mercado brasileiro mostram que as montadoras não têm do que reclamar. Segundo balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de veículos cresceu 109% neste período, com média anual de 8,6%, e as vendas no mercado nacional cresceram 145%, com média anual superior a 10%. Entre janeiro e novembro de 2012, foram produzidos 3,08 milhões de automóveis no Brasil (2,1% menos que no mesmo período de 2011). A Anfavea não quis comentar as informações sobre lucros e e custos de produção dos carros.

O levantamento do Sindipeças foi apresentado em uma audiência pública realizada no início do mês passado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado a pedido da senadora Ana Amélia (PP), autora de um projeto que tenta estimular a concorrência e a queda nos preços dos carros brasileiros.

Por conta dos aumentos nas vendas de carros nos últimos anos, e dos lucros, as montadoras foram responsáveis por quase 20% de todas as remessas de lucro feitas por empresas a partir do Brasil em 2011. No ano retrasado, elas enviaram aos seus países de origem U$ 5,58 bilhões.

Notícia colhida no sítio http://www.redebrasilatual.com.br/temas/economia/2013/01/montadoras-brasileiras-sao-recordistas-em-lucro

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Venda de carros, caminhões e ônibus bate recorde em 2012

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – As vendas de carros, veículos comerciais leves (como vans e furgões), caminhões e ônibus bateram recorde histórico em 2012. Segundo balanço divulgado na tarde de hoje (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Aumotores (Fenabrave), foram comercializadas 3.801.859 unidades no acumulado do ano passado, o que representou aumento de 4,65% em comparação a 2011. Excluindo-se o comércio de caminhões e ônibus, as vendas de veículos (carros e comerciais leves) cresceram 6,11% em 2012 em comparação ao ano anterior.

Segundo o presidente da Fenabrave, Flávio Antonio Meneghetti, o recorde foi resultado principalmente da redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “Em maio, estávamos prevendo um número negativo para o ano como um todo. Depois do esforço conjunto entre governo, indústria, bancos e concessionárias conseguimos reverter esse número e terminamos o ano com um aumento de 6,1% [quando considerada apenas a venda de automóveis e comerciais leves]”, disse.

Para ele, o impacto do IPI nas vendas ainda será sentido em 2013. “Certamente o impacto vai acontecer. Por isso negociamos com o governo para que ele [imposto] fosse retirado escalonadamente, ou seja, em seis meses, ele vai voltar ao patamar normal. Acreditamos que o primeiro trimestre vai ser o mais difícil, mas temos ainda um estoque de preços velhos que vai garantir uma certa atividade nos meses de janeiro e fevereiro. E, a partir do segundo trimestre, com a retomada já da economia em seu ritmo normal, acreditamos que o país vá crescer 3% e o mercado voltará a acompanhar esse número”, disse o presidente da Fenabrave.

Para 2013, a federação projeta crescimento de 3% nas vendas de automóveis e comerciais leves e de 2,82% nas vendas de veículos como um todo (englobando carros, comerciais leves, caminhões, ônibus e motos). “Estamos imaginando que o PIB [Produto Interno Bruto] vá crescer 3%. Se o PIB crescer 3%, ele terá força para puxar a indústria como um todo e, atrás dele, o mercado consumidor. Então, acreditamos que vamos acompanhar o crescimento do PIB”, disse Meneghetti.

“Em nossa primeira expectativa, o setor automotivo deve apresentar, no que tange a automóveis e comerciais leves, algum crescimento, mesmo que mais modesto do que este ano e em especial por conta da eliminação dos incentivos que foram dados no ano passado”, disse Tereza Fernandez, sócia diretora da consultoria MB Associados. “Se houver crescimento de 3% na venda de automóveis e comerciais leves ainda será um novo recorde em cima do recorde deste ano”, prevê.

Segundo Meneghetti, a volta gradual da alíquota do IPI já provocou aumento no preço dos automóveis novos, mas ele acredita que isso não será exagerado. “A indústria trabalha com seus custos, mas tem que respeitar o mercado. Nada de exacerbação vai acontecer. O mercado vai falar mais forte. Agora [o preço] está subindo como consequência da remarcação do IPI e eventualmente como recomposição de margem”. Na prática, esse cenário deve provocar um aumento no preço do carro novo entre 3% e 3,5%, acrescentou Meneghetti.

Apesar do crescimento recorde nas vendas de veículos (carros, comerciais leves e caminhões), o setor fechou o ano em queda de 2,25% quando contabilizados também os segmentos de motos e implementos rodoviários. O número negativo decorre principalmente da queda na venda de caminhões (-20,22%) e de motos (-15,62%) ao longo do ano. Segundo Meneghetti, a redução nas vendas de caminhões tem duas explicações. “A primeira delas foi a antecipação de compras muito forte que houve em 2011 por causa da mudança de tecnologia que encareceu os veículos em 2012. Em segundo, a própria queda da atividade econômica”, disse ele, acrescentando que o crescimento menor da economia nacional gerou menor carga transportada.

“Já no caso das motocicletas foi basicamente crédito. Com a exigência de [pagamento de] entrada de 30%, em prazo menor, colocou-se fora do mercado um monte de consumidores que anteriormente compravam a moto em 60 vezes, sem entrada”, ressaltou Meneghetti.

Levando em conta apenas o mês de dezembro passado, a venda de automóveis e comerciais leves cresceu 15,75% em relação a novembro e 4,43% em comparação ao mesmo período de 2011 com a comercialização de 343.770 unidades. Somando-se também as 15.569 de caminhões e ônibus vendidas e mais a quantidade de motos e implementos rodoviários, o setor comercializou 510.298 veículos em dezembro, valor 14,32% superior a novembro.

Confira como será o aumento do IPI para automóveis:

 

Edição: Carolina Pimentel

Notícia colhida no sítio http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-03/venda-de-carros-caminhoes-e-onibus-bate-recorde-em-2012

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