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Por 23:29 Sem categoria

Bancários denunciam gestão do BB ao Congresso Nacional

Uma caravana de dirigentes da Contraf-CUT, federações e sindicatos estarão nesta terça-feira (5) em Brasília para denunciar aos deputados e senadores no Congresso Nacional os problemas causados pela atual gestão do Banco do Brasil. A atividade ocorre na véspera da Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, que acontece nesta quarta-feira (6), na capital federal.

 Clique aqui para ler a carta aberta com denúncias contra o BB

 A panfletagem abre a campanha definida na última reunião do Comando Nacional dos Bancários, realizada no dia 22 de fevereiro, em São Paulo. O objetivo é denunciar ao governo e à sociedade os riscos de gestão temerária e futuros prejuízos decorrentes da péssima administração atual da empresa.

 “Caso não sejam revertidos os principais problemas do plano de funções, baixado unilateralmente pelo BB sem qualquer negociação com as entidades sindicais, o BB corre o risco de dobrar o seu passivo trabalhista nos próximos anos”, adverte William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 “Vamos buscar o apoio dos parlamentares para aumentar a mobilização para que haja mudança de rumo na gestão do BB. Queremos respeito aos funcionários do BB, mediante o fim das metas abusivas e a melhoria das condições de trabalho. O BB abriu, a partir do programa Bompratodos, mais de três milhões de contas em 2012. Entretanto, a falta de funcionários nas agências é caótica e tende a piorar porque, com o novo plano de funções, o banco prevê reduzir mais de 40 mil horas de trabalho sem aumentar a dotação de pessoal”, alerta o diretor da Contraf-CUT.

 Calendário de mobilização definido pelo Comando

 5 de março – panfletagem a parlamentares e ministros em Brasília.

 6 de março – em conjunto com a Marcha das Centrais por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho, haverá um ato no Ministério da Fazenda e a busca de interlocução com o ministro Guido Mantega para tratar das questões do BB.

 Primeira quinzena de março – elaboração da revista O Espelho – Especial Plano de Funções.

 20 de março – novo dia nacional de luta.

 Março e abril – campanha nacional em todas as bases sindicais para denunciar os problemas causados pela gestão do BB tanto ao corpo funcional quanto ao governo e sociedade, com plenárias e eventos de divulgação.

 Maio – Congressos dos funcionários de bancos públicos de 17 a 19, em São Paulo.

Contraf-CUT

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Trabalhadores debatem ascensão com BB e cobram negociação sobre plano de funções

Crédito: Contraf-CUT
Contraf-CUT Primeira reunião da Mesa Temática de Ascensão Profissional e Comissionamento

Em cumprimento à cláusula 52ª do Acordo Coletivo de Trabalho, celebrado entre o Banco do Brasil e a Contraf-CUT, ocorreu nesta quinta-feira (28) a primeira reunião da Mesa Temática de Ascensão Profissional e Comissionamento, em Brasília. Serão realizadas quatro mesas entre fevereiro e maio.

Na abertura da reunião, as entidades sindicais cobraram do banco uma mesa de negociação sobre o Plano de Funções implantado unilateralmente no dia 28 de janeiro e que traz prejuízos aos direitos dos funcionários por causa da redução do valor pago nas gratificações de função, além da redução de salário para aqueles que aderirem às funções gratificadas de 6 horas.

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, definiu na última sexta-feira (22) um calendário de luta nas próximas semanas para denunciar os problemas que vêm sendo causados pelo BB aos seus funcionários. A atual gestão de pessoas do banco está colocando a empresa em risco por aumentar drasticamente o passivo trabalhista pelo ataque aos direitos dos bancários.

TRAVA CONTRA DESCOMISSIONAMENTOS (ACT) – AVALIAÇÕES SEMESTRAIS

Uma das primeiras cobranças feitas ao banco foi o esclarecimento sobre provável descumprimento da cláusula 44ª do ACT que estabelece trava contra descomissionamentos decorrentes de desempenho funcional. Os bancários não podem perder função sem o banco observar três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios. As avaliações sempre foram semestrais.

Nas últimas semanas havia instruções internas que geraram a suspeita de redução do tempo para três meses. O banco, porém, informou que não há mudança no ciclo avaliatório. A empresa explicou que está mudando a plataforma de recursos humanos e isso gerou a necessidade de algumas mudanças momentâneas para a implantação.

OUTRAS COBRANÇAS DOS BANCÁRIOS

Além de cobrar uma mesa de negociação sobre o Plano de Funções, também foi reivindicado que o BB apresente e discuta a nova IN 383 que trata de questões disciplinares.

Carreira de Mérito dos dirigentes sindicais caixas: a Contraf-CUT exigiu que o banco regularize a Carreira de Mérito dos caixas executivos que estão em mandato sindical, pois até o momento o acerto não foi realizado para esses trabalhadores.

Pagamento da PLR: na reunião foi protocolado também ofício pedindo aumento nos valores da PLR e celeridade no pagamento (após a reunião foi informado que o crédito será feito na próxima sexta-feira , dia 8 de março).

Ranqueamento de “carteiras zeradas”: foi cobrado do banco que proíba o uso de ranking e a exposição na página da Dired de link com carteiras que não fizeram venda de nenhum produto de seguridade desde o início da campanha atual. O gerente pode até estar cumprindo metas em outros itens, mas porque não contratou produto de seguridade num determinado período tem sua carteira exposta negativamente para quem quiser ver.

MESA DE ASCENSÃO PROFISSIONAL E COMISSIONAMENTO

Em relação à primeira reunião da mesa temática, o banco apresentou um pouco de sua metodologia sobre ascensão profissional. Foi explicado o que a empresa faz sobre o tema e algumas mudanças que ela pretende implantar.

A Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, órgão da Confederação que assessora as mesas específicas com o banco, apresentou algumas premissas que os trabalhadores defendem em relação ao tema. Várias delas já são debatidas há algum tempo e fazem parte das pautas dos congressos dos funcionários e de suas resoluções:

– o TAO não é processo seletivo, mas sim um sistema do banco de recrutamento;

– é necessário haver melhorias nos instrumentos do banco para que haja transparência e democracia nas nomeações;

– todas as vagas nomeadas em funções comissionadas devem ser preenchidas por seleção interna e com maior objetividade;

– a pontuação no TAO deve equilibrar certificações internas, externas e o tempo de dedicação à empresa, independente da origem dos bancários ser anterior a 1998 ou não, bem como de bancos incorporados;

– a ordem de classificação no TAO deve ser respeitada;

– deve haver trava para que não ocorra fraude na classificação do TAO. O sistema não pode permitir que as pessoas retirem o nome a qualquer momento (a pedido de gestores), permitindo que outras bem abaixo na classificação, subam de uma hora para outra;

– o Progrid – processo seletivo da tecnologia – é um sistema interessante que poderia ser expandido para outras áreas. O TAO seleciona o público para fazer a prova objetiva. No Progrid vale a ordem de classificação alcançada e a entrevista tem caráter eliminatório, mas não final;

– o banco deve estar aberto às propostas de melhorias nos modelos que vierem a existir;

– os cursos necessários para pontuar no TAO devem estar abertos a todos e não somente a determinados públicos alvo;

– Auditoria, Tecnologia e Dijur também possuem processos seletivos que têm pontos positivos;

– o banco deve apresentar e fornecer para a Contraf-CUT na mesa temática os modelos que ele já utiliza para fomentar os debates e sugestões de melhorias.

Fonte: Contraf-CUT

Notícia colhida no sítio http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=33513

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