Passeata dos bancários em Londrina protesta contra silêncio dos bancos
Crédito: Seeb Londrina
Caminhada denunciou intransigência dos bancos na Campanha 2013
Os bancários e bancárias de Londrina participaram na tarde desta segunda-feira (23) de uma passeata no Calçadão da cidade em protesto contra o silêncio dos bancos. Com apitos e faixas foi denunciada a postura da Fenaban, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal nas negociações com o Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT.
“Mostramos à população de quem é a culpa pelo impasse nas discussões desta Campanha Salarial. Já estamos no quinto dia de greve e até agora os bancos não apresentaram nenhuma proposta que se aproxime das nossas reivindicações”, explica Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina.
Para ele, a Fenaban, o BB e a Caixa tiveram tempo suficiente para analisar o que a categoria está pleiteando. “Apesar de estarem com as reivindicações desde o dia 30 de julho, os bancos se limitaram a rejeitar praticamente todas as reivindicações e estão fugindo do debate. Isso demonstra que só os trabalhadores estão preocupados em contornar essa situação, através de negociações sérias que levem ao fim o movimento que está paralisando mais de 9 mil agências bancárias no país”, avalia.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Londrina
“Começamos bem a semana e a meta é ampliar o movimento nos próximos dias para forçar a Fenaban a romper com a postura intransigente e apresentar avanços nas negociações com o Comando Nacional dos Bancários, discutindo com seriedade nossas reivindicações”, cobra Marcos.
Bases cutistas do Paraná mobilizam 18.600 bancários
Dados fornecidos pela Fetec-CUT/PR revelam que hoje (23/09) foram fechadas 646 agências nas bases cutistas do Estado, com a adesão de cerca de 18.600 bancários e bancárias. Com isto, 75% da categoria nas 10 bases dos Sindicatos filiados à Fetec-CUT/PR paralisaram as atividades em busca de novas conquistas na Campanha Unificada de 2013.
Por Armando Duarte Jr.
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O Sindicato de Cornélio Procópio conseguiu hoje a adesão de mais bancários à greve nacional
O Sindicato de Cornélio Procópio conseguiu hoje (23/09), no quinto dia de greve da categoria, a adesão dos funcionários de mais três agências, ampliando para 68,18% o movimento na base da entidade.
Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato de Cornélio, afirma que a tendência é de novas adesões a partir de amanhã, quando a greve deve avançar para outros municípios. “A categoria está consciente de que sem pressão não fecharemos um bom acordo. Por isso, contamos com a participação do maior número de bancárias e bancários na greve nacional para arrancar uma proposta decente dos bancos”, ressalta Divonzir.
Por Armando Duarte Jr.
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AMPLIANDO A LUTA Greve já tem participação de 80% da categoria na base de Apucarana
Nem mesmo a chuva esfriou o movimento contra a intransigência dos bancos. O Sindicato de Apucarana conseguiu hoje (23/09) garantir a adesão à greve da categoria em Ivaiporã, somando agora 35 agências fechadas em seis cidades.
De acordo com Antonio Pereira da Silva, presidente do Sindicato de Apucarana, 502 bancários e bancárias participam ativamente da pressão por melhores salários, condições de trabalho e mais contratações. “Já estamos com 80,06% da categoria em nossa base territorial de braços cruzados e nosso objetivo é seguir em frente, ampliando ainda mais a greve para fortalecer a Campanha Nacional Unificada 2013”, afirma Antonio.
Por Armando Duarte Jr.
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Arapoti – Aumenta a adesão dos Bancários na greve Nacional
No quinto dia de greve, aumenta a participação dos bancários da base do sindicato na greve nacional da categoria. Já somam 29 agências paralisada e aproximadamente 72% dos trabalhadores.
As principais reivindicações dos bancários
> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)
> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.
> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.