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Brasil e China fazem acordo de troca de reais por yuans

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Brasil e a China firmaram hoje (26) acordo de troca das moedas locais (reais por yuans) no total de R$ 60 bilhões (190 bilhões de yuans), válido por três anos e com possibilidade de renovação. O acordo foi assinado pelos bancos centrais dos dois países e tem o objetivo facilitar o comércio bilateral.

De acordo com nota do Banco Central (BC) do Brasil, as tratativas para o estabelecimento do  acordo foram demandadas pelos líderes dos dois países em declaração conjunta na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que ocorreu na capital fluminense em 2012.

O Banco Central acrescentou que adotará as medidas regulamentares e operacionais necessárias para a implementação da iniciativa, observando os limites e as condições estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O BC também informou que ontem (25) houve uma reunião com o Banco Central da África do Sul (The South African Reserve Bank ), paralelamente ao encontro, em Durban, da Cúpula do Brics, grupo formado por cinco países emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Nessa reunião, o presidente do BC, Alexandre Tombini, e a presidenta do Banco Central da África do Sul, Gill Marcus, discutiram as condições monetárias e financeiras pós-crise nos países avançados, e as respostas de política econômica dos países emergentes, inclusive as políticas macroprudenciais.

De acordo com nota do BC, os presidentes dos dois bancos centrais conversaram também sobre sobre formas de fortalecer a voz dos países emergentes em organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Conselho de Estabilidade Financeira (em inglês, Financial Stability Board – FSB)

Na reunião, também foi discutida a agenda de reforma da regulação financeira internacional, principalmente a troca de experiências sobre o progresso na implementação de Basileia 3 (conjunto de regras para a estrutura de capital das instituições financeiras).

Edição: Juliana Andrade

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Notícia colhida no sítio http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-26/brasil-e-china-fazem-acordo-de-troca-de-reais-por-yuans

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Banco do Brics deverá criar mecanismos de apoio mútuo para emergentes

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff ressaltou hoje (27) que a criação do Banco do Brics (grupo formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul) vai colaborar para o desenvolvimento da região e dos países emergentes. Ela discursou duas vezes nesta quarta-feira, na 5ª Cúpula do  Brics , em Durban, na África do Sul. Segundo Dilma, o banco é um esforço para instituir mecanismos mútuos de apoio.

“É um banco talhado para as nossas necessidades. Temos de estreitar laços e criar mecanismos de apoio mútuos”, destacou a presidenta. “É um mecanismo de estabilidade que pode criar linhas recíprocas de crédito, fortalecendo a solidez do mercado internacional.”

A instituição bancária terá os mesmos moldes do Banco Mundia (Bird). Cada país que integra o Brics deverá destinar US$ 10 bilhões para formar o capital inicial do banco, que deverá chegar a US$ 50 bilhões. O banco centrará as ações no financiamento de infraestrutura e atuará em concorrência direta com o Bird.

A ideia é que a nova instituição bancária seja uma espécie de alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Dilma destacou também a importância de manter uma posição de otimismo, mesmo diante das dificuldades causadas pela crise econômica internacional, que atinge principalmente os 17 países da zona do euro.

“Devemos ter o otimismo e o dinamismo, reiterar a confiança e manter uma atitude contra o pessimismo e a inércia que atingem outras regiões. Vamos responder a essa crise com vigor”, disse a presidenta que também elogiou a criação de um fundo para ajudar os países emergentes.

A proposta é criar um fundo, estimado em US$ 100 bilhões, para ajudar países emergentes com problemas financeiros.

Edição: Graça Adjuto

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Notícia colhida no sítio http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-27/banco-do-brics-devera-criar-mecanismos-de-apoio-mutuo-para-emergentes

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Brics fecha acordo para criar banco do grupo

Luciano Nascimento*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) anunciou hoje (26) que chegou a um acordo para a criação de um banco de desenvolvimento comum destinado a financiar projetos de infraestrutura. A medida foi anunciada em Durban, na África do Sul, onde o grupo está reunido para discutir como manter o crescimento no meio da crise econômica internacional.

A instituição terá os mesmos moldes do Banco Mundial e deve financiar o grupo de países emergentes. Cada um deverá destinar US$ 10 bilhões para formar o capital inicial do novo banco, que deverá chegar a US$ 50 bilhões. O banco centrará as ações no financiamento de infraestrutura e atuará em concorrência direta com o Banco Mundial.

Durante o encontro, também foi discutida a criação de um fundo, estimado em US$ 100 bilhões para ajudar países com problemas financeiros.

* Com informações da Agência Lusa

Edição: Carolina Pimentel

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Notícia colhida no sítio http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-26/brics-fecha-acordo-para-criar-banco-do-grupo

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