Bancários realizam passeata no Centro de Curitiba
Nesta quinta-feira, 22 de agosto, Dia Nacional de Lutas dos Bancários, dezenas de representantes dos trabalhadores invadiram as ruas do Centro de Curitiba no fim da tarde, para chamar a atenção da sociedade para o descaso dos banqueiros nas negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2013. A passeata foi organizada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e pela Fetec-CUT-PR. Os trabalhadores protestaram ainda contra o Projeto de Lei 4.330/2004, que pretende legalizar a terceirização fraudulenta. Confira as fotos:
Por: Renata Ortega
SEEB Curitiba
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 Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, falouaos funcionários da agência Quebec, do Bradesco, sobre a negociação com a Fenaban |
 Na conversa com funcionários da Caixa Econômica foi destacada a importância da unidade da categoria na Campanha Nacional 2013 |
O Sindicato de Londrina divulgou hoje (22/08), no Dia Nacional de Luta indicado pela Contraf-CUT, aos bancários e bancárias que atuam nas agências localizadas na Avenida Maringá, a Campanha Nacional 2013. O objetivo foi mobilizar a categoria para romper com a intransigência dos bancos nas mesas de negociação. Durante o percurso foram realizadas reuniões para fazer relatos a respeito das discussões com a Fenaban, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil em torno das reivindicações gerais e específicas da Campanha Nacional Unificada.
“Colocamos a categoria a par das negociações e conclamamos todos a participarem das atividades de pressão que se farão necessárias para conquistarmos o que almejamos para a Campanha deste ano”, explica Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina.
Wanderley lembra que as duas rodadas de negociação com a Fenaban foram marcadas pela rejeição de quase a totalidade das reivindicações. No BB e na Caixa não foi muito diferente, pois até agora não foi apresentada nenhuma proposta em relação às pautas específicas dos funcionários.
“Estamos iniciando a fase de mobilização para forçar os bancos a mudarem esse posicionamento. Nos dias 26 e 27 de agosto teremos nova rodada de negociação com a Fenaban e no dia 29 reuniões com o BB e a Caixa, quando esperamos mudanças na conduta dos bancos, com o anúncio de posicionamentos concretos em torno dos anseios dos bancários e bancárias”, finaliza o presidente do Sindicato de Londrina.
Veja as nossas principais reivindicações
– Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%.
–PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
– Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
– Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
– Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
– Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
– PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) para todos os bancários.
– Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
– Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
– Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afrodescendentes.
Por Armando Duarte Jr.
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Sindicatos do Pactu e bancários de todo o Brasil protestam contra intransigência dos banqueiros
Manifestação na Caixa, em Paranavaí
Os bancários foram às ruas nesta quinta-feira 22 em todo o país manifestar sua indignação diante da intransigência dos bancos, que nas duas rodadas duplas de negociação realizadas até agora na Campanha Nacional 2013 rejeitaram todas as propostas sobre saúde, condições de trabalho, segurança, emprego e igualdade de oportunidades. Os mais de 130 sindicatos representados pelo Comando Nacional dos Bancários realizaram passeatas, paralisações e outras atividades.
Os sindicatos do Pactu se somaram aos protestos. Veja a seguir as atividades realizadas por cada Sindicato.
– Paranavaí: reunião e panfletagem na Caixa Econômica e arrastão nos demais bancos, mobilizando os bancários para a participação na Campanha Nacional;
– Campo Mourão: arrastão nas agências durante todo o dia, com panfletagem e esclarecimentos aos bancários e população;
– Toledo: excepcionalmente, não participou das atividades deste dia 22/08, em virtude da realização das eleições para a Direção do Sindicato;
– Umuarama: reuniões na Caixa e HSBC, arrastão em todos os bancos, com distribuição do jornal Pactu e panfletagem na Caixa;
– Guarapuava: distribuição de Carta Aberta à população, em todos os bancos.
Clique aqui para ver as imagens das mobilizações dos sindicatos do Pactu.
O que os bancários reivindicam
> Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%.
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.
Calendário de luta
Agosto
23 – Segunda rodada das negociações específicas do Banco do Brasil
26 e 27 – Terceira rodada de negociações entre Comando e Fenaban
28 – Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização
29 – Terceira rodada de negociação específica entre Comando e Banco do Brasil
30 – Dia Nacional de Mobilização e Paralisação das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora
Setembro
3 – Previsão de votação do PL 4330 da terceirização na CCJC da Câmara
Fonte: Pactu
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 Marcelo Piovan Guimarães, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio, criticou a política de RH do Santander durante reunião com os funcionários |
O Sindicato de Cornélio Procópio retardou hoje (22/08) a abertura da agência do Santander por uma hora, numa atividade que faz parte do Dia Nacional de Luta convocado pela Contraf-CUT para pressionar avanços nas negociações com os bancos.
Em reunião com os funcionários foi dito aos bancários e bancárias que o Santander extrapola nas cobranças de metas e acarreta um sentimento de extrema insegurança no trabalho. “Desde a fusão das duas agências aqui em Cornélio os funcionários têm sofrido assédio por parte da Regional por cumprimento de metas e vendas de produtos, o que sobrecarrega sobremaneira o dia-a-dia de todos e precariza ainda mais o atendimento aos clientes” afirma Márcia Cristina Agostini, diretora do Sindicato de Cornélio Procópio.
Também foi lembrado que o Dia de Luta teve diversas manifestações em todo o Brasil por conta da Campanha Nacional Unificada com o objetivo de mostrar aos bancos o poder de mobilização da categoria. Para Marcelo Piovan Guimarães, um dos diretores do Sindicato responsáveis pelas questões que dizem respeito ao Santander, o banco espanhol precisa rever sua postura no trato com o funcionalismo. “Se não mudar a sua política de RH, o Sindicato vai intervir sempre que for necessário”, alerta.
Por Armando Duarte Jr.
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“Alertamos os bancários e bancárias a Caixa que a negociação só avança se tiver mobilização”, ressalta Antonio Pereira da Silva, presidente do Sindicato de Apucarana. Segundo Antonio, na reunião foram detalhadas as reivindicações da Campanha Nacional Unificada e a pauta específica da Caixa.
“É uma forma de inteirar a categoria a respeito das demandas deste ano e preparar os ânimos para os embates com os bancos”, salienta o presidente do Sindicato de Apucarana.
Por Armando Duarte Jr.
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 O presidente do Sindicato de Cornélio Procópio, Divonzir Lemos Carneiro, fez relato sobre as negociações aos empregados da Caixa |
Como parte do calendário de atividades do Dia Nacional de Luta, o Sindicato de Cornélio Procópio realizou ato hoje (22/08), em frente à Caixa Econômica Federal e que foi precedida de reunião com os funcionários. Na oportunidade foi relatado o andamento das negociações com a Fenaban e também as específicas com a Caixa.
“Ficou muito bem claro para os representantes da empresa que, se a Caixa não avançar na mesa específica atendendo boa parte das reivindicações os empregados vão parar em setembro, como sempre fizeram em anos anteriores”, recorda Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio.
Segundo Divonzir, na atividade de hoje o Sindicato denunciou aos clientes e usuários a postura irresponsável dos diretores da empresa com relação à pauta específica do funcionalismo. “Não é só por salário que o bancário está na rua. Também reivindicamos mais contratações, melhores condições de trabalho, fim das metas abusivas, fim das filas e melhor atendimento”, explica.
Contra a terceirização
O Sindicato de Cornélio Procópio aproveitou o Dia Nacional de Luta da categoria para alertar a população a respeito do PL (Projeto de Lei) 4330, que pretende regulamentar a terceirização no Brasil. “ Este projeto acaba com os direitos dos trabalhadores e rasga a CLT”, afirma Elizeu Marcos Galvão, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio.