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Dilma defende manifestações; para Gilberto Carvalho, jovens expressam “angústia”

por Redação RBA publicado 17/06/2013 20:20, última modificação 17/06/2013 21:21
wilson dias/abr
dilma
Presidenta Dilma diz que atos pacíficos são legítimos

São Paulo – Autoridades do governo federal, a começar pela presidenta Dilma Rousseff, se manifestaram hoje (17) sobre os protestos que atingem várias capitais do país. “As manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem”, afirmou Dilma, segunda nota divulgada pelo Planalto.

Durante entrevista coletiva, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que o governo quer estabelecer diálogo com os grupos que têm se manifestado. “O nosso projeto político cresceu no país fazendo mobilização. Mobilização é muito bem-vinda. Por isso que nós estamos preocupados em fazer uma discussão, uma aproximação, um diálogo, e elevarmos o nível dessa discussão porque esses jovens têm alguma coisa a nos dizer. Esses jovens nos apontam angústia… E se alcançam uma grande repercussão de mobilização é porque corresponde ao anseio de muita gente. Então é próprio da nossa atitude ouvir e valorizar isso”, defendeu o ministro, que no último sábado havia se reunido com representantes de grupos que se manifestaram sábado, em Brasília, durante a abertura da Copa das Confederações..

“Eles são portadores de mensagens, e nós temos que compreender. É por isso que eu fiz questão, durante o próprio jogo (Brasil x Japão), estive lá, conversando com os manifestantes”, afirmou Carvalho. “E fiquei muito feliz de eles terem aceitado, parte deles, virem aqui. Acho que foi um bom início de conversa, e acho que eles nos trazem reivindicações que consideramos importantes para gente tratar.”

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu o direito à manifestação e pediu que não haja repressão. “As manifestações são uma conquista da minha geração e são muito bem-vindas. O que não pode ter é excesso, não pode ter violência nem por parte dos manifestante e, sobretudo, por parte da polícia, que tem de ser muito bem treinada e evitar esse tipo de excesso.”

Com informações da Agência Brasil

Notícia colhida no sítio http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2013/06/dilma-defende-manifestacoes-para-gilberto-carvalho-jovens-expressam-angustia-1186.html

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Lula cobra negociação e afirma que reivindicação não é caso de polícia

Ex-presidente diz estar seguro de que prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, vai dialogar, e afirma que pedidos da sociedade devem ser tratados com conversa, e não com repressão
por Redação RBA publicado 17/06/2013 21:03, última modificação 17/06/2013 22:22
Ricardo Stuckert. Instituto Lula
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“Tenho certeza que dentre os manifestantes a maioria tem disposição de ajudar a construir uma solução”, diz o ex-presidente

São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje (17) os atos que ocorreram em 11 capitais do país e em cidades do interior. “Ninguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil porque a democracia não é um pacto de silêncio, mas sim a sociedade em movimentação em busca de novas conquistas”, afirmou, em seu perfil no Facebook.

A mensagem foi postada no início da noite de hoje, quando protestos pipocaram em algumas das principais capitais do país. Os maiores protestos foram em São Paulo, onde transcorre pacificamente, e no Rio de Janeiro, onde houve repressão. Em Brasília manifestantes chegaram a ocupar a rampa e o telhado do Congresso Nacional.

“Não existe problema que não tenha solução. A única certeza é que o movimento social e as reivindicações não são coisa de polícia, mas sim de mesa de negociação”, afirmou Lula. “Estou seguro, se bem conheço o prefeito Fernando Haddad, que ele é um homem de negociação. Tenho certeza que dentre os manifestantes, a maioria tem disposição de ajudar a construir uma solução para o transporte urbano.”

A origem das marchas é a oposição à atuação policial na semana passada, quando participantes de atos contra o aumento das tarifas de transporte público foram reprimidos. Mas, hoje, além da reivindicação por preços mais baixos de mobilidade urbana, surgiram outros temas em discussão, como o gasto público na Copa das Confederações e na Copa do Mundo, casos da capital federal e de Salvador.

Notícia colhida no sítio http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2013/06/lula-cobra-negociacao-e-afirma-que-reivindicacao-nao-e-caso-de-policia-8031.html

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