Em Londrina, o movimento vem crescendo cada vez mais, movido pela insatisfação com o descaso dos bancos. No primeiro dia de greve o Sindicato fechou 73 agências e ontem (26/09), oito dias após, este número passou para 97, atingindo nove cidades da Região.
Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, lembra que os bancos continuam intransigentes e que os Interditos Proibitórios solicitados pelo Bradesco e o Itaú junto à Justiça não foram negados, porque o movimento é pacífico e ordeiro.
“É necessário fortalecer ainda mais a greve para fazer com que os bancos, os verdadeiros culpados pela greve, venham para a mesa de negociações com uma proposta decente para a categoria”, cobra Wanderley, acrescentando que os lucros do primeiro semestre demonstram claramente que eles têm plenas condições de atender as reivindicações da Campanha 2013.
ATENÇÃO – Hoje (27/09) não haverá reunião de organização da greve no Sindicato de Londrina. A greve prosseguirá na segunda-feira e às 17h30 será feito o balanço do dia, bem como definidas as estratégias para ampliar ainda mais o movimento. Compareça!
Por Armando Duarte Jr.
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Além de Londrina, Cambé, Rolândia e de Ibiporã, que iniciaram essa luta no dia 19 de setembro, agora também estão de braços cruzados os bancários que atuam em Porecatu, Bela Vista do Paraíso, Assaí, Jaguapitã e em Tamarana.
“A categoria está se conscientizando de que sem pressão não tem avanço”, afirma Regiane Portieri, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina. Regiane acredita que todos devem participar ativamente da greve para que a categoria obtenha os avanços pretendidos nesta data-base.
“Não estamos lutando somente por salário. Precisamos ter um movimento muito forte também para combater as metas, o assédio moral e forçar os bancos a mudar a atual forma de organização do trabalho bancário, pois o atual modelo tem adoecido um número cada vez maior de bancários e bancárias”, observa Regiane Portieri.
Importante – Participe da reunião de organização da greve do Sindicato de Londrina. Vai ser hoje, às 17h30, na Sede Administrativa (Av. Rio de Janeiro, 854).
Por Armando Duarte Jr.
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Fortalecida, a greve na base do Sindicato de Cornélio Procópio tem hoje (26/09) cerca de 85% das agências paralisadas. Com o objetivo de produzir provas de que o Sindicato estava barrando a entrada de clientes e cerceando a entrada de funcionários na agência, a administração do Bradesco em Cornélio chamou todos os funcionários e uma cartorária, tentando forçar a entrada e furar a greve.
“Felizmente, os argumentos dos diretores que fazem parte do comitê de esclarecimento foram convincentes e, com muito custo, todos deixaram a frente da agência, respeitando o exercício do legítimo Direito de Greve que todo trabalhador tem”, explica Divonzir Lemos Carneiro, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio.
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BASE DE APUCARANACom adesão de Mauá da Serra sobe para 46 o número de agências paralisadas
“A cada dia conseguimos agregar mais bancários e bancárias nesta luta, aumentando a pressão contra os bancos em busca de uma proposta decente para a Campanha deste ano”, explica Brasileiro. Para ele, a demora da Fenaban em superar o impasse em relação à Minuta de Reivindicações contribui para manchar ainda mais a já desgastada imagem dos bancos perante a população.
Por Armando Duarte Jr.
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