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Secretaria prevê safra de grãos 26 porcento superior à do ano passado

Com o início da colheita no Paraná, a produção estimada da safra de grãos de verão 2012/13 até o momento é de 22,7 milhões de toneladas, que representa um crescimento de 26% sobre o mesmo período do ano passado. Desse total, 15,3 milhões de toneladas correspondem à produção de soja e quase 7 milhões de toneladas à produção de milho da primeira safra, as duas culturas que destacam a produção agrícola no Estado.

A estimativa é referente ao acompanhamento mensal do Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, relativo ao mês de janeiro, divulgado nesta sexta-feira (25). A partir deste levantamento, a expectativa da produção pode oscilar para baixo ou para cima dependendo dos níveis de produtividade que forem revelados com o avanço da colheita.

Com a segunda safra de grãos que começa a ser plantada no Estado e a safra de trigo, plantada durante o inverno, a expectativa no Estado para 2013 é colher em torno de 37 milhões de toneladas, que representa uma participação de 20% do Paraná na produção nacional de grãos prevista pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) para atingir um volume recorde de 180 milhões de grãos.

CLIMA – Para o economista do Deral, Marcelo Garrido, o restabelecimento das condições normais do clima, a partir do fim do ano passado, aponta para a tendência de elevação na produtividade das lavouras e diluição de perdas provocada pela estiagem principalmente no mês de agosto. A partir de setembro, as chuvas começaram a cair de forma esparsa e foram se intensificando até atingir a regularidade do clima em novembro. Houve recuperação no desenvolvimento da safra e a previsão é otimista disse o técnico.

O levantamento do Deral aponta crescimento de 41% na produção de soja da safra 2012/13 e indica que a lavoura está em boas condições. Os produtores estão animados com as cotações do grão, em média de R$ 59,00 a saca de 60 quilos no atacado, ainda consideradas atraentes.

Segundo Garrido, a colheita da soja está iniciando no Estado, devendo-se intensificar na segunda quinzena de fevereiro e março. O mercado se mantém aquecido pelo segundo ano consecutivo por causa da quebra da safra de grãos norte-americana, ocorrida no ano passado, que reduziu os estoques mundiais.

MILHO – A produção de milho da primeira safra também confirma as expectativas de boa safra e deve render um volume de 6,9 milhões de toneladas, que corresponde a um aumento de 5% sobre a produção do ano passado que atingiu 6,6 milhões de toneladas. Mesmo com área plantada menor em torno de 13% em relação à safra passada, o clima contribuiu com as boas condições em que se encontram as lavouras.

A exceção é com a produção de feijão da primeira safra que apresenta uma redução de 11%, caindo de 376,5 mil toneladas estimada inicialmente para 336,3 mil toneladas. Cerca de 60% da safra está colhida. A produção foi prejudicada pela escassez de chuvas ocorridas, principalmente, na região Sudoeste em meados de agosto do ano passado, período de plantio.

Além disso, o ciclo de desenvolvimento do feijão também foi atingido por um período de baixas temperaturas e ventos frios que frustrou o crescimento das plantas. Porém o plantio da segunda safra de feijão, que já iniciou, aponta para recuperação da lavoura. Cerca de 25% da área prevista está plantada, devendo ocupar 229.260 hectares, um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Se confirmarem as boas condições de clima, a produção está estimada em 425.758 toneladas cerca de 23% acima do volume colhido no mesmo período do ano anterior, devendo amenizar a redução da produção da primeira safra, explicou a engenheira agrônoma Juliana Tieme Yagushi, do Deral.

Outra cultura que está sendo plantada no Paraná é a segunda safra de milho. O produtor está animado com as cotações do grão, em torno de R$ 26,00 a saca no atacado. Cerca de 2% da área está plantada e a cultura deverá ocupar espaço recorde no Estado, em torno de 2,08 milhões de hectares, um aumento de também 2% sobre o plantio realizado no mesmo período do ano passado que atingiu 2,04 milhões de hectares.

Cerca de 3% do milho safrinha que ainda será plantado no Estado foi vendido, disse a agrônoma. Segundo Yagushi, o mercado de milho se mantem aquecido e muitos produtores buscam a venda antecipada para travar preço que é considerado bom.

Notícia colhida no sítio http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=72783

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Exportações de milho crescem cinco vezes no Porto de Paranaguá – 29/01/2013 10:00

A última semana de janeiro está bastante atípica no Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. Ao mesmo tempo em que a soja começa a chegar aos terminais do complexo, a procura pelo milho continua grande. Desde o início de janeiro, foram exportadas pelo Porto de Paranaguá 500 mil toneladas de milho, volume cinco vezes superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 99 mil toneladas de milho.Até domingo (3), são esperados 18 navios, para carregar quase um milhão de tonelada do grão. Segundo a Divisão de Silo da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), no mesmo período de 2012, apenas três navios atracaram para carregar milho. Apesar de atípico, esse encontro da segunda safra de milho com a safra da soja já era esperado.

“O desafio é conciliar esse movimento, gerado pelas boas condições tanto do mercado internacional quanto da produção paranaense, com o mínimo impacto para a via e para a cidade. Para isso estamos trabalhando com coordenação, alinhando as estratégias com todas as empresas que fazem parte do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

CAMINHÕES – Em estoque, até o fim da semana passada, havia quase 336 mil toneladas de milho. Segundo o registro do Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá, de 1 de dezembro de 2012 até sexta-feira (25) passada, chegaram 16.838 caminhões carregados com o grão.

Na sexta-feira, nos estoques dos terminais do Corredor de Exportação, já havia pouco mais de 35 mil toneladas de soja. Na data, eram esperados cinco navios para carregar mais de 374 mil toneladas do produto. Segundo o registro do Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá, neste mês, chegaram 837 caminhões de soja.

MUDANÇAS – Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, a demanda internacional pelo milho brasileiro e, no caso, paranaense tem crescido ano a ano. “A quebra da safra dos Estados Unidos e o baixo estoque internacional dão espaço para tentar comercializar, ao máximo, o excedente da segunda safra para não bater com o auge da safra de soja que vai se intensificar em fevereiro, março e abril. Isso explica esse movimento”, comenta o técnico Marcelo Garrido.

Um dos principais operadores de grãos pelo Porto de Paranaguá é a Interalli. Uma das características da empresa é trabalhar com um produto de cada vez. No entanto, de acordo com o departamento empresarial da empresa, nesse momento em que a transição para a soja já está sendo feita (o produto geralmente é operado pela empresa de fevereiro a agosto, com exclusividade), a Interalli está movimentando os dois produtos – soja e milho. “Há certa antecipação da carga de soja, que geralmente começava a chegar em fevereiro a Paranaguá, assim como está havendo um prolongamento do escoamento do milho que pode se estender até março”, afirma o departamento.

Ainda de acordo com a empresa, a produtividade aliada às condições climáticas será a estratégia para vencer essa “colisão” entre as safras dos dois produtos. “Estamos conseguindo administrar esse período incomum. A produtividade da soja não ficará comprometida pelo escoamento do milho, já que tem um dos berços prioritários no Porto de Paranaguá em período de escoamento de safra, ou seja, já a partir de fevereiro”, conclui o porta-voz da empresa.

Notícia colhida no sítio http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=72828&tit=Exportacoes-de-milho-crescem-cinco-vezes-no-Porto-de-Paranagua&ordem=5
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Paranaguá poderá receber navios de até 368 metros de comprimento – 07/01/2013 15:40

A Capitania dos Portos do Paraná autorizou que sejam iniciadas manobras experimentais para o recebimento de navios de contêineres no Porto de Paranaguá da classe Post-Santa. Trata-se de embarcações com 368 metros de comprimento e 51 metros de boca. A autorização condiciona a realização de dez manobras experimentais com navios deste porte para avaliar e conceder a autorização definitiva das manobras dessa classe de navios, em condições normais.

De acordo com o documento da Capitania, a autorização para estes testes só foi possível devido à realização das obras de dragagem dos pontos críticos do canal de acesso, do pleno restabelecimento da manutenção da sinalização e balizamento do canal de acesso dos portos do Paraná e a contratação de sondagens batimétricas em regime continuado.

A obra, realizada no ano passado com recursos próprios da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), permitiu restabelecer a profundidade natural do Canal da Galheta (15 metros), largura de 200 metros e, nos trechos mais críticos, a sobrelargura foi ampliada em 10%.

“Cumprindo os compromissos assumidos no Plano de Governo Beto Richa que, dia a dia, estamos conseguindo vencer obstáculos de forma a garantir a segurança na navegação e ampliar a capacidade dos nossos canais de navegação”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

As manobras experimentais são medidas de praxe adotadas pela Capitania, tendo acontecido o mesmo quando foi permitida a atracação de navios de 296 metros; depois os de 306 metros e, mais tarde, as embarcações com 335 metros. Depois de averiguada a segurança das manobras, foram emitidas as portarias definitivas autorizando as respectivas operações normalmente.

“Com esta autorização, temos condições de anunciar aos armadores as condições operacionais do Porto e as primeiras manobras deverão acontecer no primeiro semestre 2013. Quando realizada, será a maior embarcação de contêineres a operar em um porto brasileiro”, afirma Dividino. “Nossa meta é posicionarmos, em definitivo, o Terminal de Contêineres do Paraná como rota principal na costa brasileira”, completa o superintendente.

Atualmente, o Porto de Paranaguá está autorizado a receber navios de 335 metros de comprimento e 45,2 metros de boca, sem restrição noturna.

Notícia colhida no sítio http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=72559

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